Texto sobre Medo de Mario Quintana
Minha história é um texto sem resumo
Ora ao lado de alguém, ora sozinho...
Que perder-se também é um caminho
Onde só os mais fortes buscam rumo.
Se você quer ir mesmo? Eu me acostumo!
E prometo sorrir na despedida
Se voltares depois, direi: -''Querida,
Não voltei pra você nem pra ninguém,
Que na vida tirando o 'V' que tem
As três letras restantes são de 'IDA'.
TEXTO::
”Este ano, o amor será melhor. Talvez, você até apareça mais vezes. Me traga uns beijos na testa, umas mordidas no canto da mão e umas lambidas na cara de quando queria me irritar na frente dos nossos amigos. Se você voltar, traga aquela livro do Manoel de Barros. que roubei na Bienal só porque você o queria muito, mas estava muito além do meu orçamento. Sinto falta daquelas poesias. Sinto falta de você naquelas histórias. Sinto falta das nossas loucuras. Sinto falta de você, de mim e de nós.
Este ano, o amor será melhor do que no que passou. As pessoas amarão de verdade. Namorarão por opção, não por necessidade. Mas você sentirá que precisa mais de mim do que imagina. Vai jurar que não, mas no fundo, no fundo, assumirá a falta que te fiz nos teus dias. Vai dizer de todas as bandas novas que ouviu e pensou em colocar no iPod para ouvir junto comigo. Vai contar sobre as novas cidades que conheceu e sobre os cartões portais que me escreveu, mas não me enviou. Vai relembrar cada gargalhada que deu e que ficou triste logo após notar que não iria me contar o motivo da tua felicidade.
Eu tô com um tanto de novidades. Novos livros. Novos autores. Novos filmes me fazem chorar como uma menininha. Mas este ano, o amor será melhor. Bem melhor. Talvez, você até me ligue no meu aniversário, desta vez. Talvez você queira voltar. Volta só para mostrar que o amor será melhor do que no que passou. E a gente prova ao mundo inteiro que em um segundo de volta, o nosso amor cura todas as eternas horas afastados.”
ma Palavra de Deus para sua vida... é uma leitura rápida e vc não vai morrer de ler um texto de 3 minutinhos... Deus quer falar com vc!! Deus abençoe sua vida.
Eu estava a pouco lendo uma mensagem de uma irmã falando sobre deserto... E eu estava questionando este momento na minha vida.... Pois estar no deserto não é uma vida de alegrias. Deserto é um lugar onde a chuva é um evento raro. Por conta disso, a baixa umidade associada ao calor extremo fazem com que a vida humana, bem como a da maioria dos animais se torne árida e difícil.
Algumas vezes passamos por situações em nossas vidas que se assemelham ao deserto. A aridez começa a tomar conta de tudo ao nosso redor, causando um sofrimento que parece ser interminável, pois não conseguimos ver, diante de nós, nem sinal da chuva de Deus.
Todos nós passamos por vários desertos ao longo de nossas vidas. Na infância, na adolescência, na juventude etc. A passagem pelo deserto é algo recorrente e, quase sempre, inesperada. Isso faz com que nos perguntemos o porquê de passarmos por tantas dificuldades.
Por mais estranho e difícil que pareça, a passagem por um deserto indica a chegada de grandes bênçãos de Deus para nós. Em todas as situações Deus está com você!! Todo deserto passa. Aliás!!! Todo mundo diz isso e é um saco ouvir milhares de vezes e se encontrar na mesma situação, acredite eu sei. Mas,é verdade, ISSO PASSA!
Basta olharmos a bíblia e veremos que, antes de receber uma grande bênção os servos de Deus sempre tinham que atravessar um grande deserto. Por exemplo, os hebreus tiveram que atravessar o deserto do Sinai para alcançar a terra prometida: Ao terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mesmo dia, vieram ao deserto do Sinai. Ex 19:1.
Elias, após desmascarar os 400 profetas de Jezabel também se enveredou pelo deserto: E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; 1 Rs 19:4. Até o próprio Jesus esteve no deserto por 40 dias jejuando e orando: Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; Mt 4:1-2.
Perceba, portanto, que o deserto é um lugar de tratamento, fortalecimento e crescimento espiritual.
Por exemplo, é no deserto que Deus trata nosso orgulho, pois na dificuldade percebemos que não somos autossuficientes e precisamos de Deus e de nossos irmãos. É no deserto que Deus trata a nossa cobiça, pois percebemos que os bens mais essenciais da vida não podem ser comprados. No deserto aprendemos a ter mais compaixão pelo próximo, pois sentimos na pele como é doloroso passar por alguns obstáculos. E tantas outros conhecimentos nos são acrescentados em meio ao deserto.
