Texto Pontos Autor Luis Fernando Verissimo

Cerca de 7619 frases e pensamentos: Texto Pontos Autor Luis Fernando Verissimo

18- Ensino x Educação
(No ano de 2008 escrevi alguns textos sob o nome de Esqueçam o Autor)

Dizem que a realização do ser humano só se dá quando ele planta uma árvore, põe um filho no mundo e escreve um livro. Eu já plantei uma árvore, que depois fui obrigado a cortar, coloquei dois filhos maravilhosos neste mundo e ainda não escrevi um livro, mas o que estou escrevendo daria sim para transformar em livro, só que ficaria inacessível para um grande número de pessoas devido ao preço das publicações aqui no Brasil, opto então por colocar minhas “divagações” neste instrumento cada dia mais barato e democrático que é a internet. Deveria estar realizado, segundo a concepção daqueles que defendem esta ideia... NÃO ESTOU! Todos os dias procuro fazer o melhor que posso para melhorar a vida daqueles que estão ao meu alcance, e todos os dias percebo que ainda há muito mais por fazer, sinto-me feliz com a felicidade dos outros e frustrado por perceber que sou somente MAIS um colibri apagando o fogo da floresta com as gotículas d’água em meu bico. Tenho plena consciência que a solução dos problemas passam sempre pelas ações daqueles que efetivamente vivem os problemas, mas sempre também os que vivem os problemas precisam ser esclarecidos para que possam solucionar seus problemas (casos há em que as pessoas vivem os problemas, sabem a solução mas insistem em não resolvê-los, aí é uma questão de livre arbítrio, devemos respeitar), se queremos ajudar precisamos envolvermo-nos, conhecer o problema na sua totalidade, identificar os recursos disponíveis (sejam eles financeiros, intelectuais, religiosos, culturais, etc) das pessoas envolvidas e ACONSELHAR, a partir daí afastarmo-nos e aguardar que a semente germine, em caso desta primeira semente não vingar e formos chamados a semear outra vez, devemos recomeçar todo o processo, e de novo, e de novo, tal qual o agricultor no campo.
Observaram que tudo depende sempre do ENSINAMENTO/CONHECIMENTO? A máxima “Conheceis de tudo e guardeis o que for bom (verdade)” está aqui contida, o conhecimento ou a verdade liberta. Quando somos EDUCADOS, somos ensinados também, mas a educação tem muito mais a ver com procedimentos culturais, familiares, grande parte das vezes a educação é regional. O ensino/conhecimento é UNIVERSAL, a maioria de nós nunca esteve na China, mas sabemos que lá atualmente o ar está irrespirável (literalmente), devido ao grande canteiro de obras que a China se tornou (em função das olimpíadas, todas ou quase todas as obras deveriam ser suspensas no final do mês de junho para melhorar a qualidade do ar), estão vendo, isto é ensino/conhecimento. EDUCAÇÃO é o destino que damos ao ensino/conhecimento, podemos ser BEM OU MAL EDUCADOS, como educação podemos citar os hábitos (raríssimos nos dias de hoje) de pedir licença, agradecer, dar lugar para um idoso ou portador de necessidades especiais; fomos (éramos) ensinados a nos comportar assim, e até quando a sociedade humana não havia enlouquecido/cedido de vez ao CONSUMISMO, tínhamos uma grande influência da família - célula básica e fundamental de uma sociedade, influência do templo religioso, influência da escola, etc. Em função do forte apelo do consumismo (consumismo EXAGERADO), as pessoas perderam o rumo, houve um crescente impulso pessoal e coletivo pelo novo (tecnologia, facilidades, conforto), precisavam consumir para experimentar, usufruir, mas infelizmente ninguém inventou até hoje um botão liga/desliga para este processo. Sofremos hoje de uma doença chamada CONSUMISMO, que ainda não foi diagnosticada pela medicina oficial, mas esta doença consome as famílias, os templos religiosos, as escolas, as almas. Pensem comigo e digam-me se estou errado, à frente das famílias, dos templos religiosos, das escolas, temos ou não temos seres humanos ansiosos por consumir? Vemos ou não pais de famílias, representantes religiosos, diretores e professores das escolas sofrendo silenciosamente porque não conseguem consumir o que gostariam? Para mim, a base de quase todas as doenças do século passado, deste século e dos séculos vindouros (até que o ser humano consiga bloquear estes impulsos que são pessoais, mas que já se tornaram coletivos e como tal a cada dia mais vem crescendo e se realimentando) é a insatisfação do NÃO PODER CONSUMIR, a maioria das vezes nem importa o simples NÃO TER, mas incomoda muito o NÃO PODER TER (o objeto de consumo nem precisa ter utilidade para nós, mas precisamos dele para mostrar para todos, algumas vezes para nós, que o temos). Vivemos num mundo em que as aparências (que cada vez mais enganam) falam mais que os conteúdos, não é incomum depararmo-nos com pessoas aparentemente bem sucedidas na sociedade, com uma imensa matilha de lobos sedentos farejando seu patrimônio, pois que há por trás daquela aparente posição social um enorme descontrole financeiro provocado exatamente pela necessidade de mostrar à sociedade que é bem sucedido. Ou interrompemos este processo ou jamais conseguiremos sair deste que é o verdadeiro inferno, pois que já aprisionou e faz sofrer milhões, bilhões de almas pelo planeta afora. Algumas pessoas entenderão o que estou falando, a grande maioria interpretará como sendo o desabafo de quem não tem para consumir, despeitado. Faz-me lembrar a história do viajante que ao se deparar com uma mangueira à beira da estrada, envidou todos os esforços para derrubar uma única e linda fruta que postava-se num dos pontos mais altos da árvore, várias tentativas foram feitas para derrubar o fruto e nada, vendo que não conseguiria, o viajante recompôs-se e para não se sentir desacreditado, murmurou para si: “Também aquela manga estava podre!”.
Todos estão convidados a colher a manga (durante o processo de colheita podem e devem atirar pedras, paus), mas se não conseguirem, por favor, não cortem a árvore, interrompam imediatamente o arremesso dos paus e pedras. Deixem a manga lá, ela servirá certamente para alimentar os pássaros, que também são filhos de Deus e só querem alimentar-se das frutas, beber as águas dos rios, abrigar-se nas árvores, voar nos céus límpidos, felizes com a simplicidade da natureza que tudo lhes dá de necessário para viverem, procriarem, combaterem através de sua alimentação a procriação excessiva de animais como grilos que tornam-se pragas para os campos, ocupando assim sua função no cenário Divino que a todos provê do necessário para serem felizes como Deus quer.
A propósito, nunca vi um pássaro sofrendo por não poder consumir um escargot francês, ou não ter uma pluma européia para formar seu ninho!
Que a paz (esta sim pode ser consumida em excesso, quanto mais tivermos mais teremos para dar) de Deus esteja conosco!
07 Julho 2008

