Texto de Solidão
Morte sonho profundo com certeza que todos beberemos seu doce sentindo,
caminhamos pela escuridão sem fim e sem rumo ou destino,
para onde ir alem do infinito do amor sem fronteiras ou arbítrio...
parábolas que me fazem meditar sobre sua lapide,
tendo para si o abito de um sonho perfeito...
por te amo para sempre.
tenho vontade de sair correndo sem destino...
vejo que gosto de correr
o vento bate em meu rosto
tudo sinto que devo ir mais rápido...
nada tem sentido,
sinto que estou em um jogo de sentimentos,
quero correr,
a chuva cai e tudo que quero é correr,
as luzes do mundo parecem parar meu coração,
nessa ênfase o mundo torna se ferronho da dor no profundo do peito,
esquecendo de tudo sendo singular ao terror que vejo em teus olhos...
apaixonados no meu ser desvairado
e impossível de continuar nessa realidade...
a paixão embriaga todos sentidos
e a virtude da liberdade...
tornou se um universo paralelo,
com intervalos de sobriedade...
para o qual desejo correr até morrer.
sou pluma que morre entre as brumas,
que se denota nas sombras do destino,
com o frio da chuva que se desprende,
deste mundo que tanto renuncia tua...
espumas sublimes amor que consome,
em chamas no teu silencio em teu sorriso,
em que sou uma fagulha que queimou...
nesses espaços que o vazio predomina...
que assim seja em fogueiras de vaidade,
paradigma do desejo que reprime
na esperança que se cala na voz da noite.
Dor substitui amor
Você nem ao menos disse adeus
Apenas deixou uma carta,
Sangue e um frasco de remédios
Eu sei que a vida não fazia sentido
Que a vida não importava
Mas eu estava aqui ao seu lado
Isso não importava?
Agora só tenho lágrimas
Lágrimas neste dia de preto
Soluços e choros e me mantenho quieto
Sempre foi assim
Você trocava nosso amor
Por coisas como lâminas
Drogas e dor, muita dor
A dor que você não sente mais
Mas sou eu que sinto agora
Desde o dia em que você ficou assim
Só dor substitui o amor
Agora estou sozinho
Sem você ao meu lado
Alguém que me completava
Alguém que eu amava
Agora só tenho lembranças
De cada lindo sorriso seu
Que tropeçava ao sair do seu rosto
Quando eu fazia algo bobo
De seus olhos negros
Tão negros quanto o céu
Mas que, ao fundo, existia um brilho...
Irradiante como a lua
Nada disso existe mais
Seus lábios que tinham um sorriso
Agora são gélidos
Como o seu corpo em meus braços
►Estou Errado?
Foi no tempo da escola que percebi o quanto minha mente estava errada
Foi no tempo da escola que notei que não me encaixava em nada
Eu tentava me encontrar, tentava me enturmar, mas foi em vão
E por muito tempo, a única que me fez companhia foi a solidão
Eu só queria ter alguém para falar sobre os assuntos do dia-a-dia
Vários desenhos sem destino na mesa foram concebidos
Passava as aulas apenas admirando os passarinhos por fora da janela,
Desejando um alguém para compartilhar as suas metas
Mas não se tornou real, e mantive uma realidade deserta,
E naquele momento, eu só queria largá-la,
E viver na minha imaginação, repleta de frases prediletas.
Quando me formei, percebi que poucas foram as coisas eu mudei
Continuei sendo o mesmo de quando comecei
Infelizmente eu ainda não conseguia fazer parte daquela sociedade
Tentava de todo jeito, mas não era para ser
Então comecei a criar meus próprios meios,
E assim eu acabei por criar um mundo para mim, perfeito
Os seres estranhos eram aqueles que diziam que eu havia vindo com defeito
O papel se tornou meu amor platônico, que me guiaria através dos anos,
Eu descreveria, sobre ele, os meus planos, os fracassos em encontros, tudo
O mais importante estaria gravado nele, meus sentimentos mais puros
Renegando as ofensas do passado, para construir um texto agradável,
Que eu pudesse ler depois, sem a aparição de uma triste sensação.
Eu ainda me questiono as vezes se estou errado
Se talvez essa vida que possuo, seja de fato, um tempo desperdiçado
Talvez esse pensamento, me faça desistir
Talvez esse pensamento, me impeça de evoluir.
