Texto de Solidão
- ESTIGMATISMO -
Eu sou o drama
Sou a solidão
Eu, só, na cama
Sem ter coração.
Eu sou o nada
Eu sou o pó
Eu sou na estrada
Um triste só.
Eu sou quem sou
Que por ser, serei,
A alma que dou
E que nunca darei.
Mas sou do que vês
A vida que foi
E no fundo, talvez,
Seja tudo o que dói.
Quisera eu na solidão das minhas
Fronteiras, sem eiras e nem beiras,
Suportar tamanha distância por essa
Imensidão de rios, me levando a crer
Que existe dois Mundos entre nós.
Aqui, desnudo de minhas vaidades,
Vou quebrando as barreiras do tempo,
Dia e noite, e o tempo não quer passar.
Resta-me navegar por entre esses dois
Mundos que o envelhecimento esqueceu.
Entre essas duas dimensões, eu persisto
E espero, não vou ficar à deriva, não há
Tristeza ainda, pois, o dia vem e feliz é o
Sol da manhã com seus gloriosos raios,
Brilhando radiantes nestes dois mundos!
Ressoa em minha mente as palavras que
Jogadas foram aos ventos, por ti, guardo-as
Com razão e sem razão, mesmo sendo dois
Estranhos mundos diferentes, estão sendo
Unidos pelo amor que vem do coração!
Amigo da solidão
Um certo dia, ao olhar para o infinito
Percebi que havia algo semelhante
Ao universo. Então olhei para mim
Percebi que o universo estava dentro
De nós.
Existem noites frias que serve para
Aquecer esses paradigmas, então corri
Para a janela e comecei observar o céu
E me veio você na cabeça, ooohh, como
Você me faz ver o meu universo.
O que mais me surpreendeu naquela
Noite foi que ao olhar para o lado
Percebi que nada mais era a solidão
Me fazendo companhia.
Então pude ver o quanto é necessário
Ser amigo da solidão com o presságio
De obtermos informações conecta com
O nosso universo.
Rafael Paixão
A solidão e eu
Eu e a solidão somos um
um poema de desilusão,
solitário, a solidão e eu
somos um...
Um parto no deserto,
um náufrago em mar aberto,
eu e a solidão somos um,
um natimorto, sem mar
nem porto, a solidão e eu
somos um...
A solidão e eu somos um,
um poema de desilusão,
passageiro solitário
no abismo do desespero
eu a solidão somos um...
►Solidão Feita de Madeira
Eu queria ser um garoto de verdade
Queria ser capaz de proporcionar felicidade
Possuir a capacidade de alegrar,
Quem sabe um possuidor de popularidade?
Eu só queria ser um garoto normal
Só queria ser capaz de sentir algo mais
Não me sinto especial, talvez não seja mesmo
Talvez eu seja igual a madeira,
Incapaz de possuir sentimentos,
Proibido de ter pensamentos
Mas eu só queria poder sorrir
Meu papai me disse que eu sou um garoto,
Mas por que então me sinto assim?
Se sou mesmo um garoto, por que não consigo me divertir?
Em vários momentos eu me sinto incompleto.
Acho que eu tenho um simples coração entalhado
Não vale nada, e pode facilmente ficar em pedaços
Minhas mãos não conseguem sentir o calor,
Elas foram criadas apenas para reforçarem minha dor
Eu jamais serei alguém, apenas um simples objeto sonhador.
Eu sempre me sentirei um fardo
E no teatro da vida, não haverei de ter um segundo ato
Talvez eu devesse apenas apodrecer em um canto mofado
Não possuo razões para sair do meu quarto,
Sem ninguém com quem brincar,
Já que sou diferente, e não possuo nenhum amigo.
Eu queria tanto ter com quem conversar,
Pois meu papai já deve ter se cansado de tanto me ouvir falar
E, mesmo não possuindo batidas,
Mesmo que eu tenha um coração frio,
Eu sinto um vazio, bem lá no fundinho
Até mesmo os cupins não querem ficar comigo
Ah papai, eu me sinto tão sozinho
Penso até que devo ser um péssimo filho
Estou me sentindo tão deprimido.
