Texto de Amor Ensinamentos de Vida
Saudade em ondas
Quando o coração anoitece
Caminho sozinha,
Em um labirinto de sonhos
Tecido com paredes de rendas,
E telas em branco,
E, a cada passo ouço o som
Das ondas do mar mais próximo,
Saudades em ondas...
A cada passo sinto o vento frio,
Espalhando as pétalas de rosas
Que se transformam
Em pétalas de Lua...
Aos poucos, sinto a presença
A mágica dos teus passos
A me seguir,
E assim meu coração amanhece
Repleto do teu perfume e beijos,
Te amo, amo, amo...
Autorretrato
De minha mesa vejo um homem escrevendo ansioso, ocioso e melancólico. Seu semblante lúgubre e sem harmonia é de uma criatura alheia a seu próprio universo. Com mãos trêmulas, traça seu drama pessoal sobre uma pequena toalha de papel. Sua escrita é serena e seu gesto tem a cor e forma da tragédia. A sensação que me ocorre no momento, é que estou diante de uma pessoa profundamente deprimida. De onde estou é possível perceber seu vacilante destilar e o advento de uma lágrima a rolar. O momento é delicado, por um mísero instante ele parece hesitar, olha para o horizonte, um olhar perdido, talvez esteja preso a um passado distante, quiçá deseja-o esquecer. Em súbito volta a rabiscar, como se algo o puxasse de volta a sua atividade febril. Através da sombra que se faz à meia luz, consigo visualizar a silhueta de sua mão a escrever, agora mais calmamente, como se estivesse tecendo cada verbo de uma composição. Talvez esteja construindo uma escrita subliminar, rabiscando seu tormento, sinto-me tocado por sua aflição. Proponho-me a imaginar sua amargura, o que realmente o move a agir daquela maneira? Não obstante, calmamente o homem se levanta, olha para o horizonte e pensa por um momento, em um gesto hesitante, gesticula uma súplica. Ele olha para trás, olha para sua mesa e permanece estático, logo, se vira e vem em minha direção. O homem passa então a meu lado, segue seu caminho a passos calmos, sem pressa e desaparece. Com tremenda sensação de euforia não resisti ao desejo sublime da curiosidade, e calmamente fui à sua mesa, ocasião em que pude ver o pequeno pedaço de papel e me deparei com o esboço de um homem extremamente triste, e a baixo uma descrição: "eis-me aqui; assim me sinto no momento"!
"Alma Nostálgica"
Encontrei-te entre os turbilhões do meu coração,
Não percebi que a tua alma triste buscava pela minha...
Ah alma!
Como percebeste o amor cravado no meu olhar sorridente?
Insensata lembrança que não deixou minha alma nostálgica perceber o amor nas atitudes dos teus gestos.
Perdi-te por pura ignorância amorosa,
Pela atitude de uma alma nostálgica,
Voltada buscar o sorriso de um olhar.
Perdi-te por pura e extrema paixão desenfreada por um olhar sorridente.
Tão perto te achei,
Tão longe te perdi.
Perdi-te, com certeza, perdi-te, pela insistência de uma alma nostálgica.
Ah amor!
Tão difícil te encontrar, mas tão fácil te perder.
Perdi-te! Ah, Meu Deus! Perdi-te!
Agora alma nostálgica,
Podes viver de lembrança,
Porque o teu amor perdeste!
Menina moça mulher
Esse teu jeito de menina moça mulher,
Que me prende de jeito
E me faz te querer.
Se menina fosse
Só desse jeito eu te veria.
É Moça do meu encanto
E tristeza do meu desencanto,
Eu que te amo tanto não te tenho comigo.
Agora, que para mim, tornaste formosa e bela mulher,
Mui mais amada e deseja és.
Edney Valentim Araújo
Seculo 21 onde o certo é proibido e o errado é legalizado,
Onde Suicídio é moda
Mais alegria é falsificada,
É uma geração problemática,
Doente, depressiva e desacreditada.
Desacreditada de tudo e de todo mundo,
Confiança não existe, nesse seculo e nem nesse mundo,
Epidemia dessa era e muito pior do que, a das eras passadas,
Doença de seculo não é aids, varíola, e nem malária,
Mais é pior que todas elas juntas.
Mais a maldita virou moda e esta entre todos
E até quem não tem,
Finge que tem.
Coração plebeu
Ó princesa do meu coração...
Tivesse eu toda riqueza que tu buscavas
De pronto eu as lançaria aos teus pés,
Mas o que eu tinha de mais precioso eu te dei, o meu coração.
Fosse eu o teu príncipe encantado
Faria do meu coração o teu castelo e a tua morada.
Juntos, construiríamos o reino que tu mereces,
E nele, faríamos ricos os nossos sentimentos.
Mas esse coração plebeu
Se fez vassalo de um amor real.
E todo ouro ou prata que um dia eu possa vir a ter, sem o seu amor,
Não passará de refugo sem nenhum valor.