Acompanhando a decida da rua, eu reparo em detalhes que me fazem querer escrever
Ontem eu estava triste, mas queria lapidar alguns pensamentos
Eis que decidi dedicar meu tempo para a belíssima Lua
Depois, da caneta eu dei um descanso,
Me sentei em um canto pouco especial,
E comecei a pensar quantos foram os enganos que cometi esse ano,
E quantos foram os erros propositais
Às vezes isso me deixa louco, não aceitar que não pude ajudar os outros
Há quem diga para eu parar de falar assim, parar de fingir de santo
Mas eu gosto de ajudar os outros, pronto
Mas como um palhaço, sempre quando o sorriso se vai,
Passo a residir na solidão
É sempre assim, já decorei do início ao fim
E me arrependo de coisas que fiz, e outras que deixei de fazer
Não acredito em viver uma vida sem arrependimentos,
Gostaria de poder reviver alguns momentos, que jamais irei esquecer.
Amor desejo do coração
que seja apenas uma bomba
que bombeia o sangue para todo corpo,
entre suas façanha tem jeito de fazer e sentir,
como minha alma morta pelo desejo de amar,
foste algo que transpôs muitos mundos e muitas fronteiras,
até o mais breve sentir se foi em cicatrizes
que afloram diante o fogo da paixão...
por assim pode ser um dia em uma tempestade
ou em paraíso de devaneios por mais que queira...
o viver sem destino, oh seja forasteiro
entre mares que desejei viver por seu amor.
Amor desejo do coração
que seja apenas uma bomba
que bombeia o sangue para todo corpo,
entre suas façanha tem jeito de fazer e sentir,
como minha alma morta pelo desejo de amar,
foste algo que transpôs muitos mundos e muitas fronteiras,
até o mais breve sentir se foi em cicatrizes
que afloram diante o fogo da paixão...
por assim pode ser um dia em uma tempestade
ou em paraíso de devaneios por mais que queira...
o viver sem destino, oh seja forasteiro
entre mares que desejei viver por seu amor.
►Amor De Mentira
Aquele amor parecia até mentira
Era tudo o que eu queria,
Como se aquela menina fosse feita só para mim,
Como se o destino estivesse reservando algo no fim
A perfeição nunca existiu,
Talvez seja por que ninguém ainda a descobriu
E o que eu havia encontrado nela era similar,
Claro que ela não era perfeita, tinha seus defeitos
Mas não são eles quem nos definem?
Junto dela, eu podia viajar, nada de fumaça pelo ar
Ela tinha aquele jeito cuidadoso e meigo
Era difícil entende-la, não por ser mulher,
Mas por que a bipolaridade fazia parte da sua personalidade
Às vezes me amava, outrora gritava que me odiava
Que não queria nunca mais ver minha cara,
Tão pouco pintada de prata, ou dourada
Mas eu adorava tudo que existia nela,
Porém esse pode ter sido o meu erro, para início de conversa.
O tempo não me perdoa, mas me consola
E quando ela passou pela porta eu soube,
Que seria a última vez que admiraria o lindo sorriso dela
E comecei a pensar o que seria de mim sem ela
Acabei me transformando, sem perceber, em um apaixonado a mercê
Lutando para conter o amor, que naquele tempo gritava de dor,
Querendo se libertar, e sentir o calor da pele de quem ele sempre desejou
Mas aquele medo de, a cada travessia pela porta, ela fosse de fato embora?
Me tornei dependente, assim como Poseidon e seu tridente
Como poderia velejar, sem o amor dela para me guiar?
Nem mesmo a bússola de ouro indicaria a localização do meu tesouro
Não aí de existir um navegador que apontasse o meu porto seguro
Estava perdido no mar, tentando encontrar uma forma de recuperá-la
E em várias cartas de amor eu buscava agradá-la
Sem perceber que eu a havia colocado em um pedestal,
Eis que notei o quanto este meu erro foi fatal,
Eu fui reconhecido por muitos como um sujeito sentimental
Comecei então a me sentir mal quando ela debochava de textos meus,
Os meus sentimentos estavam neles, e ela os repreendeu
E aquele medo dela ir, e não mais voltar, começou a se dissipar
Comecei a pensar que talvez ela não me amava,
Que talvez o sentimento dela não fosse real, que ela só queria aproveitar,
Que o que eu sentia não era igual, significava absolutamente nada
E era por essa garota que minhas estrofes estavam apaixonadas.
