Texto sobre Infância
INFÂNCIA
Na infância
Tinha muitos sonhos
E muita alegria
E a esperança de um novo dia
Na infância
Na realidade do dia a dia
Criava meu próprio mundo
Com muita magia e fantasia
Minha infância foi como um rio
Que seguiu seu curso
Por caminhos sinuosos e retos
Que nunca levei muito a sério...
Vida sem infância
É vida sem rumo
É vida sem alegria
É vida não vivida
Quando Faltam Heróis...
Minha meninice ficou guardada na infância
Não por desejo próprio, mas por necessidade
Não demorei a me empossar da adolescência
Vívida, alegre, sustentável, amiga e atenta
Adornada de encantos e ais que a sorte causou
Me vi em um destino já traçado, tornei-me forte
Passaram lentos e tão corridos esses dias e meses
Muitos deles sozinhos, outros alegres, vezes inglórios
E logo me peguei me embrenhando por caminhos
Que me levaram a ser adulto, um gigante em mim
Trilhando aprendizados, ensinando o que sabia
Imerso em minha pequinês, refletida no espelho
Tomado de espanto nas descobertas inevitáveis
Como a que de um lar não é feito somente
De paredes, portas, janelas e jardim
Como que se estar à margem de um desfile
É o mesmo que não ser o ator da própria vida
E que a vida não é feita de acasos nem descasos
Me vi vivo, decidido numa sinuosa trajetória
Que, de tão necessária era, que minha passada
Era um caminhar sem tino, meio sem destino
E se não tinha destino, sabia eu
Que qualquer lugar seria um bom lugar
Caminhava vivente, quiçá, sobrevivente
Atinei, numa curva qualquer desse caminho
De que muitos esforços foram nulos
Mas não me entreguei fácil e covardemente
E foi para ter justa compensação no por vir
Que aprendi a abrir mão das nulidades vis
E me permiti voar... e foi o que fiz
Meus heróis morreram de diferentes maneiras
Restou administrar mil e tantas incertezas
Porque meus heróis não foram muitos
Mas eram os que me haviam e, pelo sim pelo não
Tomei para mim as rédeas de minha vida
E me tornei meu próprio herói nessa construção
Crianças feridas
Nessa noite, me peguei a pensar
na vida, dos tempos de infância e
adolescência e como aquelas
crianças feridas ainda estão dentro
de mim mesmo depois de tantas
primaveras e como elas
influencia minha vida adulta.
No trabalho, na vida familiar,
nos relacionamentos, nos trazendo
medo e angustia.
O que pude ver, é que devemos
deixar fluir e perdoar todos que nos fizeram
algum mal no passado, para que esse choro
das crianças feridas dentro de nós
possa ir e vire um doce e lindo sorriso.
►Medo na Infância
Estava eu andando com minha tia
Lembro que fazia calor naquele dia
Era só alegria
Ela então começou a contar uma história que ouvira
"Imaginação de alguém", é assim que eu definiria
Mas, na época, das histórias da tia medo eu tinha
Mas também que quem não iria?
No cemitério há assombração
E se na minha casa houvesse uma na escuridão?
Imaginem quando eu ficava sozinho então
As três da manhã olhar para o espelho com uma vela na mão?
Claro que não
"Cuidado com a loira do banheiro"
Diziam que ela aparecia para o menino encrenqueiro
Que "matava a aula", o bagunceiro
No banheiro, com a luz acesa, não olho para o espelho
E se acabar enxergando um outro sujeito?
O pé eu meto
Irei correr mais rápido que o próprio vento
Debaixo de mil cobertores, me deito
Na minha mente esse é o jeito.
Uma lenda urbana
Cuidado por onde anda
Tenho medo daquela dona de branco
Passeando nos trilhos abandonados
Vários avistamentos foram relatados
Não quero ter meus passos seguidos por ela
Dizem até que ela segura uma vela
Dizem ser uma pequena velha
Sim, tenho medo dela.
O engraçado é que meu pai não acredita
O engraçado é que meu pai duvida
Crer não haver nada depois da vida
"A morte é o fim", ele sempre dita
Debaixo da cama ele não espia
A maneira como ele me ensinou
A maneira como me educou
Me lembro agora o que, uma vez, ele me falou
"Não há nada há temer, durma"
Eu ficava acordado durante a madrugada
Sem nada a falar
Pois sabia que meu pai iria acordar
Sabia que ele iria me xingar
Eu era uma criança
Isto ocorreria na minha infância
Da cama a porta, aquela distância
"Ah alguém em pé me observando", eu pensava
E se realmente houvesse?