Inserida por SidTrombini

31- Felicidade
(No ano de 2008 escrevi alguns textos sob o nome de Esqueçam o Autor)

Já ouvimos falar que “a felicidade não é deste mundo”, afirmo que não, a felicidade plena e absoluta realmente não é deste mundo, mas a felicidade relativa, parcial é sim! Alguém duvida que Irmã Dulce não tenha tido vários momentos de felicidade? Que Mahatma Gandhi não tivesse vivido inúmeros momentos de felicidade durante e após libertar a Índia do jugo Inglês? Que eu não sou feliz (sem qualquer intenção de inserir-me neste rol de personalidades) passando três, quatro horas escrevendo estes textos para depois dividi-los com quantas pessoas quiserem lê-los? Caros leitores estamos neste mundo para sermos felizes, e sendo felizes, aprendermos a decifrar o código de Deus com mais facilidade. O que normalmente ocorre é que aceitamos de boamente a felicidade, mas esquecemos o porquê dela nos ser oferecida (comemos o bolo mas não queremos lavar os pratos). Acabemos com o mito que para vencer neste mundo devemos sofrer! Não, “podemos” sofrer, mas esta não é condição imposta por Deus para que vençamos nossas imperfeições. Aquele que nos deu a vida sabe de nossas limitações, e tudo o que espera de nós é que nos esforcemos ao máximo para decifrar Seu código e praticá-lo para com Seus outros filhos, irmãos nossos de caminhada. Lembremo-nos que “muito será cobrado a quem muito foi dado”, portanto quanto MAIORES NOSSAS FACILIDADES nesta vida, MAIORES NOSSAS RESPONSABILIDADES. Partindo deste princípio, o que precisamos é mudar o foco daquilo que nos pode dar felicidade, inúmeras pessoas procuram felicidade num carro zero, mas esquecem que ao sair da agência deixa ele de ser zero, outras procuram felicidade num celular de última geração, mas ao ligarem o equipamento não encontram sequer um ombro amigo para seus momentos mais difíceis. Lemos em algum lugar alguém dizendo (que me desculpe o autor) que “Feliz não é aquele que tem tudo, mas aquele que é feliz com o que tem!”. Procuremos a nossa felicidade na felicidade daqueles que nos cercam, aprendamos a servir para sermos servidos, parece um contra senso, mas esta foi a lição deixada por Jesus e excluindo o período entre a prisão e o gólgota, acredito que tenha tido vários momentos de felicidade, principalmente quando conseguia tocar os corações daqueles que Nele passavam a acreditar, após terem sido servidos por Aquele a quem passariam a seguir e servir. Podemos e devemos basear nossa felicidade momentânea nas coisas do mundo material, aqui vivemos e devemos usufruir cada momento e cada forma física deste mundo, não há mal em desfrutar as boas coisas da matéria, o problema é gostarmos tanto e não querermos largá-las, pois que na hora que deixarmos este mundo nada disso irá conosco; se estivermos muito ligados a estas coisas materiais e já sabemos que estas não irão conosco, acredito que devam fazer uma falta... Neste caso, tenho a impressão que a felicidade não será deste nem do outro mundo!
Caros leitores criei uma frase que me serve de referência para viver em equilíbrio, sem falsas expectativas: “Acostume-se com pouco, pois que a vida sempre nos dá pouco, e desta forma qualquer coisa que vier a mais será motivo de felicidade; por outro lado se nos acostumarmos com muito e a vida sempre nos dá pouco, qualquer coisa que recebermos será por certo motivo de frustração e tristeza!”. É uma regra básica para esperarmos pouco, tanto da vida quanto das demais pessoas e aprendermos a ser felizes com o que temos, esta regra nunca nos deverá levar ao conformismo, devemos sempre almejar o melhor, o crescimento, mas sabendo que as limitações físicas nos impedirão de executar tudo que nos vem no campo das ideias. Em minhas andanças pela vida (já andei um pouquinho), vi pessoas muito pobres, mas muito felizes (quem ainda não as viu? Se não viu, preciso que andem mais e que tenham olhos de ver, pois que é fantástico depararmo-nos com pessoas que ainda não foram contaminadas pelo consumismo), em contrapartida vemos a todo o