Texto de Conscientização
Quem é esse outro que pensa tudo saber? Que procura demasiadamente pontos inconsistentes e se não encontra os cria.
Quem é esse outro, que infla o peito para apontar atitudes, sem nem ao menos aproximar-se para conhecer uma realidade que pode ter várias formas de ser percebida, e em muito depende do olhar alienante/alienado e do que "quer" ver?
Quem é esse outro que cava com ímpeto a procura da escuridão de um ou alguns, mas que põe uma placa antes seus olhos para não enxergar a sua própria?
Quem é esse outro que fala com tanta propriedade sobre ti e com tantas lacunas de si mesmo?
Quem é esse outro que perde tempo vivendo e buscando capítulos quentes na vida de alguém(s), e esquece de aquecer o seu modo de ser gente, de ser ético, de ser luz!?
Esse e muitos outros podem rondar caminhos tão nossos, mas a repercussão de sua "entrada" penetra ou n quem decide é vc.
Antes de deixar-se por em questão, questione e aproprie-se de sua verdade, de seus princípios, de seus valores, de seu VALOR! O outro é o outro, apesar de sermos habitados por "outros", e por tbm o sermos muitas vezes, ainda assim podemos escolher o q nos habita!
Sou o Pedro, tenho 15 anos e sou negro! Esperei até os 11 anos sentado naquele balanço de pneu por alguém que olhasse em meus olhos e percebesse que eu era igual aquelas outras crianças sorridentes entrando no carro de sua nova família.
Quando me nasce alguma esperança, esta é inteiramente soterrada pelas estatísticas do CNA (Conselho Nacional de Adoção). 71% dos casais preferem uma criança de até 3 anos, 39% só aceitam se mesma for branca ou parda e 22% apenas as `arianas`.
Sim... meu `fator de proteção solar` me condenou a ser invisível, mesmo eu sendo tão escuro.
Semana que vem, na véspera do natal, faço 16! NEGRO! E ainda sem sobrenome, apenas Pedro! A criança `exposta` aquela do qual não se tem notícias dos pais, NEGRA!
Talvez eu não seja real, mas o `Pedro` existe! Negro... sem sobrenome... esperando alguém olhar nos olhos e ver seu espirito sorridente... na verdade, APENAS VÊ-LO!
NORMAL PARA OS ERUDITOS
Não chame os especiais de diferentes, e não dê a eles mais atenção, e sim, mais entendimento.
Não discrimine os homossexuais, e sim, os idolatrem e os usem como exemplo por possuírem coragem ao lutarem por sua felicidade e seus sentimentos.
Não discrimine a cor da pele, simplesmente por possuir um coração.
Respeite outras culturas e religiões, pois fé não tem explicação.
Não julgue ninguém, e não se julgue superior, respeite à todos; você tem seus valores e suas opiniões, então as guarde e as reflita ouvindo os outros, neste mundo sem certo ou errado, sem melhor ou pior, todos são iguais, e todos são diferentes.
A nuance da pele realmente se manifesta em cores diversas, mas abaixo do tecido epitelial, somos todos iguais. O que seria o mundo, se fôssemos todos iguais??? Seria uma plena monotonia, não é mesmo??? Somos todos diferentes, seja na altura, na massa corpórea, na capacidade intelectual, no tom da voz, nas impressões digitais, e em muitas outras coisas mais, porém uma coisa é certa e não há como fugir, somos formados pelas mesmas substâncias moleculares existente no solo terreno, indicando que viemos do pó, e tão certo que, ao pó haveremos de retornar.
Vivamos as diferenças em plena harmonia, irradiando ao nosso próximo, toda a paz possível e plena alegria. Viva a vida plenamente!!! Que Deus nos ajude, hoje e sempre!!!
Se fosse com você... Se você tivesse um amor e não pudesse ficar com ele, como nos contos de fadas. Uma madrasta e duas irmãs que sentem inveja de você e te trancam para você nunca falar com seu príncipe? Uma rainha má, com medo de perder a coroa te envenena com uma maçã? Uma maldição de roca de fiar?
Não tem fada madrinha que possa lhe dar um vestido de uma hora para outra... Não tem maçã e beijo de amor verdadeiro para acordar de uma maldição. Eu bem que queria que isso acontecesse.
A maldição deles é bem pior: Eles tem que colocar um simples sorriso no próprio rosto para agradar a todos. Simples sorriso para nós. Um ato doloroso para eles.
