Texto de Praias
Imortalidade
As areias da praia são brancas e frias.
É frio e branco o seu lindo rosto.
O céu em qualquer céu é azul.
São azuis os olhos do meu amor.
Os campos e os matos são verdes.
São verdes seus sapatos de cristal.
As nuvens são lindas e brancas.
São brancos seus cabelos sedosos.
O homem é morto na carne,
Na alma és viva mulher.
Caminhando com Jesus
Em uma noite de angústia consegui sonhar,
Que estava em uma praia linda e deserta,
Mas tive a felicidade de poder encontrar,
Uma pessoa maravilhosa que só falava em amar.
No meio de tanta simplicidade vi o teu valor,
Sempre procurando uma forma de me acalmar,
Com as tuas sábias palavras proclamando o amor,
Mas o tempo foi passando e já cansado de andar.
Sentei-me na areia e logo veio em meu pensamento,
As lindas palavras que retornavam aos meus ouvidos,
Com uma macia voz me chamando naquele momento,
De maneira tão meiga que jamais teria esquecido.
Diante de tanta beleza, felicidade e sabedoria,
Pude contemplar o mais puro exemplo de amor,
Ao caminhar pela areia quase amanhecia o dia,
Percebi que estava ao lado do meu Senhor.
Ao longo da praia deserta e perdida,
Paramos para que pudesse me mostrar,
As cenas que por mim foram esquecidas,
Mas o que fiz na vida me fez recordar.
Mas a pequena fé em mim veio aparecer,
Ao mostrar as tristes cenas do meu passado,
Senti de imediato o meu coração entristecer,
E não mais pude sentir o Senhor do meu lado.
Naquele instante já muito triste e desolado,
Cheio de angustia uma voz veio me dizer,
Que eu via um par de rastros, mas não devia temer,
Pois fique em paz que por mim está sendo levado.
Du’Art 25 /04 /2014
Na praia da alegria um sonho
Na praia da alegria um sonho
Feche seus olhos e sonhe
E você pode ficar bem comigo
Sob as ondas deitada na prancha de suff
Há muito tempo esquecidas
Agora estamos completamente sós,
Acalme a
E tudo ficará bem
Não há necessidade de se preocupar agora
Termine isso e Sob as ondas deixe tudo começar,
Aprenda como fingir...deitada em cima da prancha
Assim que uma estória começa ser contata
E me abrase me, querida,
Termine isso e deixe tudo começar,
Estamos completamente sós
Feche um pouco seu olhos, acalme segure minha mão
E tudo ficará bem
Não há necessidade de se preocupar agora
Terminei isso e querida Estamos completamente sós
Você meu amor deitada na prancha de surf
Autor Moises da vitória ribeiro
INSCRIÇÃO 28. 37.32
O VENTO NAS MINHAS PERNAS
Deu vontade de caminhar contigo na beira da praia
Está um vento gostoso
Os cabelos estariam se movendo de um lado para o outro
Tu estarias sorrindo
Um sorriso parecendo o começo de uma risada
Eu estaria te olhando
Caminhando
Correndo
Caminhando
E mudando de direção
Eu estaria te observando
Tentaria te alcançar em passos largos
E tu correrias mais e mais
A orla pareceria infinita
Assim como aquele momento
As ondas formadas seriam jogadas em nossas pernas
As calças molhariam
A areia grudaria
E o vento arranharia
As mãos se juntariam
O abraço aconteceria
Os olhos se olhariam
As bocas sorririam
Os corações bateriam
Os suspiros seriam suspirados
E um beijo seria dado
Eu fui chegando de mansinho quando vi já tava ali pensando em você.
Aquele dia lá na praia te falei do teu olhar,não da pra esquecer.
Esse sorriso que conquista,esse teu jeito de menina, e esse cabelo moreno que me faz enlouquecer.
Já perdi horas e horas pensando em desvendar, esse mistério que é você.
Quero te levar pra sair ver o pôr do sol e sonhar com a gente velhinhs na varanda.Rindo de toda essa turbulência que tá engando a gente.