momento pessoas ricas e imensamente infelizes. Frase minha: “O consumismo impõe-nos todos os dias dezenas de falsas necessidades que só nos trazem sofrimentos!”, não que eu seja contra o dinheiro, muito pelo contrário, sempre faço uma “fezinha” na megasena, mas não sou um jogador compulsivo, também não conto que tenha que ganhar, mas se ganhar, e acredito que este dinheiro não seja meu, terá sido dado como empréstimo, usarei um pouco para acomodar melhor a “velha carcaça” e a quase totalidade para criar algo que promova o progresso daqueles que queiram progredir. Vêem como eu vejo? Se o universo foi criado por Deus, se a vida nos foi dada por Deus, se tudo que aqui está pertence a Deus, então o dinheiro da megasena, para mim, também pertence a Deus, e eu teria que dar a destinação que Ele espera. O dinheiro, portanto seria MAIS UMA GRANDE RESPONSABILIDADE que teria que arcar. Entendo isto como decifrar o código divino. Baseado nesta filosofia de vida, a cada dia sinto-me mais feliz em poder ser útil Àquele que nos deu a vida e tudo o que possuímos. Procuro retribuir na medida exata de minha capacidade, sem faltar com meus compromissos em minha vida social, da qual dependo do apoio social e psicológico para desempenhar bem minha retribuição para com o Criador.
Agora, a felicidade total, plena, absoluta, realmente não é deste mundo, baseia-se esta num estado de consciência, do dever cumprido, ter acatado as regras da vida, ter feito todo ou quase todo o bem que pudesse ter feito, ter evitado de fazer o mal; sabem a oração de São Francisco? Aquela é a regra para termos a consciência tranquila e a felicidade total quando aportarmos lá do outro lado. Segundo os livros sagrados, quando lá chegarmos ninguém nos perguntará quanto possuímos em bens ou qual foi nossa posição social aqui neste mundo, mas perguntarão quanto bem fizemos para aqueles que cruzaram nossos caminhos. Ainda mais, Jesus nos disse que quando demos de comer, quando abrigamos, quando tratamos/curamos a um dos pequeninos, foi a Ele que alimentamos, abrigamos e tratamos, daí mãos à obra, não percamos a oportunidade. As oportunidades estão aí, quem sabe não experimentemos em uma dessas ocasiões a tão comentada felicidade relativa ou parcial?
É CRER PARA VER, do que está aqui escrito até sentir felicidade em fazer o bem, é preciso acreditar que é possível, afinal Santos Dumont só conseguiu fazer o mais pesado que o ar voar porque ele acreditou que conseguiria, nós só olhamos num microscópio porque acreditamos que lá poderemos ver algo minúsculo, invisível a olho nu. Entenderam? Já pararam para imaginar que nossas mentes estão repletas de falsas necessidades? Que a tela deste computador ou o papel que você está lendo este texto estão repletos de bactérias? Pois é, é preciso acreditar e se munir de instrumentos e atitudes para efetivamente ver e sentir. A vida é bela, acredite! Acredite também que o prazer de fazer o bem, de ter sido útil é algo indescritível, costuma ser uma experiência impar, mais intensa e marcante que a maioria das sensações experimentadas através das fontes de prazer tradicionais!
Mas, se tudo que estou falando for mentira, uma ilusão criada para manipular as massas, teremos pelo menos recebido sorrisos e agradecimentos daqueles que tenhamos ajudado e a grande maioria terá experimentado o que chamo de momentos de felicidade!
22 Julho 2008

Inserida por SidTrombini

Eu acredito que o sentido da vida seja fazer sentido a outras vidas!
Autor Desconhecido

Pensar, falar e agir desta forma é fazer parte de uma MINORIA e toda minoria é DISCRIMINADA, por isto alguém já disse que "É preciso coragem para ser diferente e competência para fazer a diferença!"!
Na medida do possível vou fazendo MINHA PARTE e, enquanto o Criador me PERMITIR e meus semelhantes ACEITAREM, continuarei fazendo esta permuta: deixando um pouco de mim e absorvendo algo “dos outros” com a finalidade ÚNICA de FAZER CRESCER e CRESCER, cumprindo aquilo que acredito seja o OBJETIVO DA VIDA, a VONTADE DO PAI!
Tô tentando!

