Texto Literario sobre Amizade
Hoje eu queria escrever sobre saudade.
Mas não tem como escrever sobre isso
sem lembrar de você.
A minha saudade mais bonita,mais sincera,
mais intensa.
A ausência mais perturbadora, mais sofrida,
mais doída.
Você sempre vai ser o dono das minha melhores lembranças,das minhas maiores saudades,
do meu amor mais sincero.Que durou pouco,mas foi eterno.
sobre o que eu quero
Quero um amor que me dê vida
Um amor que
Venha de mansinho...
Quero aquele amor
Que me faça sonhar
Sem pensar no despertar
Quero um amor assim
Sempre perto de mim
Que me faça sorrir
Em momentos de tristezas
Um amor
Que comigo, siga rumos
Que me traga certezas."
Quero alguém de verdade que saiba apreciar o verdadeiro sentido de estar juntos
Que goste de mim pelo que sou e não pelo que possuo.
A beleza verdadeira vem de dentro, pois a externa é um complemento.
Com o meu escrever gosto de pensar
Sobre o meu envolver e meu amar
Onde muito posso declarar e pouco posso ver
Mas assim o meu estar vive junto ao chover
Que em pouco em pouco molha o meu rosto
E me deixa louco lembrando seu gosto
Ate minha mente te idealizar em meu sonho
Então me desponho
Para meu dia virar
Uma coisa para cantar
Sobre a despedida
Você já sabia que não me queria mais e eu sabia disso também. Sabia tanto que já havia preparado algo pra quando chegasse a hora do nosso ponto final – que você fez questão de dizer que era apenas uma vírgula, mas nós dois sabemos que isso não é verdade. Despojada de mim e envolvida pelo sentimento que eu nutria, te dei uma prova de que amor de verdade não pede nada em troca.
No dia da sua festa eu engoli o choro e sorri porque eu tinha que provar pra alguém que eu sobreviveria a tudo isso, mesmo sem ser capaz de provar isso a mim mesma. Porém, eu não conseguiria esconder nada de você e, sabendo disso, você nem me olhou pra não enxergar e ter que lidar com tudo aquilo. Entreguei-te uma tentativa de transformar o nosso ponto final em reticências...
No dia seguinte, você fez com que essas reticências magicamente se tornassem um ponto de interrogação. Um ponto de interrogação que questionava tudo que havíamos vivido. Eu só não sabia disso na época. Mas se soubesse não faria nada diferente, afinal, meu amor era feito de entrega, e não de negociação.
E no último momento de entrega, um momento forçado, um grito de desespero pra te ter nem que fosse por mais um segundo, eu arranquei uma lagrima tua. Acredito que nunca saberei qual sinal de pontuação atribuir àquela lágrima.
Preciso tomar uma decisão sobre essas partes de mim que andam soltas por aí. Uma parte de mim gosta de viver só, acredita que a solidão faz bem. Mas a outra, se cansa de viver assim, precisa de alguém pra segurar sua mão, precisa de um beijo de boa noite, precisa de você. Uma parte de mim te acha um lindo, o par perfeito. Mas a outra, te detesta. Em tudo, seu cheiro, sua fala, principalmente as suas histórias pra boi dormir. Ela te acha um estranho. Um bobo. Um sei lá-o-quê.
Mas a outra parte de mim... ah... não sei qual é o problema dela. Ela te venera, te quer a todo instante, te deseja a todo momento. Sonha contigo nas noites por aí.
Sinceramente, eu gosto da parte de mim que não gosta de você.
Estou indo embora, e isso aqui não é sobre a música do Pablo
Eu fui e quis muito ir embora. Mas não como essas pessoas que usam a fuga pra se salvar, não. Eu quis ir por uma razão de um querer involuntária, porque quem sabe assim você sentia falta. Mais ainda, eu queria que você fosse atrás sabe? Me gritasse da sessão de embarque, como louco até. Me pedisse pra ficar, nem que por um segundo. Mas, por mais que a gente sonhe, queira de alma uma coisa, elas nem sempre acontecem da maneira que a gente quer. Bom, é pra isso que serve a vida, viver e aprender. E eu aprendi que nem sempre temos o que queremos. Aprendi também, que quando a gente menos quer, as coisas chegam. O difícil é não querer que alguma coisa chegue.
