Texto de Aniversario de 15 anos

Cerca de 33811 frases e pensamentos: Texto de Aniversario de 15 anos

⁠Dias, Anos


Os dias e os anos foram passando,
e o meu amor sempre aumentando.
Afoiteza para te falar, não tinha.
Aos poucos, comecei a invadir os
teus caminhos, devo dizer que não
és fácil para uma afeição ter.
O tempo e as suas etapas, foram se
incumbindo de fazer um pouco mais
atingível o meu querer, de a ti chegar.
Poesias fiz e ainda as faço, para ti.
Presente às noites és o meu conforto,
conversamos, e desta conversa levo para
o leito o prazer de a ti, rever.
No alvorecer, és a minha saudade.
Vivo-te, pelo dia afora.
Á noite voltas, e eu apago essa ansiedade.


Roldão Aires


Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente

Inserida por RoldaoAires

⁠A média da vida de um ser humano é entre 75 e 80 anos. Esse tempo passa galopante e toda sexta feira ouço gritos de alegria, pois ela chegou! Chegaram várias para os nossos antepassados e esses "galopes" já se foram.

Agora fico eu aqui pensando: Será que todos os dias não podem ter o mesmo vigor da sexta? Nem que seja para resgatar galopes que serão necessários em um futuro que vive sextanto em nossa direção frequentemente disfarçado de alegrias... JMOURAJ

Inserida por jsmj

⁠"Invariavelmente atribuímos ao transcurso dos anos e a idade o atributo da experiência que nos traga o conhecimento para melhor compreendermos nossa jornada.
Mas não é verdade que essa seja uma relação necessária ou imutável, e podemos sim evoluir para desfrutar desse bem viver o quanto antes.
O segredo para tanto não está no tempo, nos acontecimentos externos que nos possam suceder ou em uma generosa iluminação divina para uns destacada e de outros segregada, antes disso, está lá guardado em um lugar muito bem reservado, verdadeiramente íntimo, e onde só você pode acessar, sua corajosa disposição de decidir."

Inserida por wandermedeiros

⁠⁠Marcas inegáveis.

Ao passar dos anos vivemos diversas situações que ferem, marcam e fixam passagens em nossa pele.
Alguns buscam esconder, encobrir e apagar as marcas que o tempo deixou, outros levam suas marcas como troféu das vitorias e passagens no tempo.
Mas e se pudéssemos através de um momento congelado em uma foto, deletar todas as marcas, cicatrizes e manchas que a nossa bela passagem no tempo deixou na pele.
Um momento congelado como se as marcas e cicatrizes nunca tivessem existido, você puro na sua original essência.
Quando vemos essas marcas, e conseguimos separa-las , vemos o quanto o tempo é corrosivo ás nossas vidas, e quando separamos nossas características originais das marcas do tempo, presenciamos o quanto o tempo e suas marcas corrosivas são essenciais para descrever também quem nos tornamos.
O tempo corroe a passagem da vida.
O tempo marca seus ensinamentos.
As marcas nos diferenciam do próximo, nos agrega competências, foco, experiências, comprometimento, mas também nos diz sobre a passagem dos dias de dores, sofrimentos, choros, alegrias, sorrisos.
A tecnologia nos da uma opção de esconder essas marcas, maquia-las.
E por mais que uma cirurgia corrija essa marca, a vdd é que ela somente cria outra marca invisível aos olhos externos, mas inesquecível e inegável á quem vivenciou.
Essa verdade nos diz uma outra realidade que muitos fingem não enxergar, realidade essa que nos classifica como um so grupo, vivendo as marcas desse tempo, criando planos de fuga que não vencem o destrutivo tempo, maquiando realidades para se auto confortar em suas bolhas sociais, porem o fim de todas essas escolhas nos leva a uma simples resposta inicial.
O tempo é inegavelmente destrutivo! independente de classes sociais, credos, cores, e contra ele nenhum ser humano no mundo se salvará.
Os que buscam essa resposta logo encontram a si mesmos, meros passageiros do tempo, e quando esse peso é em continuo mitigado, então podemos viver o que a vida sempre quis nos dizer:
Pare, e perceba a beleza da vida ao seu redor. @luizsrmorais

Inserida por luizdossrmorais

⁠ENCONTRO UNIVERSAL

Daqui a cinquenta anos,
muita coisa vai mudar:
vamos descobrir a vida
muito além desse lugar.

Com seres de outro planeta,
vamos ter reunião:
o encontro será longe,
muito depois de Plutão.

Mas, pra poder chegar lá,
vamos ter que viajar
por milhares de anos-luz
numa nave estelar.

Pra chegar noutra galáxia,
faremos uma engenhoca,
capaz de atravessar
um buraco de minhoca.

