Textos narrativos prontos para ler, copiar e se inspirar
Natureza benfazeja
Bem no alto do arbusto
lá está o pássaro a repousar
Céu azul ,imensidão
talvez seu pensamento voe
a outras paragens por onde já viajou
Natureza é sempre bela
em qualquer lugar que vá
Tantas ofertas mãe Natureza
é nossa mantenedora até morrer,
Planeta terra nossa casa, nosso lar
Carece de muito respeito
consciência e compaixão
É preciso que se trate
com amor e gratidão.
Neste mundo moderno
onde impera a tecologia ,
vaidade, ganância , ambição e poder
são carros chefe da destruição
e de repente o agir
Se torna egoista
revertendo a ingratidão .
Não se pensa no amanhã
quando ficará difícil sobreviver
E para onde vamos correr ?
Ainda é tempo de mudar
consulte sua consciência
e também seu coração
em nossas mãos está a salvação
Mãe Natureza ,animais
Dão sinais de exaustão
É preciso , mais coragem
Determinação e conscientização
Para que tudo não se perca
Num mar de lamentação
editelima 60
Dia da Natureza
Hoje é Dia da Natureza
São tantas cores, tanta beleza
Tudo ao nosso redor é tão bonito
Um ciclo de vida infinito
São as aves, os peixes, os animais
As plantas, flores e maravilhosos corais
Cada espécie uma pintura, uma obra de arte
No oceano e no céu é um espetáculo à parte
É tanta riqueza de detalhes em cada ser
Tanta perfeição em cada ciclo do viver
Deus nos deu esse presente para desfrutar
A natureza é única e infinita, um prazer contemplar
As árvores são a alma do mundo. As árvores dominam tudo, elas provém da natureza global, é a inacabável fonte de vida, fantástica com suas cores reluzentes, mantendo o seu vagaroso movimento de dança ao vento, algumas de doce perfume, e outras de leve brisa. A árvore é compositora do que nós seres humanos dificilmente procuramos evoluir..O Equilíbrio. Mas dispõem de sua imensurável energia de paz e harmonia.
Sinta a energia e se banhe com ela, você é capaz!
De uma mente sagaz.
Maranhão
O Maranhão é muito abençoado pela natureza,
Tem praias, florestas, cerrados, rios e lagos.
Atrativos que fazem dele um estado diferenciado,
Sua história e cultura popular se deve descobrir!
O patrimônio arquitetônico é muito significativo,
Legado precioso da estada dos portugueses por lá.
Alcântara é um belo convite para volta ao passado,
Não deixe de acrescentá-lo no seu roteiro turístico!
NATUREZA
(Rayme Soares)
Não me espanta
Sabiá que canta
Natureza sabiá
Camaleão que engana
Em meio à cor de onde está
Cascavel chocalhando
Pra picar e envenenar
Borboleta sobre flores
Pousa: vida, néctar...
Não me engano, não me espanto
Natureza livre, sem justificar...
Não perdoa, fere, crava, voa...
Tem que voar...
Não culpem a natureza e muito menos Deus, pois a culpa desses desastres somos nós, que poluímos os rios e pra completar jogamos lixo na rua provocando o entupimento dos bueiros.
Bando de Hipócritas que só pensam em si mesmo;
Pessoas gananciosas que querem sempre mais dinheiro.
GENTE PODEMOS MUDAR ESSA SITUAÇÃO A COMEÇAR MUDANDO MUITOS MAUS COSTUMES.
Não desejo mal e muito menos desejando desgraças ao próximo, mas espero que essas enchentes sirvam de lição para a nação brasileira.
A Natureza gosta de se esconder…
Nós,
Humanos,
De a desventrar
Até ao infinito possível
De todos os seus refúgios…
A mão que semeia
É a mão que destrói
Que colhe e recolhe
O produto
De cada desvanecer,
Os efeitos simples e singelos
De cada renascer…
Isabel Rosete
06/08/07
15/01/08
Dois olhos, uma árvore
Eu e a natureza
Abro a janela e é o que vejo, o verde
Mas a verdade é que nem tudo são flores (ou folhas)
Há situações que são espinhos, como a moça de verde na calçada
De verdade, meus olhos nunca foram tão facilmente convencidos a olhar
Olhar uma estrela caminhar sobre o chão
Mas estrela, o que te trazes aqui?