O deserto é, portanto, uma providência divina para tratar nosso eu interior, fazendo com que nos tornemos pessoas melhores e capacitadas para lidar com todas as bênçãos que Deus quer nos entregar.
Passar pela aridez do deserto é cansativo, difícil, dolorido. Mas a recompensa é e sempre será um ser humano melhor, que sabe batalhar, que sabe superar seus próprios limites.
Então, se você está passando por um deserto nesse momento, tenha calma. Confie no Senhor e se esforce para aprender tudo aquilo que Ele quer te ensinar, pois quanto mais rápido aprender, mais rápido sairá do deserto. E sabe o que é melhor em tudo isso? Que após sair do deserto, Deus entregará grandes presentes em tuas mãos.
Deserto, então, além de local de aprendizado, é local de agradecer e glorificar a Deus.
Olha que texto maravilhoso...
"UMA XICARA DE CAFÉ"
Um grupo de profissionais, todos vencedores em suas respectivas carreiras, reuniu-se para visitar seu antigo professor.
Logo a conversa parou nas queixas intermináveis sobre “stress" no trabalho, e na vida em geral.
O professor ofereceu café. Foi para a cozinha e voltou com um grande bule e uma variedade das melhores xícaras: de porcelana, plástico, vidro, cristal...
Algumas simples e baratas, outras decoradas, outras caras, outras muito exóticas...
Ele disse:
- Pessoal, escolham suas xícaras e sirvam-se de um pouco de café fresco.
Quando todos o fizeram, o velho mestre limpou a garganta e calma e pacientemente conversou com o grupo:
- Como puderam notar, imediatamente as mais belas xícaras foram escolhidas, e as mais simples e baratas ficaram por último. Isso é natural, porque todo mundo prefere o melhor para si mesmo. Mas essa é a causa de muitos problemas relacionados com o que vocês chamam "stress".
Ele continuou:
- Eu asseguro que nenhuma dessas xícaras acrescentou qualidade ao café. Na verdade, o recipiente apenas disfarça ou mostra a bebida.
O que vocês queriam era café, não as xícaras, mas instintivamente quiseram pegar as melhores.
Eles começaram a olhar para as xícaras, uns dos outros.
Agora pense nisso:
A vida é o café.
Trabalho, dinheiro, status, popularidade, beleza, relacionamentos, entre outros, são apenas recipientes que dão forma e suporte à vida. O tipo de xícara que temos não pode definir nem alterar a qualidade da vida que recebemos. Muitas vezes nos concentramos apenas em escolher a melhor xícara, esquecendo de apreciar o café!
As pessoas mais felizes não são as que têm o melhor, mas as que fazem o melhor com tudo o que têm!
Então se lembrem:
Vivam simplesmente. Sejam generosos. Sejam solidários e atenciosos. Falem com bondade.
O resto deixem nas mãos do Senhor, porque a pessoa mais rica não é a que mais tem, mas a que menos precisa.
Agora desfrutem o seu café! "
Autor desconhecido.
☕☕☕☕☕☕
Amantes à margem da amor
Oi, quanto tempo não lhe vejo. Que estranho é escrever esse texto, estamos parecendo tão distantes, nossas conversas não parecem ter a mesma mensagem, reinado de pronomes impessoais, perguntas mascarando propósitos maiores, resquícios tímidos de esperança na tentativa de restabelecer a força do elástico afrouxado do nosso elo. Ainda o temos, é verdade, mas agora é só um cordão, um cabo de aço talvez que, mesmo conectado está tão extenso que não podemos ver onde a outra ponta termina, onde se encontra, e temos medo de segui-la, ainda que vivamos presumindo os vários lugares muito prováveis de encontrá-la, temos o receio de quebrar uma promessa falida, de deixar que nosso desejo flua bravamente interrompendo esse período, a ausência, e, finalmente, seja ele novamente barrado.
E agora sinto que o desejo está se sentindo desacreditado nesse coração, mesmo que seja o mais querido, eu já não tenho mais como satisfazê-lo e ele insinua ir embora, seja sumindo, seja migrando ou se transformando, eu realmente não faço ideia, sei apenas que se não se satisfez enquanto esteve comigo, não vai permanecer em meio a nosso novo e estranho modo de se comunicar. Creio que ele se sinta demasiado reprimido e ofendido sob esse reinado do tempo, principalmente pela formalidade de contato, vezes ele grita, consome as lembranças, mas de nada adianta e só o frustra mais saber que a fonte está sendo negada. Por isso, penso que manter um contato dessa forma é coagir um gigante imensurável a caber num duto de dois centímetros de diâmetro. Muito estranho.
