Texto de Solidão
AMOR...
Me perguntaram:
O que é Solidão?
Solidão... E uma sensação de dor, que dói muito e vai morar
dentro do peito.
O que é Paixão?
Paixão... E um sofrimento profundo por alguém que às vezes pensamos que não tem mais jeito.
O que é Amor?
Amor... Não tem Paixão nem Solidão que suporte seu efeito.
Edvaldo José / Mensagens & Poesias
Topei com a solidão
Querido diário...
Hoje encontrei, novamente, a solidão.
Ela parecia mais sábia, filosófica até...
Corri... corri...
Fugindo dela.
Dobrei a esquina, com o coração aos pulos
e topei com a tristeza.
Fazia tempo que não a via.
Então a noite chegou...
A chuva caiu...
E o silêncio do espaço vazio, companheiro, fiel, sentou-se ao meu lado querendo ficar.
Mas reconheço que sou uma boa atriz.
Então forço meu rosto até doer,
no meu melhor sorriso...
Nesta vida que segue impassível,
indiferente ao meu querer,
que segue mansa como a brisa noturna,
e fria, como a chuva é...
Um resquício da esperança no impossível,
que teima em ficar,
é o que me sustenta hoje
Prefiro a companhia da solidão; levaria-me à vastidão do templo das almas desgraçadas, consumidoras da boa-fé de outrem, mas que não provê sentimentalismo aos mais próximos, somente a cachorros que sofrerão derrota súbita: talvez seria sua forma de compensar esse pêndulo que rodeia o eterno e o vazio? O poder do não poder? A indiferença e a benevolência?
Aaah, eterno pesar da dúvida cantante, tão demasiada desafinada que me corroe a alma quando sua voz atravessa-me os ouvidos.
**Utópico Amor **
Tememos a solidão como tememos o escuro,
mas não é o escuro que nos assusta,
é o que ele pode revelar em sua sombra silenciosa.
E se, perdida na solidão, eu encontrasse a liberdade,
essa estranha que não sei como abraçar?
Há um desconforto em descobrir a verdade crua:
a felicidade que tanto busco não está lá fora,
mas escondida, tímida, dentro de mim.
Ainda assim, tantos se agarram a esperança utópica
de que em algum canto do mundo exista um encaixe perfeito,
alguém capaz de preencher seu vazio,
a tão sonhada metade perdida da laranja.
Que insanidade!
Não poder culpar o outro por minha falta de alegria,
não poder terceirizar a tarefa de me completar.
E se o segredo fosse olhar para dentro,
encontrar no meu próprio reflexo
as respostas que deposito nos outros?
Compreender que o outro é extensão,
não fonte, não essência.
Que essa paixão que tanto me embriaga,
esse êxtase químico—adrenalina, dopamina, serotonina—
não passa de um teatro do meu corpo,
uma necessidade disfarçada de amor.
Que tristeza e beleza há nessa criação eloquente,
que nos faz acreditar em algo tão ilusório.
AS COISAS QUE VOCÊ FAZ POR MEDO DA SOLIDÃO
aprende a gostar de cerveja
e se espreme em boates
e dança músicas que não te tocam
e toca pessoas que não te importam
e inventa um personagem de si mesmo
e se apega a qualquer pessoa que
te mantenha afastado da tua própria mente
e aceita menos do que oferece porque
o mínimo parece melhor do que nada.
A solidão é um nome que ecoa no peito,
Um vazio imenso, sem rastro, sem jeito.
Ela entra sem avisar, se deita, se instala,
E se faz casa, mesmo quando se cala.
É o silêncio profundo que se faz companheiro,
A ausência de vozes, o espaço inteiro.
É uma sombra que cresce, mas não se mostra,
E, mesmo estando cheia, a alma é desgostosa.
A solidão não pede licença, ela se impõe,
É o peso de um corpo, mas que nada compõe.
Ela é companhia amarga, que se veste de paz,
E se torna o lugar onde o tempo se desfaz.
Não há consolo nela, nem festa, nem luz,
É um lugar frio, onde nada seduz.
Mas, em meio a essa falta, há um certo consolo,
Talvez seja o silêncio que preenche o solo.
E, de algum modo, aprendo a caminhar,
Com ela ao lado, a me observar.
A solidão, afinal, não é só dor,
É o encontro de mim com o que restou de amor.
A solidão é um canto vazio,
Onde a alma se perde, sem abrigo.
É a sombra que cresce, sem se importar,
E o silêncio que grita, sem se revelar.