Na verdade verdadeira, bem lá no fundo, eu quis muito ir pra você voltar. Pra mim.
"Na ultima aula conversamos sobre nirvana. Alcançar a iluminação. Para se fazer isso, certas verdades devem ser aceitas.
Em primeiro lugar, sofrimento é inevitável. Em segundo lugar, entendam que sofrimento é derivado de desejo. A humanidade anseia alívio em certas formas que ultimamente não satisfazem a alma.
A terceira e ultima verdade é que a paz interior é possível. Mas o sofrimento da humanidade não terminara até aprendermos como parar nossos anseios."
Richie Simmons
Por diversas oportunidades eu questionei a saudade sobre o porquê dela machucar tanto, sabendo eu que nada de mau tinha lhe feito. Eu não conseguia compreender como a lembrança de alguém querido poderia causar dor. E tanta a ponto de fazer chorar. E chorar ao nível de não deixar dormir.
Demorei. Mas um dia eu finalmente entendi que a dor – para a minha surpresa e contentamento - não era proveniente da saudade, como até então eu imaginava, mas sim da minha incapacidade em definir se o que eu mais sentia era a falta ou a falta de um sentir.
Hoje eu vejo a saudade como uma espécie de suspiro que a alma dá quando ela olha pra si e percebe que está incompleta. Pois é quando ela se dá conta de que em alguma parte da sua composição, está faltando um pedacinho que foi entregue nas mãos de alguém que se tornou especial, e que, por alguma razão, teve que seguir seu caminho, mas deixando aqui uma parte de si para que eu pudesse guardar com carinho, junto ás tantas e melhores memórias que construímos juntos.
A partir desta compreensão eu deixei de temer as despedidas e parei de sofrer com a possibilidade de não mais viver um novo reencontro, pois dentro de mim pulsava a certeza de que talvez nossos corpos não mais se toquem, nossos cheiros não mais visitem os nossos pulmões, tampouco nossas vozes voltem a repercutir junto à nossa pele. Mas enquanto existir amor, viveremos um no outro como melhores partes de nós, coabitando outro corpo.
04/02/2015
Prefácio
A história contada neste livro começou no ano de 2012. Sobre uma garota na qual tinha medo de amar, ou seja, teria medo de qualquer bobo apaixonado correndo por ai tentando acabar com seu sossego. A história ocorre em período escolar, parece um romance jovem comum sem futuro. Mas histórias que aparenta ser banais são as que mais surpreendem.
Colégios são comuns de acontecer amores passageiros, como poderia imaginar que em tanto olhares, apenas daquela garota mudaria meus conceitos.
Mais como uma menina no qual nunca se deixou levar por diálago sem fundamentos, corações estúpidos ou qualquer pessoa que tentasse roubar o coração. Deixaria aquele alguém, logo a última pessoa da lista a fazê-la amar.
Pois a mesma, nunca foi de se apaixonar por qualquer indivíduo que fosse capaz de tentar conquistar aquele coração duro como rocha. Mas por qual razão gostaria de se arriscar em gostar de alguém, ou ao menos deixar algum idiota roubar lhe o coração tão para quebrar como a última vez. Pois para aquele coração amar alguém poderia exercer está função uma única vez, um único modo de amar. Eternamente.
Para compensar a instabilidade da inteligência exercida sobre o campo das coisas mutáveis e contingentes, Deus põe no céu não somente a Lua, mas também as estrelas. As estrelas representam aqui uma participação fragmentária do indivíduo na inteligência humana, no entanto indispensável. As estrelas representam o conjunto das máximas e costumes bem fundamentados de que dispõe uma civilização. São pequenas luzes que orientam a sua vida cotidiana.