Penso também que nossa afinidade está arraigada na carne, isto é, no cósmico-biológico que se influencia reciprocamente, mesmo que não tenha sido sempre assim, no começo, pode ser que o que sinto por você agora é parte imanente de mim. Eu sei que é conexão, e ainda que pareça coincidência, essa, por sua vez, não é mais que uma conexão não esclarecida, um impulso “involuntário”, como uma lembrança que deletada deixa sempre o rastro de suas consequências emotivas, impossíveis de suprimir, exemplo muito expressivo disso dado no filme: “Brilho eterno de uma mente sem lembranças”. É por isso que saem pesquisas cientificas afirmando que passamos a nos parecer, até fisicamente, com quem tivemos muita proximidade e convivência e com quem temos muita afinidade. Aquele beijo nosso que era capaz de desligar o mundo, de trazer a paz e apontar a conexão existente mais rápido que qualquer palavra, qualquer. Isso porque, quero explicar, beijar envolve doar nossos insumos gênicos, nossa biologia, como se cada célula do corpo e da boca se cumprimentassem com o DNA mais adequado ou semelhante, compositor de ritmos e, veja, que nada dessa natureza muda com frequência, ao contrario são as palavras, tão fluidas, conformadas muitas vezes, tênues e até mesmo inexpressivas dessa conexão que existe, ainda também existem nossos comportamentos contraditórios, inundado de preconceitos, de ansiedades, de deferência, de expectativa de que sejamos vistos de uma forma desejada (conforme a expectativa do outro) se agirmos contidamente construindo assim uma “fachada” do próprio eu, tudo facilmente manipulado por nós e pelos outros. O incrível é que essa intimidade entre nossas almas, entre nosso maná individual e a biologia dos seres não é alcançável volitivamente, ainda que saibamos algumas definições e interferimos em algo, é sempre limitada nossa interferência consciente enquanto estamos sempre sob a regência dessa ordem. É impossível fugir. Relendo a tragédia grega de Édipo, enxergamos que devíamos ter consciência do destino, das coisas relativamente intangíveis do universo. O que nos une já não é mesmo humano, simplesmente.
Então, desconheço qualquer fator que nos impute à estranheza e formalidades cabíveis apenas entre desconhecidos que não seja fruto único e exclusivo de nossa diligência sobre o comportamento, a qual me esforço em repudiar quando incoerente com a vontade essencial, responsável pelo próprio inicio dessas conversas, incoerente, finalmente, com o destino e, que quando essa situação se repete, reforço, essa vontade se sente ofendida e prejudicada.
Não parece haver outra saída, era e é provável que esse período apresentasse muitas mudanças, que eu contraia relacionamentos, por exemplo, apesar de que já se passarão quatro meses assim e nada relevante tem acontecido, muito por causa nossa, por causa do descrito no ultimo texto deixado em seu e-mail e por seus artifícios que me chamam a atenção. Eu gosto assim. Como dito, vou fazer o máximo para conseguir e quando, por desventura, estiver lhe perdendo, vou procurá-la, como tentativa última desesperada, independente da situação que se encontre. Quero deixar claro ainda que se aparentar que estamos muito distantes, um de nós pode sempre se manifestar, pelos locais que conhecemos e como tem ocorrido ou de outra forma que indubitavelmente precisemos e queiramos muito, sempre, com carinho que nos é imanente e assim restabelecer a segurança de fé que nossas crenças e devaneios humanos nos tiram.
Lembrete: Nenhuma das palavras escritas que direciono para você se assemelha as características que mencionei atrás, as palavras que escrevo para você, antes de tudo, são constituintes e resultado direto da vontade do destino, da sentimentalidade permanente, ou pelo menos, se esforçam por assim bem traduzir. Sei que você sabe bem disso e eu não poderia terminar sem dizer um Eu te amo, frase que mais fielmente representa o teor e intensidade dessa conexão... Eu amo, amo, amo muito você!
O amor dispensa formalidades, dispensa a margem, ele quer usar de todo e qualquer vocabulário, de toda extensão de terra e céu, o centro e os lados.
Conexões da alma (texto – trecho)
... Às vezes temos muita certeza que estamos ajudando alguém, mas o mais comum é que estejamos sendo ajudados sem que percebamos, aquela pessoa nos torna mais humilde nos faz mais solidário, mais humano, ponderado, reaviva nossos valores morais, nossa integridade, compaixão pelo próximo e às vezes até nos direciona ao desapego pela matéria.
Inicio esse texto dizendo que te amo
Não te amo apenas por amar
mais sim por te desejar
por querer você sempre ao meu lado.
Sei que as vezes pareço emburrado
Mas não é por não te amar
É por não poder contigo sempre estar
Ao teu lado sempre repousar.