Inserida por SidTrombini

Escritor
Autor: LCF

1
Podes ser um génio, um assustador dotado de conhecimento;
Que de nada valerá, que nunca te considerarão alguém.

2
Escreves, és culto, deixas que as palavras fluam em ti;
Mas a mente do mundo é curta, não entenderão a tua opinião.

3
Tornas-te melhor, mais culto ainda, elevas os teus pensamentos;
Mesmo assim, cultura não é dinheiro...

4
(Um escritor desenvolve tanto as suas capacidades;
Para ser tão ofendido, ficar caído no esquecimento.)

Inserida por LCF-Poesia

Colorir Sonhadores
Autor: LCF

1
Segue o coração de maiores pulsações.
Com as vibrações no ar, seremos um desejo eterno, com vontade própria.
A consciência leva-nos para os sítios mais seguros;
Mas vida tem de ser colorida.

2
Na conquista da imaginação, o sonho transborda alegria.
Querendo libertar-se da prisão física para voar noutras direções.
De forma indireta, o sonhador pensa.
De forma direta, o sonhador explode com os seus sentimentos.

Inserida por LCF-Poesia

Ser Humano
Autor: LCF

11 de dezembro de 2014
Na minha cama encontro-me a escrever;
Com uma amargura do tamanho do mundo.
Sabendo que cada palavra vale ouro;
A personalidade do ser revela-se no diálogo.
(E é na escrita que os sentimentos se aprofundam.)

12 de dezembro de 2014
É estranha a sensação de se estar vivo…
Como se as pessoas fossem mudar imediatamente;
Caímos na tentação de fazer algo acontecer;
Esperando uma revolução, uma nova forma de ver.
(E é na casa do amor que te chega a desilusão.)

A morte aproxima-se sem darmos conta.
Quando queremos ver a luz, já é noite.
Na proximidade do ter, deixamo-nos corromper;
Sem nos apercebemos que o fútil conquista.
(E é a partir do amargo que se desencadeia o doce.)

13 de dezembro de 2014
Só, escondido num canto, acompanhado da minha própria sombra;
Percebo que poderia ter ignorado as palavras rudes;
Mas cruciais foram os insultos para me fazer crescer.
Os momentos são elétricos, os pensamentos, frios.
(E é no beijo que tudo renasce.)

15 de dezembro de 2014
Ontem (14), eu dormia na minha escrita…
Hoje, quero elevá-la até ao infinito.
Quanta é a força dos cinco sentidos humanos!
Quanta é a beleza das paisagens naturais!
(E é no entendimento de cada letra que uma frase se constrói.)
(E é na junção do urbanismo com a natureza que o fantástico acontece.)

Eu perco-me na sensibilidade dos meus encantos;
Mas sei que a minha consciência fala quando estou a ser perigoso.
8 são os beijos oferecidos;
80 são os olhares de lado.
(E é no momento das minhas recaídas que vejo que o meu coração está a ficar sem baterias. Como carregá-las?)
(E é quando me encontro num patamar superior que percebo que o céu não é nada afinal…)
(E é vendo uma luz que sei quando agarrar uma oportunidade.)

16 de dezembro de 2014
É incrível a forma como o exterior me faz pessoa!
As roupas não deveriam passar de trapos simples…
Então, porque irei pensar naquilo que me faz feliz ou não?
Falarei por todos deste planeta se concordarem comigo.
(E é na alucinação que os meus pensamentos se conformam.)

Conto nos dedos os restos dos meus dias.
Serei aquilo que me quiseram tornar;
Ou aquilo que me tornei realmente.
Quando chegar a hora, o braço estará estendido, a mão puxar-me-á.
(E é hoje que sairei do meu esconderijo, se assim for necessário.)
(O Homem é o pássaro engaiolado que sairá em liberdade, um dia.)
(O verdadeiro amor descobre-se quando não são precisos mais cupidos e flechas.)
(As paredes do teu coração serão pintadas de acordo com a magia dos teus atos.)
(Saber o sentido da tua existência não é obrigatório…
Apenas importa o poder de criar.)

Eu mostrarei à humanidade que viver é abstrato, essencial.
E mostrarei também que a morte possui as mesmas qualidades.

Inserida por LCF-Poesia

Autor Edson Cerqueira Felix (19/12/2014).

