Texto com a Palavra Ouse Ousar Ousadia Alma
Lembranças de Alegrete (À minha terra natal)
Minh'alma a trotezito
Percorre tuas campinas,
Nas asas do pensamento...
Olhos fixos no infinito
Posso ver tuas colinas,
Verdes paisagens ao vento.
Coração bate apressado!
Sente ânsia de chegar
Galopando nas coxilhas...
Num pulsar apaixonado,
Busca o aconchego do lar
na Capital Farroupilha.
Alegrete, meu jardim,
Onde roseirais plantei...
Torrão que me viu nascer!
Saudades nasceram em mim
Nas plagas por onde andei,
Num eterno florescer.
Ibirapuitã brejeiro
Fonte de águas correntes,
Vai regando nossa lendas...
A cantar nos pessegueiros
Cigarras com vestes de prenda,
Inebriam índios valentes.
A reviver nossas glórias,
Em cada Vinte de Setembro
Meu povo desfila animado.
Num tilintar de esporas,
Com muito orgulho relembra
Feitos heroicos passados.
Não conheci outra escola
Mais sapiente que a tua...
Minuano cortando os ares
São João, fogueira na rua,
Passarada nos pomares.
Geada encobrindo os campo...
Envolta em meu cachecol,
brincava descalça na chuva...
Terra de mil encantos!
Caindo chuvisco com sol
É casamento de viúva.
Tropeiro vencendo quebradas
Cumprindo assim sua sina,
Ao sabor do chimarrão...
Nas ruas,juntas de gado
Nos meus temos de menina
Braseiro ou fogo de chão.
Emmeio à fronteira oeste
Do Rio Grande do Sul
Está minha querência amada.
Com sua beleza agreste,
Debaixo de um céu azul,
O meu rumo é a tua estrada...
sinto a escuridão da minha alma repleta e farta
meus sentimentos mortos na escuridão,
tudo e todos estão mortos,
vermes da própria carne,
sentimentos são puro prazer na solitude,
afogo tudo em copo de bebida,
a madrugada nunca acaba,
em desejos mortos,
abalados numa fronteira infinita,
sentimentos mortos passados,
embora nada seja mais cruel,
que sentir a vida.
Um sonho.
Como num sonho destes sem controle,
Jogo-me de corpo e alma no sonho,
Desejando nunca mais acordar,
Poder viver dia a dia seu corpo.
Penso no toque de como seria,
Logo viajo de olhos fechados,
Sinto o perfume do corpo ardente,
Desejo o beijo do batom rosado.
Mesmo sabendo que tudo é mentira,
Eu continuo de olhos cerrados,
Não admito a realidade,
Que me afasta do sonho encantado.
Água salobra...
Rasgar pedaços de alguma coisa
que não se sabe mais
a quem pertence,
se à alma ou ao corpo,
faz parte desse cotidiano
monótono e sem sentido,
vivido aleatóriamente.
São dias
que vegetam,
sem vontade de ir além
depois,
se perdem em esquinas
que nunca se ouviu falar.
Sem açúcar, sem sal
sem sabor, sem cheiro
sem dor, sem coisa alguma
que valha ser vivida,
apenas vida
que se desgasta
sem resgate,
em vazios de saltos mortais.
Água salobra
que não sacia a sede,
mas mata aos poucos,
cada momento
que deixou de ser especial.
by/erotildes vittoria
Alma Faminta
A fome me rodeia.
Não tenho ceia,
nem almoço, nem jantar.
Nem um lanche pra disfarçar
Uma migalha de pão e só.
Num frio de dar dó
Enrolado em trapos.
Divido a noite com ratos.
Dormia, e ainda dava pra sonhar
que eu estava em um lugar
onde tinha comida e roupa lavada.
Tinha trabalho e alguém que me amava.
Acordei do nada,
com um tapa.
Era mais um playboy pra infernizar.
Dava chutes e socos, até tentaram me queimar.
Sempre me pergunto: Que mal eu fiz?
Com tanta dificuldade ainda tento ser feliz.
