Textos sobre preconceito
Será que a deficiência não está em nós por não sabermos nos relacionar com o ser humano com a deficiência? O preconceito nada mais é do que o conhecimento superficial sobre um assunto: "nunca convivi", "me é estranho", medo do novo, da mudança, do desafio de termos que ser testados em nosso amor, nossa perseverança, paciência. Falta-nos uma energia receptiva. Uma energia de responsabilidade e comprometimento. Olhar de empatia e alinhamento. E então, chamamos o outro de deficiente. Os nossos conceitos não conseguem modificar e evoluir. Então o ser humano com a deficiência precisa travar uma "luta". Já não chega a luta diária? Com a ciência conseguimos conhecer e entender as deficiências. Mas entendemos e conhecemos a pessoa com deficiência? .
Bom já que hoje você não percebe que no espelho nada mais se vê se não o retrato paralisado da sua alma, procure enchergar além; quebre os paradigmas as crenças, quebre o receio, quebre os preconceitos e quebre aquele seu velho deboche, quebre as barreiras que te impedem de amar de sorrir e achar graça da coisa mais simples, quebre sua desconfiança aquela que quando alguém vem lhe agradar você fica com o pé atrás; Acima de tudo quebre o silêncio ele não vai te levar a lugar algum.
O "ser" Humano é uma palavra com origem no latim humanus e designa o que é relativo ao Homem como espécie. O ser humano distingue-se dos outros animais unica e exclusivamente por agir com racionalidade, por pensar. Possui grande capacidade mental e alguns habilidade para desenvolver utensílios e adquirir conhecimento. E ai me chega determinado animal e diz; Ah! mas ele é negro, é gay, é gordo,....Em que isso difere pessoas com essas características ou condições do restante dos animais não pensantes. Acho um absurdo no mundo de hoje alguém usar a cor, a condição o estado de alguém antes do Humano. Ora quem for melhor que atire a primeira pedra, e quem gosta de mim não venha com esse tipo de conversa pois não aceito sequer discutir. Ele é negro, mas eu adoro, ele é gordo mas é meu amigo, ele é gay e dai... o que as pessoas fazem entre quatro paredes, o quanto comem e dão formas a seus corpo, a cor com que cada um nasceu não limita o conhecimento, cultura,inteligência, caráter, sentimentos e todo o resto. Por favor não me insultem com sua ignorância e me POUPEM.
Se as pessoas soubessem ou fizessem ideia do quanto são insignificantes na vastidão do Universo, com questão e curiosidades que influenciariam em nossas vidas, elas não perderiam o seu tempo com preconceitos e descriminações futeis e leis ridículas. Se cada um tivesse consciência do que é a vida e seu habitat, perderiam menos seu tempo com coisas pequenas.
É interessante notar que todos que se sentem oprimidos queiram ter seu dia de comemoração: dia da criança, dia da mulher, dia do idoso, dia do negro, dia do homossexual e tantos outros. Sugiro que seja criado o dia do mendigo, do gordo, do feio, do analfabeto, do amarelo, do branco, do adulto, do novo, do baixo, do casado, do rico, do sadio, do civilizado etc. Pura bobagem! Enquanto houver esses tristes apelos o mundo será uma estonteante e beligerante droga, um mar de preconceitos. Somos todos irmãos!
No plano espiritual não existe diferença entre homens e mulheres, ricos e pobres, negros ou brancos. Todos são iguais e assumem a aparência que melhor se adequar a seus estigmas e preferências. Homens amam homens, que amam mulheres, que amam outras mulheres, que amam crianças e velhos. Não existe preconceito, pois todos já se desprenderam das limitações e cobiças da matéria.
A distorção da família criada e idealizada por Deus está sendo velozmente propagada por essa "onda" de liberalismo e defendida pelo "não preconceito" que as pessoas dizem ter para se enquadrar nesse "novo senso comum de aceitação" daquilo que na verdade ninguém almeja para si.
Para muitos defeitos físicos existem formas de serem eliminados ou atenuados. Contudo, para os defeitos do espírito, principalmente o preconceito, se a pessoa que os portar não corrigi-los e não se redimir perante Deus e a quem porventura tenha ofendido, eles voltarão contra ela, em dobro, nessa vida ou em outra, inclusive depois da sua morte.
