Texto sobre Música
Mãe consagrada
Mãe Maria Deus coroou,
para ser mãe de Jesus
nosso Senhor.
Mãe rainha cheia de esplendor
que por mãe de todos
Deus consagrou!
Maria sua graça é só amor...(3x)
Seu coração de mãe,
ninguém superou,
porque Maria és alheia a própria dor.
Salvastes o mundo
pois, seu próprio filho renunciou...
Ensinou, que em um coração
cabe um ventre de amor.
Maria sua graça é só amor...(3x)
Este ventrículo é um laço
de um versículo abençoado!
E ele é maior no amor
por dentro de uma oração!
Seu amor é gesto de bem doado;
Foste o bem para o bem,
e por bênção...
para ser sempre celebrado!
Maria sua graça é só amor...(3x)
Maria Lu T S Nishimura
Música em adequação ao soneto:
Versículo do coração
A mulher, mãe Maria, Deus consagrou
Ser a mãe de Jesus Cristo, nosso senhor,
É tambem mãe rainha cheia de esplendor,
Que por mãe de todos nós, Deus corou!
Neste contexto, o preceito é só de amor;
Coração de mãe nunca ninguém superou,
Porque, é de tal forma alheia a própria dor
À salvar o mundo inteiro, seu filho deixou!
Mas, também cabe um ventre no coração,
O ventrículo, laço do versículo abençoado,
É maior no amor, por dentro de uma oração!
Amor é sem dúvidas, gesto de bem doado,
É pratica do bem, para o bem e por bênção,
Sempre, nunca somente num dia celebrado!
Mirras e perfumes
De tuas mãos emana ó Pai
mirras e perfumes.
O aroma da sua presença
é como bálsamo à embriagar!
O deserto é sem mar,
mas, como num milagre
estás sempre a nos saciar!
Porque temos fome deste pão,
temos sede deste bálsamo sagrado...
pois tudo é consagrado
desde o céu até o chão.
A sua sede, a sua fome
neste deserto Deus saciará!
Não se desespere
mas, confia e espere
se você confia...prosperará!
Prosperar é relativo,
pois é preciso ser ativo
não basta cruzar os braços e esperar!
Cruzar os braços não é sábio
é preciso mais do que lábio
para Deus alcançar!
Então não feche suas mãos
sem fazer nada,
toque o perfume e receba
das mãos de Deus as mirras raras...
Ele te oferta milhões de graças
só é preciso você perceber,
tendo a humildade para receber
e o coração puro para merecer!
Ao me ver sozinho pelos cantos
Ao te ver tudo foi encanto
Eu pensei que pudesse controlar meus sentimentos
Descobri que a toda hora eu só penso no momento
De ver você chegar, Mariana...
Sem sentir que o tempo ia passando
Me peguei lembrando do seu rosto e desenhando
Encontrando alguma forma pra dizer como eu te amo
Diz que não quer mais me ver
E morre de saudade quando pensa que não pode mais me ter
Hoje quase chorei, lembrando do abraço e do cheiro que na porta eu deixei
Quero que veja melhor o tudo que você perdeu
E pra sua tristeza o seu melhor sou eu
Não vou voltar atrás da minha decisão
É que eu suporto tudo menos traição
Desde sempre eles me ensinaram
Apontaram o caminho que eu devia ir
Na minha cabeça confusões e sentimentos
Que eu não conseguia distinguir
O tempo foi passando e eu me acostumando
A levar o peso dessas cordas
E o ar que eu respirava já não era puro
Fardo era duro e isso me sufoca
Nadar contra a corrente era o dilema
Escolha serena não era opção
Visão pra quem tinha olhos fechados tapados
Correntes e cadeados segurando o coração
Mas eu sei que você não me quer
Me afobei quando meu beijo retribuiu
Não faz mal, benzinho não vou lhe incomodar
Mil e uma rejeições já precisei encarar
Mas eu sei que você não me quer
Me afobei quando meu beijo retribuiu
Outro igual, desculpe, não vai encontrar
No varal do oásis eu estendo amor para dar
Do lado de dentro rainha sou eu
Mulher que ama e sabe dar adeus
Eu sei que tudo na vida acontece
Quem me conhece pode lhe dizer
Tudo eu espero e toda me entrego
Levanto até as paredes
De um barracão desabado
Mas Deus foi quem me fez nessa vida
E eu cumpro ordens de um bom destino
Se ele quiser, eu posso querer
Escolha pra sua vida, só aquilo que faz bem
Nunca mude sua cabeça por nada nem por ninguém
Porque afinal de contas, ninguém paga suas contas
Nem lhe dar qualquer vintém
Então ame, e que ninguém se meta no meio
O belo definiu o feio pra se beneficiar
Ame e que ninguém se meta no meio
Por que amar não é feio, neguinho, o feio é não amar
Tenho dançado em cima de carros
E tropeçado fora dos bares
Te sigo pela escuridão, não me canso
Você é o remédio e a dor
A tatuagem dentro do meu cérebro
E, amor, você sabe que é óbvio
Eu sou um tolo por você
Você manda e eu vou a qualquer lugar cegamente
Eu sou um tolo por você, sim
Qualquer estrada que pegar, você sabe que vai me encontrar
Eu sou um tolo por todas as coisas subliminares
Que ninguém sabe sobre você
Eu vivo debaixo do céu
Me atiro num pranto tão alto
Eu moro num quarto trancado
Tão leve, me levo pro chão
Tão certo quanto o meu receio e então
Me permito querer muito mais
E desviar minha visão da solidão
São seres que brilham dentro do mar
Dizeres que vibram além de nós
E se somos capazes de amar a sós
Que tudo acabe em poesia e som
Fazendo cada vez melhor
A parte boa desse plano é poder ser melhor
E enquanto os outros só reclamam
A vida escorre e só depois que a gente vê
"Tem tanta gente que se vai
Na imensidão do seu querer
Querendo a vida sem a morte
Ser mais forte, sem sofrer
E ter certeza sem buscar
Ganhar o amigo sem se dar
Sem semear, colher o amor
O amor ferido pela guerra
Quem na terra desconhece
Aparece sem valor
Ergo o meu braço como alguém
Que já caiu, mas levantou
Quem fui, já não sou..."