Eu tento fazer diferente mas você não consegue ver. O que eu sinto por você não vai morrer tão fácil.
Eu te digo em silêncio toda vez que passo.
Eu me rendo ao ver passar esse corpo moreno,
Ao ver no teu olhar o teu jeito sereno de me provocar esse sorriso travesso me ilumina tanto que eu esqueço de fingir não ligar.
SUSPIRO
Com a luz dos teus olhos
Sobre o brilho das estrelas
A praia é iluminada
Sente-se os reflexos da lua sobre o mar
Dançamos a música do mar, sobre as suas ondas
Passeamos com as nossas mãos entrelaçadas
Sentimos as nossas almas ligadas
Viajamos entre os nossos sonhos
Entre os nossos desejos
Suspiramos e beijamo-nos
Nas asas dos ventos, onde nós, nos amamos loucamente
Onde a nossa boca queima os nossos anseios !!
Praia, barco, navio a navegar,
São longes lugares que vou
Sentidos contrários, tortos...
Sigo por caminhos, ruas
Vou buscando, tentando
Cruzar horizontes
Abrir porteiras,
São assim meus passos
Voos distantes, desertos
Pensamentos, só.
Cruzo vilarejos,
Naufrago
Avenidas largas
Matas distantes,
Vou sem direção
Sem remo...
Mas há um caminho
Onde chegar
Talvez longe, talvez perto...
Um caminho que me busco
Me procuro,
Um caminho
Onde vou me encontrar.
Saberei quem sou
Para onde fui
De onde virei
A onde estou.
Oh! que saudade de Portugal,
do som do mar,
das praias e do sol
das ondas e do cheiro a maresia!
de caminhar pela areia e comer uma bola de Berlim,
de sentar na esplanada da praia, comer ameijoas e beber um bom vinho!
do calor e da águas frias que trinca os ossos,
das noites quentes de verão!
das sangrias e das sardinhas,
do leite creme e dos pasteis!
do grão de pico e do bacalhau!
das batatas a murro, do arroz de polvo, de pato,
das cantigas e do fado!
das casas e dos lugares onde se é feliz!
das regiões do Continente, dos Açores, da ilha da Madeira,
as estradas e o mar leva a uma viagem única!
das riquezas mil que esta em cada esquina, em cada passo, há sempre algo novo a ser descoberto e explorado!
do cheiro do ar, o vento e luz que muda de tonalidade de um lugar para o outro
da família, dos amigos, e das pessoas que fazem parte da minha historia, e que eu amo muito!
da alegria de ter estado numa terra sem igual, que tanto bem me faz!
Que um dia irei voltar para matar a saudade que esta me matando!
De muitas vontades estou!
vontade do cheiro,
vontade do beijo,
vontade do abraço,
vontade de todas as vontades,
meu querido Portugal !
Aquela praia deserta ainda esta deserta de nós dois,e as ondas todos os dias apagam da areia,as marcas do amor que não fizemos...
Todos os dias o escuro da noite apaga o brilho que ainda queima em meus olhos,de todos os por do sois,que nunca presenciamos juntos...
Aquela blusa vermelha que você nunca tirou,ainda tem o cheiro do perfume das tuas mãos,que nunca me tocaram...
A minha boca ainda sente o "gosto de quero mais,gosto de quero tudo"que tem teus lábios,que nunca me beijaram...
E eu...eu ainda busco aquela tal felicidade que só encontrei em teus braços,que nunca me abraçaram !!!
A tua falta me deixa menor
Vazio
Lembro de quando te conheci
Foi aqui nessa praia
Logo que cheguei
Nada além de você me encantava
Você exalava alegria
Sorria com os olhos
Sua pele tinha cor de marte
E por onde passava deixa rastros de suas raízes
Com seu molejo e samba no pé
Com sua saia rodada
Pés descalços
Não se fazia de rogada
Menina, porque me abandonastes?