Desde cedo na escola,
vamos ter que estudar
a matéria Astronomia,
pra logo se acostumar.

É que no nosso futuro
não terá mais opção:
astronauta será mesmo
exclusiva profissão.

Um acordo será feito
para toda a eternidade:
os humanos e os ET's
terão sempre amizade.

E enquanto não chegar
esse encontro universal,
só nos resta assistir
muito filme espacial.

Inserida por RomuloBourbon

⁠16 anos se passaram,mas não estou triste, pois eu sei que mesmo distante sua presença pode ser sentida!
Obrigado pelos ensinamentos, por não ter nos abandonado mesmo com as dificuldades, por está do nosso lado quando mais precisamos.
Queria muito que estivesse aqui nesse dia , mas sei que a cada passo que dou o senhor vem me acompanhando.
Olhe ai de cima por nos pai, pela mãe ,por meus irmão , por nossa família e por aqueles que tanto quero bem, e nos aconselhe para que em meio a escuridão se enxergue a luz que nos levara até o caminho certo o caminho do bem,o caminho de Deus.

Eu vou te dar muito orgulho, prometo!!

Feliz dia dos pais, te amo ...................................

Inserida por CristianoEnio

⁠Amor

Assim se passaram anos
E ainda me encontro completamente apaixonada por você
No meio de um campo de dentes de Leão
Desejando ter você ao meu lado
Assim como todos os dias nunca parei de pensar/desejar
O quanto você me faz feliz
Pq em meio a tantas coisas ruins
Você foi a melhor coisa que já aconteceu pra mim
Desejo que isso dure até o fim
Te Amarei de sol a sol
O quanto o teu sorriso ganha meu dia
O quanto o teu bom dia me faz sorrir
O quanto diversas vezes você me tirou do caos
Você é realmente meu maior amor
Sempre irei lhe acompanhar
Sempre vou lhe admirar
Lhe darei forças sempre pensar jogar tudo fora

Inserida por ana_carolina_91

⁠Nunca Senti

Nunca senti que iria viver tanto, eu só penso que nos meus 21 anos já é o limite, eu não consigo sentir que tenho um futuro, pelo menos não duradouro.

Estou tentando estudar e ter uma vida, mas ainda sim sinto que não é isso, que não é o que quero, só queria poder ir sem tem que deixar parentes mal por isso, só queria que ... Não tivesse que ser assim.

Já não sei mais nem o que escrever, a morte não é a solução de nossos problemas como pensamos, mas, e quando so queremos ir sem mais nem menos, quando só desejamos apenas ir sem saber o que tem do outro lado.

Não queria pensar nisso de uma forma tão triste, eu tive uma vida tão boa, eu realmente fui feliz e triste na mesma proporção, eu sou grato, mas, ninguém entenderia se eu fizesse o que queria, de apenas ir, de apenas agradecer sabe...

21 anos, sinto que estou distante de tudo desde os 19, sinto que foi o meu limite...

Inserida por AlexandreKazuto

⁠...
Há dezesseis anos eu me descobri pai de menino. Sempre tive muita intuição, principalmente durante minhas horas de quietude. Portanto, não só intuí o gênero como também já sabia que ele seria enviado e curado por Deus. Assim como da primeira vez, também foi algo muito natural, orgânico e incondicional. Minha disponibilidade para amar meu filho e o seu universo foi e sempre será infinita, e nossa história já começou prematuramente. Foram apenas sete meses de gestação e quase um mês na UTI Neonatal para ganho de peso.

Quase que por um lapso, abandonei as trevas do egoísmo e caminhei na direção da luz do altruísmo. Me despedi dos meus recifes egocêntricos novamente, e saí gritando para o mundo que Deus agora tinha confiado um de seus anjinhos aos meus ensinamentos. Já era mais maduro na ocasião, mesmo assim evitei lançar os dados e deixei Ele me mostrar o caminho, assim como fiz no nascimento da minha primogênita.

Quando algo mágico acontece pela segunda vez e alguém – também mais importante que você próprio - cai nos seus braços, você se reinventa de novo, se recomeça mais uma vez. Foi aí que me vi com a responsabilidade dobrada – e mais calejado – me preparei para o que estava por vir.

Depois de algum tempo você entende a diferença entre andar de mãos dadas e andar de mãos algemadas. Entende que amar não significa cobrar, prender ou até mesmo se apoiar em um estereótipo falido. Entende que presença nem sempre significa liberdade. E entende também que amor não é algo angariado contratualmente. Ninguém é livre parcialmente. A parcialidade aqui pode colocar o “ter” na frente do “ser”, e assim como anseio para sua irmã (e já escrevi isto para ela), desejo profundamente que o meu menino seja tudo que ele sempre sonhou. Pois é, resolvi colocar a liberdade na frente do amor, e por mais que este espaço me consuma, meu consolo é muito maior ao ver o quanto você está crescendo lindo, inteligente e responsável.