Deixei como estava.
E se existir algo na escuridão?
Algo invisível em nossa visão?
Que não faça sentido, razão
Pensar estar sendo observado
Mesmo que não tenha ninguém ao seu lado
Isso me gera um certo medo, já falo
Mas as três da manhã, me calo
E meus olhos são fechados
E só abrem com os tijolos do meu quarto
Sendo iluminados
Pelo Sol que espanta os visitantes da noite.
Promavera Árabe
Sua infância que fora tirada
Colocada no cano e usada de bala
Choram lagrimas de sangue
No sangue se afogam
No sangue se salvam
Inocência cuspida
Em seus rostos angelicais
Que culpa?
Não há
Em meio ao caos
Apenas sobreviva
Não há tempo para brincar de bonecas
“Menina: se cubra! Menino: atire!”
Para quê?
O cano da arma encostado no rosto infantil
Rápido acabe logo com isso
Prantos ao redor
O mundo todo pranteia indiferente
“Olhe o espetáculo”
Terra miserável
Sutilmente amaldiçoada
Pelo sangue inocente lá derramado
“Assista! Veja! Porém não faça nada!”
Olhe para a criança
Que no chão jaz jogada.
O que mais me dá saudade
da infância
É aquela possibilidade
de poder imaginar
de crer, de acreditar
Que tudo que imaginasse
Poderia ser verdade
E eu ainda trago comigo
Esse poder
de poder brincar de acreditar
e eu brinco de acreditar
Na amizade do amigo
Nas causas pelas quais eu brigo
Nas coisas antigas
do meu tempo de criança
Que me fazem
Não perder a confiança
nas coisas que se revelam
a cada dia
Menos confiáveis
E eu brinco de acreditar
Que a vida seja algo bonito
e que eu possa confiar no Homem
e outras coisas
Que a cada dia
eu cada vez mais
acredito menos
As marcas da infância refulgem
No meu eu posterior,
Estes sinais otimizados me guiam
Por caminhos desconhecidos.
Cicatrizes de uma criança
Descansam na minha massa cinzenta,
Os pensamento atrozes julgam-me
Por minha versão anterior.
Sou uma criança atualizada,
Sem máculas do passado,
Com as cicatrizes curadas
Sou criança mesmo que adultizado.
Minha Infância
Minha Infância foi feliz!
Mas hoje pintaria o mundo com as cores do AMOR!
Acho que a partir daí o mundo seria mais humano e menos desigual!
Meu maior sonho é de poder viver e ver um lugar melhor!
Com mais leveza,igualdade,respeito.gentileza....
Mais Doce e Colorido !
E Vamos por um mundo com mais Poesia!
Ah...
Quanta saudade tenho da
minha infância!
Tempo em que o riso
era constante
As brincadeiras
eram mais frequentes
A inocência se fazia
sempre presente...
Eu não sabia
Eu não sabia que existia
tanta crueldade e maldade no mundo!
Hoje enxergo o que tudo se perdeu
O brinquedo da paz se quebrou
A pureza desse mundo desandou
A injustiça nessa terra aflorou...
Será que um dia aquele brilho
no olhar em nós renascerá ?
Será que um dia a nossa alegria
se renovará?
Será que um dia ainda iremos
no amor acreditar?
Ou será que ser adulto sempre
será chato por termos tanto que nossa
esperança acordar?
Afloremos nossa criança!
Nunca deixemos ela fique adormecida.
Sim... Vamos nos AMAR!
Silêncio
Na plenitude de tal eminência deveria lembrar das coisas importantes...sonhos de infância, histórias de amor, ...Costumava lembrar dos doces e travessuras. E também da forma sutil de ter que ser forte.
Daí chega um fulano chamado passado e te apresenta o beltrano, presente e te faz enxergar o sicrano, futuro.
Aí naquele momento você percebe que o amor pode voar quilômetros e também nunca ter existido. Que ficar quieto é diferente de não fazer nada.
Encontro com amigos de longas datas
De infância, escotismo, consideração
Amizades que se prezam, quase irmãos
São professores da vida, que nos brindam
Já pescadores de muitas outras histórias
A Patrulha do Chopp, um nome polêmico
Que retrata amizades de outros tempos
Fórum de conversas, risadas e causos
Cervejas, franguinho, polenta e batata
Tem quem não possa, isso nem importa
Lembramos de todos com todo carinho
Brindamos por eles, mas continuaremos
Tentando juntar o maior número de presentes
Se quer se juntar, é somente aparecer
Todos são muito bem-vindos, bons amigos
Queremos sempre ter...