Só de lembrar me dá aperto no peito
Faz isso não meu bem, tenho por ti todo apreço
Passou-se anos que você se foi
De todas as formas tentei te tirar de mim
Travei uma guerra comigo mesma
E te "esqueci"
Mas aí você voltou com esse seu jeintin de mansin, chegou perto de mim e falou assim: "contigo eu não só sou completa, eu transbordo, e quando te deixei, ficou vazio aqui. Então... não desiste de mim"
E com essas palavras me fez refém de ti outra vez
Dois corações na areia da praia,
dedos entrelaçados.
Beijo doce,
café da manhã.
Abraço interno,
carinho na alma.
Um toque no rosto,
olho no olho.
Espelho interno,
reflexo de amor.
Momentos eternos
congelados em fotos
e um filme na memória.
Sorrisos envergonhados,
lágrimas de contentamento.
Consolo nos tormentos,
um sonho desperto.
Uma carícia na cama,
uma ousadia.
Ciúmes diário,
proteção.
O amor de nós dois.
Uma fé renascida,
uma cura pra decepção.
Um perdão concedido,
um arrependimento real,
uma reconciliação.
Um elo eterno,
uma distância mutável
a ser esquecida
pelos momentos simples,
até corriqueiros pra alguns.
Porém, aos olhos de quem ama,
há de ser o que a vida proporciona de melhor.
Momentos de amor.
Tão meus,
tão seus,
tão nossos.
Voltei à poesia
longe dela não há esperança
nem alívio, nem descanso
nem mar, nem praia, nem remanso
falemos pois de fantasia
de futuro, de passado ou de estrelas
já que o mundo perdeu objetivo
palavras não atingem compromisso
a boca que ama é a mesma que escarra
no rosto da inocência, com o mesmo afã
de confessar uma paixão, uma crença,
se confessa ódio e ausência.
Voltei à poesia
enquanto o caos se expande
e o amante esquece o beijo
enquanto um corpo cai do décimo andar
e as guerras alimentam o comércio da paz
calemos diante do absurdo, fique mudo
que importa dos homens justos seus ais
ou das mulheres estéreis o abandono
são todos labirintos esquecidos
sem pão, sem cordão, sem migalhas
sem ariadne...
Voltei à poesia
sigamos os rastros do cometa
não haverá espaço nem palavras
que contestem a ilusão estética de apolo
nenhuma ninfa subirá do lago de Narciso
para chorar a morte do poeta!
Voltei à poesia
a única razão justa de negar
ser mais um estúpido
amante da prata insaciável
e assassina da beleza!!!
Paraty
Areias mornas, sob os pés, macias;
praias de beleza ímpar,onde
o olhar se perde, se delicia;
límpidas águas calmas
que refrescam a pele, que molham,
banham e são refrigério para a alma!
O amor floresceu junto a ti,
entre montanhas, mar e cachoeiras,
por aqui, como a febre do ouro, passou,
aquecendo, percorrendo as suas veias!
Saltou e nadou por lagunas, entre
rochas e corredeiras!
Sobreviveu em dias de fé, poesia e namoradeiras!
Com luares que se derramam
nas solitárias madrugadas,
por ruas alagadas e maresias,
em brumas ora densas, ora amenas,
num gotejar suave de fria e fina neblina!
A vida transborda em suas vielas,
aos olhares dos casais enamorados,
que se encantam e se apaixonam
em suas varandas ou janelas!
O sol, quando aqui amanhece,
o dia, quando entardece,
o luar, vela por ti, e anoitece;
o mar do seu leito desce; então, todo
o meu amado amor, que enaltece,
é Paraty, bela! Que adormece...
Rejuvenescer
Quem mora em frente a praia
Pela janela vê o sol nascer
Atira o tormento para longe
Sente a vida de novo renascer
Sente a vida de novo renascer
Sempre que olha ao horizonte
Chega a lua o fazendo rejuvenescer
Toca de leve na água da fonte
Toca de leve na água da fonte
Que lhe enche de coragem e vigor
A lua tem poder e deságua no monte
Todo peso da vida e rancor.
