Texto sobre Liberdade

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Ainda mais absurda é a teoria de que o Estado é a condição da liberdade moral e, dessa forma, a condição da moralidade. A liberdade reside além dos fenômenos e, na realidade, além das disposições humanas. Conforme vimos, o Estado dificilmente é dirigido contra o egoísmo em geral. Ao contrário, ele surgiu através do egoísmo e existe apenas para favorecê-lo. Esse egoísmo sabe muito bem onde reside seu interesse máximo. Ele procede metodicamente, renunciando ao limitado ponto de vista individual em favor do ponto de vista universal, tornando- se, dessa forma, o egoísmo comum a todos. O Estado é, portanto, criado na suposição de que seus cidadãos não se comportarão de acordo com a moral — ou seja, não escolherão agir de modo correto por razões morais (isto é, para o bem de todos). Pois, em primeiro lugar, se esse fosse o caso, não haveria necessidade do Estado. Assim, o Estado, que pretende promover o bem-estar de todos os cidadãos, de modo algum é orientado contra o egoísmo em geral. É orientado apenas contra a multiplicidade de egoísmos particulares e seu efeito deletério sobre o egoísmo coletivo, que deseja o bem-estar comum.

Livro: "O mundo como vontade e representação"

LIBERDADE É FAZER O CERTO PODENDO FAZER O ERRADO.
"Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. ... Liberdade é classificada pela filosofia, como a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade."

Voa menina



Ao invés de admirar a linda paisagem, apreciar a liberdade, o misturar das cores na sua frente e de si mesma à ser colocada diante daquela situação. Pássaros em bando, ensinando humanos. Será o que?
Amar, estar juntos e conectados para fazerem a diferença.
Aquele ditado: "Uma andorinha só não faz verão"... Nunca fez tanto sentido!
Ela só tinha medo.
Não admirava nada.
Nada era proveitoso.
Ela tinha medo de despencar dali.
Achava o galho fino demais para suportá-la. Via a rocha como outro perigo se decaísse.
Mal sabia ela, que quando olhasse aos céus e respirasse fundo se tornaria um daqueles pássaros, perderia o medo e voaria alto.

UMA CARTA PARA VOCÊ DE SAGITÁRIO

Você é o ar da liberdade que corre nas veias, é o espírito livre que contagia.
Aventureira, espontânea e otimista, é a inspiração em constante ventania.
Você sabe que a sinceridade é a sua melhor qualidade, então se liberte de algumas prisões


Você merece ganhar o mundo.


Sou filha do fogo, sou pura energia.

"⁠A liberdade;
Não está ...na janela, no céu,
no pássaro que voa ou
na nuvem que passa.

A liberdade não cabe num lugar,
nem é feita para caber.
Mas para esparramar.

Sempre que extrapolamos nossas fronteiras, uma fada nos acena.
Uma fada azul, cintilante, musical e sorridente chamada liberdade."

E mesmo podendo voar... escolhe ficar...

O amor só existe se houver liberdade, caso contrário torna-se uma prisão, cativeiro, ou qualquer outra coisa, menos amor. O amor é a liberdade de duas pessoas que escolhem todos os dias estarem juntas, sendo parceiras, estão por vontade, porque amam, e não por se sentirem presas. Pegue um lindo pássaro que voa todos os dias pelas arvores, bosques, praias, canta lindamente e aproveita a boa brisa de vento que chega todos os dias, e o coloque em uma gaiola. Após algum tempo, este pássaro não será mais tão belo quanto quando você o viu, antes de prende-lo, possivelmente ele até pare de cantar, e até se esqueça de como é voar. Ele fará exatamente o que você quer, ficará ali na sua vista todos os dias, comendo e bebendo do que você o permite, mas não estará feliz. Assim é com os relacionamentos, aprisione alguém que é livre, e perderá todo o encanto e alegria que esse ser lhe proporcionava quando o conheceu. O amor é cultivo, é cuidado diário, mas não é algema. Tudo aquilo que você de fato cativou, retorna, por vontade, não por obrigação. Coloque sementes e água em sua porta, que terá o canto dos pássaros em sua janela todas as manhãs. More em um local arborizado, e deixe bananas disponíveis em sua área externa, e terá saguis todos os dias a lhe alegrar. Cuide, cultive todo o sentimento bom que tem com a pessoa que escolheu para ter uma relação, e faça dela todos os dias agradável e boa de estar. Faça pelo outro, ele fará por você e assim estarão livres, e juntos por escolha. Liberdade não tem nada a ver com libertinagem, não as confunda. Se respeite, respeite ao outro e se for pra amar alguém, que deixe essa pessoa ser como ela realmente é, incentive sempre o melhor que ela possui, exalte as qualidade, ensine quando puder, compartilhe dos aprendizados e sabedorias, mas não a prenda com correntes, apenas crie laços, se unam por ideais, por corações, e por alma, não se juntem por algemas. Todo aquele que é preso, busca incessantemente pela liberdade.

