Texto de Borboleta

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⁠Eu sinto um congelamento
Peço tratamento
Dessa vez não aceito reclamar.
Não me reconheço em desalento,
hoje não vou ficar.
Coloco meu sapato
e pra rua eu parto
em movimento me coloco
e deixo o ar entrar
Esse ar
Respiro
Presente
Percebo
Onde estou
Daqui agradeço de onde eu vim
(Pausa para mensagens afetuosas)
Reflito quem sou
Observo rapidamente o passado
(Superado)
E a lágrima que molha meu rosto me traz um abraço gostoso
Agora eu me vejo
Tão diferente
Tão outra
Ao lado de tantas outras
Meninas, garotas, mulheres
Dentro de mim
E fora,
Preencho o checkin,
Pago boletos,
Verifico o email.
Agendo um passeio,
Sento,
Sinto
(a correria externa não acelera o meu coração)
Mas quando te vejo, ah...
Há borboletas dançando compassadas, e compassivas, o ritmo da vida, que pode ser leve e tranquila.
Eu me solto em seus braços, onde posso ser quem verdadeiramente sou.
Eu soul.

Inserida por priaugustta

⁠Quando você perceber que para ser feliz, você precisa se amar primeiro, você será amada(o)!
Por não precisar de alguém que não quer nada com você, fato é que essa pessoa não é o "alguém" da sua vida.
Aprendendo a amar, gostar, e cuidar de si, você consegue amar, gostar, e cuidar de quem também gosta de você!
Cada uma pessoa tem um jardim, cuide do seu jardim, assim as borboletas viram até você!
E você sabe qual borboleta vai achar?
Vai achar aquela borboleta que estava procurando por você!

Inserida por EUCLYDES-ZANON

E eu cheguei de manhã no estacionamento e meus olhos procuravam beber das mesmas flores de ontem, mas hoje elas estavam murchas e sem graça, eram apenas mato pelo batente da parede. Que triste é um milagre de cores e fantasias se tornar indigno de atenção, aliás indignado estava eu, como podem durar tão pouco? Ouvi alguns passarinhos cantando em mim:
"O mais belo rosto do mundo está construindo em cada minuto sua velhice miserável, seu irresistível, e cada vez mais próximo fim." Cecilia Meireles
"... dura tempo o bastante pra se tornar inesquecível." Chorão

Bom, elas eram belas e discretas (como eu gosto), invisíveis pelos cantos construindo suas cores, suas flores. Desabrocham como um raio de sol que beija o orvalho da manhã, e suas cores faiscavam como estalinhos de São João. Meus olhos eram obviamente as fogueiras que queimavam de admiração. Mas tudo se acabara, ainda olhei mais três vezes para ter certeza que meus sentidos não me enganavam, por saudade e por esperança. Segredei-lhes baixinho - Quando irão florir de novo? - Eu, as borboletas e os passarinhos temos olhos ansiosos para fazer festa.

Olhei outra vez e percebi que as flores estavam na verdade fechadas (desdesabrochadas?), talvez para se esconderem dos amantes mais ferozes que seriam capazes de arrancar flores e jurar amor eterno, (pois a lua e as estrelas não podem roubar, é cosmicamente proibido!)

Com o passar da manhã, o sol expulsava o que restou do frio da noite e as flores se abriam, tão devagar quanto as nuvens que se arrastavam no céu, cada pétala parecia recém pintada. Não vi qualquer espinho esbelto e pronto para apunhalar, mas não a toquei, o ato de tocar nas flores pertence às borboletas que também desabrocham, são flores voadoras.

Inserida por tassio_reis

Quando é que realmente⁠ A vida começa? Que vida, a minha?
Talvez algum dia eu saiba a resposta, por enquanto vou sonhando colorido pintando asas frágeis e libertas, de uma mulher borboleta na tentativa de conquistar o tempo.
Tempo esteque traz em seu embornal idades, que poderão tingir de um castanho cansado, as folhas ainda tenras dessa biografia. Porque um dia essa borboleta não voará tão alto como antes, mas certamente deixará mensagens no epílogo de sua velhice.

Inserida por LuhCavichioli

⁠Mariflor

De teus olhos voam borboletas
E plantinhas crescem em tua mão
O que imitas? O que interpretas?

