Coleção pessoal de oliveiralexandre

Encontrados 9 pensamentos na coleção de oliveiralexandre

LÁ VEM O SOL!...
Lá vem o sol!...
Vem de um modo intrigante,
com ar de galante a procura de quem
tanto ontem amou.


Lá vem o sol!...
Se desprendendo por traz do horizonte,
Exibindo ser tão importante como dantes
fora também meu mentor.


Lá vem o sol! ...
De um modo talvez cambaleante,
daquele mesmo modo que pela lua
um dia se apaixonou.


Ele vem sorrindo,
mostrando ainda ser um bom menino,
igual a esse que aqui versa
o seu amor.

Alexandre d’ Oliveira – 24/ 11/ 2014

CAIXINHA DE MÚSICA

Trago sempre comigo
uma pequena e linda caixinha de música
onde guardo com presteza, todas
as minhas emoções.

E nela até mesmo produzo
alguns acordes que me dão prazer,
e muita satisfação.

É uma caixinha pintada
de vermelho, da cor da paixão
que abre e se fecha de acordo
com cada estação.

Ela assim reza todos os meus direitos,
sem ter nem mesmo nenhuma predileção.
A minha pequena caixinha de música
tem verde, e tem rosa, meu único
vício, desde então.

Meus amigos, e amigas.

... Dou Inicio ao meu trabalho hoje após ler Martha Medeiros, e Marilyn Monroe quando diz que podemos comparar nossa vida a uma partida de tênis onde a bolinha se inicia no centro da quadra e dali em diante vai para um lado ou outro, às vezes sobe de um jeito para o alto sem atentar aonde ela possa chegar. Faz uma jornada nas estrelas.

Assim, se mostra o jogo onde atento ficam seus jogadores, e ademais espectadores, a torcida que quer ver você ganhar o jogo, e outra que torce por você perder. Mas o jogo continua até o momento em que você se ver como a bola da vez. E tudo dependa unicamente de você, onde nisto você encontra uma amiga mais que especial alguém que de repente muda toda sua vida por simplesmente fazer parte dela.

Alguém que por suposto faz você sorrir, chorar, e até lamentar diante do fato ocorrido, mas, que também levanta sua cabeça, e faz com que você perceba e assim acredite que ainda existe algo de muito bom mais adiante, e que o jogo não termina de uma partida para outra, e que o show jamais termina da mesma forma que começou, e por isto você vê esse alguém ser muito especial, aquela que convence você que a porta que se ver semiaberta, precisa que você escancare-a, e deixe que tudo que existe passe, sem alguém a impedir, sobretudo o que existe dentro e que você queira tirar de onde poderá estar.

Todavia, ao decorrer deste jogo que depende unicamente de você, em que você se ver para baixo, e o mundo parece ruir, e tudo a volta se ver escuro e vazio, esta te põe para o alto e neste momento tudo se transforma , e percebes a partir daí que tudo fica mais claro.

Bastando, dar a volta por cima, e sacudir por mais uma vez a poeira que levanta no centro do palco. Esta te guiara como se ela fosse tua estrela guia, onde a qualquer momento segurara tua mão, e dirá que apesar do vexame, fora encontrado o caminho certo.

E que ela será para sempre tua amiga e que diante os fatos não existe fim. Mesmo que alguém de repente arrie a cortina ao final de tal cena, e você ao cumprimentar seu publico , estenda-me a sua mão.

Alexandre d’ Oliveira – Natal; RN- 24/ 11/ 2014

Amar

Aprendi que não preciso ter
tanta pressa para querer abarcar
o que da vida tanto espero.

Eu entendi que diante
de tudo por mim já visto preciso
fazer de tudo um pouco, e assim
cuidar deste com mais esmero.

Enfim, quando da vida eu copiar
quero poder entender que amadurecer
não é envelhecer, é só ficar mais leve...

Levar tudo menos a sério,
principalmente quanto a mim mesmo.
E sendo assim, poder junto aos meus
brincar, sorrir, sonhar...

Com o que eu mais quero,
se o que mais quero é poder amar.
Amar simplesmente por amar o mar ,
o céu e as estrelas e sob elas poder
meu amor a você revelar.

Eu quero ouvir diante de mim
o Bem te vi que afagar com seu canto
o meu peito, e neste afastar esta dor
que tanto me faz chorar.

19/ 11/ 2014

Um Pouco de Você

Alguém de repente se aproxima, e diz como quem confessasse: seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito. Possa ser quem você for como realmente você é; torto ou direito, com ou sem preconceitos, alguém há de te amar de qualquer jeito. No entanto, se possível dê um passo além do presente para o futuro, arrisque, se empenhe coloque a sua frente seus prós, e gerencie seus contras, este com determinado empenho, para que mais tarde você não fique a ver navios, nem com água na boca desejando pra si seu bom-bocado.