Por exemplo: no ônibus, um sujeito do seu lado deixa cair a carteira e não vê, você pega a carteira e pensa: "Pego o dinheiro ou não?", você não precisa raciocinar muito, só lembrar: "Não roubarás". Esses pontos de luz servem como orientação para tomarmos decisões nesses momentos; você não precisa se lembrar do por quê é errado roubar, não precisa da ciência toda da moral na sua mente nesse momento pra não pegar a carteira do sujeito, basta lembrar: "Alguém provavelmente mais sábio do que eu disse: Não roubarás". Isso é um ponto de ligação entre o sujeito e a inteligência humana; naquele momento pode ser o único ponto que se tem; diante da circunstância concreta: "Dalí 2 minutos ele vai sair do ônibus, você também, são 15 segundos pra tomar uma decisão; você está cheio de dívidas, perdeu o emprego, a carteira do sujeito está recheada, parece que ele está muito bem de vida". O número de contingências pode apagar as razões pelas quais você não deve roubar; você pode lembrar-se de toda propaganda comunista que já jogaram na sua cabeça: "Ele devia dividir comigo mesmo, ele é um maldito capitalista e eu um trabalhador explorado". Tem tanta coisa que pode estar na sua mente naquele momento, que é impossível que você rememore os princípios da moral, e deles derive de fato que você não deve fazer aquilo. Mas uma máxima que foi assimilada no decorrer dos anos na sua vida é suficiente pra travar a sua ação. Esse é um mecanismo indispensável de civilização.
A ciência da moral e as razões reais do por quê não se deve roubar nunca estarão presentes na maioria das mentes humanas, a maioria nunca vai estudar teoria moral, mas as pessoas também não podem roubar. Então é preciso que todas as pessoas tenham um mecanismo para recordar critérios de ação imediatos que possam ser aplicados sem muito esforço da inteligência, que possam ser aplicados mesmo num cenário desfavorável ao uso da inteligência; porque existem muitas situações do cotidiano que são desfavoráveis ao uso da inteligência, são noites de Lua Nova; são quando você está cansado, de mal humor... Não dá pra pensar, mas tem de tomar uma decisão.
Está claro que a inteligência vai necessariamente se alternar nesses dois planos e que ela nunca estará somente diante do plano chamado dia, em que as coisas são evidentes, as diferenças são claras, nítidas? Em inúmeras vezes a sua mente estará diante desse panorama chamado noite, e nesse panorama você tem de tomar as decisões cruciais para sua vida.
ares ardis nas sombras
dom sobre a morte
sempre tardio
senhoras bastardas
entre trevas absurdas
como vegetais
exclamam as mesmas virtudes
como operas de sonetos
abandonados em algum lugar
esquecido nos maiores sonhos
passados por aquelas belas canções
entre os trechos vertiginosos
no profundo da alma gótica.
Sobre as dores do coração!
É possível ficar longe delas? Não! Claro que não!
Somos seres humanos, carne, osso, sentimento, em fim, nos apegamos e criamos expectativas inexistentes no coração do ser amado.
Quem de nós não sonhou com uma vida repleta de felicidade? Sem queixas e restrições? Pois é! O erro não está no outro, está dentro de nós , que exigimos da outra pessoa, aquilo que nem nós mesmos poderíamos dar. É bem possível que você, que está lendo, diga, eu posso! Mais eu digo à você que não!
Ninguém pode deixar de viver a própria vida para tomar para si, a vida de outrem.
Pensem, reflitam, refaçam o caminho.
Sentou nu sobre a pedra na beira do riacho e chorou, havia vida florindo por toda a parte, e mariposas engaioladas no seu coração, assim feitas do beijo de felicidade que a vida lhe deu, mas a vida é faceira pra fisgar e desentendida pra por o peixe de volta no mar, boboca apaixonado agora vive sem sono, olhando na foto um sorriso escupido que não é seu.
Sentou sobre a pedra, era tão quentinha quanto abraço de mãe, ou sorriso de namorada, e por isso, mesmo sendo um moço tão serio, ele sorriu, e sambou seu coração sentado na pedra, sem de lá sair, o moço sem calças colocou no bolço o beijo da moça sem disfarces, o mesmo bolço que guardou seu coração.
Na beira do riacho, sobre uma pedra grande, sentado estava um moço despido de preocupações, e ao seu lado uma moça florida de intenções,
cujas quais cobiçam o cheiro dele pra si, "senta em mim, moro em ti, guarda-te da solidão", essas em outras ninguém mais me dirá, meu cheiro lavado no rio não desperta amor em ninguém, sentado na pedra chorei por mariposas no meu coração.
Ainda sobre o senso de humor da vida, me peguei pensando naquela frase que diz: “Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele. Guardei a minha no bolso. E fui.”
