Texto de Conscientização

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⁠O racismo nosso de cada dia

"No Brasil, ser racista é considerado abominável pelo senso comum justamente pela ignorância que a sociedade mantém sobre o assunto. Essa ignorância vem da recusa em não se aprofundar no assunto, que por sua vez vem da falta de importância dada ao assunto. E não é importante para quem não é atingido diariamente por ele. E esse o maior cinismo do racista brasileiro: achar o racismo insuportável, mas nadar no raso quando a oportunidade de se mudar a situação é apontada por pessoas negras (...)"

Nesse “Dia da Consciência Negra” dei uma andada pelas minhas redes sociais e observei a agressividade quase animal com a qual pessoas brancas atacavam outras também brancas em suas postagens sobre discriminação, preconceito e racismo. Essas pessoas teoricamente não racistas escolheram o elemento ou o trecho da postagem que lhe era conveniente e o usavam como arma contra o indivíduo supostamente racista. Em alguns casos ficava claro que o acusador sequer tinha lido a postagem toda.

Então, fiquei a me questionar: o que tem por trás de tanto ódio? O que essa criatura tenta esconder com o ódio dela? Seria uma forma pouco ortodoxa de encobrir que é racista ou que também é racista?

O racismo está entranhado na cultura brasileira. Faz menos de um século e meio que a escravidão negra terminou. E isso é muito pouco pra se mudar totalmente o pensamento de uma sociedade. Eu estou justificando o racismo ou afirmando que não devemos combatê-lo? Não. Só estou dizendo que qualquer mudança social é lenta, independente de eu querer que ela aconteça ou não.

Se for feita uma pesquisa com a seguinte pergunta: você é racista, eu acredito que 100% das pessoas vá dizer que não. Ou um número muito próximo disso.

Se ninguém se intitula racista e o racismo é um fato comprovado e institucionalizado, como a própria ONU diz, há algo errado nisso. A explicação é uma só: camuflamos, escondemos o racismo nosso de todo dia. Descubra onde você esconde o seu antes de apontar o dedo para o outro.
O fato de negar o seu racismo, ou julgar outras pessoas racistas pra esconder o teu racismo não faz de você uma pessoa melhor. Edna Frigato

* O texto em aspas pertence a arquiteta e urbanista negra, Joice Berth - publicado na 'Carta Capital'

Inserida por ednafrigato

⁠[...] É para mim justo,
por sua morte não farei luto.
Eu a odiava, era recíproco.
Fez mal aos meus irmãos
mas passou como vulto,
não vou cantar canção,
Não lhe prestarei culto.
O cafetão que a usou,
cruel ladrão, astuto.
Feriu, engravidou[...]
Matou, tudo oculto.
Seja por ele, ou por ela,
não falarei, não farei tumulto.
Não terá traço em minha conduta
Ainda que veja em alguns, a sombra
Seu olhar não me assusta
Sua voz não me assombra.
Em mim, habita o perdão
É o núcleo da minha religião
O sonho agora tem direção,
Preto, índio ou branco, é tudo meu irmão.

Inserida por SergioJunior79

Ação e Reação

Nenhuma pessoa deve ridicularizar, maltratar, menosprezar praticar qualquer outra maldade ou agir com preconceito com ralação a outra pessoa.
Se a pessoa que assim age não se redimir ou procurar reparar o mal que tenha praticado, poderá, no futuro, ainda que no plano espiritual para o qual irá depois de sua morte, sofrer as consequências de tais atitudes.
Isto não significa que a pessoa que está passando por algum sofrimento esteja sendo penalizada por alguma ação nefasta que tenha praticado no passado.
Ocorre que, além da lei da ação e reação, o modo de vida, o aspecto físico ou o sofrimento de uma pessoa pode ter sido determinado por Deus visando algum propósito em prol da evolução da humanidade ou pela própria pessoa para, simplesmente, evoluir espiritualmente.