Princesa, se tu soubesse de tua beleza
veria que ela é de uma grandeza
que nenhuma outra mulher no mundo tem
Porem desejariam te-la.
Ao vê-la sinto meus problemas sumirem
sinto toda a terra se elevar
esperando que você, logo venha
Logo venha me abraçar.
Não sou poeta, muito menos escritor
Nunca fui pensador ou qualquer tipo de inventor
Apenas sou um menino, que vive seguindo
Na tua direção, esperando que um dia
Teu coração ele possa conquistar
Você me ensinou um novo jeito de amar
Um jeito que não se encontra em outro lugar
encontra-se apenas dentro do seu coração
Que é o único lugar que eu quero sempre estar.
Um bom texto não impõem a ideia, mostra que qualquer assunto pode ter uma ou mais abordagens e aí você coloca a sua.
Você não precisa concordar com um texto, mas se acrescenta subsídios às suas ideias, permitindo que você reforce pontos fracos, corrija algo que não está muito bom, mude para melhor ou aprenda qualquer coisa, você aproveitou o texto e então ele é um ótimo texto.
Se você estiver passando por aqui nos meus pensamentos, não julgue construções de texto com erros, pois eu sei fazê-lo, eu gosto de palavras, e palavras correm em minha mente, quando quero, escrevo para não perdê-las, não escrevo para agradar a ortografia, escrevo para esvaziar a mente, e talvez alcançar alguém que o meu pensamento ajude mas ela não pode pensá-lo.
Me perdoem os perfeccionistas, mas pra mim ortografia e outras construções nas palavras são futilidades, a única coisa que importa é o entendimento das palavras pelas almas e não pelos corretores de erros tão fúteis que a vida deve ser muito tediosa para terem reparado neles, essa é minha opinião, não ligo que pensem diferente, pois não sou rainha da razão, e ninguém é, eu realmente não tenho paciência para revisar detalhes minuciosos de textos, quero só que as palavras voem.
Cumprimento a todos, professores, pais, alunos e funcionários com um singelo texto de minha autoria, mas que escrito carinhosamente.
Pássaros viajantes
Certa vez me indagaram:
- O que é o ensino médio?
Eu, com todo espírito poético, olhos de esperança, encerrando um ciclo e dando início outrora, estufei minha alma e disse:
- A última porta de saída para a vida lá fora, sendo essa mesma cheia de mistérios, aventuras e magias que a Nazle nos preparou para enfrentar com progresso e sucesso, assim como expressa o hino da mesma.
É meus caros amigos, digo eu tão jovem, inexperiente, visto que também cheia de sonhos e coragem para enfrentar os bichos papões, lobos, dragões, zumbis e todas aquelas criaturas folclóricas que deixaram os contos de fadas e se rodeiam em nossa própria criação. Que toda pedra seja uma peça para construção do nosso castelo, para suportarmos as chuvas, ventanias, desigualdades, individualismos, injustiças e intolerância. Pois tudo que encontramos no caminho depende das balanças e parâmetros que usamos para medir a importância que a coisa produz.
Camões embarcava em sua nal, e também chegou a hora de destinar-se ao nosso porto. Não estamos aqui para sermos coadjuvantes no teatro da vida, mas sim autores da própria história e colher daquela sementeira frutos positivos.
O importante é somar para dividir. Descobrir a fórmula da compaixão. Compreender biologicamente o sentido da nossa existência. Podemos ser aquarela, flores, saltimbancos, revolucionários, observadores, artistas, luz, doutores, engenheiros, mecânicos, entusiamo, simpátia e poesia. Desde que sentido os avessos que cada matéria carrega em sua alma. Conquanto que nunca deixemos de ser HUMANO. Em virtude que, compomos um conjunto de indivíduis da sociedade que conta com nossa bondade, solidariedade e respeito. Palavrinhas estas que vão além de um verbete de dicionário.
É necessário desvendar as metáforas dos desafios. Viver intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos, conselho de Charlie Chaplin. Somos pássaros que chegam não se sabe de onde e pousamos nos livros que lemos, alcançamos vôo como de um alçapão, já dizia o ilustre Mário Quintana.
O maravilhado saber deve ser alimentado! Podemos lapidar o que se faz presente, inspirar e espelhar em nossos ideais, conjugar o verbo em ação com propósitos maiores que os olhos possam ver, os ouvidos ouvir e o coração chegar.
Contudo, que todo conhecimento se transforme em sabedoria, gratidão aos nossos mestres, direção, supervisão, cozinheiras, serviçais, companheiros de classe que venceram conosco mais uma etapa e constituem o que se classifica a instituição escolar.
Independentemente de qualquer crença que vos fique a mensagem de paz de São Francisco de Assis;
“ Onde houver ódio, que se leve o amor.