Eu mesmo respondo, visivelmente vejo seus motivos
Era uma tática, mais uma tentativa astral de me tirar o foco do que realmente importa
Meu pé de laranja lima, com suas lindas folhas cor de natureza, naturalmente verdadeiro.
Há que se compreender a cadeia alimentar regida pela natureza - uma realidade que, por si só, não legitima a intervenção humana em favor da presa, quando o predador apenas busca saciar sua fome.
Ainda assim, não é incomum que, movido pela compaixão, o ser humano interfira - rompendo, sem perceber, o princípio natural da sobrevivência.
Quando isso acontece, instala-se um dilema inevitável: a sensibilidade que salva uma vida pode ser, ao mesmo tempo, a insensibilidade que condena outra.
A natureza nos ensina o valor de cada processo.
E faz isso com maestria.
Ela nos revela, com clareza, a diferença entre valor e preço —
sem deixar margens para dúvidas.
Mas essa clareza só se revela aos olhos de quem viveu,
e vive, o eterno processo de ser...
Em outros caminhos, os pseudos se alimentam na proporção da matéria:
quando há abundância, sentem-se felizes;
quando há escassez, mergulham nas trevas.
E isso...
é só mais um capítulo da vida.
Lições da Natureza e a Jornada de Volta para Casa
A natureza é perfeita, mesmo em sua aparente imperfeição. Tudo nela acontece com calma, seguindo o ritmo que deve ter. Tentar apressar o tempo para alcançar aquilo que se deseja é em vão; se não houver uma essência pacífica e serena, nada chegará até você, e aquilo que não for merecido jamais será conquistado.
Antes de buscar a beleza que agrada aos olhos, aprenda a enxergar a perfeição que existe em tudo o que a natureza nos oferece, mesmo naquilo que parece imperfeito. A perfeição não é ditada por você, nem por regras artificiais da sociedade que impõem padrões insanos de beleza e separação. Criam-se ilusões de dualidade, onde há julgamentos entre o bem e o mal. A humanidade insiste em definir papéis distintos entre homem e mulher, atribuindo força ao masculino e fragilidade ao feminino, mas a verdade está além dessas imposições. É preciso ampliar a visão, olhar com os olhos da alma e enxergar além da superfície.
Assim como cada flor exibe cores e perfumes distintos, cada erva carrega seu próprio sabor e propriedades medicinais, podendo curar ou matar. A natureza não foi criada para comparar, mas para equilibrar, como o veneno da cobra, que também guarda seu próprio antídoto. Frutas, verduras, legumes e raízes existem em abundância para nutrir os mais diversos corpos e paladares. O que alimenta um pode ser fatal para outro; aquilo que para alguns é um deleite pode ser indiferente para outros. A diversidade é a essência da vida, promovendo cura e bem-estar sem discriminação.
Não podemos compreender outro ser sem antes entender a nós mesmos. Se nossa alimentação seguir aquilo que a natureza nos oferece, na justa medida para nosso corpo, então basta nos conhecer, experimentar e refinar nosso paladar. Esse processo pode levar tempo, pois o homem, ao desejar se sobrepor à natureza, modificou tudo em busca do lucro. Com egoísmo, criou ilusões de prazer à custa da saúde, fazendo com que seu corpo não reconheça mais o que é verdadeiro, gerando doenças sem fim. E então, de que adianta clamar por Deus, que se manifesta na própria natureza, e pedir cura, se continuamos a buscar nosso alimento nas prateleiras do mercado? A natureza não fabrica embalagens.