Diferente do Quebra-nozes, eu sonho em ter um coração vivo
E em meus sonhos, eu me imagino respirando ao ar livre
Ouvindo as canções ensaiadas pelos grilos
Deitado sobre uma linda vitória-régia
Sendo guiado para uma luz, que está à minha espera
Mas quem me dera, eu acordo e vejo o mundo que discordo
Quero ser um garoto, mas isso eu não posso
De que vale sonhar, se meu sonho eu não poderei realizar?
E quando me vejo pelo reflexo do espelho,
Me deparo com um manequim sem jeito
Mas acredito que haverei de ter um recomeço
Me ajoelharei hoje um pouco mais cedo,
E, em prece, desejarei, até por pouco tempo,
Ser um garotinho, que consiga sentir o vento,
Que consiga aproveitar os momentos,
Que posso imaginar, e criar novos pensamentos.
Eu queria ser um garoto,
E espero que eu sonhe de novo.
"numa madrugada fria, o meu coração jazia numa grande solidão.
Eu não tinha alegria , a muito tempo eu não tinha ,nem tão pouco eu vivia uma grande emoção .
..mas o amor vence barreiras isso eu posso dizer ,
Venceu a grande distância que existe entre eu e você...
..o amor chegou de mansinho , também chegou de repente como um grande furacão. Vencendo a grande distância , é forte é verdadeiro,
está sempre presente , e como um passarinho ele
Fez seu ninho no meu coração....
..eu fico a imaginar : o amor é muito louco eu não sei o como dizer, mas, o amor não se explica ... Então,
Deixa o amor acontecer...
..o que nos separa são as grandes milhas de mares , as grandes milhas de oceano, e um outro continente... eu
Penso em você dia e noite , noite e dia em você penso.
Esse amor adentrou a minha alma , fez morada no meu peito, vive no meu pensamento....
..vem amor eu te preciso, vem fazer amor comigo me tira da solidão.
Nos teus beijos e abraços é que quero me encontrar.
Com o meu corpo no seu, com o teu olhar no meu, pra sempre eu vou te amar ...."
O brilho da lua me leva para outra imensidão
O brilho dos seus olhos me tira da solidão
Sua voz soa como notas musicais
Sua voz me traz muita paz
O seu cheiro é como as rosas do campo
Sentimos a quilômetros de distância
Você é o conjunto de todas as coisas baseadas na natureza.
SORRISO
Às vezes aparece nas fotos
Um sorriso que esconde
A dor da solidão de fato
Mas que não corresponde
Fotos com pouco sorriso
Verdade de amor escondido
Sorrindo não revelado
De um coração cansado
Apareceu em um olhar
Um raio de felicidade
Sem esperar acontece
Uma boca pra falar
Hoje tenho um sorriso na alma
Alguém que o brilho vai me trazer
Quando esse dia chegar acalma
E meu sorriso será por prazer
Eli Ferreira
Solidão inusitada
Minha dor enorme
Minha angústia triste
Minha ansiedade se acende
Fim de domingo
Começo de domingo
Triste tédio
Triste vontade de se agrupar
So, so, solidão...
Sinônimo de morrer
Morrer não literalmente
Morrer por dentro
Vazio no peito
Dificuldade de ser feliz
Vontade de mudar
Mas falta de alguém
AUSÊNCIA
Uma angústia e a solidão invade o meu ser
Sinto tua presença em todas as partes
A saudade me consome
A intrusa entra sem permissão
A melodia da consciência
Entre soluços doloridos
Contempla tua face
Entre prantos e gemidos
Minha alma solitária
Clama por compaixão
E como acalento
Sinto o aroma do teu perfume
O relógio tic tac tic tac
Revela as marcas da tua ausência
Uma imensa solidão revelada
Entre quatro paredes
E por segundos ouço uma funérea canção.