A minha infância funcionava da seguinte forma eu tinha que ser criança viver como a criança se comportar como uma criança.
Pai e Mãe na minha época era soberanos eles ditam as regras, hoje é diferente a criança já brinca de ser adulto faz o que quer quando os Pai e Mãe são verdadeiros escravos são os empregados da casa no meu tempo de criança era Raro depois das 9:00 horas era difícil você encontrar um adolescente de 12 13 14 ou 15 anos em bares portando bebidas nas mão com cigarros usando drogas.
Quem ditava a hora de entrar e a hora de sair de dentro de casa era os pais mas hoje nós temos um Conselho tutelar que serve de escudo eles tiraram até o poder do professores agir como um professor dentro da escola.
Porque na minha época o professor na verdade servia como segundo pai e mãe eles eram nossos responsáveis quando nós saímos da nossa casa para ir para escola hoje tá tudo bagunçado jovem crianças fazem aquilo que eles querem porque se você repreender você corre o risco de responder um processo pode até para atras das grades aí eu olho para trás hoje perto dos meus 39 anos e sinto a maior alegria em dizer que quando eu era criança eu fui criança eu me divertir como criança eu brinquei como criança
Hoje as crianças já nasce não querendo ser criança
O mundo foi evoluindo e a mente humana foi evoluindo de uma forma errada mas tudo Graças ao apoio de mentes humanas que via o mundo de uma forma errada também.
Hoje a educação está mais fácil o estudo conhecimento as oportunidades está tudo aí ao alcance da criança eles não tem o que fazer mais nada que somente estudar se dedicar sente vontade de ser alguém 25 anos atrás com 12 13 anos você carregavam peso do mundo nas costas você já tinha se vir a ajudar trabalhar hoje não hoje até proibido trabalho abaixo dos 15 anos aí eu me pergunto o mundo está errado ou somos nós boa noite e um ótimo final de semana para todos
Ah ... a longínqua infância...
Uma simples fragrância, o aroma de alguma comida,
a lembrança do colo de pai e mãe,
alguma brincadeira qualquer...
Tantas coisas nos remetem a ela
e nos fazem realizar o caminho inverso,
fazendo-nos nostálgicos de mais um abraço
que deixamos de dar, do dizer mais uma vez:
"eu te amo Mamãe", dos sabores que já não
são mais os mesmos pois, os anos nos ofereceram
tantos outros que jamais encontraremos
os sabores da meninice, novamente.
Nem por isso seremos tristes... mas, Saudosos...
Tudo certo! sentir saudades é uma forma de reviver
o que foi bom e belo. Parte integrante de nossa história
e por isso mesmo...INESQUECÍVEL.
Cika Parolin
Desativar
Tão fácil,mas tão penoso.
lembro da infância onde não precisava me preocupar com nada...Dias incríveis!
Certas escolhas parecem doer mais que o normal(se é que existem dores normais).
A pior dor é aceitar que te firam,que arrenquem permicivelmente da sua alma a felicidade.Não pretendo mudar o mundo,nem tenho poder pra isso.
Só quero colher as flores que plantei e planto.Assim como colho a tristeza de não poder viver feliz e com liberdade que me cabe.Não quero pena de ninguém,não precisa necessariamente que me queiram bem ou que me aceitem.Quero respeito,liberdade.Quero poder ser feliz com minhas escolhas e seguir em paz nessa vida tão árdua que querem me impor.Se não me perseguirem pelas minhas escolhas, já é um grande passo pra minha e sua evolução.
Ainda muito menina, na infância pobre de interior,
quando a comemoração do nascimento do menino Jesus
se aproximava... uma alegria incontida tomava conta de mim.
Tornava-me a criança mais obediente da face da terra,
corria pelo campo à procura de uma pequena árvore ressequida
que pudesse servir de árvore de Natal. Uma vez encontrada,
dava "tratos à bola" para conseguir fixá-la em um orifício de
tijolo, devidamente coberto por um velho papel de presente. Depois ia atrás de pinhas caídas dos cedros,
muito comuns nas imediações, e de tudo o mais que pudesse ser pendurado em minha linda árvore de Natal...Era uma festa olhar
a minha produção e contar os minutos até que o grande dia chegasse... Mesmo que não houvesse belos presentes, o perfume
das bolachas perfumadas de cravo e canela, que mamãe todos os anos fazia; o cheiro da galinha recheada ; a prece
antes da refeição (mesmo com olhares tristes que eu
não entendia)... Tudo era mágico e especial...