Sonho brasileiro
"Tão imensa riqueza esverdeante é meu Brasil, de um povo humilde e sorrindente, oh povo contente.
Há fome
Há desmatação
Há miséria...
E a esperança permanece, ver seus filhos em um futuro diferente,
Sem fome
Sem preconceito
Sem mazelas...
Como é bom sonhar..."
Então você encontra alguém e se encanta. Aquela imagem desperta o seu desejo e você fica bem por isso, desfruta o momento mais feliz do seu dia, ou talvez o único momento de felicidade. Você quer que essa sensação se repita, e acredita que tudo acontecerá da mesma forma, ou será ainda melhor. Acredita que o acaso te apresentou há pouco um ser que tem o dom de melhorar a rotina dos seres humanos porque é alguém especial.
Vocês trocam olhares, e num instante estão se beijando. Esse beijo parece ser o melhor que alguém já conseguiu te dar (e olha que não foi por falta de tentativas). Vocês trocam telefones, e você já imagina como o papo será agradável, em um dia de insônia, às três da manhã. E você espera ansiosamente por essa ligação, quando o telefone toca você quase nem consegue entender o que vem do outro lado da linha. Só sabe que é muito bom escutar aquela voz.
À medida que os dias vão passando, a pessoa ocupa um espaço cada vez maior nos seus pensamentos, e você tem certeza de que ela será tudo o que você sonhou. E continua sonhando. Você sente que, mesmo que algumas coisas não estejam indo bem, o tempo vai consertar tudo, porque aquela é a criatura feita sob medida para você. E pode dar certo. Ou não. Você tira o peso do mundo dos seus ombros e coloca nos ombros do outro.
Apaixonar-se é ser preconceituoso.
Vejo constantemente pessoas subestimarem o trabalho de artistas em geral, como se não houvesse profissão séria dentro da arte, encarando distorcidamente como coisa de vagabundo, louco ou gente preguiçosa.
A maioria só vê o trabalho dos artistas quando tudo já está concluído e é apresentado publicamente. É unânime a reação de achar lindo e imaginar o quanto deve ter sido divertido e fácil produzir algo muitas vezes associado ao mero entretenimento. Como se num estalar de dedos e passe de mágica uma excelente obra ou espetáculo fosse surgir do nada.
Mas ao contrário do que está visível aos olhos de todos, a grandiosidade da coisa está justamente nos bastidores, que abrange um conjunto complexo de fatores: tais como estudos, pesquisas e aprimoramentos incessantes; experimentações; aprofundamento de conceitos; associações complementares com outras áreas profissionais; bagagem cultural; feeling; mixagem de sentidos e influências; e o compromisso consigo mesmos de estimular sempre a criatividade para se superarem a cada nova produção. São horas, dias, muitas vezes, meses e anos de esforço. E só quando o resultado estiver alcançado um nível de excelência é que será apresentado à sociedade.
Infelizmente, quanto mais impressionar e agradar o público, mais a tendência é achar que vida de artista é "mamão com açúcar" e tudo não passa de brincadeira e festa.
Já passou da hora de abrir a cabeça, refletir a respeito, respeitar mais os artistas como trabalhadores e abolir o preconceito.
...felizes são aqueles que já estiveram a margem da sociedade e souberam aproveitar essa oportunidade. Estar a margem sempre será uma forma de a sociedade te impor a necessidade de superação, pois se não existissem os preconceitos como existiriam as superações?
...triste fim daqueles que por ironia do destino ou medo de assumir o ambiente em que viveu, não souberam o sabor que é estar a margem social e se tornar o centro dela por via de seus próprios desafios, de sua própria força, forma e coragem...
Não trago na postura pintada do meu corpo.
As respostas do meu comportamento.
Adentro no ressinto ardiloso.
E por contaminação.
Desejo excretar o tormento que cresce dentro de mim.
Ninguém observa os olhos a me espreitar por máscaras
de injúria.
Nesse reduto só os cachorros me vêem amistoso.
Guerreiro, determinado, um lutador desde muito cedo, na sua insistência, está construindo o seu legado,
mantendo a sua essência, mostrando a sua força contra o preconceito com inteligência e suor derramado,
não é à toa que tem o meu respeito e nem é sem razão tudo que tem conquistado e ainda conquistará no tempo certo e talvez bem mais do que tem esperado.