Onde houver ofensa, que se leve o perdão.
Onde houver discórdia, que se leve a união.
Onde houver dúvidas, que se leve a fé.
Onde houver erro, que se leve a verdade.
Onde houver desespero, que se leve a esperança.
Onde houver tristeza, que se leve a alegria.
Onde houver trevas, que se leve a luz.
Fazei que se procure mais:
Consolar, que ser consolado,
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado
E é vivendo que se vive para a vida eterna.”
Acima de tudo, que a paz seja universal e que o amor ocupe o coração de todos. E que despertem-se do fundo do báu para praticá-lo, pois no contexto histórico em que estamos vivendo, somente esse constrói pontes indestrutíveis e toca com carinho e respeito o mundo do outro. Parabéns formandos!
BRINCAR PORQUÊ
Porquê brincar com as palavras
De um texto em ordem na melancolia
Porquê brincar com as letras
De um texto que se estende ao infinito
Porquê brincar com as vírgulas
De um texto mergulhado deste abismo
Porquê brincar com os pontos
De um texto de sublime cor da ternura
Porquê brincar com as páginas
De um livro inacabado por escrever
Porquê brincar e não ler, porquê.
agosto 21, 2015
Pedaço da lua
Hoje o texto não é meu. É uma poesia da minha mãe, Lenir Mota:
Todos os dias, assisto, da varanda, sempre atento,
ela passando…sozinha…seguindo com passos lentos,
olhos vividos, perdidos, carregando suas crenças,
corpo cedendo, tombado ao peso de seu cansaço.
Passa trôpega…e os pés, que pouco a pouco se movem,
arrastados, me comovem…
com a lentidão de seus passos.
Quantas vezes já passou por esses mesmos caminhos!
Quantos passos caminhou, pra chegar devagarinho,
virando na mesma esquina…
Mas chega cedo demais !!
e ali, cansada, espera, encostada nas paredes,
que se abra o portão verde, pra entrar em seu refúgio.
Caminha mais e espia…a porta, ainda fechada !
Para, senta,e,conformada, aguarda a hora de entrar.
Vem de longe, vem andando…
sob chuva, sol ou vento,
vem a procura de alento em sua fé costumeira.
Oito décadas e tanto…
denuncia, sem piedade, seu ralo cabelo branco…
Mas ela passa, vaidosa, retocando-se no espelho
apoiado em sua bolsa, em cima de seu joelho.
E eu fico olhando, com espanto, a força, a garra, a coragem,
de fazer essa viagem parecer tão prazerosa…
Quanto tempo inda lhe resta?
Não sei…mas sinto que a vida
lhe abastece de sonhos, que ativam a esperança
dessa mulher corajosa, que na fé encontra forças
pra esse caminhar diário…
E quando as portas se abrem…
ela entra… resoluta… e abrindo então seu hinário,
senta…descansa…e…canta…!!
No final, revigorada, retorna pra sua luta.
E na varanda, espero, a volta com hora certa
dessa mulher cabisbaixa, que olhares sempre desperta,
quando passa em minha rua.
Quando chega, ainda de dia, com o sol brilhando em seu rosto,
vejo clara a imagem sua…
Quando volta, me enternece…esse rosto renovado,
cintilando toda a rua
e aos meus olhos parece, que seu cabelo de prata
é um pedaço da lua…
Olá meu querido, como você está? Vou escrever esse texto para aliviar o que sinto, tentar tirar tudo que é relacionado a você de dentro de mim, embora em saiba que você jamais vai ler isso. Na verdade, prefiro assim. Se eu chegasse a te dizer que não penso mais em você, eu estaria mentindo. Mas de forma alguma, não quero que você saiba disso.
Depois que terminamos, eu sofri demais. Meu Deus, achei que meu mundo fosse acabar. Hoje não sofro mais por isso, embora eu ainda pense muito em você. Sim, desde o nosso primeiro encontro, oito anos atras, acho que não houve um dia em que eu não tenha lembrado de você. Mas enfim, depois que terminamos, tentei tirar você da minha vida e te substituir. Tentei encontrar você em outros caras, mas só pegava raiva deles, sabe porque? Porque nenhum deles era você. Coitados, alguns eram incríveis, eram tão legais comigo e de forma alguma mereciam sofrer. Mas não adianta, nenhum deles era você, e eu queria apenas você. Bom, você foi o único que amei de verdade. Fomos amigos por um ano, depois namorados por quase três anos e meio e depois disso, três anos longe de você. Tão engraçado, depois que terminamos nos afastamos de uma forma tão ruim. Era como se a gente tentasse esquecer o quão próximo nós já fomos. Mas não adianta, tantos momentos incríveis ao seu lado, tantos amigos em comum, simplesmente não posso fingir que você não fez parte da minha vida, e ainda faz. Não morro mais de amores por você, mas de forma alguma, te deixei no passado. Eu aprendi a viver sem você, aprendi a viver sem amar você. Engoli a seco meu orgulho, afinal, a escolha de terminar foi sua. Mas hoje, depois de me flagrar pensando em você, depois de tanto tempo negando meus sentimentos, eu tinha que desabafar sobre isso. Queria te falar que sempre lembro de você, que apesar do nosso fim trágico, eu não consigo te odiar, embora eu tenha por muito tempo tentado odiar você, eu não consegui. Porque apesar de tudo, você já me fez muito bem, foi a minha melhor companhia quando eu achava que meu mundo ia desabar, tinha paciência com as minhas crises existenciais na adolescência(e hoje somos adultos), me fez um bem enorme durante o tempo que ficamos juntos.