Talvez aí esteja a explicação por eu, até hoje, amar
tanto o Natal e tudo que se relacione com ele...
Nada pode me alegrar mais que tirar, árvore, presépio, guirlandas, lâmpadas, enfeites.... dos armários... e talvez, comprar uma
"novidadezinha" de Natal...Essa não é uma história de menina
triste mas, a história de alguém que via (e vê) beleza e alegria
nas coisas mais singelas que a inocência pode inspirar.
Cika Parolin 05 de novembro de 2016
Não é só fotografia , são os momentos imaginários da infância , com seus castelos , monstros e princesas eternizados na parede chamada memoria visual. Pra quando no futuro a vida nos roubar esperança de sonhar , buscar na pessoa que fomos o incentivo de voltarmos a ser.
às vezes não precisa de produção , apenas de CORAÇÃO !
A Nossa Bela Infância
Hoje eu lembrei de você
E de todo o nosso passado
Tudo o que vivir
E fiz pra te ver
Pra sempre continuar
Do seu lado
Hoje eu lembrei
Dos seus rompantes
Daquelas suas loucuras
Até de quando era distante
Os seus ataques de doçuras
Hoje eu lembrei de tudo
De todo o nosso aconchego
Lembrei de tudo que era proibido
E mesmo assim
Era o nosso chamego,
Nosso brinquedo escondido
Que a gente levava até o fim
Tal qual o nosso dengo
Nossa forma de dizer sim
Hoje eu lembrei de tudo
De toda a nossa infância
Nossa volta pelo mundo
Numa falta de elegância,
Que aprontava com a gente
Numa triste ganância
De viver e se lambuzar
Coisa seria de criança,
Que sonhava em se casar
Mas confundia anel com aliança
Hoje eu lembrei de tudo
De todo o nosso desejo
Nosso sagrado começo
Que era só beijo,
Perna bamba
E tropeço
Garganta rasgada
Pele e osso na unha
Cristão, mel e invernada
Tomando conta da grunha
Numa paixão desenfreada
Coisa mágica
E bela de criança
Foi toda aquela nossa infância
Nossa dica
Nossa forma de lembrança,
Que preenche os meus dias
E traz uma certa lógica
Pra tudo que a gente canta
E tanto que a gente dança
A nossa bela infância
Foi um jardim
Onde muito se pintou
É hoje a nossa herança
E apesar da distância
Muita coisa boa se guardou,
Amor, amigo e irmão
Tudo isso aqui ficou
É o que nos faz lembrar
De tudo que foi bom,
Apesar do tempo que passou
Algumas pessoas foram embora
Mas aqui dentro,
Pra sempre nos marcou.
Dual
Ao nascer, descobri a luz e o escuro
Com a infância, o sim e o não
O querer e não querer
O consentido e o forçado.
Com meus pais, o ódio e o amor
Com a pré adolescência, a dor e o conforto
Com a adolescência, a vida e a morte
A fragilidade
A força.
O toque
A rejeição;
O som, o silêncio
Ensurdecedor e gritante.
Comigo, a dualidade
O preto e branco
Tornaram-se tons de cinza:
Complexidade
E simplicidade, também.
Eu sou a criança,
Aquela que habitou a sua infância,
Inocente e honesta,
Vê tudo oque se expressa,
Tudo oque se marca,
Aquilo que fica,
Na alma e não disfarça,
As lembranças na memória,
As tristezas e as alegrias,
Os colegas e a família,
Em suas vagas histórias,
Lindas de se ver,
Tristes de se ler,
Bonitas no enredo,
Trágicas no contexto,
Crianças são inocentes,
Não sabem oquê o mundo trás,
Elas não podem saber,
Do quê o ser humano é capaz!
MINHA DOCE INFÂNCIA
Por vezes penso que o tempo
parou por aqui
Aquele quarto amontoado de fantasias
Aquele quintal com a cor de girassóis
Aquele brinquedo velho com cheirinho de alegria
Aquela cama com bordados de poesia ...
Eram assim meus dias
Eu menina
inda não conhecia a maldade do
mundo
Meus segredos eram derramados num pedaço de
papel de pão e minha boneca era vestida com restos
de papéis de presente
Era lindo tudo aquilo
Eu não enxergava ainda a escuridão desse mundo
Eu não enxergava
Meus silêncios e meus sonhos eram tudo
que eu tinha
Aquele meu mundo
Que hoje vivo-os no mesmo canto
dos olhos
Com a mesma pureza daquela
menina.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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