Texto de Tragédia
Perdemos o compositor da paixão e da tragédia em cada passo do Flamenco:Paco de Lucia. Sua música vai resistir enquanto existir uma dançarina de Flamenco de pé. Seu corpo se foi, mas a força que rege cada nota de suas composições ecoarão pelos palcos do mundo. Apagam-se as luzes, cerram-se as cortinas, porém esse não será o último ato daquele que usou de sua guitarra flamenca para afirmar a existência do povo cigano em todas partes do mundo.
“A maior tragédia que pode acontecer a um mestre espiritual é ter, após a morte, discípulos, aqui na terra, incapazes de compreender o espírito dele; esses discípulos, possivelmente ensinarão precisamente o contrário do que o mestre disse, e isto como sendo a pura doutrina do grande iniciado...”
Deus onisciente e imaginário para amenizar as dores, porém apenas depois da tragédia como a dos rejeitos. A culpa é do homem por acomodar-se no livre arbítrio. Então, um graças a Deus pelo quê? Quando não há explicação Deus explica, isso nada explica. Os anjos da guarda (duendes) são também uma coisa inexplicável, do nada para o eterno nada.
A tragédia de uma empresa ou negócio está em se eleger um líder que toma decisões deixando claro que ele administrará conforme seu conhecimento, experiência e feeling, e, tão logo ele comece seu trabalho, suas decisões são questionadas. Ou se escolheu o líder errado, ou o posicionamento de quem interfere em suas decisões é retrato de imaturidade.
Cansei... Álcool definitivamente é uma desgraça, uma tragédia, ele destruiu minha familia, destruiu muitas famílias que eu conheço, e agora chega... De hoje em diante minha meta é não beber álcool nunca mais, no máximo do máximo uma taça de vinho e olhe lá, raramente. Não consigo mais lidar com toda essa hipocrisia e seguir com a consciência tranquila sem fazer nada. De sintéticos também eu to fora! Já conheci meu lado obscuro, negativo e inferior o suficiente, agora é um momento de profunda reflexão, profunda limpeza e profundo desenvolvimento, e essas toxinas tão indo na direção contrária: sujeira, ignorância, ilusão, dor, doença, disso tudo eu já estou farto! De desgraças o mundo já está cheio, faço questão que minha vida não se torne mais uma, como muitas que eu vejo ao meu redor. Cada um faz o que quer da vida, mas se tentar me atrasar... É poucas idéias...
Quem não se comoveu com a tragédia na boate Kiss? Quem não se imaginou no lugar daquelas pessoas? Quem nunca confundiu a porta do banheiro com porta de emergência? Quem nunca se imaginou em uma lugar e pensou no que fazer em caso de incêndio? Quantas famílias estão esperando por noticias de seus filhos que estão lá estendidos no chão daquele ginásio? Quantos pais não estão ligando pra saber sobre seus filhos? Quantos jovens não morreram sem saber o que estava acontecendo? Quantos pais não terão mais os abraços de suas crianças? Sim, crianças, porque para os pais somos eternas crianças. A dor não consome somente quem estava lá, mas o mundo todo. Mais daí vem a maior pergunta: O dinheiro vale mais que uma vida? Cobrar as comandas valiam mais do que salvar as pessoas do seu trágico fim? Daí vemos que precisamos aprender a ser Humanos.
Enquanto a dor, a perda, a violência, a tragédia for a mola da mudança de postura de uma sociedade seremos uma espécie fadada aos caos. Enquanto a hipocrisia, a omissão, o egoísmo for a chave mestra da sobrevivência individual sem comprometer a paz de espírito dos seus praticantes estaremos fadados a entregar nossa alma ao divino como forma de mascarar os nossos verdadeiros sentimentos para sobrevivermos ao submundo da existência.
A tragedia chapecoense foi uma dessas confusas, sinistras, aterrorizantes, bizarras e inaceitáveis ironias da existência: antes de vivenciar a possível grandeza de um titulo inédito no mundo do futebol, o time sagrou-se na morte, mártir glorioso de um voo que nunca aterrissou. Avante à Eternidade, passageiros da agonia.
As vezes eu queria escrever uma história de vida sem ter vivido ela, um romance ou uma tragédia, algo que ficasse apenas no meu caderno, queria crescer a beira mar, sem gostar de praia, uma casa na árvore; em uma fazenda qualquer, com um balanço e um lago, um fim de tarde cinzento, com luzes dos vagalumes em meio a neblina, um gato gordo e uma coruja branca, um trator 56 e uma plantação de milho, um espantalho e corvos no céu, um treiller velho e uma viola caipira, um chimarrão e um pão de alho, e deitar para dormir num colchão velho e um lençol remendado.
