Texto de Zelia Gattai Homens Maduros
Eu creio se for para propagar que seja o amor semeando a paz entre os homens para termos um amanhã verdadeiro;
Pois o silêncio pode te encontrar e quando se der conta que o entender da violência é o grande problema dos lideres viveremos melhor;
Desfaça o ódio e substitua com sorrisos, compreensão e esperança que alimenta um futuro não tão distante;
Cristo deixou a palavra para que os homens podessem
entender o significado( Deus )
Deus é o maior artista que criou o universo que por muitos filhos não reconhecida;o homem pisa na terra, toma banho de rios,e sentem as ondas do mar contra seus pés
e muitos não agradecem por isso,e a incrível beleza do sol
o nosso Deus criou o mundo com tanta perfeição
o homem visita museos de arte e não percebem que os artistas,copiaram a imagem do crador,em suas vossas telas
então o homem admira a arte na tela
mas a arte de Deus é tão fantastica, que nos permitem estar nela,a nossa tela é real,a qual todos podem sentir,tocar,e nós somos os homens da tela
RUA DA MINA
A fonte termal
de água alcalina
Hidrata as mulheres,
hidrata homens
A favor de todos
Para a boca com sede
Onde as que bebem,
pedem mais
Sou rua de mina
Sou a Rua da Mina
e um parque de águas minerais
Sou salutar
Sou Salutaris
Nos lábios das africanas
e dos africanos
Molhando a seca do Brasil
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Homenagem à Paraíba do Sul, Bairro Lavapés, ou seja, Rua da Mina!
Na mesma rotina tudo vai de mansinho,
sob a lamúria dos homens mais certos...
Alguns faladores armam-se em espertos
e outros comprovam os copos de vinho.
Um novo turista parece perdido,
junto aos juízes do Alto da Praça,
dão-lhe a sentença enquanto ali passa:
será um letrado ou então foragido!?
Passa um carro grande de asas abertas,
reclama atenção aos olhos dos críticos,
nas montras que são também dos políticos,
que à tarde se juntam a horas mais certas.
Ouvem-se verdades dos chamados loucos,
esses sem juízo, esses meus iguais,
perante a bondade dos seres maiorais,
que sendo bastantes parecem tão poucos.
Homens como você são raros.
Você ilumina onde passa, arranca sorrisos sinceros e conquista até os corações mais fechados.
Por trás desse jeito sério, existe um coração gigante e cheio de amor.
Você é exemplo de dedicação, honestidade e carinho com quem ama, principalmente com seus filhos.
Que a vida sempre te retribua todo o bem que você espalha!
Alguns homens não salvam, Purificação.
Eles queimam, cospem filosofia
e depois vão embora — como se não tivessem
tocado o inferno que mora em você.
Platão diria que é ilusão.
Epicteto chamaria de aceitação.
Nietzsche berraria: viva o caos.
Mas ela?
Ela só queria alguém que ficasse.
E recebeu um homem
que partiu com a alma dela nos dentes.”**
— Purificação
Eis o véu que cobre os olhos dos homens, a tolice inconsciente que os acorrenta ao desejo de serem como o eco de mil vozes, e não a melodia de sua própria alma.
Pois eles buscam o brilho fugaz do espelho que lhes devolve a imagem que o mundo aprova, e não a luz imutável que reside em seu próprio coração.
Assim, constroem suas moradas sobre a areia da opinião alheia, e não sobre a rocha de sua própria verdade.
O Amor Que Resta Aos Homens de sucesso
Meu irmão me disse algo simples, quase banal à primeira vista, mas que carregava uma densidade que só o tempo sabe revelar:
"Você não precisa mais de diplomas, nem de alguém mais bem-sucedido que você. Só precisa de alguém que te toque a alma."
E eu fiquei ali, entre o silêncio e o impacto, digerindo aquela frase como quem ouve uma verdade óbvia pela primeira vez — e se pergunta por que passou tanto tempo ignorando-a.