Branquinha como um dente-de-leão
Seria Mariana essa flor discreta?
Levada pelo vento em qualquer estação
Cujo destino é colorir os versos do poeta

Uma canção
Uma musiqueta
Sobre a flor, o vento e a explosão
Como mil faíscas de um cometa

Inserida por tassio_reis

⁠O CASULO
Independente do tempo que você passe nele, sentirá como se fosse um infinito. Terá em si, em diversificados momentos, todas as variações térmicas existentes. Um frio intenso causado pelas dores mais profundas da alma. Um calor insuportável, causado por uma raiva inexplicável pela injustiça que lhe causaram. E até um certo conforto, de temperatura amena, causado pelo invólucro das aprendizagens e do crescimento. Emoções, as mais intensas, vindo à tona. Misturadas, confusas.
Você questionará tudo, e não entenderá a necessidade de tamanha dor. Cada dia você sentirá algo ao se olhar no espelho, raiva, carinho, desprezo, dúvidas, rancor, alegria, ternura, pois, para nos reconhecermos como realmente somos, faz-se necessário muitos e muitos mergulhos em nossas próprias almas.
No casulo é perfeito, por que você está preso em si mesmo, É obrigado a olhar seu reflexo todos os dias, durante o processo. Além do mais, estará sozinho, pois, não cabem duas pessoas em seu espaço de metamorfose. Entenda, não adianta pedir ajuda, nesse pequeno espaço só cabem você e sua autocura.
O momento mais doloroso, sem dúvida, será o seu nascer de asas! Elas só nascerão se você tomar doses diárias de aceitação, de auto perdão e do liberar perdão, amor-próprio e novas aprendizagens. Suas asas lhe darão um novo olhar, novas e intensas cores na alma e uma exuberante beleza ao fim do processo.
Muitos já são borboletas e não conseguem sair deste alvéolo, alguns já saíram e estão aprendendo a voar. É inexplicável o ar que se respira depois de passar por tanto sofrimento, e é lindo o seu reflexo no espelho resultante de suas merecidas asas!
O processo da metamorfose é inevitável, doloroso solitário e único.
Certamente você já esteve ou estará no casulo…
Você será ou já se tornou borboleta…
Então… Aguente firme, se perceba e voe!

Inserida por Jossana_Rocha

⁠De todas as agonias possíveis,
posso afirmar que:
a felicidade é completamente individual.

Por que quando a face olha as horas,
é o tempo que está aceitando o indivíduo;
já que nele não cabe mais nenhum minuto que sobra.
E tudo que resta, são os segundos que me deteriora.
Em meu relógio no punho que não sabe mais ver as horas.

Inserida por HudsonHenrique

⁠Quero sentir das flores, só o perfume que inebria,
sob a canção do vento, voz pura em sinfonia,
quero sentir da calma chuva de outono
as gotas todas que passam por aqui,
quero ser borboleta e voar de encontro a ti,
quero sentir do amor, ah...esse como sol nascente,
em calor de beijos doces e que sejam sempre presentes

Inserida por neusamarilda

É preciso passar pelo caminho, escuro, sozinho e⁠ sem murmurar.
Até mesmo os cheios de espinhos e os pés cansados começam a sangrar.
Os pés a sangrar e lágrimas a cair, de repente pousa uma borboleta azul em meu ombro e sussurra no meu ouvido que logo voltarei a sorrir.
Na minha ansiedade tenha paciência e na minha loucura me traga paz
Me perdoa se eu fingir demência mas tem assunto que machuca demais.

Inserida por igorgrigorio

⁠Imagino fielmente que o ser humano, pra se Humanizar de verdade, precisaria de um casulo tal qual a lagarta, que purga o seu máximo, doando para aquela segregação de cárcere o seu Tudo o seu Melhor.
E só então ganhar asas de borboleta!
Assim também o homem, que quer ser transformado, precisa abdicar de seus egoísmos, pra poder voar.

Inserida por dalainilton

⁠Já ouviu falar de magia? Ela tem!