JAZIGO PERPÉTUO

Eu vejo o dia repousar no horizonte
E eu vejo o meu nome sendo escrito
Na escrita da bíblia
No livro dos selados
Ao lado de Jesus

Na noite que chega ainda vejo luz
No poste vejo luz
No meu sobrenome luz

Um fruto do espírito
Alegria
Do latim felicidade
Ou seja
Minha identidade
Sem maldades
Sou poeta coincidentemente
À esperança
Que me deu a poesia qual a bonança
Esperança minha aliança

Meu dom se inesgota na eternidade
Estou acreditando em amizade
Qual luz no fim do dia
E que vem pela manhã
Ou em meu tarde acordar
Vem me amar todos vós
Que estais sobrecarregados

Meu batismo é de cristão
No Salão e na vida
Meus irmãos são da mesma vida
E até não consanguíneos
Hinos que enalteço
Aos salmos davídicos
Físicos e espirituais
De nossos ancestrais
Nesse mundo de todos irmãos

Não estou apaixonado por qualquer uma
Mas pela minha mãe que é só una
Estrela que vai brilhar
No mínimo se faz no meu olhar
Lhe dei de presente um modesto colar
De pérolas iguais à do mar

Marcada na minha alma estás
E com certeza na do Vagner que jaz

http://oficialecf.blogspot.com.br/2014/12/jazigo-perpetuo.html

Inserida por OficialECF

Autor Edson Cerqueira Felix (20/12/2014).

ALBATROZ

Conte com o titio
Pro que der e vier do bem
Zen estou hoje muito bem

Adoro você demais mesmo
Amanhã o sol vai brilhar pra mim e você
E ao anoitecer na lua você o vai ver

Um beijo grandiosamente esplendoroso
Nas bochechas arredondadas cheias
Traços de Vagner meu irmão

No ar a poesia vai ficar
Guardada em meu colar
Pen drive de pingente
E nele histórias da gente

E por falar na gente
Continue sorridente
Presente
e contente

Saliente
Sentimento de orgulho em seus avós
Sou apenas
No céu albatroz
Que vê tudo e vem lhe falar
Quando o mar tá de ressaca
Não ouse mergulhar

http://oficialecf.blogspot.com.br/2014/12/albatroz.html

Inserida por OficialECF

Um Poema Revolucionário (Uma Revolução Silenciosa)
Autor: LCF

1
(Quero que fique registado: este poema trará a diferença neste mundo tão homogéneo.
Como o meu melhor amigo disse-me uma vez e eu repeti para ele: “Tu és um ponto negro numa parede branca, esta sociedade.”
Mas depois corrigimos para “Tu és um ponto branco numa parede negra, esta sociedade.”
A ideia percebe-se, não importa a troca da colocação na frase que ocorreu entre aquelas duas palavras.
Bem, vamos fazer a diferença… Só que sem dinheiro, a minha opinião vale o que vale, por isso fico-me pelo criticar. E reparem que na frase anterior já procedi a uma crítica…

2
Eu farei um poema em que viver não seja artificial.
Em que as frases “Eu amo-te mais do que tudo na vida!” e “Tu és a razão da minha existência, bebé!” não sejam consideradas como principais.
Em que não mostrarei a “beleza” do meu corpo para atrair fêmeas que se mostrarão “Em promoção!” para mim.
Em que o amor não seja aquilo que todos dizem, que todos afirmem, que todos escrevem, mas sim algo diferente, sentido, sem as mesmas condições.
Em que não terei de dizer que as músicas que correm nestes tempos são, na sua maioria, um desperdício de tempo, de riqueza, uma plena falsidade.
É como ter um alimento podre, não adorado pelos adorados, os do bem, que atrai as criaturas maléficas para uma armadilha. O problema é saber se a dureza desta é suficiente para aguentar tanta selvajaria… São tantas e cada vez mais…

3
Eu percebo que a popularidade seja importante e que é a única forma de mostrares um pouco da tua inutilidade perante um público ao vivo e a cores, no entanto… É o lugar da reunificação das almas que determinarão o teu destino.
É a folha que tens à frente, minha jovem? Não tenhas medo de a ler, é a solução dos teus problemas, para não acabares a servir-me um copo num certo estabelecimento…
É essa moeda que te manipula, rapaz? Se sim, tens duas hipóteses: podes usá-la para te servires de uma roupa mais elaborada; ou deitá-la fora, enterrá-la, e ver se cresce uma árvore a partir desse processo… Por acaso, não.
Porque não me dão as mãos? Esperem, toquem-me com a vossa alma e eu vos direi o caminho a seguir.
Um dia, eu escreverei um poema em que o cartão de crédito não tenha comprado as vossas personalidades.

4
A explosão prossegue, trovões fortíssimos, movimento irregular das placas tectónicas, por favor, alguém que me explique para que serve eu ter sucesso nos Estados Unidos perante tais calamidades?
Não, a hostilidade não pode liderar.
É no limite da minha paciência que me dizem que o entretenimento - a música - contenta as pessoas. Então, não gostam de ser inteligentes? A escrita não vos encanta, a arte não toma conta do vosso espírito com a sua magia? Os trabalhadores, ao Sol, com trapos desconfortáveis, horas sem parar de exercer a sua profissão, não deveriam ser mais respeitados?
Eu não critico a música, eu também a ouço (certas músicas.)
Eu não critico quem tem dinheiro, também gostava de ter mais (mas não exagerar.)
Eu não critico homens, mulheres, crianças ou idosos, também sou uma fragrância, um ser dotado de tudo o que me rodeia (certos seres não critico.)
Apenas digo que certos aspetos deveriam ser melhor controlados, porque infeliz ou felizmente, qualquer coisa tem valor.
E eu espero, um dia, criar um poema em que não tenha de realçar quaisquer pontos negativos.