Hoje no dia do seu aniversário, afirmo que minha saudade virou orgulho e que meu coração (assim como a porta da minha casa), também estão escancarados para a essência e o amor do meu eterno Raphael.

Inserida por andre_villasboas

EU ENSINEI TODOS ELES!

Fui Professor durante 35 anos. Eu ensinei português, matemática, história, geografia, ciências, artes, ensino religioso, educação física…
Não fui só Professor, fui terapeuta, psicólogo, orientador educacional e profissional, pai, mãe, padrasto, amigo, anjo e todos os adjetivos bons e ruins que um Professor recebe.
Mas eu amei ensinar História! Eu não ensinava, eu me transportava no tempo e no espaço com meus alunos!

Hoje olho na janela do tempo e vejo ex-alunos médicos, advogados, professores, dentistas, psicólogos, psiquiatras, engenheiros, agrônomos, arquitetos, costureiras, cozinheiras, enfermeiras, …

HOMENS E MULHERES QUE COM AMOR ENSINEI!

Vejo meus ex-alunos aqui na minha cidade, em São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Curitiba, Londres, Portugal, Alemanha, Sergipe, Natal, Tocantins, Mato Grosso, Amazônia, México, EUA, MUNDO AFORA…

➖A menininha tímida do banco da frente que não sabia pegar no lápis hoje é uma arquiteta renomada;
➖O menino que usava Ritalina e depois de tanto eu dizer que ele era normal sem remédio nenhum, é médico e com certeza faz a vida das pessoas ser melhor;
➖O adolescente quieto, silencioso e respeitoso que sentava na primeira carteira ao lado da minha mesa ainda cumpre pena num presídio de segurança máxima em algum lugar do Brasil, por homicídio triplamente qualificado;
➖O garoto que cuidava para que não furassem os pneus do meu carro é um motorista de carreta apaixonado pelo volante e que cruza esse país todas as semanas;
➖O menino que era galã da sala e mandava flores para a menina que gostava, tombou morto num acidente de moto antes dos 20 anos.
➖A menina tímida que tinha dificuldade em matemática se tornou Professora Universitária e vive em outro país;
➖A garota miss da turma é uma mãe dedicada e cuida de três filhos lindos, da sua casa e do seu marido, feliz e realizada…

E assim eles estão espalhados pelo mundo cada um fazendo o que compreende ser melhor, pois eu também os ensinei a voarem como águias.
Ensinei que o mundo é nosso espaço e o tempo é senhor da História!

Eu não apenas os ensinei, mas APRENDI COM ELES!

E hoje eu abro a janela do tempo e orgulhosamente reconheço que eles fizeram minha vida melhor e minha pequena contribuição fez deles homens e mulheres em busca dos seus sonhos e sempre capazes de acreditar que “SOMOS AQUILO QUE PENSAMOS, AMAMOS E VIVEMOS!”

Hoje, minha Gratidão a Deus por ter me concedido tempo e espaço para Ser Professor, para ter impactado em tantas vidas com amor e serenidade!

Eu ensinei a todos!
Eu ensinei com paixão e isso faz com que não apenas o dia de hoje, mas todos os dias sejam de alegria e encantamento.
Porque é isso que realmente importa!

Inserida por VALDECIR1967

⁠Há sentimentos que desafiam o tempo, sobrevivem ao vento impiedoso dos anos e se escondem nas sombras do inconsciente, florescendo inesperadamente em um suspiro ou em uma lembrança fugaz. O amor que carrego por ela é assim: uma chama que arde, mesmo sem combustível aparente, alimentada por memórias que já não sei se são reais ou apenas fragmentos embaçados pela saudade.

Não sei mais por que a amo, mas a verdade é que essa pergunta já perdeu o sentido. Amo porque é inevitável, porque está tatuado na minha alma, como um eco que ressoa mesmo quando o mundo silencia. Ela vive em mim, entre as palavras que não foram ditas, entre os gestos interrompidos e as promessas que ficaram suspensas no ar.

Há dias em que esse amor me aquece, envolvendo-me com um calor suave, quase nostálgico. Mas há outros em que ele me corta, trazendo uma dor sutil e persistente — a dor da ausência, da impossibilidade, daquilo que o tempo levou, mas jamais apagou. A saudade é uma presença constante, um fio invisível que me puxa para o passado, mesmo quando tento avançar.

Quase vinte anos se passaram, mas o coração não entende de calendários. Ele apenas sente. E eu sinto — o amor, a dor, e a saudade entrelaçados em um nó que me mantém vivo, lembrando-me de que algumas histórias não precisam de um final, porque continuam a ser escritas dentro de nós.