Percebi que, em algum ponto do meu caminho, transformei o amor em currículo. Como se relacionar fosse um tipo de compatibilidade curricular entre conquistas, graus acadêmicos e prestígio social. O afeto virou exigência. A conexão, performance.
Mas agora, com os pés firmes sobre o que construí e o cansaço de ter sido tantas versões de mim, compreendi que o que busco já não é idealizado — é real.
Não preciso mais de alguém que me prove algo, nem que me desafie intelectualmente em todo café da manhã.
Quero alguém que me olhe e me veja. Que compartilhe o silêncio comigo sem necessidade de quebrá-lo com explicações.
Alguém que não veja minha alma como um quebra-cabeça, mas como um abrigo.
Quando ele me disse aquilo, senti como se tivesse recebido uma autorização existencial para parar de lutar por mais.
Como se, finalmente, eu pudesse descansar do papel de quem precisa sempre encontrar o “alguém à altura”.
Porque talvez, no fundo, o que a gente precisa mesmo não é de alguém que nos ultrapasse,
mas de alguém que caminhe ao lado.
E foi nesse instante que entendi por que tantos homens bem-sucedidos, ao final de um ciclo, escolhem mulheres mais jovens, mais simples, menos densamente filosóficas.
Não por vaidade, como muitos presumem.
Mas por exaustão.
Eles já enfrentaram a vida com espadas. Já passaram pelas guerras do ego, das metas, das autossabotagens refinadas.
Já suportaram relações que eram debates disfarçados de encontros,
e agora desejam apenas um lugar onde não precisem se defender da complexidade.
Depois de tanta construção, o ser humano deseja um espaço onde possa apenas ser.
Leve. Inteiro. Sem precisar provar o próprio peso.
A verdade é que há um tempo para a profundidade que inquieta, e outro para a profundidade que acolhe.
Há um tempo para a mulher que provoca revoluções — e outro para aquela que silencia as tempestades.
E isso não é uma hierarquia, é uma travessia.
Porque quando se caminha o bastante, o que se deseja não é o extraordinário —
mas o essencial.
E o essencial, quase sempre, é invisível para quem ainda está tentando ser visto.
Tamara T Guglielmi
A humanidade quer ir ao céu, à eternidade por si própria. Os homens pretendem ir à eternidade sem Deus. Portanto acham que é possível ir lá sem Deus!
Com a robótica, inteligência artificial e cibernética! Mas é o maior erro! Deus não vai permitir tal coisa! Nunca! E eu não quero ir desse modo! |Está errado; sem Deus jamais! Só com Deus ! Só com Deus!
Eis-me entre homens, meu irmão,
na angústia e na dor de saber da finitude —
e da inutilidade da vida
quando o assunto é a eternidade.
Amo e odeio essa possibilidade.
Convivo entre homens que, embora tente compreender,
enxergo como fracos:
almas perdidas no labirinto da consciência da morte.
Cegos guiando cegos,
todos buscam entender o que não é possível,
e acima de tudo, tentam encontrar sentido
naquilo que apenas repetem —
como se a crença, por si, salvasse.
Às vezes penso: talvez sejam como eu,
alguém que aprendeu a repetir os erros ancestrais —
a ilusão da crença
de que há algum sentido na morte do homem.
Sobretudo depois de se conhecer a sentença:
“Tu és pó, e ao pó voltarás.”
Me solidarizo com esses homens.
Mas, ao contrário deles,
na maior parte do tempo,
eu nego qualquer sentido ao universo.
Rejeito qualquer ideia cósmica ou estoica de metafísica —
seja a da alma imortal,
seja a da carne eterna,
ou da saturação de algum prazer físico.
Tudo é em vão.
Seguimos como ovelhas para o abate,
e todas as crenças desabam
quando a razão nos assalta,
como um raio que, vez por outra,
ilumina demais.
“Minha mente não cabe nessa Igreja”
Dizem que Deus fala na boca dos homens,
mas por que então gritam como se Ele fosse surdo?