A vida, assim como as fases da lua e as estações do ano, é feita de ciclos, onde cada mudança se revela necessária para nossa evolução. Se nos acomodamos, acreditando ter construído impérios indestrutíveis, a maré vem e nos ensina que nada é permanente. Os ventos sopram, as ondas se erguem e desfazem tudo, para que possamos recomeçar. A natureza nos lembra constantemente que não há fim: apenas novos começos. Tudo se abre e se fecha, assim como a própria existência.
Não existe certo ou errado, pecado ou pecador, nem castigo de Deus. Tudo é aprendizado, e a dor não vem para punir, mas para ensinar. Cada desafio, cada erro, cada obstáculo são apenas lições que nos guiam de volta à nossa essência. O universo não julga, apenas equilibra; não castiga, apenas ajusta. O que hoje parece sofrimento amanhã pode ser revelação, e o que ontem foi erro hoje pode ser compreensão. A chave está em perceber, aceitar e restabelecer a conexão com o fluxo natural da vida, deixando de lado a ilusão da separação.
Assim como o figo esconde suas flores no lado de dentro, nossa verdadeira beleza só florescerá quando buscarmos dentro de nós. Como a árvore mais frondosa que se sustenta sobre raízes profundas, aquele que mergulha no próprio ser encontra fortaleza na fé e uma visão além das aparências. Se colocarmos água de coco em uma embalagem de refrigerante, ela continuará sendo água pura. Mas se colocarmos refrigerante dentro de um coco, jamais voltará a ser água de coco. A essência não se engana.
Viver com saúde e bem-estar em um mundo capitalista é privilégio de quem compreendeu que entregar a vida nas mãos de Deus é aceitar os padrões de conduta e pensamento que o Criador estabeleceu. Quem abre os olhos para essa verdade reconhece o brilho genuíno de tudo o que é natural.
Orquestra de Deus
Que sonata!!
Quao belo é o som da natureza,regida pelo grande maestro do universo!
Os Passaros gorgeiam saudando o amanhecer numa sinfonia de bem te vis, pica paus, passaros pretos, anuns, jandaias e toda uma equipe de musicos espalhados na natureza , livres e felizes ,cantando para aqueles que tem os ouvidos abertos pela sensibilidade divina e pela gratidao.
Viva os canticos divinos da Mae natureza!!
Feliz dia das Maes!
Salve Deus!
Salve Pachamama.
11/05/25
Vida grata!!
Que experiencia maravilhosa o senhor me deu.
Contemplando a natureza te vejo nos detalhes ,nas pequenas coisas.
Cada dia ,cada hora cada minuto, rendo graças pela preciosa oportunidade.
Até pelas dificuldades do caminho, que me fortaleçe e tras fé e serenidade, eu te agradeço..
Pelas pessoas , afins ou não ,
Pela experiencia de cada dia,
Pelos nãos que me protegeram de mim mesmo, eu te agradeço...
Sao incontaveis os motivos de gratidao, que eu nao tenho capacidade de enumera-los..
Mas o sentimento de gratidao é enorme..
Gratidao sempre...Meu Deus!!
Tudo na natureza é linguagem. Os ciclos, as rachaduras, as penas. A luz que toca a superfície da água é a mesma que desenha a anatomia das aves no céu. Nada é aleatório. Tudo é evidência.
Em cada forma, um padrão biológico oculto, o bioformismo como expressão visual da vida em sua mais pura lógica.
Os Ciclos da Vida e a Harmonia com a Natureza
O ciclo da vida se entrelaça com o ritmo da natureza, e a existência humana reflete os padrões dos elementos que sustentam o mundo. Assim como as quatro estações do ano, percorremos fases distintas que, se compreendidas e respeitadas, nos conduzem a uma vida equilibrada e plena. O segredo da longevidade e do bem-estar não está na resistência ao tempo, mas na aceitação dos fluxos naturais que nos guiam.
A primavera é o despertar. No seu esplendor, a natureza renova-se, as flores se abrem, os dias se tornam mais vibrantes. É o período da infância, onde tudo é descoberta e crescimento, uma fase marcada pela inocência e pela capacidade de viver sem peso. A luz do sol aquece os primeiros passos no mundo, iluminando o que está por vir, preparando o ser humano para os desafios futuros.
