Texto com a Palavra Ouse Ousar Ousadia Alma
Das farpas da minha minha alma
conquisto dia apos dia
uma tristeza sem inicio ou fim,
do sentido nu cruel,
a musica minha companheira fiel
inseparável dos dias que se passam
ou vão se passar entre as trevas
do qual fui forjado,
em sentimentos tão perdidos
sem palavras apenas a solidão sem fim,
em todos momentos de clareza...
obscuridade são termos deixados,
por sentenças tão perdidas no meu coração.
Vazio
Não tive dedos suficientes pra contar
As dores vividas no calabouço
Da minha alma perdida entre mentiras
De que eu sabia que o meu cantar
Levaria com o vento
Para os amados, alento.
Eu nada aprendi dessa troca
De idéias e ideais
Não guardei um só instante
As memórias do aprendizado
Sobre o amor
Que eu vim buscar
Tive apenas ilusões arredias
E apostei em atitudes tresloucadas
Correndo atrás dos que me renegaram.
Acreditei que estes
Poderiam preencher o vazio despudorado
Da agonizante despedida
De quem parte solitária e oca
E solta.
Desprovida de alegria.
Vazia de vida.
Desnutrida e carente
Completa indigente.
Morte
O mundo mudou, com medo e muda/
Escondi-me na despensa atolada/
Da minha alma covarde e reclusa/
Cheia de entulhos e assombrada.//
Estendi minha mão para segurar a flor/
Que despontava envergonhada/
Do meu débil e frágil amor/
Qual cadela faminta e enxotada.//
Vaguei desnorteada pelos caminhos/
Tédio e dor me acompanharam pela estrada/
Feriram-me sem trégua os espinhos/
E eu morri antes de ser purificada
Minha escolha
Não sofro de solidão
'Experencio' uma liberdade que me faz tão bem pra alma...
Por que você quis ficar só? Alguém me perguntou.
Para ser livre. Respondi.
Livre pra quê?
Para ser Só
Mas, ser só por quê? Esse alguém insistiu.
Pra poder escolher. Retruquei.
Escolher o quê?
Ser livre. Conclui.
CAMPOS DE MINH´ALMA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Nunca fui um guerreiro; prezo a paz,
mas ainda estou vivo; ainda sonho;
realizo ilusões de mundo e vida
e me ponho a caminho do amanhã...
Não supero inimigos nem os tenho,
porque vale o que sinto, e sou assim,
há um sim entre os campos de minh´alma,
que não são de batalhas e torneios...
Tenho mãos desarmadas, peço e dou,
jamais tive ou causei qualquer despeito,
sou afeito às conquistas em comum...
Não me aprazem troféus, medalhas, faixas,
caixa, rótulo, título, renome
ou pronome de fino tratamento...
"ALMA DE PRANTO"
Quem foi que viu
A sua alma a chorar
A própria dor agoniada
De noite as almas passeiam
Sombrias pelos caminhos
Pelas estradas, becos e ruelas
De véu escuro, nas noites em claro
De noite, quando as almas passeiam
E todos os ruídos, revertem-se em refúgio
De um corpo rasgado, remendado de dor
Vela acesa, no desabafo, vinho doce do desafio.
De uma promessa de passos entre os silêncios
A mordaça irônica aumenta no último refúgio do oprimido
Por isso que Deus proteja todas as almas de pranto e lamento.
O sol foi dormir...
A neblina se deita
sobre a colcha verde da relva
esfriando corpo e alma.
A noite me recebe
como palma aberta de uma mão
que acaricia.
Estou aqui...
Alvo fácil da tua mira.
Embora teu olhar não registre.
Aqui estou eu...
Na urgência do meu tempo
Querendo a seiva dos teus beijos.
Ofertando meu coração.
Se me olhar , derreterei facilmente
do teu mel inundada...
E sobre teu peito arfante
Transporei dos sonhos os portões.
Vem...
Porque imaginar a noite sem você...
Me assusta...
A NUDEZ
A nudez é a indiscrição poética
Do pecado na carne pervertendo
A alma na concepção dos desejos.
Iludido pelo encanto transcendental
Que desvirtua o ser e corrói a alma
Levando o indivíduo ao reles suicídio.
Mesmo que a visão enigmática turve
A consciência desequilibrada e torpe.
A nudez é a indiscrição poética
Desmemoriada abrupta e tísica
Em desavergonhada Saliência.
A nudez carnal nada mais é
Do que a descrição
Do obsceno
Poético em
Prosa
&
Versos
D`
G
Á
U
D
I
O
PROCÓPIO
"Depois do nocaute na alma e disparo no coração.