A solidão que paira no ar
Machuca só de respira,
Por que é tão difícil amar ?
Se a razão não permite dançar.
Dançar ate esquecer - se de chorar
Até que as suas lágrimas o abandonem
Até que o sorriso retorne ao teu olhar.
Por quem vale a pena se desesperar ?
Para depois á solidão retornar
Para depois no fim, então!, sozinho !
Somente pelo sórtido temor.
Dizer - lhe sozinho que tens esperança no amor,
Até onde nem mesmo a morte
Faria diminuir sua sorte ,
Por que acreditar !?
Por que não !?!
Amar é para os fracos
E também para os fortes
Mas os fracos amam com mais força
Com mais verdade no olhar
Na força dos fracos
existe muita coragem
E na força dos fortes
Existe muita mentira, e covardia
NADA ME FAZ TE ESQUECER
A todo o tempo que me passa
Toda a solidão me abraça
Num canto tedioso a te esperar...
Não há nada que me faça esquecer
Este amor que sinto por você,
Que me faça deixar de te amar...
Tenho buscado a todo tempo
Viver a todo o momento
O que o meu coração não quer,
Viver sem você,
Viver só por viver
Na melodia dos meus dias,
Na canção que te componho,
Na ilusão dos meus sonhos
Amando, buscando, a saciar
No mel dos teus beijos, os desejos
Que me faz faltar o ar.
Podem dizer que me amam...
Até, que me enganam
A não lembrar você.
Por lembrar a todo o momento
Nada me faz te esquecer!
Meus gritos na solidão,
te fazem ouvir meu coração.
olho para a escuridão,
sinto teus braços sobre meu corpo
inerte nas alças do tempo...
enquanto a devastação é eterna
e as lembranças tornam se um ato para sempre,
esta gloria que te faz ser tão especial
no estante que mundo morre.
Entre ti, amada minha, que foi, é e sempre será e o abismo da solidão acontecida, descortinada no tempo, fruto de teus descuidos e silêncio, me pego morrendo, nos passos em direção ao vão acontecido, em algum momento, entre meu desejo e tuas guardas erguidas... mas, confiante, digo-te:
“Preciso de ti! De teu beijo, de teu abraço, da atenção. Porque doce, é viver a vida sem dor, é não seguir morrendo em passos cegos, nesse solo de incertezas!”
Eterno
E ali sobre a solidão, rugia o vento e em outra hora o mesmo uivava como um lobo solitário, ao uivar a para a lua cheia.
Sentado de frente de um cemitério ater que alguma coisa me arrastou para dentro. O que parecia ser um chamado para minha alma e meu corpo abatido.
E seguir simplesmente o chamado obscuro e tão sutil que o meu coração simplesmente palpitava pela falta de medo e também de emoção.
Sentia-me como parte daquele lugar frio, escuro e tenebroso, descanso dos mortos. Cujas as luzes presentes no lugar, era o que me dava medo. Atraindo também os insetos para aquele lugar através da luz.
Lugar cujo os corpos dos mortos repousavam e descansavam em descanso eterno de total solidão. Pôs tinha eu por isso algo em comum com aquele lugar tão inóspito, quanto a minha própria existência, sobre essa terra.
E minha alma angustiada e amarga era alimentada pela falta do medo o que parecia algo tão perturbador e incomum. Ater para mim mesmo que me encontrava-me naquele lugar. Numa total solidão e tomado por uma completa sensação de vazio por dentro.
Um homem vazio e solitário, sem medo de nada. “Estava-me então doente ou adoecer pela falta esmagadora da presença do medo? Tanto em meu corpo quanto em minha alma?” Era o que me perguntava, tendo como companhia a minha própria sombra e a solidão. Parecia então que não me havia mais um coração e nem alguma razão de fato para esta ali. Em um lugar que para mim era como o colo e os braços de uma mãe. E me sentia confortável e protegido de mim mesmo.