Mas então, eu tenho curiosidade sobre a sua vida. Quero saber como você tá, quais seus planos, se você está interessado em alguém. De verdade, sem segundas intenções, queria passar uma tarde com você. Não posso negar você no meu passado e torço pelo seu futuro. De forma alguma, guardo rancor, porque escolhi dar prioridade as coisas boas que passamos, e felizmente, elas são a maioria. Não importa onde você esteja e para aonde você quer ir, se precisar de algo, eu ainda estou aqui.
A velhice e a morte.
Dia desses escrevi um texto com o título Morte.
Foi um dos textos menos curtidos e como eu já esperava, pouca gente se interessou.
Não desejo a morte.Nem minha nem dos que me cercam, quanto a dos desafetos há que analisar caso a caso.
Escrevo de políticos corruptos e nem por isso sou um deles, sobre periguetes e poucas conheço, sobre vida e felicidade, assuntos dos quais arrisco dizer que entendo um pouco.
Por que não escrever sobre velhice e morte, assuntos que a gente pode até tentar ignorar, mas que chegará um dia para todos nós?
Se você fizer uma pesquisa no Google ver os seguintes resultados, na mesma fração de tempo:
Vida: 923 milhões;
Amor: 367milhões;
Morte:189 milhões;
Felicidade 34 milhões e 600 mil;
Velhice: 1 milhão e 40 mil;
Noves fora nada, isso quer dizer que todo mundo está mais preocupado com a vida e a felicidade, do que com a velhice e com a morte.
A velhice, e a morte estão mais perto de nós do que gostaríamos mas tenho a impressão de quem viveu sempre uma boa vida, em todas as suas fases, encara o assunto com tranquilidade e se prepara, como sempre fez antes, para ter o melhor possível para o que der e vier, seja lá quando vier.
Explicar a paixão, se fácil fosse, transformaria qualquer texto em poesia. Algumas paixões soam inexplicáveis, a não ser que sejam traduzidas por gestos, imagens e comportamentos, mas como saber?
Muitas vezes perdemos oportunidades por não acreditarmos que podemos ir mais longe e ficamos parados sem ação por medo de perder algo que não temos.
E assim sigo a vida com passos mansos um dia após o outro sempre sonhado de olhos aberto
QUEM SOU EU? – texto adaptado
Há pessoas desagradáveis apesar de suas qualidades e outras encantadora apesar de seus defeito. Eu, porém, já não sou o que era: devo ser o que me tornei.
Se eu não sou por mim mesmo, quem será? E se eu sou apenas por mim, quem sou eu?
Sou realista, por isso não enfrento a realidade, mas realidade é aquilo que, quando você para de acreditar, não vai embora. Eu sou otimista, mas não acho que isso ajude. Talvez um otimista que carrega guarda-chuva... Mas dou graças por tudo, penso que se na árvore não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente.
Para mim a única coisa sem mistério é a felicidade porque ela se justifica por si só, ou se houver um segredo para ser feliz, é exigir muito de si e pouco dos outros.
Sabemos muito pouco o que nós somos e menos ainda o que poderemos ser, se você não decide quem você é, você termina por não ser nada.
Sou um sonhador, o homem que não tem vida interior é escravo do que lhe cerca. Sonhar é acordar-se para dentro, porém, sonhe. Pense como homem de ação e aja como homem de pensamento.
Esse mundo pode ser que não preste, mas é tão bom de olhar.
A Sociedade.
Texto baseado em sociologia do nosso tempo ,desde os primórdios dos primeiros anos das revoluções industriais , onde o mundo começava a se organizar em sociedades , é a partir daí que o mundo virou um caos e uma loucura só.
E um tal de corre-corre pra cá e pra lá,uma aglomeração de pessoas em todos os lugares, as pessoas trabalhando muito e mal param para se cumprimentarem umas as outras.