A luta pelo melhor, ainda não acabou, precisamos conquistar e sermos fortes, o gigante precisa cair, no campo de batalha, ainda se vê o preconceito, somos todos contra ele, o racismo é roupa suja, um livro sem conteúdo, frases históricas, que precisam serem queimadas e tiradas das prateleiras, somos todos um povo, um espírito, somos a mistura da beleza e do sangue sofrido. Toda criança tem o mesmo sorriso, os adultos deveriam ter a mesma atitude, misturar, abraçar, beijar e amar o que sempre foi igual, gente feita de gente...
Ninguém nasce racista, nós é que plantamos essa erva daninha no solo fértil da criança. O dia em que ensinarmos as nossas crianças, e essas quando crescerem aos nossos netos, e os filhos dos nossos netos a seus filhos que cor da pele não determina caráter e nem inteligência e que por dentro as pessoas são todas iguais, talvez tenhamos criado uma geração finalmente livre desse fantasma chamado racismo. O primeiro passo para chegar a esse patamar é entender que criança aprende com exemplos e não com palavras.
Não adianta sair do armário e continuar trancado dentro desse quartinho que você chama de mundo gay. Pensar que futilidade, promiscuidade, falsidade e quaisquer outros adjetivos pertencem a alguém só por ser gay é um preconceito que temos por nós mesmos. Todas as pessoas possuem defeitos e qualidades e isso é um aspecto humano, nunca esteve ligado a sexualidade. Existem casais gays que se amam e vivem relacionamentos lindos e duradouros, profissionais gays responsáveis, pais gays que são exemplos de família. O problema não é o mundo gay como um todo, o problema é a capacidade individual de selecionar boas companhias, o meio gay de cada um. Afinal, “cada um tem a visão da montanha que decide escalar”. Quem entende isso, certamente concorda comigo.
Olham-me com desconfiança por ser mais nova que meu amor. Eu rio da ignorância, afinal, sei que onde a falta de amor anda não existe passaporte de idade. Entendo que as pessoas se entregam aos desamores e tornam-se amargas, mas conheço bem o sentimento de amar. E o amor não é rotulado por nada. Nada que existe pode barrar esse sentimento, pois é indomável e rebelde por natureza. Não obedece regras, tampouco as banais, como rotular sentimentos por faixa etária.
As pessoas se perderam estao andando em circulo e nao percebem .Triste . Pois vivem querendo preencher um vazio se alimentado de egoísmo .Querendo ser superiores quando estao se matando em vida ! Seres nao evoluidos que se alimentam de preconceito na tentativa de suprir o vazio que lhe tornam perdedores .
"Nos temos que aceita a forma e o jeito que somos, só assim podemos nos livra da agonia ou da depressão. Ao aceitamos nossa forma , nosso jeito, como realmente somos. Vamos ser capazes de realizar o que escondemos, o que prendemos. Porque a maior realização e ser realmente o que somos. E o que precisamos ser independente de tudo de preconceitos ou de ignorâncias. "
Vivemos em um tempo em que vociferar suas convicções é o caminho para a leviandade de suas verdades. A todo momento encontramos com pessoas carentes de expor pensamentos tacanhos em prol das suas mais que absolutas certezas. Não há espaço para dúvida, ou é, ou não é. Fora o tempo em que nossas avós dizem meias verdades, hoje precisamos estar conectados com as verdades absolutas de um grupo que se deixou levar pelo medo, pelas inconsistências semânticas de discursos evasivos. Não há nada a ser dito, somente a ser reproduzido. A intolerância atingiu recônditos inexplorados e apoderouce-se dos discursos efusivos de fundamentalistas defensores da fé cega, de proporções homéricas. Como diria Fernando Pessoa: onde é que há gente nesse mundo? Então sou só eu que sou vil? Esse discurso de ódio nos aduz às mais insandices das hipocrisias humanas, revela-nos a fragilidade de uma cultura insípida, porém com todos os sabores dos pseudos racionais, paladinos de uma razão de proporção bíblica, contudo à margem da pureza do amor verdadeiro. Já dissera o grande mestre: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Desculpa, mas não temos tempo mais para isso hoje, não com toda essa