5
Enquanto o Sol se esconde nas sombras da noite e não regressa, os vitoriosos vão fechando os olhos ao absurdo.
Para não causarem conflitos;
Para não sofrerem pela originalidade que possuem, nunca antes aceite.
Não é a força que nos define.
Não é a riqueza que nos define.
Não é a roupa.
Não é o corpo.
Não é o carinho, a paixão, nem talvez o conhecimento ou a sabedoria.
Porque tudo junto, somos nós, nada em específico nos define.
Mas talvez, no meu caso, os parênteses sejam a minha caraterística principal, o silêncio, o medo de fazer sair a palavra… E as reticências? Devem-se às minhas incertezas…
Contudo, neste poema sei bem o que digo e não voltarei atrás com a minha posição!)

Inserida por LCF-Poesia

Vejam a força do Marillion com Fish em 1982.

Autor: Derek Dick

Vocalista : Fish

Grendel

O sol da meia noite convida o pântano a se retirar, retira o fardo do crepúsculo
A montanha ecoa o sino de recolher, o sinal para terminar as tarefas
Eles depositam sua fé em portas de carvalho, escondem-se a luz de velas
O pânico infiltra-se por pisos manchados de sangue enquanto Grendel aproxima-se na noite

Rastros de terra seguem sua comida
Preparem as piras funerárias
O som das fresas já não aliviam o medo
Em seus olhos, seus olhos

Figuras de madeira, deuses pagãos, encaram cegamente o mar
Suplicam por ajuda vinda das névoas do oceano, por um salvador nascido dos sonhos
Eles sabem que suas vidas são dívidas agora, chefes sacerdotais se curvam envergonhados
Eles não podem encarar o tremor da multidão que fogem sob nome de Grendel

Rastros de terra seguem sua comida
Preparem as piras funerárias
O som das fresas já não aliviam o medo
Em seus olhos, seus olhos

Enquanto Grendel deixa seu lar muscoso abaixo da lagoa podre
Ao longo do caminho pela floresta ele vagueia até o claro salão de Hrothgar
Ele sabe que a vitória é certa, seu feitiço vai comprovar
Suas garras vão gotejar com sangue mortal enquanto raios de lua assombram o céu

Rastros de terra seguem sua comida
Preparem as piras funerárias
O som das fresas já não aliviam o medo
Em seus olhos, seus olhos

Membranas sedosas abrem seu caminho, digitais frescas
Forasteiros das terras do crepúsculo humildemente imploram para que ele passe
Mãe natureza, criança bastarda, afastadas por folhas e rios
Um alienígena em terras alienígenas procura consolo nos sonhos
A fresadora deita sua língua envenenada, caluniando com os mesmos escárnios
Encantadora rainha, sua inocência ofende seu coração de gelo

As matilhas se paralisam caladas, fascinadas pela magia do réptil
Uma essência sulfurosa toma o pequeno vale gramado
Heorot o espera como um cordeiro espera a faca do açougueiro
O céu estrelado ignora até as súplicas das crianças

Gritos são sua música, raios seu guia
Violentando as trevas, a morte ao seu lado
Cantos se levantam em terror, desimpedidos ao redor dos suportes de carvalho
Luzes de fogo tremeluzentes pintam a terrível cena
Guerreiros avançam, preparam para o pesadelo inimigo
Fútil é seu sacrifício, como até mesmo seus corações devem saber

Heróis se desiludem, com o pé na cova
Espreitando no limiar, ele não se importa com os bravos, ele não se importa com os bravos

Então vocês pensaram que seus ferrolhos e seus cadeados poderiam me manter pra for a?
Vocês deveriam saber melhor depois de todo esse tempo
Vocês pagarão com sangue por todas as suas calúnias cruéis
Com suas peles pálidas repulsivas e seus olhos azuis pútridos
Por que eu deveria sentir pena quando vocês matam seus próximos e não sentem vergonha?
Deus está do meu lado, assim como o inferno, não vou me envergonhar
Não vou me envergonhar, Não vou me envergonhar

Então vocês dizem que acreditam em todas as leis da Mãe Natureza
Vocês cobiçam ouro com suas facas afiadas
Oh! Quando suas reservas estão cheias e seus inimigos deixados para apodrecer
Vocês rezam com suas mãos ensangüentadas aos pés de seus deuses pagãos

Então vocês tentam colocar a lamina de assassino em minhas mãos
Vocês clamam por justiça e distorcem a verdade
Bem, eu já tive o bastante de toda a sua bela, bela conversa
Recebam sua punição, exponham suas gargantas para minhas honradas garras
E deixem o sangue jorrar, e deixem o sangue jorrar, jorrar, jorrar, jorrar.


"Link:http://www.vagalume.com.br/
marillion/grendel-traducao.html#ixzz3MZ6iAICP"

Inserida por JosedaSilva

Como Enormes Vendavais Dilacerantes
Autor: LCF

1
Naquele vento prateado repleto de magia;
Que decide vir com a máxima euforia;
Eu observo com atenção uma face sobrenatural.