Caminho por ela, sem pressa ou alarde,
É uma estrada sem fim, sem nenhum alarde.
Os rostos se afastam, o mundo se esconde,
E eu me encontro inteiro, mas onde?
A solidão não é ausência, é peso,
É o corpo cheio, mas o coração em desequilíbrio.
É um grito abafado, um vazio profundo,
É a dor de ser inteiro e, ainda assim, ser o fundo.
Não há companhia onde a solidão mora,
Apenas o eco do que foi, do que outrora
Era riso, era abraço, era vida.
Hoje, é só o som da alma perdida.
Solidão, silente amiga,
que vem quando o mundo se afasta,
teus passos ecoam no vazio
como uma sombra que nunca se cansa.
Nos dias cinzentos, tu me abraças,
com um toque frio, mas sem maldade,
teu silêncio é meu único consolo,
uma companhia que não pede verdade.
Olho para as estrelas e me perco,
como se nelas pudesse encontrar
um pedaço de mim, perdido,
ou talvez uma forma de voltar.
Mas, ah! Solidão, quem te entende?
Teu abraço não é cruel nem amargo,
é um canto suave de aceitação,
um refúgio no qual me refaço.
Nos teus braços, aprendo a ser inteiro,
a existir sem o medo de ser outro,
pois na solidão, eu sou o que sou,
sem máscaras, sem pressa de ser.
Solidão, não és inimiga,
apenas uma amiga quieta e sábia,
que me ensina, no silêncio da vida,
que o eu mais verdadeiro se revela
no vazio que de ti se preenche.
Aqui na escuridão
Vejo tudo embotado
Procuro uma saida
Solidão é o meu fardo
Penso no passado
Onde tinha perspectiva
Pois sentia esperança
Não o peso dessa vida
O que posso fazer?
Já gastei as minhas fichas
Minha conta estourou
Ja não tenho mais saída
Faz tempo que vejo o fim
Que para alguns é um começo
Vou me despedir das dores
Eu não ganho, mas não perco...
Eu sigo em frente a dor e a solidão me destrói e me reconstrói
Já passei por vários momentos e vi que a solidão faz parte de mim....
Hoje o que restou foi aquela rede pendurada na varanda....
Aquele era nosso canto projetos para o futuro foram feitos e jogados
Hoje vivo entre copos e garrafas revivendo os sentimentos amargos ......
Eu ainda sinto o gosto amargo que você deixou depois daquela noite juras e promessas de amor que
Foram apagadas na manhã antes do sol raiar.....
Uma ligação uma mensagem colocando fim em treze anos de juras de amor e projetos de um futuro melhor nossas filhas....
Papai segue em frente nós estamos aqui para segurar a sua mão
E hoje o que restou foi aquela rede na varanda ...
a última taça deixada ao lado da cama me faz lembrar você ..........
foram juras de amor saindo dos seus lábios molhado com o vinho juras de amor que se foram como a fumaça do seu cigarro que se misturava com o doce amargo do vinho,....
ainda guardo na lembrança as fotos e os vídeos dos nossos momentos de amor tudo registrado para mostrar que ali dois corpos se entrelaçavam entre o suor e e o gosto amargo do vinho que você bebia....
Hoje o que restou foi aquela rede pendurada na varanda....
Solitude
É difícil andar só, na solidão do caminho,
Mas amar também fere, mesmo quando há carinho.
Essa é a armadilha de todo viver:
Precisar de alguém e, ao mesmo tempo, temer.
Buscamos afeto, calor no abraço,
Mas há dor escondida em cada laço.
Quando nos damos, perdemos o chão,
A entrega vira prisão da emoção.
E se, no fim, for tudo ilusão?
Se aquilo que vemos for só projeção?
Será que essa pessoa é quem acreditamos,
Ou é só um espelho do quanto amamos?
Viver é um jogo de fé e incerteza,
Entre o medo da dor e a busca por beleza.
Amar é humano, mesmo sendo ferida,
É risco, é sonho e faz parte da vida.
Solitude e Solidão
Solitude é um abraço sereno,
Um encontro profundo no próprio olhar,
Um silêncio que dança pequeno,
Na paz de quem sabe se amar.
Solidão é um eco vazio,
Mesmo em meio a mil vozes a soar,
Um frio que invade o estio,
Ausência que insiste em ficar.
Entre estar só e sentir-se sozinho,
Há um abismo ou um ninho.