tecnologia que nos impele a ser nós mesmos, que nos lance ao abismo de nos tormentas e para sobreviver às tortuosas desesperanças, lançamos mão dessa nossa pureza. Afinal, quem vive de migalhas são os porcos e antes de você, existe o eu. Para dar força contrária a esse discurso, muitos dirão que minhas palavras são expressões vazias dentro do mundo de Alice. Não há mais um país das maravilhas. E não há por quê? Por que ao cantarmos nossas diferenças, isso lhe dá o direito de ser rude? Será que ninguém absorveu o que nossos pais viveram com a Woodstock? Onde foi parar aquela liberdade de amar? Vivemos em um tempo de guerra, em que matamos para podermos ser vistos. Sim, matamos não somente os outros, mas a nós mesmos, matamos em nós o nosso direito de ser amável, solidário, afetuoso; porque aprendemos paulatinamente que isso é para os fracos, melhor, para os fracassados. Saramago, brilhantemente, nos confessa (e faço das palavras dele as minhas) que a palavra de que ele mais gosta é o não, há um tempo em que é necessário dizer um não, pois o não é a única coisa verdadeiramente transformadora. Assim, diante de tantas desmesuras, de tanta desumanidade, é essencial que digamos não a tais censuras. Para que não nos acostumemos a essa fria realidade opressora, defensora da falsa moral e dos falsos bons costumes. Entretanto eu sei que a gente se acostuma, mas não devia.
Não tenho nada contra os heterossexuais, inclusive tenho amigos que são. Mas precisa mesmo paquerar mulher na rua? Ou ficar dando beijinho em público? Eu não sou obrigada a ver isso. E pra quê cena romântica na TV? Meus filhos gays não precisam saber disso. Eles vão achar que é normal e vão querer fazer o mesmo. É um desrespeito a família tradicional brasileira.
Tem um sabor amargo em minha boca, de um palato desgostoso, algo que infecta o corpo e a alma, uma repulsa pelas pessoas medíocres, um enjoo dos donos da verdade, um nojo dos hipócritas, não cansei do jogo, só que já me saturaram os jogadores, não quero saber mais dessas pessoas que dão gosto ruim a vida.
É arbitrário, eles dizem, todo e qualquer sentimento é facultativo, despótico. De modo algum, eles sabem, da boca o veneno transborda, veneno este próprio d'alma humana, transmitido não pelo ar nem pelo contato, o contágio se dá através das palavras, dilacera por dentro esse insípido assassino. Choram os corações amargados por tal perversidade, e enclausuram-se na exsudação desse ensosso mal. Sai-a de mim tamanha maldade, valha-me os bons gostos e o discernimento, que se destilem os impuros, os invejosos, açoitadores que portam esse dissaboroso veneno, afasta de mim o cálice dessa falsa moralidade.
Os homens demoram a compreender o quanto surpresas encantam. As mais singelas, principalmente. Só que isso requer desprendimento da pose de "eu sou macho". Requer reconhecer o valor de cada gesto enquanto ele importa para quem se ama; depois pode ser muito tarde para pensar "por que eu não fiz mesmo?". Medo, preconceito, "falta de tempo", e por aí se vão as desculpas mais descabidas e causas para fins que eles não imaginam vir. Só queremos amar desmedidamente. Chega desses joguinhos de "vou demorar mais que ele pra responder", "não demonstrar demais, porque ela precisa não ter certeza do quanto a amo". Eu creio que seria melhor ter vivido há alguns anos, onde não se tinha vergonha de amar; onde se ajoelhar, declarar-se, era visto com glória e ternura, numa simultaneidade capaz de sedimentar, ainda mais, o amor. Não queria que isso tudo fosse utopia ou coisa do passado. Eu queria isso tudo sem dimensão. O mundo talvez fosse bem melhor...
Enquanto continuarmos usando expressões como:"O PRIMEIRO PRESIDENTE NEGRO DOS..."; "A PRIMEIRA MULHER NEGRA A..."; "O NEGRO MAIS BEM SUCEDIDO DA..."; "O ÚNICO NEGRO A...", etc., o racismo continuará existindo no Brasil. Se é pra todos terem os mesmos direitos e deveres, se as leis não extingui ninguém, então, porque tais expressões? Por que cotas em universidades? Tenho total consciência de como é difícil ser um negro no país, mas penso em consequências a longo prazo. Preconceito embutido, ainda é preconceito. Pense Nisso!