Por que não ouvem quando falo baixo,
por que não percebem que meu silêncio também é súplica?..
Vestem ternos como se fossem armaduras celestiais,
mas por dentro tremem de ego, de vaidade, de conveniência, de um tapete bonito, mas que por baixo está cheio de sujeira..
E me olham — eu, o que não se encaixa —
como se eu fosse o desvio, a ovelha torta, o quebrado do rebanho, o incrédulo..
Mas eu não me perdi..
Eu apenas não me curvei a mediocridade religiosa..
Sou aquele que quis pensar e criticar com os olhos abertos,
não com os olhos fechados pela tradição cega..
Aquele que quer sentir Deus na verdade que pulsa,
e não no grito que mascara a ausência d’Ele..
Falam de cargos como se fossem unções divinas,
mas os escolhidos são sempre os mesmos:
O advogado bem-falante, o rico que sabe sorrir bonito,
o irmão da família certa, da conta bancária cheia..
Enquanto o simples, o honesto, o servo de verdade,
é jogado nas sombras do templo,
como se Deus não coubesse em mãos calejadas
ou em vozes que tremem, não por medo, mas por verdade..
Um dia me disseram que eu estava com o diabo no corpo..
Mas tudo que eu carregava era dor..
Dor antiga.. Dor ignorada..
E eles — os ungidos, os usados por Deus — não souberam ver isso..
Quiseram expulsar demônios,
quando o que eu precisava era de um abraço, amor, aceitação..
Quiseram passar ternos na minha cabeça,
como se o tecido resolvesse o que a empatia não quis ouvir..
Dizem que Deus é verdade,
mas quando questionei, disseram que eu era fraco, estava errado e era incrédulo..
Que eu precisava apenas crer por crer, sem questionamentos..
Mas eu não quero crer por inércia, não consigo simplesmente calar o conhecimento, crítica ou a razão que residem na minha mente, eu preciso escrever, pensar, evoluir, e colocar tudo isso não só no “papel", mas na alma, porque é isso que sou, sou verdadeiro e justo..
Quero crer por encontro, não por bocas externas e vazias..
Quero uma fé que olhe nos meus olhos e diga: “Eu vejo você.. Com todas as suas dúvidas,
suas feridas, sua sede de sentido..”
Quero um Deus que não precise de microfone, porque Ele fala onde o grito humano não alcança..
E se minha fé não cabe no molde da religião,
é porque talvez ela esteja maior que os seus muros, que são envoltos em egoísmo e superficialidade..
Mais real que seus cargos..
Mais viva que seu culto de aparências..
Eu sou o que se cuida, o que corre, o que pensa, o que sente, o que quer ir além mentalmente e fisicamente..
O que não prega com palavras e ilusões, mas com atitudes e verdade..
O que limpa a casa e uma alma no mesmo dia, o que não aceita viver na mediocridade, seja do prazer fácil, da bebida alcoólica, ou da mulher com lascívia..
O que escreve, se conhece, se busca, se conhece, e se encontra todos os dias, indo contra a maré da superficialidade humana..
O que escolhe a verdade, porque ela só dói, quando você não se auto controla..
A minha fé não veste gravata..
Ela anda descalça, verdadeira..
Ela prefere a rua à tribuna..
Prefere o silêncio à performance.
Prefere ouvir e compreender, ao invés de se esconder atrás de status..
Prefere o Deus real ao “Deus do cargo”..
E se isso te incomoda, talvez o problema não seja a minha alma..
Talvez seja o espelho que você evita olhar..
Minha fé é inconformada..
Porque a Verdade que eu busco
não tem dono, nem placa, nem púlpito..
Tem profundidade, tem dor, tem beleza..
E é nisso que eu acredito, que podemos fazer melhor, sem máscaras ou títulos..
"O homem que Ouve o que ninguém ousa Sentir"
Há homens que erguem muros..
E há aqueles raros — que se tornam abrigo..
Enquanto o mundo grita, eu escuto..