E foi num fim de uma tarde vazia e estranha como se fosse pela primeira vez, que aquele fim de tarde havia ocorrido. E a noite então corria tão rápido, chegando, tomando o seu lugar e conta também, daquele lugar.
Leves barulhos das azas dos corvos, pousavam sobre os galhos secos das arvores. E pareciam que todos eles me olhavam, mas não se perturbava com a minha simples presença, naquele lugar. Tanto que um deles logo em seguida pousava sobre um dos meus braços e voava logo depois. Para seu posto de guardião daquele lugar.
As sepulturas, covas, túmulos, nada disso parecia me assustar e a tomar conta do meu corpo e da minha alma, através do medo. Pôs medo eu não tinha mais. Eu simplesmente nada sentia. E algumas sepulturas acinzentadas e velhas pela ação do tempo que simplesmente não existi. Me traziam memorias de vidas passadas e aquilo para mim causava uma sensação tão estranha, que repentinamente tive uma leve tontura e voltei a si. Mergulhado naquele lago escuro a onde eu não me debatia eu simplesmente mergulhava cada vez mais fundo.
E nada, nada é melhor do quer ter alguma coisa para amar. Então por alguma estranheza eu simplesmente amava aquele lugar. Tão arrepiante a noite cujo a mim não me causava arrepios, mas sim alegria. Por alguma coisa que eu nem sabia ou conhecia, mas que ali vim a descobrir o porquê. Daquele cemitério me causar uma forte atração, cuja para mim, tanto para o meu corpo e para minha alma, era algo impossível de resistir.
Não tinha lugar melhor para uma mente perturbada como a minha ir. A se deixar ser levada e carregada para aquele lugar. Que para alguns era algo perturbador. Mas, para mim era como o próprio paraíso. Um mini pedaço do Éden ou dos Elísios a noite.
E nada era mais perturbador para mim do quer a minha própria mente. E minha solitária loucura repentinamente. A mim perturbar com as minhas próprias confusões mentais. Então logo os meus olhos avistaram uma sepultura branca como se fosse feita de pura porcelana. Cuja havia um anjo debruçado em prantos sobre ela. E quando me aproximei mais de perto daquela sepultura a atração por aquele lugar e a se tornando cada vez mais forte. E logo eu comecei a ouvir cantos de louvor, onde reinava um eterno e puro amor.
E ao me próxima mais, vi na sepultura um retrato de uma linda jovem, que viveu a tanto anos a trais. Cujo os olhos me deixaram completamente apaixonado logo que os vi. Por transmitir tamanha pureza e um forte e caloroso amor feminino. Então ao olhar direito para a escultura do anjo, debruçado sobre a sepultura daquela jovem falecida, percebi que ele tinha a minha face. A mesma face, mas não tive tempo de me questionar sobre aquilo. Pôs memorias de um amor de vidas passadas tomou conta do meu corpo e também de minha alma. Que logo também se encontrava-se apaixonada. Então de frente sobre para a sepultura eu chorei. Me debruçando em prantos de frente por anjo, também em prantos.
FONTE INFINITA
Por vezes eu prefiro a solidão dos meus pensamentos. Eu prefiro a quietude dos meus pensamentos que de tão silenciosos gritam ao mundo sua canção. Sentar só, em meio a palavras soltas. Tentar entender e dar um sentido para tudo, e um porquê. Quando se quer gritar, o mundo é meu palco. Faço o meu show. Quando se quer sorrir e dançar na chuva.
Quando se quer materizar o herói que existe na ficção de meus textos...
Universo paralelo quem entenderia as suas dimensões. Talvez eu seja complexa demais a leigos de paixões abstratas que não sabem amar.
Talvez eu quisesse uma história, um filme, um abrigo. Me aventurar com você em sua natureza selvagem. Sentir que existe alguém real, nesse mundo de fabricas e fantoches. Talvez eu quisesse você! E nem sei o porquê, do meu querer: iminente, incessante, incompreensível. Talvez eu só quisesse um amigo!