Fico querendo aquele jeito que me atinge de uma forma suave tão forte.
Seu olhar que não me olha, mas olha de uma forma escondida cheia de vontade.
Essa febre de você é uma constante, mesmo que tão variável. Minha vida em mono, ai você vem e a coloca em estéreo..." (...)
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
Deus criou o corpo. Deus criou a alma. Por isso, dele recebemos “pão para o corpo e pão para a alma; pão para o tempo e pão para a eternidade” (Matthew Henry). Paulo escreveu: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (Fp 4.19).
Jesus ensinou que o nosso pão de cada dia vem de cima (Mt 6.11). E quando se trata desse “pão”, o verbo mais adequado é orar. Não é se preocupar com ele. Não é matar por causa dele. Não é morrer por causa dele. Não é roubar por causa dele. Simplesmente orar.
Que pão é esse? Alguns pensaram ser uma referência ao pão da ceia do Senhor. Mas pelo contexto da oração, é pouco provável. O pão é, em todas as culturas, símbolo do sustento da vida. Portanto, não se trata apenas do pão da padaria, mas todo o conjunto de provisões com que Deus sustenta as nossas vidas. Se você duvida que Deus faz isso, examine a Bíblia, e verá que Deus supriu o povo de Israel de maná caído do céu durante 40 anos (Êx 16.35).
A propósito, perguntaram certa vez ao rabino Ben Jochai: Por que Deus mandava maná diário? Não teria sido menos trabalhoso para o povo receber num dia só o suprimento de toda a semana? O rabino parou, pensou e disse: Se Deus mandasse o maná apenas uma vez por semana, o povo só iria olhar para cima, uma vez por semana.
Pão não é luxo. Jesus não pediria luxo para si, mas o pão. “...de cada dia”. O problema é que às vezes nós queremos pedir o pão de cada mês, de cada ano, de cada década. Às vezes eu me flagro preocupado com o pão que vou comer na aposentadoria. Tomar providências para termos uma aposentadoria garantida é recomendável; perder o sono por causa disso é incredulidade. Disse o salmista: “Já fui moço, e agora estou velho; mas nunca vi o justo desamparado, nem seus descendentes a mendigar o pão” (Sl 37.25). Quando pedimos o pão antes, fica mais fácil agradecer depois.
Pr. João Soares da Fonseca
vida
se minha alma se perdeu no seu coração
tempo parou meu coração nas lagrimas que caíram
em templos de vaidade deixei meu espirito deixe ir
na madrugada servia ate o diabo se tivesse seu amor
embora não viva entre eles caminhei ate morte em uma noite
morto no dia caminharia entre os vivos
para te amar mais uma vez minha pele queima
meu coração parou no momento que me deixou
num mar de morte se cobriu diante meus olhos
ensanguentados deixei esse mundo ate inferno
me sinto escravizado pelo seu amor infernal
nesse momento descobri que minha mente ri de mim
pois os pedaços da minha alma se espalhou pelo
tempo traído imploro para sobreviver porque
meu coração parou entre os desejos que deixei
a raiva mudou meus fantasmas em outra vida
tentei ficar vivo mais meu coração parou
diante momento que vi o ar da morte
por um momento senti sua presença
meu coração bateu parou de novo
para nunca mais voltar a vida que passou,
no estantes que tento pensar em dia que vida acabou,
me vendo que amar foi tempo que passou
pois não vivo mais meu coração parou.
por celso roberto nadilo
Uma alma...
Eu não tenho nada,
sou uma alma lavada
olhando o chão que me acolhe.
Uma alma que deixou para trás,
quase todo o lixo
que carregava e agora,
mais leve, anda por outro caminho
para se libertar dos restos
que ainda insistem,
em não desgrudar.
Minha riqueza, ficou presa
nos corredores de um corpo denso
que desconhece o motivo
desses apegos desnecessários.
O tempo, foi companheiro
e desgatou essa amizade com a posse
quando descobriu que todas as coisas,
são descartáveis e de nada servirão
para bloquear ou impedir
que o cordão da vida,
seja cortado, a qualquer momento.
by/erotildes vittoria
'PONTO PARÁGRAFO'
O amor perde-se no vento e
as vicissitudes da alma afaga o coração.
A releitura da arte que criamos
vai desmaterializando às minguas até o ponto fulminante.
Identidade sem labirinto.
Período de sobejos,
sem beijos.
E as novas formas abrem uma cortina
dilacerada em preto e branco.