O verão é o auge. A natureza atinge seu ápice, os frutos amadurecem, e há vigor em cada folha e raiz. Como a adolescência, é uma fase de poder e exuberância, de testar os limites e enfrentar a vida com coragem e intensidade. Aqui, o ser humano sente-se invencível, como os campos que se alargam ao calor e à luz. É um momento de expansão, onde cada experiência contribui para o aprendizado e para a construção da identidade.
O outono é a transição. As folhas caem suavemente, preparando o solo para o descanso necessário. É o período da vida adulta, onde a responsabilidade pesa e as escolhas definem os caminhos a serem percorridos. Como a estação, o adulto se ajusta, percebe que o ritmo desacelera e, aos poucos, se prepara para o recolhimento do inverno. Este é o momento de sabedoria, onde se aprende a dar valor ao que realmente importa e a se desapegar do que já cumpriu seu papel.
O inverno é o descanso. A natureza se protege, recolhendo-se para o renascimento futuro. O ser humano envelhece, aprende a aceitar a fragilidade do corpo e, se viveu bem, entende que não há necessidade de lamentar o fim. O inverno não é o término, mas sim a preparação para um novo início, como as sementes que repousam sob a terra esperando a próxima primavera. É nesse momento que a vida se revela em sua essência: não como uma linha reta, mas como um círculo que nunca se fecha, apenas se transforma.
As fases da Lua também conduzem os ciclos naturais. No crescente, a força vital aumenta; na cheia, a plenitude se manifesta; na minguante, há recolhimento; na nova, o recomeço. A lua influencia mares e plantações, assim como afeta nossa biologia e emoções. Esse fluxo invisível, mas perceptível, demonstra que tudo no universo está interligado e que, ao compreendê-lo, podemos viver de maneira mais harmoniosa.
Tudo na natureza obedece a um ritmo perfeito, e nós, como parte desse sistema, devemos compreender e aceitar esses ciclos. Quem vive em conexão com essa harmonia não teme a morte e não se incomoda em olhar no espelho com gratidão, pois entende que a vida é feita de ciclos. Viver bem não é evitar o fim ou tentar reconstruir o corpo para manter a jovialidade, mas sim nutri-lo com os elementos essenciais dos quatro elementos: terra, água, ar e fogo. É respeitar o próprio funcionamento, observando o ciclo circadiano que rege nossas energias e garantindo que cada fase da vida seja vivida plenamente.
O caos e o sofrimento vêm da desconexão com esses ritmos. Quem compreende a ordem natural não se perde no drama da existência, nem alimenta padrões destrutivos movidos por impulsos emocionais. Em vez de passar a vida inteira cuidando da doença, deve-se buscar a excelência de viver com saúde e bem-estar. E assim, ao entender o que já está inscrito no universo, encontra-se a paz de simplesmente existir ,como uma semente que deixa se morrer na terra, para renascer em uma nova vida.
Sítio da Natureza:
A natureza nos trouxe prendas, presentes para o nosso ciclo
Um ciclo onde suaviza tudo
Como eufemismo que realça a felicidade
E deixa um aroma com notas de margarida, um odor de musk
Natureza e céu são inseparáveis, devido às graças
As flores, às graças, o mar
A rosa que lhe está presente
Não tem mais formosa no espelho do filme da Branca de Neve
É a sensação dos amantes
É o odor de rosa-mulher
E quando se fala de cravo, tudo se fortalece ainda mais
Ainda mais do lírio, da hortênsia
Ainda mais da dália, do crisântemo
E principalmente, do charmoso e anfigúrico malmequer
O sutil casal do cravo e a rosa
Leva ao origem do romance
E ao envolvimento da natureza com obra de arte
E o lírio que traz um delírio de júbilo com a dália
Mas de repente, houve um martírio
E então, a dália lutou junto com a rosa vaidosa e prosa
Foi até os quatro cantos do nosso Brasil
Para abrir mais dez alas para a dália cheirosa e garbosa
E então, sua arena se tornou da pálpula a cor mais vistosa
Mais vistosa de que todas as outras flores da horta
Cheia de cores elegantes e doces como um pirulito
E quando se fala de hortênsia, nós dizemos
A flor do livro sagrado
Seu corpo macio e belo, resistente aos perigos da vida
Ela é tão satisfeita que ignora o sinal vermelho
E aquela margarida?