Mas prefiro fugir a me entregar. Do que adiantaria lutar. Vencer guerrear. Machar junto ao exército. Te queria talvez sentir os beijos e conhecer o sabor de seus lábios. Mas a segurança de estar em meu abrigo secreto é maior. Você não é príncipe para me resgatar. E eu aprendi a ser forte sozinha. Por quantos dias eu andaria, só para te encontrar. Dentro de ti mesmo, dentro de mim. E saber que é real.
Vou me esquecer de lembrar que nossas conversas nem foram tão interessantes assim. E que hoje és solidão de nós dois. Que quebra-tes todas as pontes antes de passarmos por ela. E que se um dia desejei te aquecer do frio. Talvez você não possa ser o meu cobertor... Porque suas covardias o tornam um fraco.
E de todos os filmes de ação, eu seria o herói. E te despertaria com meus beijos dizendo carpe diem.
Quero ficar só com você.
Para sempre...
Para sempre amor amor!
Entender o que não dizemos... Tudo que não dizemos. Seria mesmo só um desconhecido. E conexão nenhuma existiria entre nós. Eu também não farei nenhum esforço, a andar vintes e um dias por você. Já não parece fazer sentido.
Sou meu sucesso, minhas palavras. Não escuto mais o medo.
°[Publicações: Arauto e Jornal Literária]
Solidão..
As vezes é um coração vazio,falta de esperança,machuca,por talvez não sabermos conduzir a vida.
Não gosto dela,prefiro estar ao lado de pessoas que me fazem bem,,amor,cumplicidade,amizade,ombro amigo e atraente de uma mulher.
As vezes pergunto se ela ´e eterna,sem esperança,mas tem um lado bom,a individualidade e a liberdade.
Me apaixonei por uma mulher,criei castelos mas fui descobrindo a sua personalidade,prefiro a solidão.
Sair na noite,já não é meu mundo,prefiro a solidão.
Esporte,é um meio de inclusão social,amigos sinceros,ela inexiste.
Assisto um filme,me faz pensar,viajo,n~~ao estou só.
Leio um livro que me encanta,a solidão inexiste.
Percebo que a solidão é maligna,os pontos que ela existe,pode ter outro lado,ela não.
ouça, deixe-o bater
mantenha-o aprisionado em sua solidão
o mundo não é mais um lugar irradiante
pessoas solitarias, sem palavras para se descrever
aprisionados em seu silencio nostálgico, diga "tudo bem"
por mais que as noites sejam insuportáveis
adormeço aos primeiros raios de sol
desfaço-me em sonhos
quem sou eu para lhe contar histórias...
sou um poeta desiludido ou me iludo em ser um poeta?
ESCURO DA SOLIDÃO
O lobo no lodo, escorregou...
Bateu a munheca na pedra
o cotovelo desmunhecou...
Desmanchou-se, do mesmo medo
que seu pelo amaciou.
Alua chorou pelo lobo...
E o lobo, no morro, urrou
deslumbrou com a velha noite...
sentiu o açoite dos ventos
depois com seus sentimentos
o velho lobo lacrimejou.
Se quer chorar, então chore,
chore por esse escuro de solidão...
Verta água, molhe e se molhe,
ensope esse peito, de infinita paixão.
Antonio Montes
Aprecio a solidão
Nela encontro a liberdade
Acalento meus demônios
Instigo minhas fraquezas
Aprecio minha melancolia
Diluo com o café as doses de amargura do mundo
Embriago-me
Diluo-me na chuva e velejo por aí
Sem pressa, sem pressão
Eu, apenas
Velejando com sentimentos expostos ao tempo
Explorando cada um em suas profundezas
Assim, só assim
Nessa solidão libertadora
Permito-me afundar, inspirar e voltar a superfície
E só por isso, sigo!