Tem dias que ninguém me vê,
ou finge para não se meter.
Passa como se estivesse tudo normal
Já se acostumaram a ver pobre se dar mal.
Sem família, sem lugar para morar.
Fiz da rua o meu lar.
Comigo só um cachorro magro,
meus trapos e pontas de cigarro.
Fico feliz quando junto muita latinha.
Eu vendo e já garanto o meu dia.
Ou quando alguém faz doação,
sorrio e agradeço a atenção.
Já vendi bala até na porta de padaria,
mas logo pegaram minha mercadoria.
Me aproximo para pedir.
Só ouço: "Não tenho, saia daqui."
Mas eu prefiro pedir do que roubar.
Miserável sou, mas ainda tenho o que me orgulhar.
Não é acampamento, é o lugar onde eu tento repousar.
Destroem sempre, mas volto pro mesmo lugar.
O néon se mistura com o brilho da lua,
é a melhor paisagem pra quem vive na rua.
Bom é quando os restaurantes jogam fora a comida.
Tenho que correr, que dá até briga.
Eu não quero carro e muito menos riqueza.
Só quero um lar onde não habite a tristeza.
Quero dignidade e consciência,
pra suprir essa carência.
De amor e comida.
Que sare minha ferida.
Exterior e interior.
Que me chamem de senhor.
Será que não tenho direito de pedir?
O que será de mim?
Quando a noite cair
é cada um por si.
Ninguém me ouve, e ainda tomo esporro.
Por aqui o grito de gol vale mais do que socorro.
O que me resta é toda noite rezar.
Pra Deus nunca esquecer de me acordar.
na madruga sem afio de sentimento caminho,
ainda nas profundezas da minha alma perdida,
nessa solitude afio assassino minha vida
em desejos de futilidade chegando ser profano,
em breve despedida a dor caminha ao meu lado,
carregado pelas noites a fora sem sentido,
em outras formas de flagelos ainda amamos.
por celso roberto nadilo
O eu, solitário:
Mais uma vez lá vem ela
Devastadora e sem pudor
Para ferir minha alma sem pena
Mostrando a verdadeira face
A face de quem lhe despertou amor
Seu pobre sorriso retrátil
Já mostrou que caiu na armadilha
A armadilha que provoca a dor
DOR: resultado da sua ação
De olhar no fundo daqueles olhos
E se despertar uma "falsa paixão".
Atrás daquele sorriso
Tem mais que só simpatia
Ele carrega a alegria
A qual você nunca haverá de ter.
Será que existe alguém que te complete?
Talvez esse alguém sorriu agora,
Talvez esse está na sua frente
Talvez seja demais para você.
Novamente, lá vou eu
Dar inicio a mais uma tristeza
Ciente estou com certeza
Que vou sofrer em vão.
Quero que acredite
No nas singelas minhas palavras
Minha sina é morrer na sozinho,
No escuro, no vazio,
No claustro, sozinho,
No sopro frio da solidão.
Falava de amor.
Afastou-a sem titubar,
esqueceu-a sem carecer,
substituiu-a sem pensar,
Sem alma,
sem emoção,
sem sentimento,
sem noção...
Sem piedade
Matou-a.
Na tristeza de um dia de chuva,
numa folga do respiro ansioso de Lígias e de Leucósias,
como folha morta abandonada aos ventos da vida,
pensando desencantou e como barco a vela pirou .
Com palavras sem alma,
sem emoção
sem sentimento,
sem noção
Tentou ressuscita-la
para explicar o porque.
quando sabe-se que uma alma dorida entregou-se e aceitou ficar encoberta pela escuridão a ela imposta, alheia aos seus quereres, prazeres; lamenta-se, entristecesse. pois se nem um oceano de 'entregas', 'agrados', talvez seja capaz de desnublá-la, fazê-la refletir quão importante pode ser aquele mínimo oferecido com intenção de lhe amenizar a dor com um sorriso, uma conversa, um afago. então; que pode querer uma 'desimportante' gotinha interiorizada de amor, por mais intencional que seja o seu gesto, de querer fazê-la iluminar-se nem que num breve átimo...
simplesmente assim; é o gesto máximo que essa gotinha pode apresentar... apesar da...