Mas falando a verdade ninguém conhece ninguém, e a maioria não tem empatia com as outras, é um mundo de solitários ,tristeza e amarguras.
Todos pisam em cima dos outros e tudo piora com essas, classes sociais, por que querem ver quem tem mais , quem pode mais ou resumindo quem adquiri mais poder.
Em minha modesta opinião tudo isso está passando dos limites, está uma loucura essa nossa sociedade....
Nossas próprias escolhas.
Frase de Elias Torres
Texto: Autor - José adão Ribeiro
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5663156
Nossos desejos ha força
Os nossos sonhos são escolhas
Sentimentos variam de acordo com
Sintonizados nas escolhas
Amor nem sempre correspondem, mas o
Sentir sempre se manifestam
Procurar o caminho e seguir
Reconhecer algo especial
O amor agradece
Proporcionando ao nosso astral
Reencontro das escolhas
Inspiradas sem medo
Atendo aos segredos
Sentimentais em nós
Escolher sempre o bom
Sentir sempre o prazer
Conquistar quem aceita
O amor é sempre maior
Liberdade não pode faltar
Honra é sempre obrigação
Ao amar é a perfeição dos
Sentimentos das escolhas
Texto: Autor - José adão Ribeiro
A PLENITUDE DO AMOR
O que é o amor? Essa pergunta vai estar no decorrer do texto. O que amo quando te amo? O que sinto quando chega a mim o que quero? Por que é preciso salvar o amor da tolice da sexualidade? Ou o que pergunta o Cassiano Ricardo: “Por que tenho saudade, no retrato, ainda que o mais recente?”
O que prolonga o encontro e aumenta a dor da despedida. Que se fortalece ainda mais no pensamento de Gabriel Chalita, no livro intitulado: “O pequeno filósofo”, uma espécie de viagem pela filosofia, sem citar filósofos. Ele pergunta: Onde está presente a dor, nos abraços da chegada ou na despedida?
É simples a resposta. O abraço da chegada é forte. É o abraço do conforto. Do encontro e superação da saudade. Porém, o coração vai ficando apertado, pois chega o grande momento. A hora de partir. A hora de voltar para casa. O momento de seguir em frente, de dar continuidade a vida.
O que existe de mais precioso no encontro?
Penso... Que é impossível uma definição, pois cada ser vai encará-lo de uma forma.
Mas quero tentar trilhar um caminho, partindo da ideia que o encontro é necessário para que os desencontros aconteçam também. E vivendo, a gente vai percebendo que o lugar do amor é o centro de nosso próprio universo, porém, vale lembrar que é um amor gratuito, integral, absoluto e humano, portanto, é o amor das imperfeições que estruturam o nosso ser.
E para que isso aconteça é preciso reavivar o que Octavio Paz diz sobre a meditação: “o objetivo da meditação oriental é o não pensar pensamentos sábios, mas sim parar de pensar”.
A felicidade está em não pensar. Parece uma contradição, porém, se você pensa demais os seus momentos, os acontecimentos triviais de sua existência começam a perder o sentido, pois o que tem que ser vivido muitas vezes não tem que ser pensado. Ora, em meio a uma coisa engraçada não irás pensar em rir ou não?
É preciso parar de pensar às vezes, para que a vida brote com mais leveza e menos acidez. “É preciso amar como se não houvesse amanhã. Porque se você parar para pensar, na verdade não há”, quem nunca ouviu essa canção linda da banda Legião Urbana? Mas temos que nos atermos a uma coisa. O fato de não ter o amanhã, não significa viver com irresponsabilidade o hoje. Não quero dizer que tenho que viver de qualquer jeito, somente, o que me resta é viver bem o que tenho para viver, no agora.
Como não resgatar a história de amor entre Aberlado e Heloisa em um tempo que o filósofo era celibatário. Ele a encontra para ensinar filosofia, em nome do tio dela que era muito rico. Eles se apaixonam perdidamente, e se encontram nesse amor. Aí, surge uma história linda de amor. Aberlado e Heloisa enfrentam todos os conflitos da época, fogem e se amam perdidamente.
O tio dela lhe cumpre uma promessa. Castra o Aberlado. E agora, o que fazer? Deixá-lo ou ficar com ele? Eles permanecerem juntos porque a separação dos corpos elevou à união dos corações. E inutilmente a ação de separação não permaneceu, diz a história que eles continuaram a se amar até o fim.
Nisso se confirma o que Milan Kundera exalta, “é preciso salvar o amor da tolice da sexualidade”.
Quando leio essa passagem no livro O Canto do pássaro encantado, do escritor mineiro Rubem Alves, lembro com bastante carinho do Fernando Pessoa que diz: “quando te vi amei-te muito antes”.