Bem, ela que vinha discreta de suas pálpulas, agora, vem com as cores mais charmosas de vosso sítio
Uma que é breaking news aqui é a papoula vermelha
Atrai abelhas com vosso mel, cheio de poesia e doce
E por último, o crisântemo e o girassol
Vossas alvoradas cantemos com pura liberdade
Enfim, não há mais beleza do que elas
Como a rosa, ela não é uma flor comum
Ela é planta, ela é cor, ela é nome
É uma guerreira rescedendo de amor, beleza e paixão
ENCANTOS DA NATUREZA
O verde esbanjando charme
Bordado os campos de flores
Parece um lindo arco-íris
Com retalhos de cores.
Os passarinhos cantando
Festejando a natureza
O Sol abrindo as asas
É a maior grandeza.
Borboletas sapateando
Dançam e encantam os dias
A chuva fina peneirando
Desabrocha o verde em poesias.
Essa dança das flores
Cobre o solo, enfeita a vida
Nesse cenário de cores
A natureza fica vestida.
Irá Rodrigues.
A Natureza, quase predominantemente implacável, ou em seu estado de tempestuoso ímpeto, desconhece regras. Etiquetas comportamentais que ousem disfarçar quem realmente ela é. Sem protocolos, sem formalismos, sem os espúrios trajes com que os reles mortais a costumam "vestir", ela, brutal, sempre se desnuda a fim de mostrar mesmo que nenhuma roupagem será capaz de a inibir. Olhei e vede, por exemplo, na Pornografia, a mais pura e selvagem demonstração do lado animalescamente Humano. Pois por mais etiquetado, por assim dizer, que seja um indivíduo, tal etiqueta é e sempre será incapaz de dilapidar o ser que realmente ele é. Tal etiqueta, como uma bela roupa da qual por vezes se vestem os indivíduos, desbota-se; vindo à tona sua real natureza instintiva, regida pela Vontade Universal.
Vale aqui, a brilhante máxima de Arthur Schopenhauer, quando se refere aos indivíduos Humanos que se mostram "sempre" comportados: "Esses milhares de indivíduos que, diante dos nossos olhos, empurram-se desordenadamente uns aos outros no trânsito pacífico devem ser vistos como tigres e lobos, cujos dentes são protegidos por fortes focinheiras".
Às 12:36 in 08.07.2025
O VÔO
Como a natureza dá a vida,
A morte é a certeza de ter por que viver.
Como o tempo - a beleza - de uns começa,
O de outros termina
sem ter nenhum porquê.
Como a senhora gostaria de ir à Europa
Sem ter passagem por aqui? Pelo amor?
Como pássaro flutuante que vive vacilante,
Sem medo de morrer, pois ninguém controla a arte de viver.
Quando passas como nada, nessa rua dourada de sol,
Tudo sopra acima — venho logo, pois agora não há perdição.
Choro ouvindo, tomando vinho, esperando vir me buscar...
Lá vem vindo, meu amigo, que hoje pode me levar.
A Vida e Suas Surpresas”
A vida é, por natureza, surpreendente. Às vezes, ela nos golpeia de forma tão inesperada que nos deixa em silêncio, perplexos… Há momentos em que tudo desmorona, e nos vemos lançados num abismo tão profundo, que até o eco dos nossos próprios gritos parece se perder no vazio.
Você grita por socorro, luta com o pouco que ainda resta de força, tenta alcançar o topo… mas não consegue. A esperança se apaga, o corpo se rende, a alma se cala. Você apenas… existe.