⁠Vejo verdade no teu olhar
que expressa a liberdade
da mulher que aprendeu a se amar
a viver com intensidade,
que deixou de se menosprezar,
que floresceu sua graciosidade,
então, és uma bênção
para quem te conquistar,
para quem te apreciar com vontade,
que não desperdice o teu tempo,
e, assim, possa mergulhar
nos teus profundos sentimentos.

Hoje é um ótimo dia para dizer sim
Sim, liberdade ao coração
Sim, é essa a paixão
Sim, eu quero

Hoje dá para começar uma nova história
Um novo caminho de flores e espinhos
Decerto há paraíso, há uma sensação de que ele existe
E a certeza de que devemos buscá-lo

Hoje é um ótimo dia para recomeçar
Ou simplesmente para perdoar...

⁠Passei anos escrevendo sobre liberdade de expressão aqui e nas minhas outras redes sociais.

Não é preciso lutar pela liberdade de expressão quando entendemos bem os pilares legais e morais que de maneira muito simples mostram que a sua liberdade não pode atropelar a dignidade do outro e provocar transtorno no funcionamento das instituições republicanas.

Agora de maneira bem simples, resumo o quê NÃO é liberdade de expressão:

- Crimes Contra a Ordem Democrática

- Apologia ao crime, as drogas e organizações violentas

- Racismo, Discriminação por procedência nacional ou regional, por classe social, por fé professada, homofobia ou misoginia

- Divulgação de mentiras

- Ofensas

- Ameaças

(Meditando bem o quê apontei, você tem todo direito de criticar o quê está errado, gostar ou não e fazer aquele humor inteligente)

O homem é uma criatura estranha. Todas as suas ações são motivadas pelo desejo. Seu caráter é forjado pela dor. Por mais que ele tente suprimir a dor, suprimir o desejo, ele não pode se libertar da escravidão eterna de seus sentimentos. Enquanto durar a tempestade dentro dele, não conseguirá encontrar a paz. Nem na vida, nem na morte. E assim ele fará, todos os dias, o que for necessário. A dor é seu navio, o desejo é sua bússola. É só disso que o homem é capaz.

Primeiro, os nazistas vieram buscar os comunistas, mas, como eu não era comunista, eu me calei. Depois, vieram buscar os judeus, mas, como eu não era judeu, eu não protestei. Então, vieram buscar os sindicalistas, mas, como eu não era sindicalista, eu me calei. Então, eles vieram buscar os católicos e, como eu era protestante, eu me calei. Então, quando vieram me buscar... Já não restava ninguém para protestar.

Se os direitos políticos podem ser usados para enraizar e solidificar as liberdades pessoais assentadas no poder econômico, dificilmente garantirão liberdades pessoais aos despossuídos, que não têm direito aos recursos sem os quais a liberdade pessoal não pode ser obtida nem, na prática, desfrutada.

Zygmunt Bauman
Tempos líquidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007, p. 70

Como uma pessoa pode gostar de ser acordada diariamente pelo despertador às 6h30, pular da cama, se vestir rápido, comer depressa, cagar, mijar, escovar os dentes, pentear o cabelo, lutar contra um imenso engarrafamento para chegar a um lugar onde essencialmente se faz muito dinheiro para outra pessoa e ainda ter que agradecer por essa oportunidade?

Então, admitiu o medo. E admitindo o medo permitia-se uma grande liberdade: sim, podia fazer qualquer coisa, o próximo gesto teria o medo dentro dele e portanto seria um gesto inseguro, não precisava temer, pois antes de fazê-lo já se sabia temendo-o, já se sabia perdendo-se dentro dele finalmente, podia partir para qualquer coisa, porque de qualquer maneira estaria perdido dentro dela.