Surpresa
O amor chega quando menos espera
Seja na praia no bar ou na faculdade
Está na sociedade em toda a esfera
Não tem os obstáculos e nem idade
Vive no dia a dia da nossa amizade
Surpresa mais legal em qualquer era
O amor chega quando menos espera
Seja na praia no bar ou na faculdade
Ele não nos atende com marcada hora
Chega como um ladrão e nos surpreende
Preenche-nos e lava a nossa alma agora
Sentimento que controla toda essa gente
O amor aparece quando menos se espera
Caminhando na praia
Já caminhei tanto pela praia
Até sentia o cheiro da maresia
No jacaré que eu praticava caía
Momento especial em que vivia
Tudo era motivo para alegria
Muita coisa sensível percebia
Já caminhei tanto pela praia
Até sentia o cheiro da maresia
Estava na praia sempre que podia
Sonhava com os meus desejos e via
No lual quase sempre me divertia
Ventava nos cabelos enquanto eu lia
Já caminhei tanto pela praia
Sensação maravilhosa é caminhar descalço na areia.
Passear na praia deserta de gente e repleta de Deus!
Contemplar o céu e imaginar um voo rasante sobre o oceano...
Apreciando o mar com olhos de pássaros.
Deitar o olhar no horizonte sem fim...
Molhar os pés nas ondas que quebram na areia...
Sentir a vastidão e se entregar a beleza do instante.
Numa relação de cumplicidade...
Deus, Mar, Poesia e Eu!
Mar da vida
No mar da vida
Deitado na praia do destino
Vejo-me alegre e sorrindo
Sobre o sol do futuro
Que brilhava como um sonho.
Levantei-me no presente,
e caminhando pelo passado.
Encontrei tudo que tinha buscado.
Na alegria de te encontrar,
o amor que me fez recordar.
Recordo-me de tudo que tinha vivido,
tudo que tinha amado e sofrido.
Amo-te, como tu me amas.
Amor reciproco meu e teu,
união realizada por meu Deus.
Ser carioca
Ser carioca é ter bom humor
Ser praiano e estar de bem com a vida
Curtir o maracá nos fins de semana
E passear com a família
Ser carioca é tomar aquele chopinho gelado
Após mais um dia de trabalho
E nas manhãs de sábado sempre ir à feira
Para ver os amigos num dia de bobeira
Ser carioca é ser extrovertido
Contar boas piadas e ler um bom livro
Gostar das coisas certas, nunca ser malandro
E na sua ginga sempre ser comedido
Ser carioca é conhecer o pão de açúcar
E os pontos turísticos de toda a cidade
Ver o Cristo e a floresta da tijuca
Os cinemas, os teatros e muitos bailes.
Ser carioca é acreditar em Deus
Ser amigo e educar os filhos seus
Amar todos os dias a mesma mulher
Ir à igreja e ajudar sempre que puder
Poesia para Nana Gouvea
Nana, me ama, Nana Gouvêa
Gouvêa, na praia da Barra é a verdadeira sereia
A mais bonita do mundo, qualquer outra fêmea se chateia
Você é mais gostosa que mingau com aveia
Alongando-se no parque, basta Nana
Os braços esticados, numa pose soberana
As pernas pro ar como uma deusa indana
Olhando assim, queria ser até a grama
Quando falo de encanto, falo de Gouvêa
Deitada na praia quando o sol te brônzea
De cabelos bagunçados ou quando penteia
Caramba! fica linda até botando uma meia
Você veio de outro planeta Nana?
Não que você seja uma marciana verde com barbatana
Mas que parece que sua beleza me parece sobre humana
Nana, você é uma dama, seu rosto é delicado como porcelana
Parece uma princesa mesmo na sujeira urbana
Pra me descrever seus encantos, me levariam uma semana
Desde pequeno meu corpo diz: Nana
Nas revistas 'Glamour' e 'Fama'
Eu via você e me endurecia a banana
Eu era criança e você Gouvêa
Perto de você, qualquer uma era uma feia
Ficava mais animado do que lobisomem em noite de lua cheia
Gouvêa, Nana, o amor dessa mulher vale mais do que qualquer grana
Quando vejo você, meu corpo nunca se engana
Meu sonho é te olhar e você me dizer que me ama