E então, de repente, alguém aparece. O coração, ainda machucado, se enche de esperança. “Será que agora alguém vai me salvar?” — você pensa. A pessoa joga uma corda. Você se agarra com toda a força, a ponto de ferir as mãos, cega pela vontade de ser resgatada. A subida começa. E junto com ela, uma emoção silenciosa brota lá do fundo, como um sopro de vida. Você começa a acreditar.
Mas, quando está a poucos passos da saída, esperando aquela mão final para te puxar… ela te solta. Sem piedade. Sem explicação. E você despenca de volta pro fundo. E dessa vez, algo muda. Algo dentro de você esfria. Seu coração se fecha. A dor vira armadura. E você passa a desacreditar das pessoas.
Você se pergunta: “O que fiz de errado? Por que me feriram tanto, se eu só queria ser amada?”
A escuridão vira sua companhia. O tempo passa. Você ouve barulhos, mas já não espera que algo bom aconteça. A dor endureceu sua fé. Talvez seja o vento. Um animal. Ou nada. Os dias viram meses. Talvez anos. Você se acostuma a viver no escuro.
E então, um dia, você desperta. Os olhos ainda cansados enxergam algo diferente: uma rampa… um caminho para fora do buraco. Mas você não acredita. Tenta se mover, mas o corpo não obedece. Já sem forças, apenas espera o fim.
E então, uma sombra se aproxima. O medo surge de novo. Você não quer ver mais ninguém. Não acredita mais em mãos estendidas. Grita para que se afastem. Diz que não precisa, que não quer, que não confia.
Mas essa pessoa não reage com dureza. Apenas para. Suas mãos estão cobertas de barro. E mesmo assim, há uma serenidade no gesto. Sem insistir, ela se afasta e sobe a rampa. Você não entende. Qual era a intenção?
Outras pessoas aparecem. Algumas te ignoram. Outras te ferem com palavras e julgamentos. Mas ajuda verdadeira? Nenhuma. Até que alguém diferente se aproxima. Limpo, calmo, com mãos tão suaves que quase brilham. Mais uma vez, você grita. Rejeita. Mas essa pessoa não recua. Apenas se aproxima, em silêncio.
Ela te olha com ternura. Sem dizer muito, apenas te estende as mãos. Você tenta caminhar, mas não consegue. E então, sem dizer uma palavra, essa pessoa te acolhe nos braços e começa a subir contigo.
No meio do silêncio, ela diz algo que te toca profundamente:
— “Eu estive aqui o tempo todo. Tentei te ajudar. Mas você, assustada, não quis ser resgatada.”
Você então se lembra… daquela outra presença. Daquelas mãos sujas de barro. E pergunta:
— “Era você aquele que veio antes? Aquele que fez tanto barulho por tanto tempo?”
A pessoa sorri com suavidade, mostra as mãos ainda marcadas, e responde:
— “Sim, era eu. Durante todo esse tempo. Fiz barulho, espantei os perigos, cavei com as próprias mãos essa rampa. Não joguei corda porque sabia que você não estava pronta… ela poderia se enrolar no seu pescoço e te ferir ainda mais. Preferi cavar, pouco a pouco. Porque você vale esse esforço. Você merece.”
E então, você entende.
Nem todos que têm as mãos sujas são ruins. Às vezes, estão sujas por cavar caminhos para te salvar. Nem toda corda lançada é para resgatar. Algumas servem só para manipular, prender, machucar.
A vida nem sempre será justa, e nem todos estarão ao seu lado por amor. Mas um dia, alguém vai aparecer e fazer o possível — e até o impossível — para te tirar do buraco. Em silêncio, com paciência, com amor verdadeiro.
E esse alguém vai te carregar no colo, quando você não puder andar. Vai cuidar de você. E te mostrar, pouco a pouco, que ainda existe confiança, que ainda existe esperança.
Vai chegar a hora de você acreditar de novo. E, principalmente, vai chegar a sua vez de ser imensamente feliz.
Porque você merece. Merece mais do que pensa