Edney Valentim Araújo
Pequenas Mudanças
(Victor Bhering Drummond)
Que tal pelas calçadas sujas
De lixo, misérias e alienações
Espalhar luz, amores e corações?
Sim, eu sei que é difícil; mas com um simples gesto de atenção, uma conversa mais íntima em que as pessoas ouçam os sonhos umas das outras, ou através de um abraço forte, uma voz mais sussurrada ao invés de gritos; um post fofo ao invés de mostrar as últimas conquistas materiais, ir a um museu, teatros ou à bienais, ou com uma leitura mais aprofundada ao invés dos stories vazios e habituais, sim, podemos mudar o mundo, uma vida de cada vez.
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Crença
Em minha oração peço
Para tua fé respeitar meu desejo
Desejo de amar, beijar, abraçar
Eis minha paz
Respeito tua divindade
Então respeite minha liberdade
Teu coração pela tua crença petrificado
Está matando meu coração apaixonado
Que fé essa tua
Que fere e tortura
Não sou discípulo do teu Senhor
Mas mereço ser feliz no meu amor
Erros cometidos
Perdoe-me pelos meus erros cometidos;
Pelas palavras ditas sem pensar;
Por sentir em demasia,
E por transparecer todos meus sentimentos.
Sou assim 100% aberto,
E meus erros acontecem por isso;
Por querer viver sentindo intensamente.
Sou uma eterna criança em um corpo adulto.
A vida é o pai e eu sou o filho,
Filho teimoso por sinal;
Daqueles que teme o pai,
Tudo o que quero é a aprovação dele.
Aprovação é nossa busca constante.
Assim como a implacável busca pela perfeição.
Perfeição que jamais será alcançada por um ser humano.
Humano é o que sou, por isso tenho o direito de errar,
Logicamente quero sempre acertar,
Ter sabedoria para enfrentar meus obstáculos.
Pode-se viver anos, mas a plena sabedoria jamais será alcançada.
Se eu souber pouco e ser uma grande pessoa,
Já deixarei minha marca de maneira positiva.
Positividade é o que quero, e sempre a encontro de alguma forma,
Seja nas mais simples coisas, como o vento que toca meu rosto.
Vento que é soprado por Deus.
Como não me sentir único com tudo isso
Aí me vem a certeza de que errar é humano, e perdoar é divino.
Sozinha...
Novamente não sei onde estou
Me perdi no tempo e na falta do teu abraço
Me encontrei pensando e sonhando com você
Uma mistura de angústia e saudade na alma
Que me perturbam, me fazendo perder a calma
Meu corpo é um vulcão que começa a tremer
Na eminência de com a pressão se romper
Destruindo tudo com a força das chamas
Encobrindo as visões com o espalhar das cinzas
E petrificando novamente o que tinha se soltado
O novo começo de vida fica estagnado
Mesmo não querendo, a mente volta ao passado
Mas nega-se a acreditar que vai se repetir
Tento ainda acreditar com muita esperança
Que é verdade, realidade, não divaguei
Que sentimos as mesmas coisas, não sonhei
Espanto o medo do coração e a minha vontade
De abandonar e fugir de tudo sem piedade
Não quero que minha alma novamente vá sofrer
Que este sentimento persista mesmo sem você
E o que sentes não seja igual ao que está em mim
E na imensa vontade de que ele seja real
Eu me perca e esteja amando sozinha
Saiu agorinhaaaaaaa
Junto com você encontrei,
A paz que sempre sonhei
A felicidade que jamais imaginei,
O amor que sempre busquei
O meu mundo cheio de ilusão,
Que desperta no coração
A caminho da realização,
Agora o meu viver
Se resume em te querer,
Aconteça o que acontecer
O que mais queria neste momento
,Era ter você para me dar alento
E terminar com o sofrimento,
De ter você só no pensamento
Saudade sinto a todo instante,
É tão difícil ter você distante
Fico esperando o momento,
De abraçar-te com todo sentimento.
Genelucia
Éden
De onde vem toda essa força,
Subitamente você arrebatou o meu coração,
Arrastou-me ao teu paraíso
E seduziu-me com o fruto do teu amor,
Sem saber de mim, me perdi no pecado da tua beleza.
E da pureza angelical vivida no teu éden
Fui expulso do paraíso do teu coração,
Agora o fogo da paixão me consome
Nessa terra que se chama solidão,
Onde hoje vaga e padece o meu coração.
Edney Valentim Araújo
Alma como vulcões
Minha alma tem rios de lava quente
que queimam como no interior de vulcões
num fogo de anseios e inquietudes
na busca de fortes emoções
não vive uma vida sem movimento
na procura sempre de algo diferente
mas afogada em múltiplos sentimentos
que a fazem perdida e confusa
na procura do que nunca teve
e culpada por viver a sonhar
com encantos que nunca vai encontrar
mas que sempre vai acreditar
no poder do anjo a lhe embalar.
Genelucia
Coração rebelde
Meu coração rebelde...
Quem poderá domá-lo senão você?