Tem uma constelação no silêncio
Uma calmaria no olhar
Decifra o "estou bem" que muitos lhe dizem
Sabe conversar com o olhar

Uns dizem que ela é estranha...
Outros que é a sereia do mar
Tudo isso porque, ela ama o luar
Mal sabem esses, que ela é do sonhar

Ama viver a vida
Radiante como o sol no amanhecer
Reluzente como a lua enfeitando a madrugada
Da poesia mais bonita...
Escreveu o mapa de uma nova estrada

Superou o que mais temia
Trocou o rastejar por asas
De flor em flor, borboleta
não precisa de mais nada
Dança toda contente
Levando alegria por onde passa
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 18/03/2021 às 15:15 hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠METAMORFOSE

Sem despertar nenhuma admiração
uma lagarta na sua carcaça,
é cativa desta situação,
cresce no exílio… o tempo não passa.

Nova manhã… num sussurro sonolento,
rompe o casulo… emerge fascinante
em borboleta. Nas asas do vento,
corta o ar com seu manto azul cintilante.
A borboleta com graça e magia,
Ao passar pelo aperto do casulo,
da sua história fez uma poesia.

1.º lugar no Concurso Literário da Academia de Letras dos Campos Gerais.

Inserida por MadalenaPizzatto

⁠#RASTROS

Quanto mais eu vou sonhando...
Mais me vejo adiante...
Quanto mais caminho nas alturas...
Mais persigo o horizonte...

Faço de minha essência um eterno jardim...
O que me importa é o que sou para mim...

Nasci passarinho mas tenho alma de borboleta...

Tem gente que me chega sorrindo e sorrindo já me invade...

Sou mais leve no pensamento...
Apenas uso uma máscara de seriedade...

Às vezes choro em frente ao espelho...

Na hora de dormir eu abro a janela...

Gosto de ver a lua cheia...
Sem ninguém me ouvir...
Canto para ela...

A idade se vai por imensas ilusões...
Desarruma o que o destino preparou...
Quando me entrego vivendo as paixões...

Ser poeta é ser sincero...
Compreender de que a vida é bela...
Contudo também saber que pode ser triste no apagar das velas...

Minha vaidade, meu pecado...
Beira a um abismo esquecido...
Lembranças ferem tanto quando...
Às vezes choro sorrindo...

Por qual caminho vou para deixar meu rastro?
Bem sei que sou eu que decido...
Por meu real desejo se há gosto, há conquista...
As escolhas que direcionam minha vida...

O Criador me fez do jeito que sou...
Do jeito que sou para ser eu...
Querer mudar isso...
É querer mudar Deus...

Sandro Paschoal Nogueira

facebook.com/conservatoria.poemas

⁠E se
E se borboletas nunca tivessem sido lagartas
Elas saberiam o valor de suas asas?

E se nenhum dia fosse tempestuoso
O sol seria tão esplendoroso?

E se naquela pedra nunca tivesse tropeçado
Saberia desviar do caminho errado?

E se em sua vida nunca uma lágrima houvesse caído
Você entenderia quanto valor tem um sorriso?

Inserida por CristinaMarafiga

⁠Quebra do encanto
Você é um perfume que me apareceu,
Uma flor no meio do gramado,
Uma noite que amanheceu,
Um poema sincero e aclamado.
Vi uma borboleta na minha janela,
Mas não tive tempo de tocar nela.
Tentei assoprar um dente de leão,
Mas o vento esparramou antes que eu pusesse a mão.
Os raios de sol entram pelo vidro,
E não aquecem meu coração ferido.
Eu sinto o frio de um inverno sem fim,
Só aquecerá um beijo seu, em mim.
Você é cor na tela em branco,
Sorriso que quebra o silêncio,
Um lenço que contê um pranto,
Uma alegria que me causa encanto.
Vi uma borboleta na minha janela,
Admiro porque é bela,
E sofro porque voou pra longe.
Foi pra onde?
Pra onde voou e levou o verão?
Pra onde levou meu coração?

Inserida por LizPereiraPoeta

⁠— Não entendi. — disse Tobias surpreso — Você disse que esse dia nunca chegou, mas você é uma borboleta, você conseguiu.