'é uma gota de amor'
Punhal,
O amor é como um punhal
Dilacera a alma, corta a carne em mil pedaços
É egoísta
Não mede esforços para atingir os seus objetivos
Chega de mansinho, se esgueirando como um animal faminto
Observando a sua presa até que possa dominá-la.
E mesmo assim, as pessoas sempre estão a sua procura
Mas quando percebem que viraram mercês
Tentam fugir, mas como?
Como escapar desta força avassaladora que nos domina o corpo e a alma?
Se sentindo vencido o pobre mortal se rende á força potente que o dominou.
Enfim, este é o amor - frio punhal que o acertou!!!!
Sêphora Andaluza
Experimente amar.
É como se tua alma transcendesse e se voltasse só para o bem.
Não falo aqui de paixões, momentos especiais.
Ou amores ditos de bocas chulas que nunca souberam o que é amar.
Amar é transformar espinho em flor
É ouvir o balanço do mar ritmado na batida que o coração amado se dá
É ter esperança onde se procurava fé
Pois fé é a firme opinião de que algo é verdade
Sem qualquer tipo de prova ou critério a averiguar
Definido o amor verdadeiro assim está
Pode ser que esse amor seja recíproco, ou pode ser que seja cíclico,
Ambas são ao certo a mesma forma de amar.
Mesmo com diferentes formas de se dar,
Amar não destrói corações, mentes ou pede contrapartida.
Amar relaciona-se a alma, o sopro da vida.
O amante se deixa consumir, pelo simples fato que,
Enquanto ele vive, seu coração pulsa,
Enquanto ele pulsa, se recarrega,
E essa recarga só se dá,
Quando a “felixcidade” do amado está no ar.
E com esse circulo de amor, está pago o consumo.
Consome o amado o quanto do amante precisar.
Para isso, é claro, há uma única regra:
Ser dado direito ao amante, como já foi dito, o sorriso do amado carregar.
Mas pode ser que tudo sejam rosas, mesmo que existam espinhos,
Que todas as batidas, ondas do mar, mesmo que haja corais e rochedos a quebrar.
Dessa forma o amor cíclico deixa seu ser,
Ao uni-se a outro ciclo,
Como dois prótons, com dois elétrons a circular;
Os prótons são os corpos, dois, unidos no núcleo.
As almas? Os elétrons, fundidas em qualquer parte desse átomo chamado amor.
Que a química moderna chama-o Hélio,
Nesse caso, já não é mais possível qual alma identificar.
Dois, porque o amor recíproco é estável,
Não há espaço para mais almas,
Se assim não o for, amor deixa de ser, pois amor que é amor,
Ou se autorrecarrega com a felicidade do amado Ou equilibrado e imutável?
Imutável? Bem, há quem verdadeiramente viverá a dádiva demais de uma vez amar.
Mas há aquela alma, que no outro extremo está,
E que de ilusões, aventuras e paixões,
Morrerá sem ao amor, se elevar.
Abril de 2014, Minha Concepção de Amar.
Lucas O.Peres
“Every little thing gonna be all right”
Bob Marlei
A velhice
Encurvando o corpo, adoecendo a alma, os anos levam o ser ao esquecimento, ao abandono, desgastando a vontade de viver. Alguns sentem a tristeza de não ter ninguém que os anime que os assista, que os ame. Isso faz da velhice algo que deprime e enruga também o coração. Passos na estrada, passos de tristeza e solidão.
...Da alma
" Grossas gotas em formas de lágrimas desceram hoje pela minha face.
Não consegui controlar a angústia que invadiu minha alma...
Mas de repente,uma brisa entrou pela janela aberta,brisa essa que tocou de leve meu rosto,como se enxugasse minhas lágrimas,brisa essa que tocou meu coração e o serenou"
Tatiane Oliveira 19-09-2012
Os Três Amores
I
Minh’alma é como a fronte sonhadora
Do louco bardo, que Ferrara chora...