O espírito da coisa sempre se ver atual, todos acham muito legal quando desprende espontaneamente de seu coração. Pois há cada esquina, a gente encontra um amigo esperando para dar continuidade aos nossos feitos. Tenha sempre avista o que bem quer, mantenha o foco, e viva intensamente, e de espirito aberto.

Enfim, sabemos muito bem que a quantidade de pessoas que nos rodeiam passam pelas mesmas necessidades. Pois sabemos que na realidade não estamos aqui sozinhos, existe alguém que apesar de passar pelas mesmas dificuldades ama você do jeito que você é. Preto, branco, amarelo, tanto faz ser hetero, ou homo quem deverá escolher seus amigos será você. Amor sem preconceito, amor por respeito.

Seja aquele que possa se referir a um irmão apenas com o coração a todo instante. Quando alguém gosta da gente, nada se vê diferente.

É de suma importância na nossa vida, e de certa forma faz você que muito me ensinou, a adentrar neste universo, donde me encontro; tanto que imagino você em meus escritos, me vendo de certo modo como hoje eu sou.

E só para colorir, paulatinamente, a cada dia que eu pinto um quadro em que nele você se faz presente. Pois, seguindo mais adiante, recordo que seus comentários me fizeram perceber, o quanto aprimoro onde se ver meu acrescer, e assim sinto-me, lisonjeado, doravante preparado a levar um pouco mais adiante , um pouco de você

DONA DE MIM

Se der eu vou...
vou sair com ar de quem
é artista, de quem vai, ou fica
vou estar aonde quer
que você for.

Vou me trajar
de futura dama, quero
rolar contigo na relva ou na cama
quando assim eu entregar
a ti todo este amor.

Se der eu vou, vou sair
de Arlequim, ou de Pierrô,
vou até de Piolim, vou com ar
de que tudo é bacana, vou
sair sem nada aferir.

Vou tirar você do sério,
vou ver se assim eu me entrego,
sendo único dono daquela
que é dona de mim.

Alexandre d’ Oliveira

Despedida

Quando já não estiver aqui
e acaso alguém perguntar...

Diga-lhe...

Que deixei a vida
me levar por outros caminhos...

Sem sequer me preocupar
aonde chegar. E se por acaso
alguém que goste de mim...

Insistir, diga:

Com muito carinho, daquele
jeitinho que eu fui embora para não vê
chorar quem decerto todas
as noites por ti clama.

E nesta despedida meu grito
paira no ar para jamais machucar
quem realmente me ama.

Peguei Um Ita

Peguei um Ita!...
E no Ita por algum tempo naveguei...
Eu fui ao Rio de Janeiro, e por mais
algum tempo lá eu fiquei.

Conheci Madalena,
e por esta morena eu me apaixonei...
E o que sentia dentre versos e poesias
minha vida em versos declamei.

Hoje descrevo o que mais
sinto se para Madalena todo os meus versos
dediquei , e tudo que eu temia
num sonho, em Breves
despertei.

Oh! Madalena
meu amor!... Por onde andas
agora, se na realidade não vejo a hora
se tudo para mim terminou.

Alexandre d’ Oliveira Natal; 18/ 11/ 2014.
www.diariodopoeta.blogspot.com.br

Oceano

O meu barco segue por suas variantes, onde diz que muito já naveguei adentra em rios e mares, onde bem perto de tantos oceanos por algum tempo fiquei. Vejo-me como grande desbravador, no entanto hoje olho para o interior de minhas janelas, enquanto meus pensamentos vagam, e buscam o que eu fora para ela.

Quando de alguma forma, permiti saber quem um dia eu fui?... Quem doravante eu serei? ... Onde nesta viagem poderei perceber os altos e baixos sobre toda imaginação. Imaginar um tempo que jamais por mim fora esquecido, e assim procurar perante todo ocorrido, o que encontrar ante meu coração ferido.

Parado em algum lugar, esperando a vez de aportar, deixando a tristeza invadir meu coração, e dele se apossar, enquanto desta eu fui banido. Por alguém que na vida eu tanto amei, e não soube deste cuidar, jogando as pragas sem aferir qual lugar.

E nisto diante dos meus olhos, percebi todo feito da minha agonia, aonde minha imaginação nada sobre o que passara esquece, e mais adiante ainda pretende ir, se volta e meia estou diante deste que faz meu coração sofrer. E nisto às vezes desabafo, sobretudo que já passei, e quando muito me exponho, lamento o que a minha frente eu encontrei.

Eu fui por alguém ferido, e me pus como animal arisco, que desconfiado em seu habitat, procura não chorar. Enquanto a tristeza emana, e a solidão por si preenche todas as colunas.

Alexandre d’ Oliveira – Natal – RN; 18 / 11/ 2014.
www.diariodopoetao.blogspot.com.br