Inserida por italo0140

⁠Deixe as folhas secarem
Os anos passarem
Mas que eu não
Pare de olhar para o azul
Deixe as luzes da cidade
Se apagarem
Mas que eu seja
lamparina acesa aqui
Mesmo que eu chore
quando o sol sorrir
Mesmo que finja rir
Quando as nuvens
choram por mim
Mesmo que as estrelas
troquem de lugar
Que tua presença em mim
sempre possa brilhar

Inserida por SheronDesirre

⁠⁠Desde dos meus 5 anos
Tu nunca me ensinou a viver sem você
Hoje sou um jovem cheio de planos
Mas... Eu ainda não consegui te esquecer

Lembro como se fosse ontem
Nós dois conversando em uma praça aqui perto de casa
As lembranças sempre se repetem
E as lágrimas vinham, sempre quando uma pessoa me abraçava

Nunca me esqueço do dia 15 de Setembro de 2022
Eu tava deitado sobre a cama do meu quarto
Quando minha mãe chorando me acorda 10:22
Dando a tragica notícia que me deixou triste e machucado

A sua perda me deixou sem rumo
Não sabia por onde andar
Mas em resumo
O juiz bateu o martelo e te levou para um bom lugar...

Inserida por Chavao888

⁠Ao longo dos anos, aprendemos que somos o centro do nosso próprio universo, que devemos ser o nosso sol, que temos luz própria e que nossa felicidade depende de nós mesmos.

Aquilo que tanto procuramos está dentro de nós; só precisamos nos concentrar para acessá-lo. De vez em quando, é necessário superar uma grande divergência para descobrir que o amor começa dentro de nós.

Pare de buscar muito longe, pois às vezes a solução para seu problema pode estar mais perto do que você pensa, bastando um pouco mais de paciência e compreensão. Você encontrará uma maneira de chegar ao que realmente está destinado a ser seu.

Inserida por TAISARAMOS

Amigos, sempre amigos

Amigo, me perdoe se durante alguns anos estive ausente, você sabe como é né?
O tempo foi passando e aos poucos fomos conhecendo pessoas que também nos completariam. Conhecemos nossas esposa, tivemos filhos, e assim caminha a humanidade.
Mas uma coisa você pode ter certeza, nunca me esqueci de você, sabe por quê? Porque as pessoas não entram na nossa vida por acaso, em uma página da minha vida, está registrado o início de nossa amizade e todas as coisas boas que vivemos e fizemos, digo ainda mais, amizade não perde valor igual ao dinheiro e guardei um espaço para você habitar em meu coração, por isso que chamamos a amizade de eterna.
Em nossas grandes lembranças da vida, sempre está presente o amigo e quando amigos se encontram, precisam de muito tempo para as boas recordações, por isso cada momento de um encontro deve ser bem aproveitado, e quando isso acontecer, amigo, não se acanhe, aguardo seu abraço caloroso, e se você chorar, choro contigo, se estiver triste, te dou meu ombro amigo, quer desabafar, sou todo ouvidos.
Amigo sempre serei grato a Deus por você existir.
Amigos do peito, amigos de fé e amigos para sempre.

Inserida por RomildoVaz

⁠"Ah se eu tivesse..."? Essa é uma pergunta que, há anos, deixei para trás. Sempre acreditei que, assim como eu, qualquer pessoa com um mínimo de consciência carrega consigo lembranças de ações ou reações que podem ter causado algum mal a alguém. Mas me livrei desse peso quando percebi que, se tivesse que reviver minha vida desde a infância, faria tudo exatamente igual.

Afinal, sou humano — sujeito a erros e acertos — e acredito que acertei mais do que errei. Quanto aos erros que cometi, já enfrentei suas consequências e, acima de tudo, minha própria consciência já me cobrou por eles. O que me resta é aprender com essas experiências e usá-las como guia para o presente.

O passado já foi, o futuro ainda não existe. O que tenho é o hoje, e é nele que escolho focar.

Inserida por william_cury

⁠Pelotão 01/85: Quarenta Anos de Glória

Canta, ó guerreiros, a história heroica e imortal,
Do Pelotão 01/85, baluarte triunfal,
Quarenta anos de luta e bravura,
Onde a honra caminha firme e segura.

Em Teófilo Otoni, terras de Minas Gerais,
Formaram heróis anônimos, porém reais.
Superação, resiliência e galhardia,
Denodo que à vitória sempre se guia.

A disciplina os moldou aguerridos,
Espelho de ética, jamais esquecidos.
Lealdade forjada em aço e suor,
Seriedade e valores, seu maior dossel de cor.