— Sim, eu consegui, mas não foi porque deixei de ter medo, eu nunca deixei de ter. Eu tomei uma atitude, mesmo estando com medo. E sempre que bato as asas, sinto medo, sempre que vou para um caminho que não conheço, sinto medo. Porém, aceitei o medo, fiz dele um aliado, que me acompanha e faz-me ser prudente, que me ajuda a não me arriscar sem necessidade, que me faz ser mais responsável. — explicou Eva — Eu entendi que é normal ter medo. Todos sentem medo, Tobias. Mas o medo não pode tornar-se uma prisão.


Alan Alves Borges
Livro A Jornada de Tobias

Inserida por AlanAlvesBorges

⁠— Tobias, chore o quanto precisar, chorar faz bem, mas depois enxugue as lágrimas e levante a cabeça. — consolou Eva — Não se culpe por se sentir perdido. Muitos já se sentiram ou se sentirão assim um dia. E há algo de bom em sentir-se assim.

— E o que pode haver de bom em se sentir perdido? — questionou Tobias.

— A maioria dos seres vivem perdidos pelo mundo, mas não sabem que estão perdidos. Perceber que está perdido, é o primeiro passo para buscar se encontrar. — disse Eva.

Alan Alves Borges
Livro A Jornada de Tobias

Inserida por AlanAlvesBorges

⁠NÃO nasci pra TER alguém
nasci pra SER alguém
NÃO quero alguém que faça por mim
quero alguém que me deixe fazer
NÃO quero alguém que me dê
quero alguém que saiba retribuir
NÃO quero alguém que mude por mim
quero alguém que faça eu me sentir renovada todos os dias
NÃO quero alguém que me ame apenas
quero alguém que mereça ser amado
NÃO quero alguém que diga "CONFIE EM MIM"
quero alguém que conquiste a minha confiança
NÃO quero alguém que fale
quero alguém que faça
PALAVRAS SÃO BOAS PRA QUEM ACREDITA
ATITUDES SÃO TUDO PRA QUEM VIVE!

Inserida por Geisy1butterfly

⁠O cacto, o girassol e as borboletas



Quem diria

Que um dia

O cacto e o girassol

Fosse se encontrar

E até se apaixonar



Mas como pode um cacto e um girassol?

Isso não é normal

Muito menos o ideal



Logo o girassol percebeu que o cacto tinha espinhos

E pensou que não ia dar

Como posso suportar?

O cacto às vezes era seco e de poucos amigos

Mas não tinha inimigos



Mas por sua vez, tinha força e resistência

Também tinha persistência

Capaz de suportar ecossistemas muito áridos

Como deserto, caatinga e cerrado



Já o girassol

De frente para o sol

Em busca de luz

Mesmo com os espinhos do cacto

Resolveu encarar com lealdade

Entusiasmo e vitalidade

Também houve felicidade



Até que um dia uma borboleta roxa surgiu

E foi a primeira a pousar

E o cacto até riu

A segunda borboleta foi a azul

Para a roxa fazer companhia

Nossa que alegria!

A terceira foi a vermelha

A mais espoleta



Apesar das dificuldades

Do cacto, do girassol e das borboletas

Houve muita lealdade

Que só o amor é capaz de suportar

E permanecem juntos sem desgrudar

E todo dia o cacto fala para o girassol

Você é o meu raio de sol!

Inserida por MONIQUEANGEL7

⁠Êxodo Faunal

Os vagalumes se apagaram de tanto iluminar o nada.
Deixaram no ar uma saudade de lampejo,
como se a noite agora fosse menos noite.
Antes, ao escurecer, acendiam luminares.

As abelhas,
desistiram de suas casas de mel,
escravizadas em nome do capital e do progresso.
Talvez tenham cansado de voar entre o barulho,
as flores e suas celas de cimento.

As borboletas,
flores flutuantes,
que nunca gostaram de despedidas,
foram embora sem alarde.
Levaram consigo a leveza do mundo,
deixando só o peso e a cor opaca da nossa pressa.

A gente, bicho grande,
ficou sem esses pequenos.
E agora, o que fazemos?
Apenas aprendemos o inútil.
A cidade cresce,
mas encolhemos por dentro -
sem o zunido, sem o lampejo, sem o voo.

Inserida por Epifaniasurbanas