Autor: Tayguara (Cantor)
Musica: Um Novo rumo (parte)
Queria ter conhecido Cazuza
Um beijo, um trago, um olhar vago
A tola chance de imaginar um romance idealizado
Queria ter te servido um café
Ter ouvido teu papo de liquidificador, talvez em marcha ré
Conversado em como é lindo o Arpuador
Tomado uma contigo uma bebida qualquer,
Sabor forte queimando a garganta
Teria sentado ao seu lado
A fumaça e teu cheiro embalando nós dois
Mais uma dose, meu amor?
Primeiro testaríamos o beijo
Depois a pele, se o toque é válido
Carro e mais tarde o quarto
Um momento seu e meu
Calor e depois frio
Mais tarde, deitados na cama,
Enrolados sob o lençol
Veríamos o dia amanhecendo, talvez mais feliz lá fora
Porém, com ele nossa solidão a dois
Morna e ingênua, você me deixa no caminho
No meio tantas incertezas: Será Cazuza? Será?
Um clipe sem nexo sobre a noite passada
O céu paira vacilante sobre mim
Estou bem por um triz.
E lá estava ela
a máquina
ora repousando tristonha
ora pulsando em notas
É a máquina de fazer notas
antes jogada ao canto da sala
agora, com a presença de hábeis
dedos da menina ruiva de pele alva
se faz feliz por ser encontrada
Dedos finos e curiosos
sedentos de finos sons
coisa extraordinária a máquina
piano máquina de contentar
Clica,aperta e cutuca,
e a máquina pianando vestida de preto e branco
alegra a vida tão dura
de quem simplesmente para e escuta.
Sandra Maria
Ela te traz boas lembranças
Ela te faz sorrir e te faz chorar
Ela já te fez amar, até mesmo sonhar
Você já ficou horas a escutar e sem notar, fez o tempo passar
Em uma praia, em uma festa, no dia mais feliz de sua vida, ali ela estará, pra te fazer lembrar, de que sem ela, não podes ficar.
Música, o sangue que corre em sua vida.
Os ratos
estão roendo
teus sonhos
no meu armário
quem mandou
você
guardar tanto sonho otário
joga teus sonhos
no lixo
tira
o recheio de lá
sonhos não enchem
barriga
intriga
de quem não sabe
sonhar.
Deus nunca desiste de você
basta somente crer
Ele tem a solução
Nunca desista de acreditar
Naquele que morreu por você
Somente por Te amar
Ele criou você com tanto carinho
Então, não se abata
Não deixe ninguém te abater
Deus te ama assim como tu és
Ele quer te perdoar
basta só você querer
Ele te ama demais
e não quer você triste
então por que você insiste
em não olhar nos olhos
daqueles que te amam,
que querem o seu bem?
Deus te ma assim como tu és
Ele quer te perdoar
basta só você, você querer
Deus nunca desiste de você.
... a primeira vista.
Hoje eu só queria aquele dia que você sorriu da maneira mais linda e terna que eu vi, seu rosto encandecia meus olhos, o seu perfume tinha cheiro de frutas, o qual tornou o desagrado do encontro o encontro mais perfeito daquela noite, tornando a pior festa a melhor que tivera ido, pois ali eu apaixonei ao som da musica errada que pedia ironicamente para eu olhar a lua que brilhava lá no céu... e na força da malicia e aos goles de uísque, o desejo impulsionava-me a tocar-te... e pela primeira vez conhecer quem eu apenas via. Essa é a melhor lembrança de um dia que eu queria, quando o que era fundo tornou-se figura e passou a afigurar meus pensamentos te colocando no lugar que sempre pertenceu.