Obstinados, marcham com altivez,
Heróis que a glória jamais desfez.
Exemplo de nobreza e determinação,
Pilares eternos desta nação.

Com amor à Pátria e atitude honrada,
São paradigmas de força jamais quebrada.
Sua eficiência brilha com esplendor,
Guiados sempre pelo mais puro valor.

Cumplicidade une seus bravos corações,
Em cada vitória, em todas as missões.
Imortais na história, guardiões da verdade,
Pelotão 01/85: símbolo de lealdade.

Inserida por JBP2023

CABELEIRA É O CARA:


Nos idos anos de 1929, no município de Alagoa Nova-PB, pra ser mais nítido no sítio Camucá, hoje S.S. de Lagoa de Roça-PB, nascia CABELEIRA terceiro filho de uma família de cinco do senhor João Vital, carinhosamente chamado de João moco, homem de personalidade forte e conduta ilibada, logo se destaca por sua inclinação no domínio da matemática, autodidata, nunca cursou uma faculdade, porém era professor de matemática à época, onde dedicava parte de sua vida quando não estava na lida do campo, a ensinar os guris da redondeza pobre daquele município.

CABELEIRA, como era conhecido entre os mais íntimos, não teve muito acesso a letra, em virtude de que na época em que estava em idade escolar, trabalhava para ajudar o pai homem de poucas posses, ainda muito moço, deixou a vida árdua do campo, aonde viveu duramente com sua família, a qual sobrevivia da agricultura familiar, para se aventurar na longínqua região sudeste, para ser mais preciso no Rio de Janeiro, acreditando que iria melhorar sua vida e, consequentemente oferecer ajuda a sua família que ficara no “inferno” nordestino abandonado por todos e tudo.

Lêdo engano! Ao desembarcar depois de infinitos oito dias de viagem sem dormir, dentro de uma marinete sem o mínimo de conforto, se depara com uma realidade assustadora, terra, e gente desconhecida que logo ignora o pobre CABELEIRA, de indumentária matuta, sorriso tímido e, pele ressequida pelo sol impiedoso do nordeste árido, abruptamente a saudade do torrão natal aflora, e como um vídeo tape, começa a vislumbrar seus amigos, as conversas de botequins nas manhãs de domingo, as festas de argolinhas, os jogos de castanha no calçadão do alpendre da casa grande, as meninas de rouge no rosto, após a missa domingueira que antecede o pastoril dos cordões azul e encarnado, das disputas muitas vezes, na tapa, para decidir quem iria dançar com Doralice a quadrilha junina na escolha da “Rainha do milho”, da pamonha com carne seca assada na brasa, da rede de varanda onde depois da pamonha abria às pernas e peidava a noite inteira com o “Bucho inchado”.

Imediatamente, lhe veio uma vontade tirana de entrar de volta naquela malfadada marinete, mas todo tostão que trouxera já havia acabado, e o amargurado CABELEIRA, é condenado a ficar naquela louca e enfadonha metrópole.

Após pouco mais de um ano, o feliz CABELEIRA pisa em solo natal, era véspera de São João, havia muita fartura, milho verde, fava, feijão, batatinha e etc, depois de longos oito dias de volta, já menos sofridos, o jovem CABELEIRA sequer abre a cancela, e logo se joga dentro do barreiro da bigorna, ainda com o seu terno em linho branco, oriundo das terras sulistas, todo encharcado, o jovem grita: Pai, Mãe, cadê Jaime, Eugenio, Elídio, Tana e a vovó? Ao ouvir aquela voz, a matriarca responde lá de dentro da cocheira, teu pai foi dar aula na casa de seu Rouxinol, os meninos no roçado, e Tana lá na casa de Dodó, Dodó era uma meia tia do menino CABELEIRA e todos a amavam. E a felicidade era infinita na pequena casa de sapê, imediatamente foram chegando os irmãos e a noticia se espalha pela redondeza, e por volta do meio dia a casa já estava cheia para ver o jovem “carioca”, e Mariana a matriarca, reluzente de alegria grita: Tana! Bota água na panela que hoje temos mais bocas no almoço, pra finalizar, naquele dia comeram ali quarenta e seis pessoas.

No dia seguinte, o jovem CABELEIRA confidencia para seus pais vou me casar!

Você é doido menino! Disse João Moco o patriarca, com quem? Indagou. Com uma moça na Rua de Esperança-PB, o nome dela é Amélia, e assim o fez, o ano era 1960, casou-se com Amélia com quem teve dezenove filhos, dos quais, nove morreram ainda em idade de criança, hoje o velho CABELEIRA tem oitenta e quatro anos de idade e goza de uma saúde invejável, sua Amélia onze anos mais nova voltou a ser criança acometida do mal de Alzheimer.