Inserida por Ilgner

Desata seus nós e se estica. Voa nessa liberdade que existe em você. Acredita na força do bem, deixa o amor te guiar. Quando um coração ama de verdade tudo é felicidade, não existe nada que possa atrapalhar. Vibre nos seus ideais e pinte a sua alma de esperança. Deixe esse ser, que existe em você, viver e sorrir. Fazendo de você assim a pessoa mais feliz.

Inserida por jeanrosana

Pronta para o Amor

Eu estou pronta para o amor
por que se esconde de mim
eu dou minha liberdade
para ser presa em seu cativeiro

Eu estou pronta para o amor
toda a alegria e a dor
e todo tempo que leva
só ficar em sua graça

Ultimamente eu tenho pensado que talvez
você não esta pronto para mim
Talvez você pensa que eu preciso aprender a ser
madura
eles dizem que se você pedir, você pode receber
mas se você me perguntar amanhã, eu direi a mesma
coisa

Eu estou pronta para o amor
você me agradaria se me ouvisse
eu prometo que não reclamarei
eu só preciso de você para ver que estou aqui

Se você me der uma chance
eu provarei isto pra você
eu serei paciente, meiga, fiel e verdadeira
para um homem que ama música e arte
respeita o espírito do mundo e pensa com o coração

Eu estou pronta para o amor
se você me levar em suas mãos
eu aprenderei o que você ensinar
e farei o melhor que puder

Eu estou pronta para o amor
aqui com um oferecimento da minha voz
meus olhos, minha alma e minha mente
me dizem onde está o amor?
para provar que eu estou pronta para o amor

Eu estou pronta

Sem disciplina não há liberdade. A disciplina é aquele ingrediente que nos faz ter o discernimento que precisamos para alcançar nossos objetivos. É ela quem nos dá ao direito de, com consciência, abrir mão eventualmente de alguma tarefa, sabendo que não abandonaremos nossa missão.
O vício é a escravidão. É a prisão da mente que não consegue agir sem o elemento que lhe escraviza, seja uma substância, uma pessoa, um sistema. Liberdade é entender que não controlamos nada e nem ninguém, e de que mesmo direcionados por questões morais e regras sociais comuns, é na ética e na lealdade que tomaremos nossas decisões. Disciplina para ter liberdade, ou fique aí esperando alguém lhe dizer o que você pode ou não pode fazer.

Que a liberdade ressoe!

Há cem anos, um grande americano, sob cuja sombra simbólica nos encontramos, assinava a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para terminar a longa noite do cativeiro. Mas, cem anos mais tarde, devemos enfrentar a realidade trágica de que o Negro ainda não é livre.

Cem anos mais tarde, a vida do Negro é ainda lamentavelmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o Negro continua a viver numa ilha isolada de pobreza, no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o Negro ainda definha nas margens da sociedade americana, estando exilado na sua própria terra.

Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramaticamente mostrarmos esta extraordinária condição. Num certo sentido, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitectos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de independência, estavam a assinar uma promissória de que cada cidadão americano se tornaria herdeiro.

Este documento era uma promessa de que todos os homens veriam garantidos os direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à procura da felicidade. É óbvio que a América ainda hoje não pagou tal promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar este compromisso sagrado, a América deu ao Negro um cheque sem cobertura; um cheque que foi devolvido com a seguinte inscrição: "saldo insuficiente". Porém nós recusamo-nos a aceitar a ideia de que o banco da justiça esteja falido. Recusamo-nos a acreditar que não exista dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidades deste país.

Por isso viemos aqui cobrar este cheque - um cheque que nos dará quando o recebermos as riquezas da liberdade e a segurança da justiça. Também viemos a este lugar sagrado para lembrar à América da clara urgência do agora. Não é o momento de se dedicar à luxuria do adiamento, nem para se tomar a pílula tranquilizante do gradualismo. Agora é tempo de tornar reais as promessas da Democracia. Agora é o tempo de sairmos do vale escuro e desolado da segregação para o iluminado caminho da justiça racial. Agora é tempo de abrir as portas da oportunidade para todos os filhos de Deus. Agora é tempo para retirar o nosso país das areias movediças da injustiça racial para a rocha sólida da fraternidade.

Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência do momento e subestimar a determinação do Negro. Este sufocante verão do legítimo descontentamento do Negro não passará até que chegue o revigorante Outono da liberdade e igualdade. 1963 não é um fim, mas um começo. Aqueles que crêem que o Negro precisava só de desabafar, e que a partir de agora ficará sossegado, irão acordar sobressaltados se o País regressar à sua vida de sempre. Não haverá tranquilidade nem descanso na América até que o Negro tenha garantido todos os seus direitos de cidadania.

Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir as fundações do nosso País até que desponte o luminoso dia da justiça. Existe algo, porém, que devo dizer ao meu povo que se encontra no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça. No percurso de ganharmos o nosso legítimo lugar não devemos ser culpados de actos errados. Não tentemos satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio.

Temos de conduzir a nossa luta sempre no nível elevado da dignidade e disciplina. Não devemos deixar que o nosso protesto realizado de uma forma criativa degenere na violência física. Teremos de nos erguer uma e outra vez às alturas majestosas para enfrentar a força física com a força da consciência.

Esta maravilhosa nova militancia que engolfou a comunidade negra não nos deve levar a desconfiar de todas as pessoas brancas, pois muitos dos nossos irmãos brancos, como é claro pela sua presença aqui, hoje, estão conscientes de que os seus destinos estão ligados ao nosso destino, e que sua liberdade está intrinsecamente ligada à nossa liberdade.

Não podemos caminhar sozinhos. À medida que caminhamos, devemos assumir o compromisso de marcharmos em frente. Não podemos retroceder. Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: "Quando é que ficarão satisfeitos?" Não estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos incontáveis horrores da brutalidade policial. Não poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados das fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso a um lugar de descanso nos motéis das estradas e nos hotéis das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade fundamental do Negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Nunca poderemos estar satisfeitos enquanto um Negro no Mississipi não pode votar e um Negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos, e só ficaremos satisfeitos quando a justiça correr como a água e a rectidão como uma poderosa corrente.

Sei muito bem que alguns de vocês chegaram aqui após muitas dificuldades e tribulações. Alguns de vocês saíram recentemente de pequenas celas de prisão. Alguns de vocês vieram de áreas onde a vossa procura da liberdade vos deixou marcas provocadas pelas tempestades da perseguição e sofrimentos provocados pelos ventos da brutalidade policial. Vocês são veteranos do sofrimento criativo. Continuem a trabalhar com a fé de que um sofrimento injusto é redentor.

Voltem para o Mississipi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para a Luisiana, voltem para as bairros de lata e para os guetos das nossas modernas cidades, sabendo que, de alguma forma, esta situação pode e será alterada. Não nos embrenhemos no vale do desespero.

Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: "Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais".

Tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão sentar-se à mesa da fraternidade.

Tenho um sonho que um dia o estado do Mississipi, um estado deserto, sufocado pelo calor da injustiça e da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.

Tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu caractér.

Tenho um sonho, hoje.

Tenho um sonho que um dia o estado de Alabama, cujos lábios do governador actualmente pronunciam palavras de ... e recusa, seja transformado numa condição onde pequenos rapazes negros, e raparigas negras, possam dar-se as mãos com outros pequenos rapazes brancos, e raparigas brancas, caminhando juntos, lado a lado, como irmãos e irmãs.

Tenho um sonho, hoje.

Tenho um sonho que um dia todo os vales serão elevados, todas as montanhas e encostas serão niveladas, os lugares ásperos serão polidos, e os lugares tortuosos serão endireitados, e a glória do Senhor será revelada, e todos os seres a verão, conjuntamente.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com a qual regresso ao Sul. Com esta fé seremos capazes de retirar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé poderemos transformar as dissonantes discórdias de nossa nação numa bonita e harmoniosa sinfonia de fraternidade. Com esta fé poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, ir para a prisão juntos, ficarmos juntos em posição de sentido pela liberdade, sabendo que um dia seremos livres.

Esse será o dia quando todos os filhos de Deus poderão cantar com um novo significado: "O meu país é teu, doce terra de liberdade, de ti eu canto. Terra onde morreram os meus pais, terra do orgulho dos peregrinos, que de cada localidade ressoe a liberdade".

E se a América quiser ser uma grande nação isto tem que se tornar realidade. Que a liberdade ressoe então dos prodigiosos cabeços do Novo Hampshire. Que a liberdade ressoe das poderosas montanhas de Nova Iorque. Que a liberdade ressoe dos elevados Alleghenies da Pensilvania!

Que a liberdade ressoe dos cumes cobertos de neve das montanhas Rochosas do Colorado!