Inserida por MarcosAlvesdeAndrade

⁠Navegando em sonhos surreais

Uma só mente
Vaga e ambulante
O ser solitário
De um coração vibrante
O pensante pensador de vastos sentimentos delirantes
Navegando em sonhos surreais.
O branco entrelaçado com o preto
Quebrando barreiras do preconceito nas mentes subliminares e egoísta.
O fino lixo mental
Descrito nas cores quentes
Apregoando maldades
Na disseminação do mal.

240822

Inserida por J6NEMG

Sentiu alegria no primeiro dia de escola,
entrou no portão com as grades abertas,
correu destemido atrás de uma bola
cheia de um ar de aversões encobertas...

As outras crianças olharam-lhe a cor,
olharam-lhe os pais com a tal rejeição
que entorna por dia oceanos de dor
e o fez encostar sozinho ao portão...

Sentiu-se confuso, procurou os defeitos
que tinha no corpo, nos pais e na pele,
não viu mal algum a não ser preconceitos
criados por muitos e ali para ele...

E a pura alegria desfez-se em tristeza,
ouviu impropérios com a alma oprimida,
sentiu no momento abalar-lhe a beleza,
que em tantas crianças marcou uma vida.

Inserida por AntonioPrates

⁠MANIFESTO – 2 DE ABRIL DE 2025

"Ser autista não é tragédia. A tragédia é o silêncio."
Por Diane Leite

Hoje é 2 de abril.
Dia da Conscientização do Autismo.
E se você quer realmente entender o que é isso, então sente. Leia. Sinta. Porque eu não estou aqui pra suavizar. Estou aqui pra mostrar o que é real.

Eu sou Diane.
Sou mãe.
Sou mulher.
Sou autista não diagnosticada.
Não porque não seja. Mas porque sou funcional demais, falante demais, inteligente demais…
Pra caber no seu laudo.

Tenho dois filhos autistas.
O mais velho, superdotado, escondeu o diagnóstico por medo do preconceito.
O mais novo, autista clássico, grau 1 de suporte, depende de um papel assinado pra ter acesso às terapias.

Recentemente, precisei tirar meu filho pequeno da escola.
As professoras diziam na cara dele que não gostavam dele.
Sim, em 2025.
Pra vocês verem o despreparo. A crueldade.
Foi um fato isolado?
Talvez.
Mas doeu. Doeu porque eu reconheci aquela dor.
Porque eu senti isso a vida inteira.

E a pergunta que fica é:
Até quando?
Até quando os típicos vão passar por cima dos atípicos como tratores,
destruindo a mente de uma criança de 7 anos, como destruíram a do meu filho mais velho aos 10?

Ele passou os 10 anos seguintes trancado dentro de um quarto.
Porque era o único lugar onde não existiam pessoas que machucam.
Porque lá dentro, pelo menos, ele era livre da dor social.

E eu?
Mesmo ferida mil vezes, fui criando casca.
Fui ficando forte.
Tão forte que o mundo já não conseguia mais me quebrar.
Mas ele ainda consegue quebrar os nossos filhos.

É por isso que eu estou aqui.
Pra usar minha voz — inteira, tremendo, mas firme —
pra dizer às mães de filhos autistas:

Não tentem mudar o mundo lá fora.
Mudem o mundo dentro da sua casa.
A inclusão começa no café da manhã.
No abraço.
No olhar.
Na aceitação diária de quem eles são — sem tentar "consertar" o que não está quebrado.

Foque no que seu filho tem de melhor.
Aprecie o amor que ele entrega.
Aprecie a visão de mundo única que ele oferece.
Eles não estão atrasados. Eles estão no tempo deles.

Quer avaliar Marcos do Desenvolvimento?
Faça, sim. Com responsabilidade.
Mas entenda:
cada criança tem o seu tempo.
E antes de dizer que é “preguiça”, “manha” ou “frescura”,
investigue.
Aceite o diagnóstico.
Estude.
Lute.
Use a neuroplasticidade a seu favor.