Ah, não podia me esquecer de suas peripécias, entre elas, se não a mais trágica, a mais cômica, o nosso protagonista também foi comerciante e possuía uma pequena mercearia no final dos anos de 1970, onde fazia e vendia “Dimdim” ou “Sacolé,” como queiram, o mais engraçado é que ao mexer o liquido deixava cair os cachos de “Baba,” e os moleques de forma irônica iam comprar e pediam me dê um babado desse ai, CABELEIRA com um sorriso pálido os despachava.

Aquela pequena bodega foi palco de inúmeros espetáculos de grandes comédias involuntárias, e por onde passaram alguns nomes inesquecíveis de figuras hilárias como: Neve Pé de Cágo, Beto zambão, João Cafifi, Pombazulão, Maria debaixo da Mesa, o terror das crianças, e outros. Entre elas destaco a noite de domingo em que Neve “Pé de cágo” deu uma surra de cururu em “Beto zambão,” era aproximadamente 18h00, e “Zamba” ia pra missa, ao passar pela porta da bodega um moleque na rua grita “Pé de Cágo”! Neve acabara de beber um copo de cachaça brejeira, e ao se virar, dar de cara com “Beto zambão,” sem pestanejar, ela dar digarra de um sapo cururu que havia na calçada e começa a surrar o pobre rapaz que sem saber o que estava acontecendo apenas pedia para que a mesma não sujasse sua roupa branquinha que ia à igreja, a mesma, enfurecida, não parava de bater no rapaz, salvo com a intervenção das pessoas que ali se encontravam, bem como as quedas de asas de Antônio Cordeiro, em momentos de embriagues alcoólica, e muitas outras que em outro momento externarei aos senhores leitores.


CABELEIRA também tinha grande facilidade de fazer boas amizades, e só lembrando algumas como: Juvenal Peteca, Antônio Carioca, Luiz Paulino, Zacarias, Antônio Cordeiro, Paulo Canuto e o pitoresco Pombazulão, até o poeta popular Arnaldo Cipriano, o qual promoveu muitos encontros de violeiros na casa de meu querido e amado CABELEIRA, que muitas vezes ao ser indagado pelo autor ainda criança, se ele pretendia se aventurar mais uma vez naquelas terras distantes.

Respondeu: nunca, jamais, contudo aqui eu era feliz e não sabia.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠ Série Minicontos