Que a liberdade ressoe dos picos curvos da Califórnia!

Mas não só isso; que a liberdade ressoe da Montanha de Pedra da Geórgia!

Que a liberdade ressoe da Montanha Lookout do Tennessee!

Que a liberdade ressoe de cada Montanha e de cada pequena elevação do Mississipi.

Que de cada localidade, a liberdade ressoe.

Quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada aldeia, de cada estado e de cada cidade, seremos capazes de apressar o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção negra: "Liberdade finalmente! Liberdade finalmente! Louvado seja Deus, Todo Poderoso, estamos livres, finalmente!"



(Versão Original)



Five score years ago, a great American, in whose symbolic shadow we stand signed the Emancipation Proclamation. This momentous decree came as a great beacon light of hope to millions of Negro slaves who had been seared in the flames of withering injustice. It came as a joyous daybreak to end the long night of captivity. But one hundred years later, we must face the tragic fact that the Negro is still not free.

One hundred years later, the life of the Negro is still sadly crippled by the manacles of segregation and the chains of discrimination. One hundred years later, the Negro lives on a lonely island of poverty in the midst of a vast ocean of material prosperity. One hundred years later, the Negro is still languishing in the corners of American society and finds himself an exile in his own land.

So we have come here today to dramatize an appalling condition. In a sense we have come to our nation's capital to cash a check. When the architects of our republic wrote the magnificent words of the Constitution and the Declaration of Independence, they were signing a promissory note to which every American was to fall heir.

This note was a promise that all men would be guaranteed the inalienable rights of life, liberty, and the pursuit of happiness. It is obvious today that America has defaulted on this promissory note insofar as her citizens of color are concerned. Instead of honoring this sacred obligation, America has given the Negro people a bad check which has come back marked "insufficient funds." But we refuse to believe that the bank of justice is bankrupt. We refuse to believe that there are insufficient funds in the great vaults of opportunity of this nation.

So we have come to cash this check -- a check that will give us upon demand the riches of freedom and the security of justice. We have also come to this hallowed spot to remind America of the fierce urgency of now. This is no time to engage in the luxury of cooling off or to take the tranquilizing drug of gradualism. Now is the time to rise from the dark and desolate valley of segregation to the sunlit path of racial justice. Now is the time to open the doors of opportunity to all of God's children. Now is the time to lift our nation from the quicksands of racial injustice to the solid rock of brotherhood.

It would be fatal for the nation to overlook the urgency of the moment and to underestimate the determination of the Negro. This sweltering summer of the Negro's legitimate discontent will not pass until there is an invigorating autumn of freedom and equality. Nineteen sixty-three is not an end, but a beginning. Those who hope that the Negro needed to blow off steam and will now be content will have a rude awakening if the nation returns to business as usual. There will be neither rest nor tranquility in America until the Negro is granted his citizenship rights.

The whirlwinds of revolt will continue to shake the foundations of our nation until the bright day of justice emerges. But there is something that I must say to my people who stand on the warm threshold which leads into the palace of justice. In the process of gaining our rightful place we must not be guilty of wrongful deeds. Let us not seek to satisfy our thirst for freedom by drinking from the cup of bitterness and hatred.

We must forever conduct our struggle on the high plane of dignity and discipline. we must not allow our creative protest to degenerate into physical violence. Again and again we must rise to the majestic heights of meeting physical force with soul force.

The marvelous new militancy which has engulfed the Negro community must not lead us to distrust of all white people, for many of our white brothers, as evidenced by their presence here today, have come to realize that their destiny is tied up with our destiny and their freedom is inextricably bound to our freedom.

We cannot walk alone. And as we walk, we must make the pledge that we shall march ahead. We cannot turn back. There are those who are asking the devotees of civil rights, "When will you be satisfied?" we can never be satisfied as long as our bodies, heavy with the fatigue of travel, cannot gain lodging in the motels of the highways and the hotels of the cities. We cannot be satisfied as long as the Negro's basic mobility is from a smaller ghetto to a larger one. We can never be satisfied as long as a Negro in Mississippi cannot vote and a Negro in New York believes he has nothing for which to vote. No, no, we are not satisfied, and we will not be satisfied until justice rolls down like waters and righteousness like a mighty stream.

I am not unmindful that some of you have come here out of great trials and tribulations. Some of you have come fresh from narrow cells. Some of you have come from areas where your quest for freedom left you battered by the storms of persecution and staggered by the winds of police brutality. You have been the veterans of creative suffering. Continue to work with the faith that unearned suffering is redemptive.