Pare de ter vergonha de ter um filho autista.
E comece a amá-lo como ele precisa ser amado.

Eles não são problema.
Não são castigo.
Não são atraso.
São presente.
Num mundo cheio de mentiras, jogos sociais e maldade,
eles são a pureza que a humanidade esqueceu.

Sim, nós temos limitações.
Luzes demais. Sons demais. Texturas demais.
Falta de organização mental, confusão com piadas, dificuldade de leitura facial.
Mas também temos foco.
Intensidade.
Fidelidade.
Talento.

Nós somos necessários.

E sabe o que mais dói?
Não é ser diferente.
É ser ignorado.

É ver seu filho ser excluído da festinha.
É ver ele ser o “bobo da corte” na escola.
É ver ele ser tratado como fardo — até mesmo por familiares.

O que é “só uma brincadeira” pra você…
pode custar a vida de um autista.

E eu sei do que estou falando.
Eu vi meu filho tentando sair desse mundo cinco vezes.
Cinco.
Porque não se sentia pertencente.

E enquanto isso, as mães atípicas como eu seguem invisíveis.
Sem laudo, sem escuta, sem apoio.
Ou somos “a forte demais”
Ou “a sensível demais”.
Mas nunca “a humana que só quer ser compreendida.”

Por isso hoje, neste 2 de abril,
não basta você vestir azul.
Não basta postar uma imagem de quebra-cabeça.
Você precisa mudar.
Você precisa olhar.
Você precisa incluir.

Porque autismo não é doença.
Doença é o preconceito.
Doença é a omissão.
Doença é a arrogância de quem acha que só existe um jeito certo de existir.

E se tem algo que eu aprendi com meus filhos é isso:
a diferença é um dom.
A pureza deles é um lembrete do que o mundo deveria ser.
E a sua aceitação pode ser o primeiro passo para transformar esse mundo.

Hoje, tudo o que eu peço é:
Nos veja.
Nos ouça.
Nos respeite.
Nos inclua.

Porque nós também somos o mundo.

— Diane Leite

Inserida por dianeleite

Declaro para devidos fins,

Que, se ser autista,

É viver num mundo particular:

Eu sou autista, não posso negar.

Escrevendo ou não, todo o poeta

é autista porque tem um jeito

- único -

De sentir, experimentar e vibrar.

Eu moro num planeta azul,

No Hemisfério Sul,

Tenho um olhar azul,

E um coração que sente,

Que querem pintá-lo

- diferente-

Porque ele está sempre

- presente -

Voltado para o céu anil,

Tenho orgulho da minha terra,

Eu moro no Brasil,

Vestir-me da cor do oceano,

Do céu e do planeta,

Para que ninguém se esqueça,

Que sou poeta e autista,

Para mostrar que não sou ausente,

Para escutarem o meu canto,

Ainda vou te surpreender,

Eu e a minha estrela azul,

Iremos vencer os desafios,

Não nos importamos

- aparentemente -

Estamos mais do que presentes,

Prontas para salvar o mundo

Imaginado por você.





O pré-conceito




só existe para aquele





que ainda não colocou o pé no conceito.





Colocar o pé no conceito



é entender




direito e abandonar



o PRECONCEITO.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não estamos sozinhos,

Temos a liberdade,

Guardada no coração,

Dentro da mente,

Revoando nas ideias,

Formando caleidoscópios,

Com tantos nomes,

Belas etnias,

Todas as crenças,

Com fé na vida,

Construindo caminhos,

Estrelas na orbe.

Todas brilhantes,

Comoventes,

Tão espetaculares,

Exatamente iguais,

Perfeitas para que nos ama,

Imperfeitas para quem não nos conhece.