Não se trata de mudança de humor constante, trata-se de, às vezes, eu não conseguir fingir que estou bem. Sem perceber, às vezes sou verdadeiramente eu, e isso incomoda.
Ao não conseguir mascarar a verdade interior, sinto-me exposto à própria fragilidade, como se deixar que meu “eu” verdadeiro apareça fosse admitir que tenho falhas e medos que fogem ao controle. Essa transparência, ainda que
dolorosa, revela que a força que me sustenta vem de aceitar minhas quebras em vez de fingir perfeição.
A vida me fez ser uma pessoa que não pode ter medo nem inseguranças, não posso perder tempo com distrações.
Aprendi que, num cotidiano marcado pela dor, hesitar pode significar retroceder. A cada passo, preciso demonstrar coragem mesmo quando as pernas tremem. Essa imposição de resistência constante cria um estado de alerta quase doentio, cada distração vira um risco de me fazer esquecer o quão frágil sou.
Sou prisioneiro dos meus pensamentos.
Dentro da minha mente, a dor se repete em ciclos infinitos, como se cada lembrança fosse uma cela reforçada, sem grade visível, mas impossível de escapar. Tento lutar contra
a voz interna que insiste em rotular cada segundo como tortura, mas percebo que só reconhecendo e acolhendo esses pensamentos posso começar a libertar-me.
Temos que estar constantemente preparados para o inesperado, para o sabor desconhecido do fracasso, porque da vitória, todos já sabemos o gosto. Diante das crises que interromperam minha infância, entendi que o fracasso não é exceção, mas regra. Cada passo adiante vem acompanhado
de suspeita e medo, pois o peso do imprevisível me ensinou que cada “provavelmente dará certo” pode se tornar “certamente dará errado” num instante.
Às vezes, o destino, a vida, vão te ensinando a ser mais duro. Isso é um ato de sobrevivência. Com o tempo,
descobrimos que não é todo mundo que merecem sua risada, seu abraço, sua atenção. Essa é apenas uma evolução que faz você sobreviver mais um dia. À medida que enfrento olhares de pena e sussurros disfarçados de “preocupação”, tornei-me endurecido, proteger o coração tornou-se instinto de defesa. Essa casca emocional me impede de receber
afeto genuíno, mas me mantém vivo quando tudo ao redor parece conspirar para me derrubar.
A sensação que me dá é que, nas minhas costas, carrego todo o peso da alma, caminhando sozinho. Meus pensamentos se perdem no ar. Carrego memórias de um corpo que não responde e de dores que não cessam, como se estivesse forçado a suportar
um universo inteiro de angústia sem trégua. Mesmo quando falo, sinto que minhas palavras se desfazem antes de alcançar alguém, pois o mundo se move tão rápido que minha dor soa inaudível no eco da normalidade alheia.
A escuridão não é a ausência de luz. É algo muito mais complexo. Eu já estive lá várias vezes, aliás, ela, de vez em
quando, vem ao meu encontro. Mas, mesmo nas sombras, eu sei que Deus está sempre comigo, nunca me
desamparou. Mesmo na escuridão completa, segura a minha mão e me mostra o caminho. A ausência física de claridade simboliza apenas a fração visível do que sinto, há uma densidade sombria que engole sentido e esperança. Porém, a percepção de uma presença divina me faz acreditar que existe, mesmo no ponto mais escuro, uma mão invisível capaz de me guiar quando minhas forças falham.
A hipocrisia está em todo lugar, em todos. Eu a carrego também, de certa forma, mas, ao perceber, tento injustificadamente me alinhar aos princípios que alguém hipócrita nos deu de herança. Vejo hipocrisia nos olhares que disfarçam repulsa de compaixão, e reconheço traços dela em minhas próprias ambições frustradas, querer ter um dia de paz, mas manter
meu rancor como combustível. Tento me policiar, mas sou parte desse ciclo, recebi valores enviesados de gente que, ao pregar bondade, agia de maneira oposta.
Chorar não adianta mais. Eu e meu choro fazemos companhia um ao outro.
Já chorei até não sentir mais nada, as lágrimas se esgotaram, deixando apenas um vazio duro. Hoje, o choro é como um amigo que visita minha face sem quase derramar gota, ele lembra o tanto que tentei e falhei em encontrar alívio na própria tristeza.
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