Texto Medo
Tenho medo de desistir, porque sei que tudo e todos que tenho em minha volta assim estão porque luto, insisto... tenho medo porque sei que na hora que eu desistir estarei sozinho, sem ninguém pra conversar, pra abraçar, pra brincar, rir. penso que não pertenço a esse mundo não sou um igual, e minha forma de pensar me transforma em que sou, um monstro, que nunca encontrara um par, um monstro que vive na escuridão, um monstro que sofre sozinho por ser assim...
Dizem que as coisas acontecem quando tem de acontecer. Fácil, simples assim. Difícil é a espera. A incerteza. A paciência que não se tem. Então nos ensinam que a paciência é um dom que precisa ser cultivado. Mas e se o solo é arenoso, como se faz para cultivá-la ? Plantamos num vaso então. Esperamos a semente se abrir, crescer, bem devagarinho... Então, eis que a paciência surge, e então se espera ... Um dia acontece, saiba esperar, dizem. E você espera, e espera mais e mais. Um dia você cansa de esperar e resolve agir. Sua mente reflete naquilo que pode ser feito, anseia recuperar o tempo perdido na espera, se aflige. A ansiedade toma o lugar da paciência, dando uma cotovelada nela. Os pensamentos surgem sem parar, como um pisca alerta: Faça, aja, não fique parado, tome uma atitude ! E você tenta, você arma estratégias como um soldado mirando o inimigo. Você enxerga os problemas como se eles estivessem do outro lado do muro. Você não sabe mais o tamanho deles porque não os enxerga de onde está. Decide então pular o muro, e ao escalar a parede você sente medo. O que o espera do lado de lá ?? Mas você só vai saber depois que pisar com os dois pés bem firmes no chão, do outro lado. De repente aquele "inimigo" já não está mais ali, pode ser que o tempo tenha se encarregado de levá-lo consigo. Mas para onde ? Não se sabe. A única certeza que fica é a de que muitos dos nossos problemas são apenas fantasmas, peças que nossa mente cria na vã esperança de nos derrotar. Um a zero prá nós.
Eu sou extrema, sou impulsiva. Você é leve e tão racional .. e que inveja eu tenho disso. Eu vivo o que eu sinto, e que ódio que tenho de ser tão transparente. Porque essa armadura que eu tinha se desfaz a sua presença e só sobra a menina boba, de bochechas coradas. De coração grande, iludida. Tão fácil, tão pura, tão verdadeira. E então você tão centrado, e certo, e tão perfeito ao ponto de me dar nojo. Me sinto tão frágil perto de alguém tão forte. Acho que eu só continuo com medo .
E então a sua mão . que me deu vontade de ver a sua foto . que me fez cantarolar a nossa musica. que me fez ter vontade de te ligar. que me fez necessitar da sua voz . que me fez ter medo e esquecer de tudo . Que me fez ir dormir de novo com medo de tudo que tem relacionado a você . que sempre me faz desistir ...
Tenho medo do seu amor, porque amar você tem regras, tem ritmo, ou é ou não é, tudo tem seu ponto final. Eu gosto do simples, do simplesmente amar, sem porque, pra que, quando, onde. Eu quero duvidar de vez em quando e ser convencida novamente. Quero alguém pra dividir, nem sempre somar, até aceito um subtrair de vez em quando.
A solidão sentada como sentinela à porta, fez-me pensar em você. Sempre tive medo de me entregar a ti, de me entregar ao seu sorriso, seu cheiro, enfim, aos seus braços. Tive medo de pular nesse furacão que é o seu coração, de quem sabe, morar lá dentro. Podia ser mais fácil se não oscilasse tanto, se por um minuto apenas pudesse me dar um sinal, um sorriso, um gesto sequer, talvez é isso que espere ou mesmo seja isso que precise.
Dentre todos os medos possiveis que existem, tenho um, em especial, que é o que me faz acordar todos os dias preocupado, faz eu me sentir inseguro, me faz estar sempre desconfiado de todo e qualquer detalhe. Talvez a culpa seja dela, por não me dar a certeza que preciso, pra ter a convicção necesária pra ficar tranquilo. Pois confiança em mim eu tenho sim, e muita, confio que sempre faço o possivel e até o impossivel pra que tudo dê certo. Ou talvez a culpa seja minha mesmo por sempre me achar inferior ao que ela realmente merece. Pois sei que não sou atraente, não sou bonito, não sou rico, como outros. Ou pior ainda, talvez seja uma junção desses dois pontos. Mas eu sempre terei esse medo dentro de mim sabe, o medo dela acordar um dia qualquer e simplismente me dizer que não significo mais nada na vida dela, que tudo acaba alí. Talvez esse medo seja até toleravél pelo fato dela ser tudo que é e eu ser o pouco que sou, pelo fato dela merecer tanto e eu ter, no momento, tão pouco a oferecer. Mas o amor, carinho, proteção e respeito quetenho por ela, com certeza, nenhum outro irá superar. É nisso que me agarro pra pensar, por um instante se quer, que ha mereço e que ela será minha, só minha, para sempre.