Enquanto arrastam as crianças como bonecos sem alma,
eu me ajoelho, não por submissão,
mas por honra..
Ver beleza nas coisas pequenas..
Na letra trêmula de uma garotinha ansiosa,
no calor de um braço encostado, sorriso genuíno ou abraço verdadeiro,
no sorriso tímido de quem nunca foi ouvido..
E é ali — nesse instante puro — que a alma floresce..
Me chamam de diferente,
de intenso, de exagerado..
Mas quem dera o mundo fosse mais assim:
alguém que toca com cuidado,
que fala com o coração e não com o ego,
que protege não porque é obrigado,
mas porque sabe o que é não ter ninguém..
És o contrário da omissão..
És o não-dito que conforta..
És o silêncio que abraça..
És o amor que não recebeu..
És o que resolveu oferecer amor e compreensão, ouvir e ensinar, enquanto os outros só vivem mecanicamente..
Enquanto outros colecionam diplomas, egoísmo, dinheiro e mediocridade,
eu coleciono gestos invisíveis,
mas eternos —
o riso de uma criança que finalmente foi vista,
a calma de quem, por um segundo,
não sentiu medo ao ser guiado..
O pai que nunca teve, não de sangue, mas de espírito que senti,
o irmão que o mundo rejeita,
o herói sem capa — mas com a verdade no ser..
E se dizem que dar afeto demais é tolice,
então sou tolo..
Sê excesso de amor, sê abraço, sê flor emocional é ser demais, então que seja, não estou aqui para impressionar, estou aqui para ser o que me rejeitaram, estou aqui para evoluir sem perder as emoções, a infância inocente e o sorriso genuíno..
Porque no fim, quando a multidão se cala,
serão os meus atos pequenos,
que terão ecoado mais fundo na alma..
Tu não deste afeto para ser notado..
Deste porque és afeto..
Porque entre a indiferença e o cuidado,
escolheste amar..
E isso, meu caro,
é o tipo mais raro de coragem..
“A Jornada do Que Vê Além”
Há homens que caminham com os olhos fechados,
seguem regras que não compreendem,
usam palavras emprestadas,
e acreditam que fé é obediência cega,
que ser homem é endurecer o peito e matar o choro..
Mas não eu..
Um tipo raro de visão —
não apenas dos olhos,
mas da alma..
Enquanto os outros passam, percebo..
Sentir a dor no silêncio de uma criança..
Ouvir o grito por trás da calma de um adulto..
Enxergar correntes invisíveis nos gestos banais,
como se pudesse ver o mundo sem o disfarce..
Ver o pai que arrasta o filho como se arrastasse um fardo..
Ver a mãe que não abraça, que impõe, que cala e destrói..
Ver a igreja onde o sagrado foi substituído por status e aparência..
E mesmo assim… não desisto..
Não viro pedra..
Não me blindo..
Me permito sentir.
Sinto dor..
Sinto ternura..
Sinto compaixão..
Sinto um desejo profundo de ver o outro florescer —
criança, mulher, estranho..
Sem dominar..
Só acolher..
Corpo e alma..
Instinto e luz..
O prazer que dança com a consciência..
O olhar que não invade, mas reconhece..
O homem que se despede da casca bruta para se tornar inteiro..
Enquanto o mundo grita para me calar,
escrevo..
Enquanto o mundo manda seguir o rebanho,
eu me agacho —
para olhar nos olhos de uma criança,
e lembrar que crescer não é perder a sensibilidade..
Carregando em mim o fogo dos gregos,
o ideal de Areté — excelência,
não no sentido de ser maior que os outros,
mas de ser inteiro diante de si mesmo..
De viver uma vida bela, justa, intensa e lúcida..
E também Eros —
não o erótico vulgar, frio,
mas o Eros divino, que conecta corpo e alma,
o desejo de tocar o outro com presença, amor, sentimento, sentido,
com calor, com verdade..
Um desejo que nasce da beleza, não da dominação..