A citação é da Clarice Lispector, mas este sentimento que move tanta energia, pertence ás tantas pessoas comuns, que em algum momento da vida se agigantaram quando tomaram a simples decisão de salvarem o mundo.
No início elas mal sabiam qual caminho deveriam tomar. Por algumas oportunidades até pensaram em desistir, já que imaginavam que a salvação só poderia vir por meio das obras grandiosas, mas num momento de distração, viram diante de si a oportunidade de iniciarem as atividades justamente salvando o dia do próximo, mais próximo. E o resgate custou pouco: Algumas vezes, apenas uns minutos de ouvidos atentos aos desabafos de quem se expandiu tanto que já não cabia mais em si. Outras vezes, por meio de algumas simples trocas de olhares em silêncio, mas inundadas de respeito e compreensão. Noutras, apenas um abraço apertado antecipado ao pedido e sem pretensão maior que a de fazer o bem, sem olhar a quem.
Existem aqueles dias nos quais a gente sente que nem deveria ter saído da cama. São tantos desencontros entre as nossas vontades e os resultados obtidos, que só conseguimos reforçar o desejo de ficarmos em casa e assim evitarmos qualquer tipo de situação que venha a nos aborrecer ainda mais.
Mas a vida é uma caixinha de surpresas. Quem um dia se desiludiu amorosamente e jurou de pés juntos que nunca mais se entregaria aos encantos da paixão, tempos mais tarde veio a descobrir que, assim como (bem) disse a Fernanda Mello: ”(...) quando a gente para de acreditar em “amor da vida”, um amor pra vida da gente, aparece”. E então a espera passa a fazer sentido.
Quem um dia perdeu a fé em si mesmo, afirmando para os quatro cantos do mundo que não passava de um peso morto, um dia se viu como a única pessoa capaz de estender a mão para ajudar justamente quem mais agarrou a chance de lhe humilhar. E assim semeou pelo mundo, nobreza em forma de humildade.
Eu tenho aprendido que assim como as plantas, a gente também floresce. E também de dentro para fora. Aprendi que para despertarmos a consciência do quanto ainda podemos crescer - e todos nós podemos -, precisamos apenas valorizar cada uma das nossas tantas miudezas. E as alheias, também!
Aprendi que aos poucos nos aproximamos de quem verdadeiramente somos. E que não precisamos ter pressa, porque o fim da linha sempre levará a nós mesmos. Aprimorados. E todos nós podemos sim assumir o posto de super-heróis e assim salvarmos o mundo. Mas é preciso ter em mente que as maiores e mais altas construções existentes, um dia tiveram seu inicio por baixo.
Eu tenho a esperança de que um dia, cada um de nós possa chegar no ponto mais alto do seu amadurecimento, para então respirar macio por ter se tornado - finalmente - gente grande
Gênesis 50
1 José atirou-se sobre seu pai, chorou sobre ele e o beijou.
2 Em seguida, deu ordens aos médicos, que estavam ao seu serviço, que embalsamassem seu pai Israel. E eles o embalsamaram.
3 Levaram quarenta dias completos, pois esse era o tempo para o embalsamamento. E os egípcios choraram sua morte setenta dias.
4 Passados os dias de luto, José disse à corte do faraó: "Se posso contar com a bondade de vocês, falem com o faraó em meu favor. Digam-lhe que
5 meu pai fez-me prestar-lhe o seguinte juramento: 'Estou à beira da morte; sepulte-me no túmulo que preparei para mim na terra de Canaã'. Agora, pois, peçam-lhe que me permita partir e sepultar meu pai; logo depois voltarei".
6 Respondeu o faraó: "Vá e faça o sepultamento de seu pai como este o fez jurar".
7 Então José partiu para sepultar seu pai. Com ele foram todos os conselheiros do faraó, as autoridades da sua corte e todas as autoridades do Egito,
8 e, além deles, todos os da família de José, os seus irmãos e todos os da casa de seu pai. Somente as crianças, as ovelhas e os bois foram deixados em Gósen.
9 Carruagens e cavaleiros também o acompanharam. A comitiva era imensa.
10 Chegando à eira de Atade, perto do Jordão, lamentaram-se em alta voz, com grande amargura; e ali José guardou sete dias de pranto pela morte do seu pai.