Go back to Mississippi, go back to Alabama, go back to Georgia, go back to Louisiana, go back to the slums and ghettos of our northern cities, knowing that somehow this situation can and will be changed. Let us not wallow in the valley of despair.

I say to you today, my friends, that in spite of the difficulties and frustrations of the moment, I still have a dream. It is a dream deeply rooted in the American dream.

I have a dream that one day this nation will rise up and live out the true meaning of its creed: "We hold these truths to be self-evident: that all men are created equal."

I have a dream that one day on the red hills of Georgia the sons of former slaves and the sons of former slaveowners will be able to sit down together at a table of brotherhood.

I have a dream that one day even the state of Mississippi, a desert state, sweltering with the heat of injustice and oppression, will be transformed into an oasis of freedom and justice.

I have a dream that my four children will one day live in a nation where they will not be judged by the color of their skin but by the content of their character.

I have a dream today.

I have a dream that one day the state of Alabama, whose governor's lips are presently dripping with the words of interposition and nullification, will be transformed into a situation where little black boys and black girls will be able to join hands with little white boys and white girls and walk together as sisters and brothers.

I have a dream today.

I have a dream that one day every valley shall be exalted, every hill and mountain shall be made low, the rough places will be made plain, and the crooked places will be made straight, and the glory of the Lord shall be revealed, and all flesh shall see it together.

This is our hope. This is the faith with which I return to the South. With this faith we will be able to hew out of the mountain of despair a stone of hope. With this faith we will be able to transform the jangling discords of our nation into a beautiful symphony of brotherhood. With this faith we will be able to work together, to pray together, to struggle together, to go to jail together, to stand up for freedom together, knowing that we will be free one day.

This will be the day when all of God's children will be able to sing with a new meaning, "My country, 'tis of thee, sweet land of liberty, of thee I sing. Land where my fathers died, land of the pilgrim's pride, from every mountainside, let freedom ring."

And if America is to be a great nation, this must become true. So let freedom ring from the prodigious hilltops of New Hampshire. Let freedom ring from the mighty mountains of New York. Let freedom ring from the heightening Alleghenies of Pennsylvania!

Let freedom ring from the snowcapped Rockies of Colorado!

Let freedom ring from the curvaceous peaks of California!

But not only that; let freedom ring from Stone Mountain of Georgia!

Let freedom ring from Lookout Mountain of Tennessee!

Let freedom ring from every hill and every molehill of Mississippi.

From every mountainside, let freedom ring.

When we let freedom ring, when we let it ring from every village and every hamlet, from every state and every city, we will be able to speed up that day when all of God's children, black men and white men, Jews and Gentiles, Protestants and Catholics, will be able to join hands and sing in the words of the old Negro spiritual, "Free at last! free at last! thank God Almighty, we are free at last!"

⁠Optar por estar só não é uma questão de ser exigente, seletivo, difícil ou então como costumam rotular "não sabe amar" ou é uma pessoa "difícil de ser amada".
Algumas pessoas apenas não sentem a necessidade de se aventurar "construindo" relacionamentos românticos apenas para se livrar da solidão, vazios ou então para se sentir dentro dos padrões.
Corações livres não ligam para padrões, e sabem se divertir com a própria companhia. Solidão é apenas a essencial e reenergizante solitude.
Corações livres sentem o sossego e a confiança de que em algum lugar está o parceiro especial que irá verdadeiramente tocar seu coração para a vida toda, e é por esse parceiro que eles valorizam esperar para ter algo realmente especial.
Aquele que quando cruzar seu caminho transformará sua vida, porquê assim é o amor real, surpreendente, transformador para a mente, corpo e alma.
É uma conexão tão profunda, que você poderá sentir o outro, sem mesmo ele precisar te tocar.
Corações livres e verdadeiros não se contentam com diversões e sentimentos rasos. Eles preferem esperar pelo que irá verdadeiramente e intensamente tocar suas almas.

Inserida por miriamcmarchesi

Bastaria as pessoas serem mais sinceras, honestas e humildes, que veríamos comportamentos maravilhosamente diversificados, personalidades espontaneamente interessantes, equívocos rapidamente resolvidos, decisões amplamente mais libertas, preconceitos instantanemente eliminados e atitudes surpreendentemente menos egoístas.