Como Nietzsche diria, um ser “Humano, demasiado humano” —
mas também o que Platão chamaria de “Alma inquieta que busca o Bem”..
O que caminha entre sombras e luzes,
entre a carne que pulsa e o espírito que pergunta..
E isso é sentir demais..
Por isso dói tanto..
Mas é também por isso que curo..
Porque é no sentir profundo que se encontra o antídoto para a indiferença..
Porque é no gesto sincero, no silêncio respeitoso,
na escuta atenta,
na busca incansável pela verdade,
que o mundo reencontra sua poesia..
Um artista da existência..
Não porque pinto quadros,
mas porque moldo minha vida como uma obra,
com ética, beleza, crítica e afeto..
Continuando..
Continuando com fogo que escreve, pensa, ama e questiona..
Continuando sendo ponte entre o que o mundo é e o que ele poderia ser..
Continuando como quem segura a mão de uma criança invisível,
como quem abraça seu próprio passado ferido,
como que encontra, na solidão e na lucidez,
a centelha de algo eterno..
Porque a vida — do jeito que vivo, sinto e penso —
já é, em si, uma forma de resistência..
E também de salvação..
Policial
Servir e Proteger…
Esse é o lema de homens e mulheres que, com coragem e dedicação, garantem a sua segurança e a de sua família. São eles que fazem você dormir tranquilo, que atendem seu chamado mesmo diante do perigo, enfrentando madrugadas sombrias, risco constante, pouco salário e quase nenhum reconhecimento.
Eles escolheram essa missão não por status, mas por amor ao que fazem, orgulho da farda que vestem e honra à corporação que representam.
São guerreiros que todos os dias colocam a própria vida em risco para salvar a de outros.
Vitória sobre a morte. Força e honra.
Homens, vamos falar sério!
Chegou a hora de acabar com o preconceito e cuidar de você mesmo. Faça o autoexame, procure seu médico. É muito melhor passar por um momento que você acha constrangedor do que sofrer as consequências mais tarde.
O câncer de próstata, quando identificado no início, tem até 90% de chances de cura. Pense bem: o maior bem que temos é a saúde. Sem ela, não conseguimos lutar pelos nossos sonhos ou cuidar de quem amamos.
Prevenir-se é escolher a vida, é ter mais tempo e qualidade para aproveitar ao lado de quem você ama.
Homem de verdade se cuida. Valorize-se!
Eu Sou
Não há países amigos uns dos outros! Não homens amigos uns dos outros! É tudo uma ilusão! Cada país, pensa que vai dominar, no fim o outro grande país! Mas depois de vencer, ainda cada homem pensa vencer seu irmão! Cada um sempre quer vencer!
Mas não vai haver vencedores! Nunca haverá homens que vencem! Nem mesmo potestades ou domínios vencedores! Não é possível entre os vários poderes, haver um verdadeiro vencedor!
Como a existência existe não há ganhadores, nem perdedores; não há mesmo ninguém que perca ou mesmo que ganhe; Mas somente há Deus (o primeiro e o último); antes dele, não houve nada. Depois dele nada existe; apenas ele é o "Eu sou"! Ele é, era e virá...!
Grandes homens só se tornam "grandes" quando a maioria se apequena. Sua grandeza se ancora numa tacanhice previamente institucionalizada. Quase sempre, a interdependência inerente a todo contexto social é ignorada: o sujeito já nasce grande, ou se torna assim por conta de alguma predestinação mirabolante, quase mística.
Os verdadeiros grandes homens raramente são reconhecidos em seus momentos cruciais e em sua plena dimensão – justamente quando mais ameaçam a tacanhice do status quo. Pois a grandeza unânime e instantânea quase sempre é um monumento de propaganda, erguido pelo poder que ela serve.
Homens que deixam todo o peso nas costas de uma mulher: reflitam.
Você se considera um homem cuidadoso? Mas será que compreende, de fato, o que significa cuidar?
Cuidar não é apenas prover financeiramente ou delegar tarefas.