Mas não paro de sonhar
Muitos foram os sonhos que escutei ela dizer,
"Quero terminar, não desejo algo sério, parto já"
Então comecei a refletir se valia a pena eu lutar
E parece que, com essa dúvida eu irei me deitar
Com medo de vê-la em meus sonhos,
Pois ela os transformaram em pesadelos.
►Meu Paraíso
Hoje eu estou melhor,
Passei muitas semanas me sentindo só
Vejo que perdi muito tempo
Mas posso dar continuação aos meus inventos
Eu estava com o coração partido
Relembrando momentos já extintos
E isso estava me matando por dentro,
Que a cada dia, eu criava um novo testamento
Assim como Prometeu deu aos homens o fogo, e logo sofreu
Dei o amor de um plebeu, que se rendeu
E o mundo de hoje não parece aceitar sentimentos como os meus
O romance parece que perdeu o seu valor, está distante
Pois, se me arrisco mostrar um texto meu mal escrito,
Damas irão debochar, os tais amigos irão me humilhar
E sempre penso nisso tudo, mas não desisto
Pois a minha intenção não é ser bem visto,
É apenas ficar quietinho, rabiscando uns pensamentos lindos
Tento, incessantemente, agradar a todos, mas não sou Cristo
E se mesmo ele não agradou, eu não consigo.
Eu nunca quis escrever sobre depressão,
Mas infelizmente um texto nasceu em meio a uma situação
Não consigo ler os meus versos que sei que irão me abater
Queria escrever sobre um amor, uma paixão
Mas do que adianta, se hoje estou com os pés no chão?
O que tenho aqui como companheiras são as paredes,
Que vigiam a minha vida, como câmeras.
Às vezes eu só quero parar de rimar,
Às vezes quero apenas me afastar, e deixar o tempo me devorar
São muitas as vezes que penso que estou sendo idiota
Mas as vezes sinto falta da caneta, e acabo pegando-a de volta
E eu nunca escrevi almejando alguém para me ler,
Só queria escrever, sem pensar muito nos "porquês"
Mas hoje acredito que encontrei o motivo
Eu estava fugindo do mundo real,
Criando um lugar seguro para me esconder, meu refugio
Onde eu era uma pessoa normal, sem deslocamento social
Um lugar onde eu era aceito, era igual
Onde não precisava me preocupar com pessoas mentirosas
Não, não aceito o termo que todas são falsas,
Pois, se eu acreditar, não fará sentido viver em sociedade,
Então terei que fugir para as áreas montanhosas, subirei como o bater de asas
E por que não possuir tal capacidade, e liberdade
Me pus a me instalar no meu cantinho,
Quieto, como um pássaro em seu ninho, me protegendo do frio.
E eu pensei sinceramente que cessaria os textos em 2016,
Mas eu estranhamente continuei, e um certo tempo dediquei
Disse para mim mesmo: "-Já chega, vai escrever textos a vida inteira?"
Por alguma razão, passei a não dar ouvidos as minhas indagações,
E meus pensamentos ganharam forma, ilustrações a cada hora
Mesmo querendo parar, minha mente me persuadia a continuar
E logo eu estava lá, sentado no chão, apenas formando versos na solidão.
Pobre de mim, pensei que conheceria alguém similar
Alguém que tivesse uma forma de se expressar como a minha
Mas, infelizmente, a única que conheci foi-se embora de vista
Porém, a minha vontade me movia, e ainda hoje me encaminha
E, ao término de sete dias, me pego escrevendo como a um cego
Coloco minha mão sobre o caderno, fecho os olhos,
E imagino a linda visão que ostenta o horizonte
Talvez seja essa uma de minhas inspirações?
Talvez meus versos desejam alcançar os corações?
Poderia eu estar no milênio correto,
Mas no século incerto?