Ele saiu do meu peito na calada da noite,
Partiu ao teu encontro,
Escolheu você sem dizer nada para mim,
Abrigou-se no calor dos teus abraços.
Trocou o dia por passar a noite ao teu lado,
A segurança do meu peito por um instante do teu amor efêmero,
Embriagou-se do teu querer e afundou-se na ressaca da solidão,
E no dia que a dor chegou para machucar,
É nesse meu peito que ele veio se abrigar.
Sem você,
Sem teu amor,
Sem teu calor,
Só com essa dor.
Quem poderá domá-lo senão você?
Edney Valentim Araújo
PALAVRAS..... sem palavras...
Quantas palavras escritas ao vento
descrevendo tamanho sentimento
tudo que sempre quis ouvir
mas que assim não fazem sentido
estão virando apenas tormento
ninguém pode amar o desconhecido
mesmo que tente me provar
o amor se reconhece no olhar
nesse encontro de olhar se vê a alma
e nela todas as nossas vivências
então como podes me amar
se nunca encontrou meu olhar
se ainda estou sempre a te buscar
esperando a eternidade para te reencontrar.
Genelucia
É perceptível nossa distância ultimamente
A cada afastamento
É como se a conexão que parece forte
Se distancie um pouco mais.
Eu queria evitar isso
No fim todos queremos evitar fins
Mas a verdade é que ele é próximo de todo começo
Então sabemos que quando isso acabar
Restará apenas pó
Mas é do pó que tiraremos experiências
O pó já foi algo inteiro
Já foi sólido
Mas agora é apenas pó
Estamos completos
Mas nem sempre nos completamos
A verdade é que somos completos sozinhos
Pois a felicidade não está nas pessoas
Mas sim no que elas nos proporcionam
E quando acaba
Achamos que realmente é o fim
Mas o fim nos traz experiências
E reflexões
Se chegou ao fim, algo não estava completo
O fato é que estamos fitados na decepção em questão
Mas não nos damos conta de que
A felicidade nunca está nas pessoas
Está apenas no que elas nos transmitem
E no fim somos abandonados
Então seria mais certo
Se ocupar fazendo coisas que não irão te abandonar
A companhia de um livro é mil vezes melhor que a companhia de alguém.
A DOR DE TE PERDER
Autora; Profª Lourdes Duarte
A dor de te perder,
Acalmou um pouco no meu coração
Porém, minha alma ficou em prantos,
E o sentimento sombrio sem emoção
Adormecido, na distância do meu pensamento
É a mais linda lembrança do amor que alguém viveu.
A dor ficou presa em mim mesmo
Uma prisioneira escondida em minha alma
Como raízes que se estranham na terra,
Por não poder esse amor brotar, mais uma vez!
Vive em minha alma com muita intensidade.
Depois que partiste para longe
Meus lábios se fecharam, emudeceram,
Para as palavras de ternura infinita
Pois essas pegadas marcadas,
Irão demarcando o roteiro,
Da minha existência.
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A dor é uma mestra cruel. Ela cega, revolta, magoa, fere no mais íntimo do teu espírito, mas se conseguires vencer a escuridão da dor, resplandecerá em ti a luz de uma pessoa vitoriosa, dona de uma felicidade calma e ao mesmo tempo contagiante, típica das pessoas que já conhecem bem este mundo.
Augusto Branco
Não espere a oportunidade
Pra dizer o que sente
Incrustado na mente,
Pois o mundo gira a vontade
Independentemente
da verdade... Qualquer verdade!
E a cada volta sua, maldade!
Nada estanca a vontade
De te trazer felicidade.
E pelo suspiro da criatividade,
Que desabrocha em veleidade,
Ocuparemos toda a cidade.
Das matas ao deserto,
Recíprocos, decerto.
Análogos ao incerto
Viver, nesse estado encoberto
Onde a mente priva certo
Sentimento, distante é perto.
Das estrelas, o brilho incerto
Que figura o passado, flerto
O existir que não está perto.
E sem saber de um certo
Sentimento teu, incoberto
Pelas dúvidas, me liberto.
O mal da distância,
com sua instância
agregando jactancia,
Me faz perceber
que não existe poder
nem tão pouco, ser.
Que entre a distância
e o ser, o tempo não é substância.
Faz superar o real, a ganância,
Enquanto a preocupação
quase me tira a condição
do existir em voliçao.
Desse desequilíbrio constante
entre o desejo de te ver adiante
e o medo do passado vacilante
Surge um marcante degrau.
Infinitos degraus. Usado varal,
onde estão fixos cada qual
O ser que não quer se entregar
a condição de amar
sem se apegar.
Meu dia de derramar.
Revela-se então minhas emoções.
Como num copo que recebe
Gotas persistentes d’água
Seu derramar é iminente
Meu coração recebe
Gotas de saudade
Que se acumulam
La no cálice reservado ao amor
Em dado momento
Sentindo-se sem espaço
Ou no memento que entender
Transborda em forma de lágrimas
Aliviando minha saudade
E dando espaço para mais
Saudade.
BCP-07/02/2017
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