A PORCA
ANDIRÁ. Cidadezinha no interior da Paraíba, era inicio dos anos de 1960, à época possuía cerca 25 mil habitantes, e se destacava por sua pacificidade e calmaria, dado a seu perfil campesino e de boa sociabilidade entre seus habitantes uma vez formados por famílias quase que em sua totalidade consanguíneas.
Até o registro de um grupo de jovens e adolescentes frequentadores das disputadas festas do clube local, pointer de sua juventude nos fins de semana, passarem a protagonizar uma das mais inusitadas “histórias de terror” por assim dizer, quando da aparição de uma horrenda e misteriosa porca que surgira infernizando as noites das mocinhas e mocinhos que se aventuravam nas noites paroquianas.
Ora! Mas o que faria uma ingênua porca, ainda que muito feia, infernizar a vida de alguém? Talvez os relatos de toda a sociedade de então pudesse mensurar a veracidade daquela tenebrosa aparição!
Até mesmo os comerciantes, feirantes, e agricultores que adentravam a madrugada em suas atividades laborais figuravam como espectadores do citado evento.
E, para deixar mais instigante e apavorante a “história”, os boatos, apontavam que a hedionda porca não pertencia a essa dimensão haja vista tratar-se de um homem ou mulher que incorporava aquele horripilante animal que se apresentava com o corpo de animalesco e cabeça humanoide para atormentar toda a sociedade que por sua vez, começava a declinar de sua vida noturna.
Segundo os mais crédulos, os pais logo passaram a não permitir que suas filhas saíssem durante a noite sem uma boa e confiável companhia. Uma vez que havia a garantia nos relatos de que ela, a porca enxergava nas mulheres seu alvo preferido.
Até mesmo o próprio pároco local em seus sermões cotidianos, de certa maneira incrédulo, fazia alusão ao ocorrido em alerta aos frequentadores da noite. Antagônicos aos sermões do beato, alguns poucos céticos afirmavam não passar de “estória da carochinha”. Construída socialmente objetivando assustar a juventude rebelde e noturna que embalavam os anos 60.
Suas aparições se davam com frequência nos becos da Rua Yoyo de Ginú onde a porca ao ser perseguida corria em velocidade assustadora e adentrava o “beco da bosta” de onde num toque de mágica sumia aos olhos humano.
Ante essa lógica, a história começa a galgar robustez e se espalhar não só no âmbito do município já atônito e cheio de insegurança, propagando-se através da “boca miúda”, para ganhar a vizinhança, ou seja, os municípios circunvizinhos, momento em que começa atrair os olhares das autoridades locais preocupadas com a repercussão negativa, e começa a determinar toque de recolher a fim de sanar o problema.
Logo propõe que a partir da 00h00 ninguém podia ser visto às ruas sob pena de serem conduzidos à presença dos pais se fossem menores de idade, e maiores, apenas os que estivessem na captura daquela “criatura sobrenatural”.
Sobretudo havia dois grandes empecilhos a dificultar que tais ordens fossem realmente cumpridas.
Primeiro, a rebeldia daqueles jovens que vivenciavam os anos 60 movidos pelos movimentos Hippie e Grandes Festivais de Musicas que embalavam as noitadas regadas a bebida e musica.
Segundo, o contingente policial, quase inexistente, pois contava com apenas três policiais que faziam as rondas de a pé para cobrir uma população estimada em 25 mil habitantes, composto apenas pelo delegado, o patrulheiro, e um investigador. Dos quais, dois deles mais tarde viriam figurar como suspeitos tornando-se impossível seu trabalho sem o apoio da sociedade.
O medo e a insegurança assolavam os moradores da pequena e não mais pacata cidade de Andirá.
Assim, não havia outra solução, se não, formar-se uma força tarefa junto à sociedade na busca de desvelar aquele mistério. E assim fora feito, grupos armados de paus, pedras e até mesmo espingardas tipo “bate bucha”, se distribuíam pelas ruas e vielas da cidade durante os finais de semana na captura daquela horrorosa criatura com cabeça humana e corpo de animalesco. As festas nos clubes da cidade eram suspensas por pressão da sociedade, e o cerco se fechava contra a porca.
Diante de tamanho mistério a circundar toda redondeza todos se questionavam:
- Quem seria o hospedeiro dessa coisa?
- De onde surge e para onde vai seu mistério?
Sob essa ótica, começam a mudar a estratégia para sua captura, uma vez que havia cessado suas aparições durante a vigília, talvez por medo ou por estratégia, e decidem não mais executar uma busca ostensiva e passam a exercer uma nova modalidade de captura implementando o serviço de inteligência para investigar os movimentos do suposto “animal”.
Assim a cidade volta ao seu curso normal como se nada estivesse acontecendo e estrategicamente, digamos, os investigadores populares começam a distribuir pelos cantos da cidade boatos de que a porca havia sumido e não mais representaria perigo à sociedade, no afã de que livre da perseguição, ela, a porca voltasse a aparecer. O que de pronto deu certo. Nesse ínterim, Os bailes voltam a acontecer e os grupos de jovens a se reunirem.
O plano parece está dando certo, começa a surgir rumores de novas aparições, desta feita, mais comedida e em locais mais ermos e horários distintos.
Ora, como pode ser algo sobrenatural usando estratégias de fuga peculiar dos humanos? Pergunta-se a equipe investigativa!
E começam se infiltrar nas festas noturnas, e para surpresa de todos, em uma sexta feira 13 de agosto, a força tarefa avista pela primeira vez o fenômeno que aterroriza a cidade. Mas para a sua frustração como de praxe, ao ser vista a porca some como o vento e passa a fazer aparições em outros locais distintos.
Momento em que muito juízo de valor fora feito contra mendigos, prostitutas, moradores de rua, e até mesmo os brincantes, figuras pitorescas das festas populares à época. Mas, ainda assim, ninguém estava a salvo do julgo popular naquele momento. E a bola da vez era a porca que devia morrer!