Não há avisos quando tudo está prestes a mudar, a ser tomado de você. Nenhum alerta de proximidade, nenhuma placa indicando a beira do precipício. E talvez seja isso o que torna a tragédia tão trágica. Não é apenas o que acontece, mas como acontece: um soco que vem do nada, quando você menos espera. Não dá tempo de se esquivar ou se proteger.
Ele é também uma figura trágica, cujas falhas pessoais levam à sua própria ruína e sofrimento. Em sua jornada, cada passo errado se entrelaça com sua natureza imperfeita, desenhando um caminho marcado por desafios e desenlaces dolorosos. Esse trágico herói nos lembra que, mesmo na grandeza, há sombras que, se não reconhecidas, podem causar a queda mais profunda.
Foi só graças ao espírito dionisíaco que os gregos conseguiram suportar a existência. Sob a influência da verdade contemplada, o homem grego via em toda a parte o aspecto horrível e absurdo da existência: a arte veio em seu socorro, transfigurando o horrível e o absurdo em imagens ideais, por meio das quais a vida se tornou aceitável. Essa transfiguração foi realizada pelo espírito dionisíaco, modulado e disciplinado pelo espírito apolíneo, e deu lugar à tragédia e à comédia. Mais tarde, Nietzsche viu no espírito dionisíaco o próprio fundamento da arte enquanto "corresponde aos estados de vigor animal". O estado apolíneo não é senão o resultado extremo da embriaguez dionisíaca, uma espécie de simplificação e concentração da própria embriaguez. O estilo clássico representa esse estado e é a forma mais elevada do sentimento de potência.
As maiores tragédias "amorosas", se vemos bem pela história, não vem do amor e sim da paixão, quando o cérebro dos envolvidos muda da cabeça para o meio das pernas. Alguns se escapam, pois devagar o cérebro desses vão subindo e se colocando no local correto, sem antes dar uma parada no coração.
O trabalho dos legistas junto às vítimas seguiu silencioso durante quase todo o período, mas, de tempos em tempos, podiam-se ouvir lamentos que quebravam a dureza da função. Nenhum mecanismo de proteção os isentou de chorar por Santa Maria e por tudo o que a soma de vítimas naquele ginásio representava: mais de 9 mil anos potenciais de vida perdidos, considerando a expectativa dos brasileiros de 75 anos. Não havia como ficar imune ao sofrimento provocado pela tragédia. Naquele domingo, a cidade inteira tinha seu coração preso dentro de um ginásio.
É preciso entender o processo de cada obstáculo que se apresenta frente as nossas escolhas. Conseguir solucioná-los ou vencê-los é tarefa a ser colocada em primeiro plano. É necessário muitas vezes parar, analisar minuciosamente cada detalhe do caminho e rever nossas ações de enfrentamento. Cabe aqui destacar que refletir sobre como estamos agindo, não é retroceder, porque tal ato nos impõe além do limite pessoal, uma concessão a prisão e cegueira íntima de não observarmos além daquilo que nos acomoda. Portanto, amplie-se, busque sentir outros momentos, pratique outras ações, utilize novos métodos. Viver é uma constante mudança...
Uma espiral prateada Um sinal de fogo Uma letra que cala Um silêncio que fala Uma cara de espanto Uns correm pro canto A porta que se fecha Os olhos atrás da brecha O grito da saudade O desespero da idade O amigo que acolhe O outro que encolhe Uns já estão fora Outros irão embora A intensa prece A fumaça permanece A visão asfixiada A tragédia anunciada A última ligação O suspiro do coração A festa que acabou O soluço que sobrou A nativa solidariedade Marginal autoridade A ferida que doi O choro do heroi De dedo em riste O Brasil ficou mais triste!
Em tempos de valores esquecidos, guerras, intrigas e trapaças; Em tempos de gente roubando e tirando de quem precisa; Em tempos de amizades desfeitas, amores traídos, distanciamento da família; Em tempos onde pessoas viram as costas; Em tempos onde a maldade está na moda; Em tempos onde não se importar está em voga; Em tempos que parecem o fim dos tempos, no limiar da esperança, hoje, na maior tragédia do esporte mundial, uma luz no fim do túnel brilhou. Gestos belos, atitudes maravilhosas, aconteceram durante o dia todo, vindos de todos os lugares, das mais diferentes maneiras. Hoje, no dia mais escuro do futebol mundial, não houve cores, não houve hino, não houve gols, hoje não houve futebol; hoje houve solidariedade e compaixão. De coração, hoje eu senti uma gigante tristeza pela perda de tantas vidas e tantos sonhos, e também senti uma enorme emoção a cada belo gesto fraternal para aqueles que se foram e àqueles que deixaram. Peço a todos que reflitam, que perdoem, que mudem, que digam "eu te amo" para quem vocês amam; que ajudem ao próximo; que apoiem quem precisa de apoio; que não abandonem aqueles que te amam; que vivam e amem como se não houvesse amanhã, porque você nunca sabe quando realmente será.
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