Talvez você era o "sim" que eu esperava. Talvez você seja as flores da minha primavera. Talvez você seja o tudo do meu nada. Talvez o medo de descobrir que sejas tudo isso, fez-me recuar. Dentre a dúvida, paira o medo, dentre o medo, paira a covardia, dentre a covardia, paira o fracasso. E foi assim, quando o "talvez" chegou em minha vida recuei e hoje estou aqui recolhendo os pedaços das lembranças de como tudo poderia ter sido diferente se aceitasse que você fosse o meu "sim".
Acredito que tudo que se faz ou fala, assim como o sentido de pensar, na lembrança ou esperança, possui uma significação em seu observar que define o que realmente o é, e este quem apropria e dá é quem exerce este fazer, falar, pensar, lembrar ou esperançar. Signifique a sua mais pura verdade, sem medo, pois quem melhor te entende é você.
Quem dera fosse um destes vampiros que não têm medo do tempo, pois este não é o seu maior inimigo. Destes que não se preocupam com o dinheiro, pois o seu tempo infinito não lhe faz preocupar-se com tão pouco. Um destes em que o medo jamais bateria em sua porta, pois sabes têm todas as chances que o tempo, o dinheiro e a falta de medo podem lhe dar.
A máquina só será um problema para o universo das coisas se for construída e programada com o mesmo medo que nós temos, tirando isso, tendo tudo o mais que já temos, será imensuravelmente melhor que nós. O que quero dizer com isso é que temos um limitador final, e este define para baixo qualquer avanço em nossas decisões e consequentemente as atitudes, que sem ele seriam sempre para o alto e além.
O mundo que brota dia após dia não é mesmo o mundo que dizem plantar. Certeza esse plantio vêm carregado de muita arrogância, muito desafeto e grande parte é medo. Medo de ser frágil, pequeno, indefeso ou até mesmo incapaz. Isso é o que somos no fundo, mas andamos encapados e mascarados com uma carapaça que não mostra quem realmente somos, e o mundo, o mundo segue nascendo dia após dia, lindo, forte, maravilhoso e com todas as possibilidades para sermos nós mesmos, ainda que não queiramos.
Nos extremos dos sentimentos existem duas emoções capazes de nortear as nossas vidas, o amor e o medo. O segundo atrai sempre o inverso do primeiro, insegurança, preocupação e desconfiança. Já o amor manifesta a esperança, otimismo, paz, segurança e alegria. O medo é o sinal vermelho que alerta para a reflexão, o amor é o segundo passo, que libera energias positivas e acende o sinal verde indicando o caminho para a felicidade.
Ansiedade é sentir um frio na barriga, no peito uma explosão, o chão fica molhado por uma goteira na mão, um nó na garganta travando a respiração, falta de ar, parece até sufocamento, a mente fica a milhão, um carnaval nos pensamentos, dor muscular, aí você pensa que acabou, mas neste jogo, tudo apenas começou.
Ovelhas com ascendência sobre as outras, mesmo apequenadas e subservientes ao pastor que as mantém no aprisco em troca da lã, costumam reproduzir a empáfia de seu senhor quando sozinhas com o rebanho já que, entre tantos amedrontados, mostrar-se poderosa insufla o ego de qualquer ovelhinha medíocre.
Se a educação começasse no berço as pessoas não dependeriam de igrejas para serem honestas, Deus não precisaria do medo delas para que fizessem o que precisa ser feito, e nem de "porta-vozes" para falar a seus corações, os mesmos que, em vez de juntá-las, as dividem entre "escolhidas" e "condenadas".
O medo de abandonar as frustrações, os traumas do passado, as correntes negativas das tradições e a ansiedade das incertezas do futuro, tem arrastado muitas almas ao aprisionamento emocional e físico, longe de celebrar a verdadeira liberdade para sentir uma nova vida, abençoada, bem-sucedida e feliz.
Com a tua chegada, vieram algumas perguntas sem respostas e ainda revestidas de medo, meu mundo ficou de ponta-cabeça, mas, graças a Deus, tive forças pra manter a calma e ver o que poderia ser feito e aos poucos fui te observando e aprendendo que o meu amor por ti, seria um bom começo para acertar e assim tem sido. Sei que o aprendizado não acabou e não quero que acabe, pois, graças ao Senhor, deste mais valor aos os meus dias com contínuos ressignificados que, hoje, fazem parte da minha alegria e não me imagino sem estar ao teu lado.
Sou apolítico partidário, as únicas politicas que tenho interesse são as publicas referentes a educação, arte e cultura. No entanto me entristece ver o nosso continente nacional brasileiro tão dividido, polarizado meio a meio, parece me que uma metade do Brasil vive em uma atmosfera e a outra vive na outra, com valores, aspirações e nacionalismo bem diferentes. A unidade histórica sempre nos manteve livres e soberanos, diante do resultado do ultimo pleito eleitoral presidencial, tenho medo.
Entre tantos dados de pioneirismo, temos alguns tristes. O Brasil foi o primeiro lugar do mundo, a comprar negros africanos para realização de trabalhos braçais, tudo muito bem endossado pela coroa e pela igreja. Afinal os negros diferentes dos indígenas, não tinham alma e eram, quando bem domesticados uma valorosa tração animal.