11 Quando os cananeus que lá habitavam viram aquele pranto na eira de Atade, disseram: "Os egípcios estão celebrando uma cerimônia de luto solene". Por essa razão, aquele lugar, próximo ao Jordão, foi chamado Abel-Mizraim.
12 Assim fizeram os filhos de Jacó o que este lhes havia ordenado:
13 Levaram-no à terra de Canaã e o sepultaram na caverna do campo de Macpela, perto de Manre, que, com o campo, Abraão tinha comprado de Efrom, o hitita, para que lhe servisse de propriedade para sepultura.
14 Depois de sepultar seu pai, José voltou ao Egito, com os seus irmãos e com todos os demais que o tinham acompanhado.
15 Vendo os irmãos de José que seu pai havia morrido, disseram: "E se José tiver rancor contra nós e resolver retribuir todo o mal que lhe causamos?"
16 Então mandaram um recado a José, dizendo: "Antes de morrer, teu pai nos ordenou
17 que te disséssemos o seguinte: 'Peço-lhe que perdoe os erros e pecados de seus irmãos que o trataram com tanta maldade!' Agora, pois, perdoa os pecados dos servos do Deus do teu pai". Quando recebeu o recado, José chorou.
18 Depois vieram seus irmãos, prostraram-se diante dele e disseram: "Aqui estamos. Somos teus escravos!"
19 José, porém, lhes disse: "Não tenham medo. Estaria eu no lugar de Deus?
20 Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos.
21 Por isso, não tenham medo. Eu sustentarei vocês e seus filhos". E assim os tranquilizou e lhes falou amavelmente.
A morte de José
22 José permaneceu no Egito, com toda a família de seu pai. Viveu cento e dez anos
23 e viu a terceira geração dos filhos de Efraim. Além disso, recebeu como seus os filhos de Maquir, filho de Manassés.
24 Antes de morrer José disse a seus irmãos: "Estou à beira da morte. Mas Deus certamente virá em auxílio de vocês e os tirará desta terra, levando-os para a terra que prometeu com juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó".
25 E José fez que os filhos de Israel lhe prestassem um juramento, dizendo-lhes: "Quando Deus intervier em favor de vocês, levem os meus ossos daqui".
26 Morreu José com a idade de cento e dez anos. E, depois de embalsamado, foi colocado num sarcófago no Egito.
DE INVÍDIA (SOBRE A INVEJA)
Todos os seres humanos nasceram para exercer alguma atividade. Ricos ou pobres, quando por longo tempo inativos, não apenas caem em vícios, como também adoecem, física e mentalmente. Sejam aqueles mais aptos a trabalhar com o raciocínio ou com os braços (em alguns casos, com ambos), todos devem ser ativos e ir em busca do que almejam. Jamais devem se esconder sob pretensos privilégios, desculpas esfarrapadas ou reações pseudo-moralistas. Devem agir. Sem demora. O tempo urge e ruge, muitas vezes.
(Ebrael Shaddai, 02/02/2015, disponível em: http://wp.me/pwUpj-2es)
ANÔNIMO GIGANTE
O granizo cai impiedoso
Sobre o telhado de vidro,
Que não reclama, pois não ama.
O ideal não resiste à chuva
De fogo e cinzas, que incinera
A presa e a fera de grande fama.
Poemas são pedidos em garrafas,
Metidos, dobrados, rasgados,
Sobre o peito, sobre a cama.
Vem de dentro do peito
O pedido daquele poema:
Que a chuva, a qual espera
Que a fera lacerada
Descanse, fatigada,
Desça e renove a lama
Desta alma perdida
Que não ama.
Números 21
Vitória sobre os cananeus
1 Quando o rei cananeu de Arade, que vivia no Neguebe, soube que Israel vinha pela estrada de Atarim, atacou os israelitas e capturou alguns deles.
2 Então Israel fez este voto ao Senhor: "Se entregares este povo em nossas mãos, destruiremos totalmente as suas cidades".
3 O Senhor ouviu o pedido de Israel e lhes entregou os cananeus. Israel os destruiu completamente, a eles e às suas cidades; de modo que o lugar foi chamado Hormá.