E todos eram suspeitos, qualquer gesto em falso, pronto, o ‘individuo’ era conduzido à delegacia para justiçar o que estava fazendo àquela hora da noite e naquele lugar.
Os moradores de rua não podiam mais dormir na rua eram monitorados pela polícia.
Parece que o pesadelo não iria ter fim, ninguém confiava em ninguém, a vida noturna na cidade não existia mais, se não, vigiada. Versões das mais mirabolantes sugiram a fim de desvendar o mistério que se implantara. Uma delas dá conta de que uma bela jovem da sociedade local, filha de família abastada financeira e politicamente poderia ser a misteriosa. Isso porque segundo a lenda, o pai da donzela não permitia seu namoro com um rapaz que segundo ele não fazia jus à sua filha, por esse motivo a privou de sair de casa, segundo relatos, ela passou a se vestir de animal e encontrar seu grande amor sem ser notada.
Reza a lenda que essa linda jovem um dia qualquer na escuridão da noite fora baleada após ser perseguida disfarçada com vestes de animal o que fez aumentar os comentários sobre o assunto e sua família dias depois deixou a cidade para nunca mais voltar.
Outros relatos ainda mais bizarros surgirão doravante.
Diz-se que um sujeito que morava nos arredores da cidade havia anos, e que não fazia a menor questão em se sociabilizar com ninguém da sociedade local, a quem vou chama-lo de “Rangè”, ele era um exótico barbeiro que morava na periferia da cidade, para ser mais exato, no final da Rua à época conhecida por Rua da Lagoa onde havia pouquíssimas residências e preservava um semblante bucólico, sua casa era de arquitetura simples, cercada por cercas de arames farpados e terreno de várzea, havia muito mato quase sempre não aparado. Logo começa a despertar desconfiança da sociedade.
Era um homem de meia idade, estatura mediana e de muito pouco diálogo. Dormia cedo e acordava tarde para os costumes daqueles munícipes, era adepto de uma indumentária bastante avessa ao modismo local, ou seja, havia muito couro nos detalhes de suas roupas em que predominava a cor preta, fazia uso de um óculo redondo com muito grau (fundo de garrafa), morava sozinho e pouco era visitado. Às vezes, ou em raros momentos, via-se a presença do delegado local que era um de seus poucos clientes. Moradores da rua Prudente de Morais afirmam que o barbeiro religiosamente passava naquela rua às 20h00, com frequência para destino incerto vestindo um capote preto (sobretudo), sapatos preto e branco e um guarda chuvas sobre o braço direito, e não era mais visto voltar.
Mas, como em toda boa lenda urbana, sempre há os atores a disseminar seus contos aumentando um ponto. Nesse não podia ser diferente.
Logo emerge toda sorte de boatos dos mais diversos conceitos, havia quem dissesse ter visto o barbeiro sair de casa meia noite vestido de porca e andando de quatro, outros diziam que ele fugia para o matadouro público quando perseguido, local onde escondia sua fantasia de porca. Não faltava aqueles que afirmavam ter visto ele se transformando em porca. Mais tarde duas outras figuras iriam levantar suspeitas. O delegado e seu investigador.
O primeiro, por ser um homem carrancudo, pouco letrado, muito recluso, e que nutria boa amizade com o barbeiro a quem dispensava discretas visitas, logo se tornara alvo dos moradores como sendo um potencial suspeito, o investigador por sua vez, não ficara fora daquela insana lista.
Segundo, o investigador, era um sujeito bem afeiçoado de olhos claros, alto, cabelos grisalhos, amante dos óculos escuro, roupa de mescla azul e um belo chapéu panamá.
Fato é, que passados quase sessenta anos dessa fantástica “história”, ninguém conseguiu dá um desfecho plausível para tamanha manifestação social. Apontam apenas os boatos que anos mais tarde no prédio já sucateado onde outrora funcionara a delegacia, encontraram vestígios da suposta fantasia usada na aparição. Todavia, não se sabe ao certo se alguém fora responsabilizado por aquele sinistro. Talvez, jamais virá à luz da verdade esse desfecho uma vez que alguns não fazem mais parte do plano terreno outros atores envolvidos jamais foram vistos. O investigador, supostamente morreu vitima de assassinato em lugar incerto e não sabido, o barbeiro, esse evaporou sem deixar vestígios fazendo jus à sua vida nebulosa, e o delegado teve a mesma sorte que o seu investigador, a jovem donzela saíra de cena em meio ao espetáculo, e não foi mais localizado seu paradeiro. Dizem as más línguas que a bela garota antes proibida de encontrar seu príncipe encantado, casou-se mais tarde com um misterioso e elegante moço, e que seria o próprio investigador.
E, até hoje em Andirá, segundo relatos, o padre da freguesia está proibido de usar batina preta.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠REALIDADE...

Devemos respeitar os limites que a vida nos impõe com o decorrer dos anos. O nosso modo de alimentar, divertir e de se comportar perante a sociedade, pois na verdade não somos o que éramos, principalmente em se tratando da nossa saúde.
Quando mais jovens, podemos quase tudo, mas existem coisas que, se soubéssemos o que um dia teríamos que execrar de nossos hábitos, seria melhor nem ter tido tais experiências. Temos que viver a nossa realidade e não o nosso passado, que o nome por si, já é bem definido.
A nossa felicidade depende de estarmos bem espiritualmen-te, e para isso Deus deve estar no comando. Assim, estaremos bem com nossa saúde e com nossa família.
Não devemos mascarar nossa felicidade com alguns vícios que nos deixa alegre por alguns momentos e arrependidos por tempos indefinidos. Mas a vida é assim mesmo, aprendemos com os erros, só devemos atentar para um grande detalhe, para que esses erros não custem a própria vida...

Edvaldo José / Mensagens & Poesias

Inserida por edvaldojoseescritor

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