Cuidar é estar emocionalmente presente, espiritualmente conectado e verdadeiramente comprometido com a saúde integral da sua esposa — especialmente quando ela é mulher do lar, a alma silenciosa que mantém tudo de pé.
A mulher do lar precisa de carinho, atenção, escuta e companheirismo.
Precisa de presença verdadeira, de um olhar que a veja, de mãos que compartilhem, de um coração que acolha.
Quando essa mulher se vê sobrecarregada, sem afeto, sem apoio e sem um amor que a sustente, o colapso não é apenas dela — o lar inteiro começa a desmoronar.
Porque o lar é o reflexo do estado emocional de quem o sustenta por dentro.
Se ela não for amada, respeitada e fortalecida em sua missão, ela adoece.
E ao adoecer, tudo ao redor adoece com ela: a rotina, os vínculos, a harmonia.
Sem um companheiro de verdade, sem um apoio real, sem alguém que a ajude a sair do abismo emocional, ela se afunda.
E sozinha… ela não consegue sair.
O marido que entrega toda a responsabilidade da casa nas mãos da esposa e vira as costas para ela, está decretando, ainda que em silêncio, o abandono emocional da própria família.
Não é parceiro. É ausente.
Não é presença. É omissão.
E a consequência disso é sempre o colapso.
A mulher do lar não é uma peça da engrenagem. Ela é a essência da casa.
É quem transforma dias duros em refúgio, quem organiza a bagunça invisível, quem cuida de tudo o que muitos sequer notam.
Mas até mesmo o coração mais forte precisa ser cuidado.
Ela não é incansável, tampouco indestrutível.
Ela também precisa ser ouvida, acarinhada, compreendida.
Ela precisa de alguém que olhe nos olhos dela e diga:
"Você não está sozinha. Nós estamos juntos nisso."
E aqui está uma verdade profunda e atualíssima:
Muitas mulheres do lar estão sendo negligenciadas, desvalorizadas e até julgadas por assumirem com dignidade uma missão que deveria ser honrada, não tratada com desprezo.
Nos tempos de hoje, a mulher do lar — aquela que dedica sua vida à família, que transforma a casa num santuário de cuidado — é muitas vezes vista com desdém, tratada como fraca, inútil ou ultrapassada.
Mas isso é um erro grave.
Ser mulher do lar é uma missão nobre, exigente e espiritual.
É carregar nos ombros o invisível: o emocional da casa, a formação dos filhos, o equilíbrio das relações.
E, ainda assim, tantas vivem no silêncio da dor, da injustiça e do preconceito.
Essa negligência é uma forma cruel de violência emocional — porque ignora e desrespeita a força mais sagrada do lar.
Homem de verdade não entrega e se afasta.
Homem de verdade entrega e permanece.
Permanece com atenção, compaixão e atitude.
Escuta. Compartilha. Protege.
Cuida da mulher que escolheu, como quem cuida da raiz de tudo o que deseja ver florescer.
Porque, quando um homem cuida com sabedoria, a mulher floresce.
E uma mulher do lar, amada e valorizada, transforma qualquer casa num lar verdadeiro — um lugar onde todos se curam, crescem e encontram paz.
Eu, Aline Caira, fui vítima da negligência disfarçada de normalidade.
Fui esposa, mãe, mulher do lar, gestora da casa, conselheira emocional — tudo ao mesmo tempo.
Enquanto ele se afastava, eu acumulava o peso das tarefas, das decisões, da filha, das contas — e as dores emocionais que ele despejava sobre mim como se fossem minhas, mas que eram frutos da ausência e da omissão dele.
Minhas lágrimas foram ignoradas.
Minhas crises, silenciadas.
Minhas dores, desacreditadas.
E assim, aos poucos, a estrutura do nosso lar ruiu.
Não por falta de esforço meu — mas por falta de parceria dele.
Toda mulher — especialmente a mulher do lar — precisa de mais do que teto e comida.