A serpente de bronze
4 Partiram eles do monte Hor pelo caminho do mar Vermelho, para contornarem a terra de Edom. Mas o povo ficou impaciente no caminho
5 e falou contra Deus e contra Moisés, dizendo: "Por que vocês nos tiraram do Egito para morrermos no deserto? Não há pão! Não há água! E nós detestamos esta comida miserável!"
6 Então o Senhor enviou serpentes venenosas que morderam o povo, e muitos morreram.
7 O povo foi a Moisés e disse: "Pecamos quando falamos contra o Senhor e contra você. Ore pedindo ao Senhor que tire as serpentes do meio de nós". E Moisés orou pelo povo.
8 O Senhor disse a Moisés: "Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste; quem for mordido e olhar para ela viverá".
9 Moisés fez então uma serpente de bronze e a colocou num poste. Quando alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, permanecia vivo.
A jornada para Moabe
10 Os israelitas partiram e acamparam em Obote.
11 Depois partiram de Obote e acamparam em Ijé-Abarim, no deserto defronte de Moabe, ao leste.
12 Dali partiram e acamparam no vale de Zerede.
13 Partiram dali e acamparam do outro lado do Arnom, que fica no deserto que se estende até o território amorreu. O Arnom é a fronteira de Moabe, entre Moabe e os amorreus.
14 É por isso que se diz no Livro das Guerras do Senhor:
15 " ... Vaebe, em Sufá, e os vales, o Arnom e as ravinas dos vales que se estendem até a cidade de Ar e chegam até a fronteira de Moabe".
16 De lá prosseguiram até Beer, o poço onde o Senhor disse a Moisés: "Reúna o povo, e eu lhe darei água".
17 Então Israel cantou esta canção: "Brote água, ó poço! Cantem a seu respeito,
18 a respeito do poço que os líderes cavaram, que os nobres abriram com cetros e cajados". Então saíram do deserto para Mataná,
19 de Mataná para Naaliel, de Naaliel para Bamote,
20 e de Bamote para o vale de Moabe, onde o topo do Pisga defronta com o deserto de Jesimom.
A derrota dos reis Siom e Ogue
21 Israel enviou mensageiros para dizer a Seom, rei dos amorreus:
22 "Deixa-nos atravessar a tua terra. Não entraremos em nenhuma plantação, em nenhuma vinha, nem beberemos água de poço algum. Passaremos pela estrada do rei até que tenhamos atravessado o teu território".
23 Seom, porém, não deixou Israel atravessar o seu território. Convocou todo o seu exército e atacou Israel no deserto. Quando chegou a Jaza, lutou contra Israel.
24 Porém Israel o destruiu com a espada e tomou-lhe as terras desde o Arnom até o Jaboque, até o território dos amonitas, pois Jazar estava na fronteira dos amonitas.
25 Israel capturou todas as cidades dos amorreus e as ocupou, inclusive Hesbom e todos os seus povoados.
26 Hesbom era a cidade de Seom, rei dos amorreus, que havia lutado contra o antigo rei de Moabe, tendo tomado todas as suas terras até o Arnom.
27 É por isso que os poetas dizem: "Venham a Hesbom! Seja ela reconstruída;
seja restaurada a cidade de Seom!
28 "Fogo saiu de Hesbom, uma chama da cidade de Seom; consumiu Ar, de Moabe, os senhores do alto Arnom.
29 Ai de você, Moabe! Você está destruído, ó povo de Camos! Ele fez de seus filhos, fugitivos, e de suas filhas, prisioneiras de Seom, rei dos amorreus.
30 "Mas nós os derrotamos; Hesbom está destruída por todo o caminho até Dibom. Nós os arrasamos até Nofá, e até Medeba".
31 Assim Israel habitou na terra dos amorreus.
32 Moisés enviou espiões a Jazar, e os israelitas tomaram os povoados ao redor e expulsaram os amorreus que ali estavam.
33 Depois voltaram e subiram pelo caminho de Basã, e Ogue, rei de Basã, com todo o seu exército, marchou para enfrentá-los em Edrei.
34 Mas o Senhor disse a Moisés: "Não tenha medo dele, pois eu o entreguei a você, juntamente com todo o seu exército e com a sua terra. Você fará com ele o que fez com Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom".
35 Então eles o derrotaram, bem como os seus filhos e todo o seu exército, não lhes deixando sobrevivente algum. E tomaram posse da terra dele.