2
As mãos daquele que te deixa ofuscado;
São como insultos na boca do mal-amado;
Um corpo débil em plena escuridão.

3
Em situações de falsa satisfação;
Situo-me entre paredes de uma fatigante dimensão;
À espera de uma oportunidade para ser feliz.

4
As cores tornam-se cada vez mais saturantes;
Intocáveis, como enormes vendavais dilacerantes;
Em vidas tão imprestáveis.

Inserida por LCF-Poesia

POR AÌ (Autor: Carlos Henrique R. de Oliveira)

Fale que fui andar por aí
para espairecer a mente
sonhar caminhando
em silencio, com a mente a pensar.

Sentar em algum bar
as vezes é preciso
ou em qualquer lugar
com corpo presente e o pensamento vagar.

Vou por aí
onde o redor não vejo,
e é dentro de mim o enxergar
por aí a pensar.

Depois vou pra casa
e termino esta conversa ao deitar
até pegar no sono e encerrar
um dialogo comigo mesmo
em particular.

Inserida por clarique07

Eu não sei exatamente em que época essa frase foi criada, quem é o seu autor ou onde morava. Mas acredito que deve ter vivido muito próximo ou até mesmo na própria Roma, ou que pelo menos viveu numa época muito diferente da nossa atual. Hoje em dia, tenho diversos motivos pra acreditar que uma boca que não para de falar não leva a lugar nenhum, é insuportável e altamente previsível. Um par de ouvidos atentos e interessados, com certeza, são muito mais valiosos, porque vivemos em uma época em que as pessoas não são ouvidas.
Qual foi a última vez que você perguntou a alguém “Como você está?” de uma forma menos automática, menos mecânica, mais humana? Como quem realmente estava interessado em ouvir o que o outro tinha a dizer? E não como quem faz só esperando a sua hora de falar sem parar? Que tal se propor um desafio, um dia pra se tirar do centro do universo, um dia em que seus problemas não são os maiores, seus medos não são os mais terríveis e nem mesmo as suas paixões as mais intensas. Um dia pra se propor a simplesmente ouvir. Você verá um milagre acontecendo. Possivelmente não dirá uma palavra, mas quando sair dirão: “Nossa como esse rapaz(moça) é bom(boa) de conversa!”
Freud diz em seu livro “ O futuro de uma ilusão”, escrito há mais de cem anos, algo parecido com : “A humanidade não para de evoluir em sua dominação da ciência e da natureza, porém, no que diz respeito ao convívio social e no trato com o próprio ser humano, estagnou-se, e alguns casos piora cada vez mais”. E infelizmente, isso parece cair feito uma luva no mundo que vivemos, apesar de ter sido escrito há um século. Talvez porque o problema sempre parece algo distante, algo que deveria ser mudado pelos outros e não por nós. É engraçado perceber que para algumas coisas é necessário acreditar que a solução vem justamente do caminho inverso. De baixo pra cima, do um pro todo , do vizinho ao país inteiro.
Eu não sei ao certo se quem tem boca vai a Roma, mas se sim, quem tem um belo par de ouvidos vai á Júpiter. Isso porque saber escutar sempre vai ser uma dádiva, e não um sinal de fraqueza, falta de atitude ou submissão. Afinal, quem é cheio de si, transborda e exala a sua essência sem precisar sequer abrir a boca.

Inserida por Licocarneiro

SEJA...

Autor: Pezão da Timba

⁠Seja luz onde há escuridão
Seja amor onde não existe bondade
Por vezes seja sim emoção
Por que nem sempre razão é humildade
Se do jeito que tiver de ser
Seja o que for e o que voce quiser
Só não seja o que te faz perder
Por tudo de lindo que tens de mulher
Seja linda, seja doce, seja amarga até quando precisar ser, pois, é no fel de tudo que se aprende a lição do que é saber ser... Ser humano!

Inserida por PezaodaTimba

⁠A M I G O

Autor: Pezão da Timba

Me bastaria um abraço...
Aquele que me acalentasse, que me protegesse e que me fizesse esquecer do mundo enquanto eu ali ficasse!...

Me bastaria alguém ...
Aquele que me ouvisse e no silêncio da minha lamentação
me olhasse, e tão apenas com os olhos me dissesse: Fique tranquila! Está tudo bem, eu estou aqui!

Me bastaria uma voz...
Aquela que me dissesse com todas as letras, as verdades que eu precisasse ouvir, mas que não me humilhasse e nem me ferisse como um punhal de palavras sangrentas de incompreensão e agressividade.

Me bastaria uma mão estendida...
Aquela que me acolhesse e segurasse e pegasse firme nas minhas, me tirando do precipício e não me empurrasse pro abismo...

E já não me bastasse mais nada...
Nem um abraço...
Nem alguém que me ouvisse...
Nem alguém que me falasse...
Muito menos quem me estendesse a mão...
Se eu tivesse de fato tudo aquilo que se pode chamar verdadeiramente de AMIGO...