Me sinto tão sem lugar aqui,
As pessoas que observo só querem saber de exibição,
Seja de bebidas, seja com as "melhores coisas da vida", a curtição
Aquelas que deixam as pupilas avermelhadas, e a vista embaçada
Mas ainda não sinto que eu esteja a perder tal "prazer"
Opto por me distanciar, me abster
Quero estar limpo quando eu morrer,
Apesar que isso jamais irá acontecer
Mas, em alguns assuntos é melhor eu não me envolver.
Hoje eu estou bem, não sei quanto tempo vai durar
E mesmo sozinho, sem nenhum amigo,
Lentamente eu estou a me levantar
Imaginando um mundo lindo, um paraíso
Onde serei aceito pelo que sou, pelo que preciso
E uma nova utopia hoje eu crio.
seja minha voz no meu ser
viva entre meu eu
sendo o partido meu coração,
flor, digna que resplandece
entre as colinas pairam seu bem querer,
sejo seu desejo único,
nessa planície de prazeres, a musica
que se dá por vencida...
bora cabo de boa esperança,
esteja longes, meu amor deslumbra eu coração,
nesta terra de contrastes sois o vento,
que por assim derruba sua alma...
vela em suas lagrimas até o ressentimento
se transpõe aos ditos do bem querer
calor e chuva se encontram,
primariamente se acha o fogo o elemento
da paixão ressoa em teus olhos
chorosos pelo desejo de viver.
"" Ontem conversei com um amigo que se diz ateu
tivemos uma pequena divergência
ele me disse
tudo é ciência
pela ciência tudo se originou de uma única célula
houve uma explosão e tudo ainda está em evolução, se expandindo
então lhe falei:
agora que admiro Deus ainda mais
pois o cara conseguiu colocar tudo numa simples célula
e imagine, foi uma explosão organizada
nada de bagunça
já pensou se fossem duas células
imagine que sorte teve a galinha, pois ela tchum, apareceu bem pertinho do galo e não foi só a galinha, mas todos os seres vivos, vieram meio que "junto"
agora me diga quem criou aquela célula?
e se não foi Deus, quem criou?
e mais quem puxou o detonador para que houvesse a explosão
sabendo que qualquer corpo, ocupa espaço
onde estava aquela célula?
fora essa célula, cite outra coisa que se criou do nada
ou foi apenas ela...
Deus tem a minha admiração
vá ser inteligente assim lá no céu...
►Pequena Cela
E nas paredes da pequena cela,
Onde a única paisagem que possuo é pela janela,
Estão marcados os pecados que cometi no passado
E como uma alma despedaçada,
Nesta cela eu sou julgado.
É nesta pequena cela que me lembro, todo dia, de meus erros
Feito um passarinho, preso entre espinhos de medo
Minha vida se evapora toda vez que o sol vai embora,
E a paisagem através da pequena janela é sempre a mesma
Não sei mais quanto tempo faz desde que vi um rosto de criança
Notei que estava ficando louco quando me esforcei para relembrar,
Mas me esqueci da minha infância
E a minha esperança é que a fome me enfraqueça,
Que eu morra antes que a monotonia me enlouqueça
Nesta pequena cela, onde vejo o mesmo concreto, me torno cego.
Os meus pensamentos ganharam vida própria
Eles me dizem para me enforcar, ou me corta
Não há um arco-íris para me levar para longe,
Até um pote de outro, cheio de deliciosos bolos de chocolate.
O guarda que escuto se aproximar, um dia foi pequeno
Eu me lembro dele, não há como me esquecer dele me observando,
Por entre as barras, o meu sofrimento
Hoje ele já é adulto, mas eu não sei mais quem sou
Ele se aproxima, digam-me, pensamentos, para onde vou?
Eu ouvi dizer ...
Eu ouvi dizer que as flores morrem,
Mas as flores que eu te dei, não
Não que elas sejam imortais, pois não são flores reais
São artificiais, igual o amor que tu me deu.
Eu ouvi dizer que na primavera florece, mas não no meu quintal
Flores de plástico não brotam do pé, igual o amor que tu me deu
E o quintal florido, colorido, bonito nunca foi meu, nem seu
Porque tu sempre foi inverno,
E eu sempre fui um mix de estações
Eu fui raíz, fui chão, não passei
Tu foi enfeite de estante, que não morre mas cansa, iguais as flores que eu te dei.