Ana Julia...
Ana Júlia já percebera em seu corpo alguns sinais do tempo, as mulheres são mais atentas, normalmente cuidam-se mais, mas suas mãos evidenciavam o que os afazeres de todos os dias vinham adiando, ter a consciência de que anos se passaram.
Sem saber ainda porque, em plena manhã de domingo, esse olhar mais atento para essa parte de seu corpo fez com que pensasse em como estava sua vida frente aos planos de sua juventude, quando imaginava para si um mundo sem limites e uma certeza de que poderia ser e fazer o que quisesse de sua vida.
Estava só, o esposo e as três filhas, jovens adultas, haviam saído para fazer algumas compras necessárias para uma pequena viagem de fim de semana numa casa de campo cedida por amigos.
Um pouco confusa com essa inquietação aparentemente sem motivo buscou em uma gaveta da cômoda uma delicada caixa de música, cuidadosamente guardada, ainda envolvida em tecido aveludado.
Mesmo sem acionar o mecanismo daquele relicário ouvia a suave música a tocar, lágrimas e uma intensa tristeza a envolveram no mesmo ambiente onde crescera e presenciara a lenta agonia de seu pai, época em que a tuberculose assombrava as famílias.
Nunca o perdoara pela vida boêmia e descuidada que o afetara e também à toda família, só não ficaram sem um teto porque a casa era fruto de herança de sua mãe, que mantinha o básico lavando, passando e costurando roupas para famílias de posse das redondezas, logo que aprendera Ana Julia também participava desse ofício.
O que mais a incomodava naquela época era a postura de sua mãe que, em muitas das noites que passara acordada preocupada com o marido, ficava em oração sem reclamar e de onde se abastecia de toda a energia de que precisava para continuar.
Ana Julia ainda mantinha vivas as lembranças das várias madrugadas quando, acordada e envergonhada, ouvia o pai entoar músicas ininteligíveis, enquanto era uma vez mais carregado pelos amigos da noite casa adentro, com as vestes sujas e cheiro forte de bebida, Ana Julia, observara incontáveis vezes daquele quarto sua mãe, gentil e resignada, o acolher e o acomodar como podia no surrado sofá da sala.
Durante anos e inúmeras noites em que a mesma cena se repetia sua mãe com o passar dos anos adoecera, e, enquanto seu pai estivera vivo, ela, com o que lhe restava de forças, dele cuidava sem reclamar.
Logo após o falecimento de seu pai sua mãe também se despediu de sua vida de entrega e amor, em seu leito Ana Julia a questionara uma única vez, porque permitira tanto sofrimento e humilhação sem reagir ou reclamar, em resposta ouvira, “sempre soube que você esperava uma reação minha, me perdoe, chegará o dia em que você entenderá”.
Ana Julia buscava ainda a compreensão de tanta abnegação, doação e amor em meio à doença, restrições e vergonha ao longo de tantos anos com o consequente afastamento da maioria dos familiares e amigos.
Finda em sua mente a música suave e delicada, com mais atenção olhava para a caixa de música e relia uma frase por seu pai gravada, “Meu amor me perdoe por todo o sofrimento que te causarei”.
Sua mãe fizera uma escolha consciente, sabendo o que enfrentaria na vida ao lado do companheiro que amava.
Iguais à ela quantas pessoas mais possuem essa força que, para quem está de fora observando sem compreender, beira à loucura, à baixa autoestima e ausência de amor-próprio?
Ana Julia, logo após a morte de sua mãe, decidira que não repetiria aquela história e hoje ainda busca a sua resposta, “...chegará o dia em que você entenderá”.
Sem Voz
Eu ouço o som do seu sumiço
Do seu adeus
Da falta do som dos seus passos
Do som silencioso dos nossos abraços
Dos nossos corações batendo em compasso
Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz...
Lembre-se que você deixou pegadas
Que sigo cego onde quer que vá
Não vou te encontrar,
Mas é só o que restou: acreditar
Que você ainda vai voltar a me olhar com aquele olhar
Que volta a me falar,
Que ainda dirá, mesmo mentindo, que vai sempre me amar
Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz...
Se um dia o som dos gritos silenciosos que dei chegarem até você
E seu coração bater de novo daquela maneira de antes
Saberá que estou muito perto de você
No lugar que sempre estive
Mesmo sem você entender
A barreira do som da nossa voz
É esse tempo e essa distância que vive entre nós
Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz,
Sem voz...
Então Deus olhou pra mim e disse com um olhar doce e um risinho de canto de boca:
"Você vai ser diferente, vai ser artista. Vou te dar a música de presente e através dela vou sorrir para muita gente carente de conhecer o verdadeiro amor!"
E cá estou eu, levando Deus em forma de canções aos corações...
E só.
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