Inserida por PezaodaTimba

SALVE OS NOSSOS PROFESSORES

Autor: Pezão da Timba

Aos mestres com carinho
Que por todos os caminhos
Ensinaram com amor
Assim, todas as gerações
Aprenderam profissões
Pelas mãos de um professor
Triste e dramático
Ver políticos asnáticos
Que não dão real valor
Àqueles que um dia
Com muita galhardia
Os ensinaram com amor
E com amor e educação
A nossa nação tem saída
Olhai ó Pai
Por esses grandes doutores
Salve os nossos professores
Todos mestres em nossas vidas

Inserida por PezaodaTimba

O QUE TANTO TE INCOMODA

Autor: Pezão da Timba

Caio,
por todos aqueles que caíram, mas jamais se renderam ao opressor.
Me levanto,
por todos aqueles que tombaram e se tornaram mártires de nós, e por todos os que bravamente resistem e prosseguem na luta.
Luto,
contra todas as desigualdades e injustiças sociais que sofremos, e por todos os direitos que nos tomaram e nos negaram através dos séculos.
Resisto,
por que sempre fui forte e jamais me calarei ou me curvarei diante daqueles que se acovardaram e se acovardam apunhalando a razão.
Sofro,
como sofreram meus irmãos, por que jamais foram escravos e que desumanamente foram escravizados por aqueles que se achavavam superiores, pois, foi dos grilhões e das correntes, das chibatas e dos açoites, das noites em prantos nos troncos e nas senzalas, da pele marcada pelas feridas causadas pelas pontas dos chicotes, que cicatrizavam no corpo, mas a dor mais forte sempre foi na alma
SIM!
Escravizados pelas mãos daqueles que se diziam seres humanos, e hoje, pelas mãos dos que nunca foram humanizados.
E SABEM O PORQUE?
Por que a minha beleza é rara, as minhas habilidades são soberanas e a minha cultura é suprema.
E CONTUDO,
O QUE TANTO TE INCOMODA, É A COR DA MINHA PELE QUE É PRETA!

Inserida por PezaodaTimba

⁠AUTOR: JOSÉ ALVES DE ARAÚJO NETO

ROTULAR

Quero assim acompanhar
Essa tal transformação
Não tem nada de impossível
Basta portar a razão
Para o mundo diferente
Diga para o inconsciente
Cérebro não é coração
Quem ler muito sabe mais
Quem vive álgo quer ver
Quem tem amor pelo próximo
Quem respeita tem prazer
Quem anda levando a verdade
Carrega dignidade
Na medida e no dever
Depoi de Deus vem o nome
Para tudo nomear
Cada classe se carrega
De um pouco explicar
Com o preto e o branco
Alguém olhando no canto
Outra visão vai mostrar
Ninguém pode rotular
Se na real não conhece
O homem é produto do meio
Do jeito que sobe desce
Jamais deixe a certeza julgar como réu na mesa
Tudo que é bom aparece.

Inserida por JoseAlves

É para o senhor!

Deus ama ao que dá com alegria. - 2 Coríntios 9: 7

O autor James Duff fala da época em que o pastor e teólogo inglês Andrew Fuller (1754-1815) estava coletando dinheiro para missões estrangeiras. Um de seus contatos era um velho amigo. Quando se deparou com a necessidade, o homem disse: "Bem, Andrew, vendo que é você, eu darei 5 libras".

“Não”, disse Fuller, “não posso aceitar seu dinheiro pela minha causa, pois é para mim”, e ele devolveu o dinheiro.

O homem entendeu seu argumento. “Andrew, você está certo. Aqui estão 10 libras, já que é para Jesus Cristo. ”

Duff concluiu: “Lembremos que não é a quantia que damos para ajudar a obra do Senhor; é o motivo que ele olha.

Motivos adequados são essenciais no serviço cristão, seja dinheiro, tempo ou talento. O Senhor está mais preocupado com o porquê doamos do que com o quanto damos. Nunca devemos dar para receber o louvor dos outros, mas porque amamos a Deus e desejamos ver Seu nome honrado e glorificado.

O apóstolo Paulo disse: “Cada um dê como ele deseja em seu coração, não de má vontade ou por necessidade; porque Deus ama quem dá com alegria ”(2 Cor. 9: 7).

Sempre que damos à obra de Deus, podemos dizer honestamente: "É para o Senhor!"

Dê como faria ao Mestre
Se você conhecesse o olhar de Sua busca;
Dê como você faria com a sua substância
. - Anon.

Deus vê tanto o doador quanto o presente - o coração e a mão. Richard DeHaan

Inserida por 2019paodiario

⁠AUTOR : José Alves de Araújo Neto

NO MAR

Se você andou no mar
Sabe falar o segredo
Que os pássaros que voam
Sentem a sobra do medo
Quero te amar um dia
E te amar sem companhia
Para mostrar que a amo
E sempre a quero mais
Você é a minha paz
Você é quem eu queria
Quero te dizer que no mar
Onde eu ia te encontrar
Quero dizer que minha vida
Só tem sentido assim
Com você perto de mim
E os pássaros todos cantandos
numa alegria sem fim.

Inserida por JoseAlves