►Através De Um Galho
Ela me chamou de louco
Disse que para mim, não existe "apenas um pouco"
E por conta da minha imaginação,
Culpa-me por ser muito imaturo
Mas falei para ela, para não tentar me mudar
Pois este é meu mundo, não quero deixar de imaginar
Se não, a televisão, a internet, a comunicação,
Me transformarão em um ser humano devolvido ao tempo da escravidão
Se eu deixar de sonhar, me tornarei mais um alienado
Mais um que teve o poder de pensar, amputado
Não conseguirei nem mesmo permanecer levantado.
Ela tentou criar uma "nova pessoa" para mim
Mesmo não confessando, ela estava se incomodando, eu percebi
Então, para finalizar minha conclusão, a perguntei, e ela disse sim
Pensei qual era o motivo para ela ficar tão incomodada
Como diria conhecidos, "Estava na cara"
Talvez as minhas rimas eram ricas de depressão explicita
Talvez os bons dias acabaram sucumbindo à rotina
Talvez eu não havia cedido a ela a atenção devida
E o silêncio que predominava nos lábios dela, me torturava
Não sabia se tinha feito algo imperdoável
Temendo por talvez está se apagando aquela vela.
Decidi não ficar dependente do celular
Peguei o ônibus e fui até o campinho que costumávamos ficar,
E ela estava lá, segurando algumas folhas de hortelã recém-chegadas
Me sentei ao seu lado, e muito preocupado, acabei ficando calado
Me sentindo no próprio vácuo.
Haviam poucas pessoas perto de nós
Talvez umas três, mas nos sentimos a sós
Era um tanto quanto estranho, mas,
Parecia que de mim ela já não mais gostava
Mas eu estava crendo que nossa relação estava normal
Pensei que estávamos felizes como casal
Mas talvez eu, em algum momento, tenha feito algo mal
E estava me machucando o escutar apenas do vento
Talvez fosse melhor darmos um tempo,
Afinal essa era uma opção valida naquele momento.
Com um fino galho ela desenhou sobre o chão
Não sei o motivo, mas ela me cutucou, me chamando atenção
E, em meio a poeira, ela desenhou dois bonequinhos de palito
De início eu pensei que fosse bobeira,
Mas ela escreveu algo, que estava um pouco complicado para ser entendido
Mas logo em seguida eu consegui compreender, estava escrito exatamente assim
"Tenho medo de não ter mais você perto de mim, me entristece até o fim".
Levemente segurei o queixinho liso dela
Olhei para aqueles olhos castanhos lindos
E simplesmente indaguei para ela
"- De onde você tirou isso?".
O amor realmente é confuso
Mesmo estando ao lado da pessoa,
Não nos sentimos completamente seguros
Nunca houve motivo para insegurança,
E mesmo assim, ela temia a distância.
meus dias são escuros
mesmo assim caminho com minha dor...
sinto cada passo da humanidade e quero mata los...
minha cede nunca termina...
te vejo com beijo da morte...
a lua está cheia com sangue que derramo...
cada parte do seu corpo estremece
e caminho nas profundezas...
enquanto seu olhar parece perfeito como a morte.
Sem palavra desgraçada
Eu sou acolhedor da antiguidade, sim digo te esta verdade
Ainda peço tudo à deus: é que falo com os passarinhos
Dou banho nas flores murchas e missa aos meus demónios
Ainda rezo poesias aos deuses impoluto que cagam na sanita dos poetas.
Pode parecer estranho, tenho medo do amor e cheiro das flores
É que já colhi tantas coisas murchas nas antiguidade
Até desdenhei dos casais, Romeu e Julieta e outras concubinas turbinadas
Eu prefiro ser uma novidade fora deste novo é que tenho saudades de te
Tem sido difícil de falar a palavra desgraçada
A não ser o que ele poderá chamar
Oh, desamor
Tens toda a razão
“Eu sou estranho sim, eu sou útil quando estou sozinho”
Penso em te, sozinho, eu te desejo sozinho
Sozinho, provavelmente descobrirei que te amo desgraçadamente
Em silencio em palavra mutante que apodrece
É que é difícil aceitar essa tua falta em constante apoderamento.