Não somos solitários,

Temos a igualdade,

Estampada no sorriso,

Na gentileza,

Segura nos afetos,

Gentis e concretos,

Existimos,

Não desistimos,

Persistimos,

Insistimos,

Porque temos a arte,

De fazer,

De crer,

De amar,

Para que tudo possa,

E que um dia aconteça,

O nosso Sol aqueça esse planeta.



Racismo?

Desigualdade!

Racismo contra a própria raça,

Mal da Humanidade,

Que atenta contra si mesma,

Que se destrói,

Que se perde,

Que se desencanta,

Que se renega,

Que se exila,

Que se diferencia,

Que se aliena,

- Atentando

Contra a própria identidade,

Espezinhando a liberdade,

Se dissociando,

Matando,

Morrendo todos os dias,

- em quantidade e qualidade

Do que se vive, e como se vive,

Aprendi a resistir,

Com Martin Luther King.

Inserida por anna_flavia_schmitt

"⁠Além das Sombras"

Nas sombras da mente, a escuridão se esconde, A depressão, um buraco negro, profundo e além. Não é frescura, nem defeito, mas uma batalha real, Que muitos enfrentam em silêncio, sem alarde.

O preconceito, como um veneno sutil, Se infiltra nas mentes, como uma erva daninha. “É só tristeza”, dizem, sem compreender, Que a dor é mais profunda, uma ferida que não se espinha.

A alma encolhe, o coração pesa, Enquanto os olhos sorriem, mas a dor permanece. Julgamentos cruéis, como flechas afiadas, Atacam aqueles que já estão à beira do abismo.

“Supere!”, dizem, sem entender a luta interna, Como se a força de vontade pudesse dissipar a tormenta. Mas a depressão não é uma escolha, nem uma fraqueza, É uma tempestade que devasta, sem piedade ou prece.

Então, ergamos nossas vozes, contra o estigma e a ignorância, Defendamos aqueles que enfrentam essa batalha silenciosa. A depressão não é frescura, nem defeito, mas uma doença, E todos merecem compreensão, empatia e esperança.

Quebraremos as correntes do preconceito, Com palavras de compaixão e amor. Porque, além das sombras, há luz, E juntos, podemos ajudar uns aos outros a se levantar.

Inserida por PatySdQ

⁠Só quem luta arduamente se cansa,
Só quem se quebra, se fere e tem cicatrizes.
Junte seus pedaços, menina, mulher guerreira,
Pois cada marca é um símbolo de força e resiliência.

Em setembro amarelo, lembre-se:
Você é luz, mesmo quando a escuridão tenta te envolver.
Levante-se, reconstrua-se,
E brilhe, pois o mundo precisa do seu brilho.

Inserida por PatySdQ

"O preconceito é como um objeto furta-cor: muda de cor conforme a 'luz'que recebe. O maior problema do preconceito é, quase sempre, porque ele se transforma em discriminação. Ambos: preconceito e discriminação têm origem nas generalizações. A generalização é nosso jeito mais cruel de incitar ódio social, preconceito e discriminação. Não generalize: cada ser é ímpar e unimultiplo".

Não vivo do preconceito dos homens,vivo do amor universal de todos os seres vivos,isso se chama respeito ,não sou à favor de fanatismo,religioso que te oprime,obriga e impõe...a melhor escolha é ser feliz e ser mais feliz com a felicidade dos outros...vejo pessoas falando de Deus,Jesus e não ser coerente com seus ensinamentos em atitudes.Tem muitas pessoas com suas filosofia de vida que merecem respeito,conviva primeiro para ver se sua verdade não anda sofrendo influências insólitas.

Ontem milhares de balões azul flutuantes em comemoração ao Dia mundial da conscientização do autismo. Depois de um ano apreciando eles estáveis e oscilantes na calmaria da imensidão do céu segurados pela mão tranquila e semblante sereno do meu filho autista, hoje um deles se solta e estoura na imprevisibilidade de mais uma crise e dos pedacinhos do balão o que vejo são os caquinhos de vidros pelo chão.