Juízes 15
A vingança de Sansão sobre os filisteus
1 Algum tempo depois, na época da colheita do trigo, Sansão foi visitar a sua mulher e levou-lhe um cabrito. "Vou ao quarto da minha mulher", disse ele. Mas o pai dela não quis deixá-lo entrar.
2 "Eu estava tão certo de que você a odiava", disse ele, "que a dei ao seu amigo. A sua irmã mais nova não é mais bonita? Fique com ela no lugar da irmã".
3 Sansão lhes disse: "Desta vez ninguém poderá me culpar quando eu acertar as contas com os filisteus!"
4 Então saiu, capturou trezentas raposas e as amarrou aos pares pela cauda. Depois prendeu uma tocha em cada par de caudas,
5 acendeu as tochas e soltou as raposas no meio das plantações dos filisteus. Assim ele queimou os feixes, o cereal que iam colher e também as vinhas e os olivais.
6 Os filisteus perguntaram: "Quem fez isso?" Responderam-lhes: "Foi Sansão, o genro do timnita, porque a sua mulher foi dada ao seu amigo". Então os filisteus foram e queimaram a mulher e seu pai.
7 Sansão lhes disse: "Já que fizeram isso, não sossegarei enquanto não me vingar de vocês".
8 Ele os atacou sem dó nem piedade e fez terrível matança. Depois desceu e ficou numa caverna da rocha de Etã.
9 Os filisteus foram para Judá e lá acamparam, espalhando-se pelas proximidades de Leí.
10 Os homens de Judá perguntaram: "Por que vocês vieram lutar contra nós?"
Eles responderam: "Queremos levar Sansão amarrado, para tratá-lo como ele nos tratou".
11 Três mil homens de Judá desceram então à caverna da rocha de Etã e disseram a Sansão: "Você não sabe que os filisteus dominam sobre nós? Você viu o que nos fez?"
Ele respondeu: "Fiz a eles apenas o que eles me fizeram".
12 Disseram-lhe: "Viemos amarrá-lo para entregá-lo aos filisteus".
Sansão disse: "Jurem-me que vocês mesmos não me matarão".
13 "Certamente que não!", responderam. "Somente vamos amarrá-lo e entregá-lo nas mãos deles. Não o mataremos." E o prenderam com duas cordas novas e o fizeram sair da rocha.
14 Quando ia chegando a Leí, os filisteus foram ao encontro dele aos gritos. Mas o Espírito do Senhor apossou-se dele. As cordas em seus braços se tornaram como fibra de linho queimada, e os laços caíram das suas mãos.
15 Encontrando a carcaça de um jumento, pegou a queixada e com ela matou mil homens.
16 Disse ele então: "Com uma queixada de jumento fiz deles montões. Com uma queixada de jumento matei mil homens".
17 Quando acabou de falar, jogou fora a queixada; e o local foi chamado Ramate-Leí.
18 Sansão estava com muita sede e clamou ao Senhor: "Deste pela mão de teu servo esta grande vitória. Morrerei eu agora de sede para cair nas mãos dos incircuncisos?"
19 Deus então abriu a rocha que há em Leí, e dela saiu água. Sansão bebeu, suas forças voltaram, e ele recobrou o ânimo. Por esse motivo essa fonte foi chamada En-Hacoré, e ainda lá está, em Leí.
20 Sansão liderou Israel durante vinte anos, no tempo do domínio dos filisteus.
2 Samuel 2
David é ungido rei sobre Judá
1 Passado algum tempo, Davi perguntou ao Senhor: "Devo ir para uma das cidades de Judá?" O Senhor respondeu que sim, e Davi perguntou para qual delas. "Para Hebrom", respondeu o Senhor.
2 Então Davi foi para Hebrom com suas duas mulheres, Ainoã, de Jezreel, e Abigail, viúva de Nabal, o carmelita. Informado de que os habitantes de Jabes-Gileade tinham sepultado Saul,
3 Davi também levou os homens que o acompanhavam, cada um com sua família, e estabeleceram-se em Hebrom e nos povoados vizinhos.