Não esperas pedidos de desculpas da minha parte
É que tenho medo de contemplar na tua paz
Me mergulhei no pessimismo dos escritores
Tenho visto e descrito momentos de horrores
Sobretudo pensar em te perder a frente do vazio dos teus lábios e rosto.
É mais um dos meus piores pesadelos que vivo e em dose forte
Porque eu sou humano e sofro, sim sofro sem pensar que é por te.
Já há tantas estações que dormimos longe um do outro
E a minha ânsia tresanda como um esgoto tapado
Ou uma boca que fermenta beijos ou rosas murchas
Provavelmente terei de te dizer que triunfaste,
Venceste corajosamente no desafio do teu próprio
Desvios cardíacos, não importaste com o bom-be-ador de sangue
Ao ganhar o meu próprio coração conservador que não fala eu "te amo"
Que vale o amanhã ao teu lado
Se o dia tem que ouvir a palavra magica, e um eu "te amo" com efeito rouco
Nos dias que estará contido, quero soar tão pouco,
"anciã de mindigância".
A entrada dos deuses nos deixa...
cegos no teor dos nossos pensamentos...
para tais o julgo eterno do criador e criatura,
pois sois o que sois e nada além do que sois,
para ser que quiser ser nada além disso pode ser,
pensar sobre o horizonte que derrama suas lagrimas...
sob tempo que se passou de repente se diz vasto,
em um sentimento murmurante diga sua voz trovante,
entretanto vemos o por do sol como algo peculiar
diante os céus os anjos que nos vigiam nos guarda...
de tantos males e ainda temos m paraíso.
Chego em casa,
Acendo todas as luzes. Todas as 4 luzes.
Parece que te deixei no escuro sozinho dormindo, sempre sinto essa agonia.
Mas você não esta lá.
O que me espera é a solidão,
E uma gata preta.
Pra gata dou comida,
Pra solidão me dou inteira.
O único som que eu escuto é o ventilador,
Mas sua voz esta na minha mente.
Sinto saudade.
Que culpa tenho por sentir?
Quero desesperadamente sair
Vestir uma cara boa,
Beijar alguma boca,
Fugir.
Fujo de mim para não encontrar você,
Fujo do meu escuro porque existe esperança em mim de te encontrar na luz.
Existe uma vontade,
Existe um desejo.
Ao fim de tudo só não sei se existe amor
Disso é que eu tenho medo.
Esse é o meu segredo:
Te amo mas não sei se amor existe.
Te amo mas não sei o que é amor.
Te amo mas sou fraca demais pra sentir.
Te amo, mas não é amor o que vem de mim.
Peço desculpas
Nada disso foi tua culpa,
Foi minha vida que me surrou, e me deixou assim.
Distante de mim,
Sem saber quem sou ou de onde vim.
No meio de tudo uma toalha de banho,
Um par de meias,
Um carregador.
No meio de tudo um punhado de fotos e
Flores na água suja.
Morte lenta.
Onde esta o meu amor?
Somos feitos do que passou,
Somos feitos do que passou.
amor contraste do meu coração
que doe sem destino,
desatino, que vive a fazer a sofrer,
meus sonhos perdidos ao longe,
sentimento que paira sem sorrir,
desfaço a amargura puro pesadelo,
que se foi um dia minha virtude,
parador em tantos mares habitei...
amor que sofri os piores dias,
desejos profundos aonde amarga,
num horizonte esquecido...
te diga meu amor...
dias de fúrias
dias de dor
por dias assim
tento chorar minha musica,
pois bem tarde da noite
me pego a chora;
com lagrimas de saudades.
de repente tudo vira um bolero
que avança pela madruga,
seresteiro coração que esquece de dormir
acorda sonhando com os pássaros
a cantar meus estão bêbados...
mais vez lhe vejo pela rua...
vou indo entre dias que passam
mais um soneto que avança com uma garrafa de ilusão,
meu bem que achas de só uma vez ...
caminhar pelo luar e amar sem pensar,
esperar dia amanhecer,
esquecer que mundo está ali trás do moro,
murmurando como toda vez... que nos deixamos cair num sonho...
lhe pedi mais um tempo tudo que tenho mais uma noite que passa teu coração...
minha alma revolca pelo passado...
em teus braços mesmo assim espero o amanhecer.