SimoneCruvinel
Imaturo, porém gentil
Quando o vi naquele estado,
sofrendo, acompanhado apenas da solidão,
me compadeci e minhas dores de lado deixei.
Não as esqueci, pelo contrário, apenas as ignorei.
De uma dor cicatrizada surge a sabedoria,
um fato que negligenciei.
Fui, sabendo que não teria palavras de conforto,
sabendo que não teria a compreensão da sua dor.
Da minha dor não tirei o saber,
não aproveitei as receitas de cura
que poderiam ajudar não só a mim, mas aos outros também.
Muitas almas necessitam dessa ajuda,
mas, nesse momento, somos só nós dois:
duas almas, com dores não cicatrizadas,
sedentas por alguém que as cure de algo que só elas podem curar.
Sentei ao seu lado e disse:
— Sei que não sou médico,
muito menos um bom conselheiro...
mas sou um bom ouvinte,
então, me conte sua história, meu gêmeo sofredor.
— ...
"Silêncio..." foi a resposta que recebi.
Sendo assim, não vou insistir.
— Certo, não vou te atrapalhar...
mas desejo que fique bem.
Até alguma primavera.
— Espere...
Ele disse, receoso.
— Falar não é a única etapa para aliviar os pesos da vida.
Apenas fique... fique ao meu lado,
e cada lágrima contará minha jornada.
Me impressionei, mas fiquei ao seu lado.
E ali também lhe contei a minha e,
em terno silêncio, dois livros foram escritos e lidos.
"Quantas histórias você guardou durante sua trajetória?
Nem sempre haverá alguém para ouvir,
mas as conte mesmo assim.
Às vezes, é você quem precisa ouvir sua história."
Soneto da solidão extrema
Quando penso em pensar em desistir de você
Me comove o peito, e me faz perceber
Que o pervertido coração indígena
Basta um pouco mais de amor
Pra notar o tanto quanto te amo
Eu adoro seu olhar, o seu caminhar
Quero que olhe a mim, e ande
Que com ou sem virtude
Quando cruzarmos os olhares
Somente sua mente venha a mim
E de tanto amar, quero explodir
E de repente desfrutar desse amor
Que se pode somente achar
E hei de ver o tanto de explosão
Que o peito pode causar
E assim, morrerei junto a ti
Velados em emoção pura
E sentimentos que não existem ainda
Sentirei a sua perda como um filho
Como uma folha única de uma árvore
Como perder a alma, como perder a prole
E de tanto amar, ficarei louco
Gritarei tanto, e ficarei rouco
Sairei pelas ruas como cão
Resmungando seu nome ao nada
E explicarei detalhadamente o meu pesar
Miúda é o sentimento que tu sente
Sentirei a vontade de morrer de amor
Por falta de afeto, não verei o colorido do mundo
Por falta de segurança, não sentirei felicidade
Talvez um pouco mais de simplicidade
Pra ter a noção de que entrarei em pesar de amor
Por alguém, por ninguém, que ainda não conheci...
Hoje acordei com um vazio, achei que fosse fome; comi e não passou.
Uma solidão que permeava, fui pra multidão e mesmo assim me sentia só.
Aquele aperto que pressiona meu peito, coloquei uma música pra distrair, mas não adiantou.
A saudade apertou mais forte hoje, tentei ocupar a cabeça, porém só conseguia pensar em você.
O nó na garganta veio, mas decidi não chorar; preferi celebrar, escolhi relembrar dos nossos momentos felizes.
Este é o meu primeiro ano longe de você, queria te abraçar, queria te beijar; mas eu preciso aprender que para ter você comigo, eu não preciso te ver, basta te sentir.
Hoje o escuro não te assustou,
A solidão te abraçou como velha amiga.
Lágrimas desceram, silenciosas, gélidas ,
Confidentes fiéis da dor que insiste.
O travesseiro, acolheu mais uma noite,
Ouviu sem julgar, apenas compreendeu.
E as cicatrizes, essas marcas caladas,
Caminharão contigo até o vale da sombra da morte— cicatrizes que não somem.
Vale da Solidão
Olá, solidão…
como te chamas no vale do amor?
Sei que teu nome é vaio,
sussurro antigo que ninguém ouve mais,
um sopro frio que caiu do céu.
É tão difícil dizer essas palavras,
porque amar — ah, amar —
é caminhar descalço em chão quebrado,
é dar esperança a quem só quer partir.
Quem quer apenas ser feliz,
não entende a dor de ficar.
Ser amado…
de que serve, se a ausência pesa mais?