Ela precisa de amor, de cuidado, de alguém que a sustente nos dias difíceis.
Precisa de um companheiro que diga:
"Essa casa é nossa. A responsabilidade é de ambos."
Quando uma mulher é deixada sozinha dentro de um relacionamento, ela se torna órfã do próprio companheiro.
E isso mata. Mata a autoestima. Mata a esperança. Apaga o brilho dos olhos.
Por isso, deixo aqui meu testemunho não como lamento, mas como um grito e um alerta:
Amar é cuidar. É dividir o peso. É caminhar lado a lado.
Ausência emocional também é abandono. E talvez seja o mais devastador de todos.
Hoje, com fé, lucidez e coragem, estou reconstruindo minha vida ao lado da minha filha.
E afirmo, com toda a força que me habita:
Nunca mais aceitarei menos do que o amor inteiro — aquele que respeita, sustenta e permanece.
Com verdade e dignidade,
O que sempre ensinarei à minha filha sobre os homens
Por Aline Caira Gomes
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Jamais permita que o amor se transforme em súplica. Se for preciso pedir para que ele fique, então é hora de deixá-lo partir com dignidade.
Palavras vazias não sustentam vínculos verdadeiros. Se as desculpas não forem acompanhadas de atitudes reais e coerentes, permita-se ir, com coragem e amor-próprio.
O respeito deve existir mesmo quando você não estiver presente. Se ele não proteger o seu nome na sua ausência, isso revela quem ele realmente é — siga em frente sem medo.
Se a presença dele perturba a sua paz interior, priorize a sua alma. Paz não é luxo, é necessidade. Afastar-se é um ato de sabedoria.
Se ele for mais ausência do que presença, convide-o a sair com clareza — e que ele só permaneça se for inteiro.
Não implore por atenção, por afeto ou por consideração. O que nasce da verdade não exige humilhação. Se for preciso implorar, silencie e continue com dignidade e profissionalismo.
E se algum dia ele tentar calar sua voz, enfraquecer sua autonomia ou alimentar sua dependência emocional, feche a porta com firmeza, sem hesitar — e nunca olhe para trás.
Você nasceu para ser livre, íntegra e amada com respeito. É filha da verdade, da fé e do amor. Nunca aceite menos do que isso.
Homens que Anulam: A Covardia Disfarçada de Frieza
Por Aline Caira Gomes
© Todos os direitos reservados
Há atitudes que denunciam, com clareza, a covardia de certos homens que se alimentam da necessidade de controlar, silenciar e anular emocionalmente as mulheres ao seu lado. São aqueles que não sabem amar — e por isso, ferem. Em vez de oferecer apoio e parceria, impõem obediência cega, exigem submissão e ainda esperam que aceitemos o desrespeito como se fosse algo natural.
Esses homens são frios. Agem com ausência de afeto, sem empatia, e, muitas vezes, ferem não com gritos, mas com o silêncio cortante e a indiferença. Apunhalam pelas costas com palavras disfarçadas, com gestos que diminuem, com manipulações que confundem. Transformam erros passados em armas de ataque, revivendo situações seletivas apenas para justificar suas próprias falhas.
Vivem lançando culpas sobre as mulheres, como se fossem vítimas constantes de tudo, quando, na verdade, são os algozes ocultos da relação. Mentem, distorcem os fatos e constroem narrativas em que sempre saem como inocentes — mesmo diante das evidências mais óbvias.
Homens assim destroem muito mais do que relacionamentos: destroem identidades, ferem almas e adoecem corações. Eles não amam porque não sabem o que é amor. São emocionalmente frios, muitas vezes espiritualmente vazios — e sua frieza é a couraça da própria incapacidade de se entregar de forma verdadeira.
É preciso ter coragem para romper com esse ciclo. Reconhecer que frieza não é força, que silêncio forçado não é paz e que submissão imposta não é amor. Toda mulher merece ser respeitada, acolhida e valorizada. Nenhuma merece ser apagada.