Sou Tasso!... a primavera de teus risos
De minha vida as solidões enflora...
Longe de ti eu bebo os teus perfumes,
Sigo na terra de teu passo os lumes...
— Tu és Eleonora...
II
Meu coração desmaia pensativo,
Cismando em tua rosa predileta.
Sou teu pálido amante vaporoso,
Sou teu Romeu... teu lânguido poeta!...
Sonho-te às vezes virgem... seminua...
Roubo-te um casto beijo à luz da lua...
— E tu és Julieta...
III
Na volúpia das noites andaluzas
O sangue ardente em minhas veias rola...
Sou D. Juan!... Donzelas amorosas,
Vós conheceis-me os trenos na viola!
Sobre o leito do amor teu seio brilha...
Eu morro, se desfaço-te a mantilha...
Tu és — Júlia, a Espanhola!...
Nasces-te em mim
Água pura centro da alma
Noite escura
Silenciosa
Calma
Gota frágil
Corrente de uma cascata
Água que lava-me
Suave carícia
Pedaços do meu ser
Lago de águas tranquilas
Afagas-me e adormeces
Grão de areia
Pedaço de fraga perdida
Vagueado à deriva
Lágrimas do teu rio
Letra vazia
Essência das palavras
Frases sentidas por páginas
Derramadas neste oceano imenso
Corrente que há de fazer-se ao mar.!
Tu tocaste a minha alma...
Eu poderia olhar nos teus olhos...
eu poderia compartilhar esta noite juntos
poderia segurar-te apertado ao meu lado
poderia tomar-te nos meus braços
por todo o tempo... beijar-te num beijo profundo eterno!
Tu tocaste a minha alma e eu creio no amor eterno
Sim, eu te amo
E quero te oferecer todas as rosas do mundo...
... em algum lugar há alguém que sonha com teu sorriso e
descobre na tua presença que a vida vale a pena!
Eu te digo Adeus!
Com os olhos marejados na despedida...
Com a alma carregada de lembranças...
Mas levarei na memória.. Momentos em que eu te amei!
O tempo parou porque eu te amava...te queria para minha vida
Mas sempre soube que partirias...
Escuta-me amor...
Eu te amei, mas você nunca foi meu!
Hoje tu és apenas uma imagem sem cor... Neste silêncio
que ficou depois de tua partida...dividindo o sofrimento e a dor
com este amor que morre lentamente!
a tragedia
seja
assim
então
pense
que existe
nossa
alma
meramente
perdida
nessa
vida
de
maldades
tudo pode
ser deixado
mas
nunca
abandonado
por um lugar
tão profundo
na alma
desejos
parte
dessa
eternidade
em tudo
passa
nessa
minha vida
nada pode
acontecer
então
caminho
na
madrugada
no profundo
do que foi
minha alma
que
se foi numa
hora que nem senti
tudo que vi foi
teu coração,
no teu toque
sutil da tua
alma minha vida
tudo se transpõem
nos laços do teu
coração,
a profundado
o sentindo
do alem
caminha
em todos
que perdi
nessa vida
mesmo assim
abandono tudo
pelo teu amor
por celso roberto nadilo
O sorriso é essencial
Faz parte da vida
Dá vida a alma, alimenta a felicidade dentro si
Contagia a todos, traz alegria invadindo os rostos
Ele tem o poder de conquistar assim como um olhar
Fazer uma pessoa mais feliz, dá esperança
Sorrir é estar completamente de bem, enxergar além
Percebe-se que os que sorriem, busca pelo simples
Dá valor ao que realmente importa
Um abraço meu
É para quem está em paz
Reproduzindo afago seu
Cuja alma satisfaz!
Um aperto de mão
Somente para amigo
Parente ou irmão
Que te afasta do perigo
Aqui reina a verdade
Seja para quem for
Não predomina a falsidade
Neste reinado de amor
Assim tenha ciência
Do que fora dito aqui em valor
Quem é falso vai pesar na consciência
Vai produzir apenas um fogo sem calor
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