O amor não surge à primeira vista, mas está em Abelardo como uma ideia inata, concretizando a persistência do pensamento de René Descartes (racionalismo moderno) na vida do filósofo medieval.
Depois de ter sido castrado pelos marginais, Aberlado e Heloisa viveu um amor que se configura ainda nos pilares ideológicos e poéticos de Pessoa: “tornei a achar-te quando te encontrei”.
Nessa história de amor não entra a dúvida agostiniana sobre o amor que se é amado, pois “o que amo quando amo”?
Aberlado e Heloisa se amaram porque viveram toda a dinâmica de um amor que não poderia dar certo. Volto a pensar como Fernando Pessoa, “tornei a achar-te quando te encontrei”.
Ou se completa no farfalhar das palavras poetizadas por Tom Jobim e Vinicius de Moraes:
O nosso amor
Vai ser assim
Eu pra você
E você pra mim.
Mas uma vez me vem à mente Santo Agostinho com uma indagação: o que amo quando te amo? Essa célebre indagação não implica nenhuma revolta de Agostinho, pelo contrário, existe uma busca pelo verdadeiro sentido do amor.
Ao buscar uma explicação para isso, Rubem Alves utiliza o pensamento de Octavio Paz, que define essa procura com a palavra que segue: “teofania”, uma espécie de revelação do sagrado frente ao o humano, ou seja, o sagrado se torna visível.
A história de amor ente Aberlado e Heloísa direciona para outra história que me fascinou e que me encanta até hoje. Lembro que um velho feiticeiro se apaixonou por uma bela mulher e a queria totalmente para ele, porém, ela já amava profundamente um homem e ele a amava também.
O velho feiticeiro os transformou em dois amimais. A ele deu a noite como companhia: tornou-se lobo, e a ela o dia: transformando-a em falcão. Desde então, eles não se tocam como homem e mulher. Coube apenas a parceira diária para coexistir o amor.
E nisso brotou um desejo. A busca pelo encontro. Pelo toque que existiu com mais profundidade entre Aberlado e Heloisa depois da castração dele. O que eu amava quando te amava? Questionava Santo Agostinho de Hipona.
Foi sacralizado o amor nessas duas histórias. No feitiço de Áquila só restou para o casal “a vivência de uma noite sem dia e um dia sem noite”. Mas quando a magia se acabou o encontro aconteceu. Os corpos se abraçaram e o amor persistiu dentro de uma teofania sacralizada pelo amor das esperas.
Aí poderíamos fazer mais uma vez a velha pergunta: o que amo quando amo?
15/12/2015
Duas escolhas
Autor: Elias Torres
Leitura Bíblica: Lucas 23. 32-43
No texto de hoje lemos que Jesus foi crucificado ao lado de dois criminosos. Eles receberam a mesma pena de morte e tiveram igual oportunidade para escolher que reação teriam diante do Filho de Deus. Porém nos momentos finais de sua vida os dois tomaram rumos diferentes: um temeu a Deus, voltando-se para seu Filho o outro desprezou-o.
Você já imaginou a situação dos condenados à crucificação naquela época? Eles tinham que carregar a sua cruz – ou melhor, uma parte dela – ao local da execução. Depois o sofrimento só piorava: cansaço físico, sede, dores causadas pelos açoites, pelos pregos cravados no corpo e pelas posições incômodas em que eram obrigados a ficar.
Alem disso Jesus suportou insultos e foi humilhado. Mas, ao contrario dos criminosos ao seu lado, ele não tinha feito nada de errado para receber tal pena, obediente ao Pai, enfrentou tudo isso para que nós pudéssemos ter o perdão e um novo relacionamento com Deus.
Entretanto, quero me concentrar nos dois criminosos. O primeiro acompanhou as pessoas que zombavam de Jesus e também o insultou. Em todo seu sofrimento, ele não percebeu que a esperança e o consolo estavam ao seu lado.
Talvez tenha se deixado levar pelas opiniões dos outros – o que nos lembra que nem sempre a unanimidade significa acerto na posição defendida. Já o segundo criminoso disse que Jesus era inocente e não merecia o castigo que estava recebendo. Ele repreendeu aquele que zombava do Senhor, reconhecendo a justiça da condenação a eles imposta. Quando tudo parecia perdido, ele buscou a ajuda de Jesus com fé e coragem. Então como lemos no versículo em destaque, aquele homem recebeu a promessa de vida eterna com ele.
Versículo em destaque:[O criminoso disse]: Jesus lembra-te de mim quando entrares no teu Reino. Jesus lhe respondeu: Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso (Lucas 23. 42-43.)
E você, como reage à presença de Jesus: com fé ou desprezo?
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