" O pior preconceito racial não é aquele em que os brancos tem com os negros. Mas sim, o que os negros tem com eles mesmos. Se sentem inferiores aos próprios olhos. E por um pouco de dinheiro, uma simples cargo no trabalho, chega ao ponto de renegar suas origens. Tenho orgulho de ser quem eu sou, mesmo que o mundo diga que eu sou ninguém. Quem renega o que é não chamado de alguém, e sim de zé ninguém."

Meu Deus, isso é tão triste fome, miséria, guerras, preconceitos, discriminação isso não é certo, não sou Deus e muito menos um revolucionário, mas se tivesse o poder, transformaria o mundo em um lugar mais justo. Mas como nada é justo e pouco é certo, continuemos a viver nesse mundo injusto.

Julgamos o tempo todo, até sem perceber; Todo mundo tem preconceito, não sou hipócrita ao ponto de negar isso, a diferença esta no bom e no mal julgador, o bom julgador é aquele que se julga antes de julgar, o mal julgador é aquele que simplesmente julga os outros sem antes se julgar; mas a verdade é que ninguem é um bom julgador, gostamos mesmo é de encontrar defeitos nos outros, eu acho que é uma forma de tentar fazer os nossos defeitos parecerem menores. Quem nega isso não conhece a natureza humana.

Nunca seremos os mesmo para sempre , Por isso é tão importante o auto conhecimento sem preconceitos, preste atenção ao que acontece em volta, refletir antes de julgar saber ouvir mesmo que tem momentos que o melhor é despejar o que você está sentindo o que te faz mal claro, mesmo nessas horas tentamos ravaliar nossos conceitos mas as palavras falam por si o que vem de dentro não tem como voltar... então melhor vomitar do engolir...tem caminhos em que devemos nós mesmo traça-los mesmo que muitos acham que você seja menor, por ter menos o que mostrar, e dai você é humano...o importante é o valor que você aprende na escola da vida esse sim é o melhor e o maior estágio ou faculdade a te ensinar mesmo que você passe a tristeza de ser reprovada porque nunca seremos os mesmos para sempre...mas devemos sempre nós dar uma nova chance.

O preconceito e a inveja dominam a cabeça da maioria. Os autênticos sofrem pela exclusão. Por outro lado, ganham em saber que quem está junto consigo, são pessoas verdadeiras, as raridades do mundo. Digamos que isso seja uma espécie de filtro, para que possamos testar quem "faz tipo" e quem é o que é, sem medo de ser feliz. Não estou dizendo que ser diferente é dar uma de ridícula por aí, mas sim ser FELIZ SEM ARTIFICIALIDADE NENHUMA e ponto (o que pode soar ridículo para alguns, que por mais que não admitam, morrem de vontade de fazer igual, eu sei!).

E por trás desse sorriso, existe um mundo de dor, luta, sofrimento e preconceito, mas ela não precisa de ajuda, pois a cada tombo, ela se levanta e continua a lutar, porque foi assim que ela viveu e vive até hoje, sendo uma garota forte, segurando a barra, superando as barreiras. E ela vai ser sempre assim, e ninguém vai mudá-la, porque as pessoas sabem, que mesmo ela sendo uma garota durona, ela tem um ponto fraco, ela é sensível, mas para que demonstrar sensibilidade, se hoje em dia somos julgados até mesmo por respirar?

Tenho fobia da injustiça, do preconceito, de gente sem caráter, de não conquistar aquilo que almejo e principalmente de perder pessoas especiais. Mas esse medo não me enfraquece, pelo contrario me dá forças pra enfrentar tudo e qualquer obstaculo, pois "O mundo está nas mãos daqueles que têm a coragem de sonhar e de correr o risco de viver seus sonhos." (Paulo Coelho)