Meus sonhos eram teus,
meu corpo, tua casa.
Mas partiste.
E deixaste em mim os escombros do que fomos.
No vale da solidão,
teu nome ainda me chama.
E eu respondo,
com a voz trêmula de quem perdeu tudo.
Um poema sobre a solidão
Sou aquele amigo esquecido,
O que fica para trás na calçada
E que o amor nunca encontrou.
Sou uma biblioteca solitária
Em meio às prateleiras,
Um pequeno príncipe a sonhar.
A rosa que tanto cuidei, um dia desapareceu.
Talvez eu a tenha sufocado demais,
Talvez ela estivesse cansada,
E seus espinhos não quisessem me machucar.
Sou um pintor triste,
Canto sobre o viver e pinto a beleza da vida,
Mas os campos de girassóis parecem diferentes hoje.
Eu tentei dar a você um pouco de cor,
Mas o pincel acabou manchando seu sorriso.
E como doeu não poder repetir o que foi feito...
De esboço a esboço,
Nada pareceu perfeito.
Eu sou as paredes de madeira que me cercam,
Tentando encontrar um raio de sol que me esquente.
Mas ainda sou esquecido...
E é tão frio aqui...
Vivo nas sombras do que foi ou poderia ter sido.
Trago no peito uma rosa que nunca desabrochou,
Não por falta de sol,
Mas porque ninguém ficou tempo o bastante
Para ver o seu vermelho nascer.
não é solidão.
é invasão consentida.
um tipo de presença que não pede licença
porque sabe que ainda tem a cópia da chave.
•
o lado esquerdo da cama cede.
não por hábito.
mas por teimosia do lençol.
o corpo ausente continua exigindo espaço ~
e eu cedo.
•
a toalha continua úmida.
não sei se é da última vez
ou de alguma memória que escorreu
quando eu não estava olhando.
•
o som do gelo ainda cai no copo.
como se tivesse a quem servir.
mas ninguém brinda comigo.
nem o silêncio.
•
a morte não te levou.
ela só desfez o contrato.
ficou com o nome,
com os papéis,
com a parte que convence os outros
de que você se foi.
mas o resto ficou.
os ruídos leves no corredor.
o perfume que reaparece ~ sem explicação.
essa mania absurda de eu ainda saber
o ritmo da sua respiração
mesmo sem você.
•
ninguém me disse que o luto fala baixo.
que ele deita do meu lado
e às vezes respira junto.
que eu ainda viraria de lado à noite
esperando um corpo
que aprendeu a não chegar.
•
não sei se sinto falta
ou se me converti naquilo que faltava.
na forma da ausência,
no vulto do costume,
no intervalo entre a porta abrindo
e ninguém entrando.
•
não sei mais se sinto falta.
ou se já sou feita só disso.
da tua falta com forma.
com corpo.
com tempo marcado.
com trilha sonora que insiste
em tocar quando não devia.
•
isso não é saudade.
é ocupação indevida.
com senha do wi-fi.
com chave da porta.
com espaço no armário.
uma ausência que não partiu.
só se instalou.
e tem me mantido acordada
no mesmo ponto
em que você deixou de me amar.
como se esse ponto fosse
casa.
fim.
ou castigo.
Juliana Umbelino • O Luto Sou Eu
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Minha maior riqueza é o meu próprio vazio.
O vazio e toda a solidão que sinto é o que me move a continuar. Todo esse vazio é necessário para sofrermos a dor de não seguir em frente. Quando a vida não tem significado, está aí a riqueza: o vazio, o nada, o insignificante. Tudo parece perfeito em sua zona de conforto, mas ao perceber o vazio, você corre atrás de coisas que nunca pensou estar procurando. No vazio, perdemos a esperança, a felicidade, a diversão, mas também ganhamos a sabedoria de que podemos ser mais do que isso, que podemos ganhar, tirar isso de nós. O vazio é um gatilho onde os mais sábios poderão ressurgir das cinzas. Todos podem me chamar de louco, de pessimista, de egoísta, mas estou apenas defendendo a minha pessoa do vasto mundo de desespero, de esperança e de preguiça. Eu só preciso acreditar que este vazio me fará mais forte em um dia não muito distante. O vazio nos torna verdadeiros sábios, pois só nós sabemos como poderemos sair disso. Infelizmente, alguns não saem, mas se aprofundam no vazio. Quando sentir o vazio, não deixe ele te acumular. Aproveite o vazio. Use o vazio como isca para o seu maior sucesso.
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