4 Então os homens de Judá foram a Hebrom e ali ungiram Davi rei da tribo de Judá.
5 Davi enviou-lhes mensageiros que lhes disseram: "O Senhor os abençoe pelo seu ato de lealdade, dando sepultura a Saul, seu rei.
6 Seja o Senhor leal e fiel para com vocês. Também eu firmarei minha amizade com vocês, por terem feito essa boa ação.
7 Mas, agora, sejam fortes e corajosos, pois Saul, seu senhor, está morto, e já fui ungido rei pela tribo de Judá".
Guerra entre os exércitos de David e de Saul
8 Enquanto isso, Abner, filho de Ner, comandante do exército de Saul, levou Is-Bosete, filho de Saul, a Maanaim,
9 onde o proclamou rei sobre Gileade, Assuri, Jezreel, Efraim, Benjamim e sobre todo o Israel.
10 Is-Bosete, filho de Saul, tinha quarenta anos de idade quando começou a reinar em Israel, e reinou dois anos. Entretanto, a tribo de Judá seguia Davi,
11 que a governou em Hebrom por sete anos e seis meses.
12 Abner, filho de Ner, e os soldados de Is-Bosete, filho de Saul, partiram de Maanaim e marcharam para Gibeom.
13 Joabe, filho de Zeruia, e os soldados de Davi foram ao encontro deles no açude de Gibeom. Um grupo posicionou-se num lado do açude; o outro grupo, no lado oposto.
14 Então Abner disse a Joabe: "Vamos fazer alguns soldados lutarem diante de nós". Joabe respondeu: "De acordo".
15 Então doze soldados aliados de Benjamim e Is-Bosete, filho de Saul, atravessaram o açude para enfrentar doze soldados aliados de Davi.
16 Cada soldado pegou o adversário pela cabeça e fincou-lhe o punhal no lado, e juntos caíram mortos. Por isso aquele lugar, situado em Gibeom, foi chamado Helcate-Hazurim.
17 Houve uma violenta batalha naquele dia, e Abner e os soldados de Israel foram derrotados pelos soldados de Davi.
18 Estavam lá Joabe, Abisai e Asael, os três filhos de Zeruia. E Asael, que corria como uma gazela em terreno plano,
19 perseguiu Abner, sem se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
20 Abner olhou para trás e perguntou: "É você, Asael?" "Sou eu", respondeu ele.
21 Disse-lhe então Abner: "É melhor você se desviar para a direita ou para a esquerda, capturar um dos soldados e ficar com as armas dele". Mas Asael não quis parar de persegui-lo.
22 Então Abner advertiu Asael mais uma vez: "Pare de me perseguir! Não quero matá-lo. Como eu poderia olhar seu irmão Joabe nos olhos de novo?"
23 Como, porém, Asael não desistiu de persegui-lo, Abner cravou no estômago dele a ponta da lança, que saiu pelas costas. E ele caiu, morrendo ali mesmo. E paravam todos os que chegavam ao lugar onde Asael estava caído.
24 Então Joabe e Abisai perseguiram Abner. Ao pôr do sol, chegaram à colina de Amá, defronte de Gia, no caminho para o deserto de Gibeom.
25 Os soldados de Benjamim, seguindo Abner, reuniram-se formando um só grupo e ocuparam o alto de uma colina.
26 Então Abner gritou para Joabe: "O derramamento de sangue vai continuar? Não vê que isso vai trazer amargura? Quando é que você vai mandar o seu exército parar de perseguir os seus irmãos?"
27 Respondeu Joabe: "Juro pelo nome de Deus que, se você não tivesse falado, o meu exército perseguiria os seus irmãos até de manhã".
28 Então Joabe tocou a trombeta, e o exército parou de perseguir Israel e de lutar.
29 Abner e seus soldados marcharam pela Arabá durante toda a noite. Atravessaram o Jordão, marcharam durante a manhã inteira e chegaram a Maanaim.
30 Quando Joabe voltou da perseguição a Abner, reuniu todo o exército. E viram que faltavam dezenove soldados, além de Asael.
31 Mas os soldados de Davi tinham matado trezentos e sessenta benjamitas que estavam com Abner.
32 Levaram Asael e o sepultaram no túmulo de seu pai, em Belém. Depois disso, Joabe e seus soldados marcharam durante toda a noite e chegaram a Hebrom ao amanhecer.
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