Época dos grandes sismos em
que gigantes descobertas chegam de rotina,
afunilando a luxúria,
a soberba, a arrogância.
Tempestades gritam ao ouvido
verdades rejeitadas.
A apreensão silencia a voz.
As noites ficam inquietas
falando dos desejos já amaldiçoados.
É a nova 'lei dos contrários' que chega de supetão,
águia sem visão,
indagando-nos dos zigue-zagues traçados.
Tudo passageiro!
O grande livro tornar-se inautêntico
com suas páginas rabiscadas.
E o tremor das mãos que não para,
interrompe as novas páginas que estão no porvir.
E o 'tudo' totaliza-se no utópico
com seus amores e injúrias, poemas mórbidos,
fragrâncias esquecidas: penúrias!
Fizeste o teu rosto delineou tua alma
Queres que eu pense que não tem vigor
Se estais soado cansado está
Não quer dizer que vida não há
Tu viverás eternamente
Em cada canto em cada esquina
Tu amaras o fio de seda
E vestirás sem reclamar
Não terás fome e nem tão pouco sede
Não comerás do teu lindo pomar
Há um segredo que tu não sabes
Mas vai viver enquanto não souber
Mas se souber tu morrerás
E nascerás num dia de luar
Num dia frio mas com muita luz
E plantarás numa outra terra
E viverás uma outra vida
E e acordarás
Tua bela
Adormecida
O que vou fazer com essa saudade
Que me rasga o peito,
E domina minha alma
Que me deixa sem dormir
A cama fica estreita
Parece ter companhia
Me fazendo olhar pro lado
Onde não há nada
Onde não há nada
Apenas o vazio
E uma grande saudade
Que me faz sentir dor
Dor de saudade dor de amor
Tu eras meu chão,
Fogo que me consumias
Já não mas presente
Distante demais para te sentir
Quando o amor se faz presente
Quando o amor é verdadeiro
A emoção fala mais alto
Uma só alma em dois corpos
Duas metades de uma unidade
E nessa união de almas
É só emoção vivida
Plena sensibilidade
Onde a emoção sobrepõe
A razão.
Onde o amor é um astro Rei
Majestoso e poderoso
Que aquece a vida
Os corações dos amantes
Estrela na imensidão da dor
Momento desde destino...
Destilado veneno de minha alma...
Horizonte separado da luz...
Obtuso sentido ao mesmo...
Virtudes que nunca foi tão profundo...
No lapso descompensado...
Dos meus espaços entre nunca...
Entre os momentos depressivos....
Abandonou o sentido num abismo...
De tantas sensações,
Nas proximidades foram para eternidade...
Compreender tudo que definha o desatino.
Vozes da solidão vicia...
Restringe entrelinhas da morte
Dos pensamentos irreais....
Distante dos meus gritos...
Que me calo por mais
Seja atroz emocional...frio tão gostoso...
Abismo que amo respirar...
Nada servi de desculpas...
Dentro das fronteiras... Desprezo
Austero olhar mero capricho... Simbolismo
De todos fragmentos de lembranças...
Absolutamente a dor da alma....sentimentos
Tão profundamente agonizante...
Sendo uma grande depressão...veneno.
Imensidão intocada para uma eventual
Suplício dos outros dias, esperança
De tantas coisas muitas magoas... Tremendo
Horizonte vazio que nunca teve sentido.
Inteiramente
Excessivamente neste corpo há ardor.
Frequentemente queima a alma de dor,
Generalizadamente desde os poros, ao amor.
Vagarosamente intrépido estou.
Silenciosamente resistindo sem cor,
Sentimentalmente a realidade do odor
Profundamente tu vida me aplicou
Consequentemente, a mente que esculpi-dor.
Afastada mente, da mesma mente que esculpiu o amor
Sequelada mente, restou o ócio que a nostalgia deixou
Serenamente a deriva tudo aqui rasgou...
Irremediavelmente estar a mente que mente
Continuamente jogando ficou, blefou acabou.
E; Visivelmente desabou.
Indiscriminadamente olho nos seus olhos
São tão lindos que me perco
A minha alma se encanta
Beleza sem igual, sem descrição
Estou perdido em paixão
Logo me reencontro
Cresce minha alma
Resisto o quanto posso
Insisto em não te olhar
Só que não consigo
Tento me controlar
Insistente continuo a pensar
Não tem como ganhar
Assumo, não consigo ficar sem te amar...
"DO TEU CHEIRO "GOSTO "
Do teu cheiro gosto bastante
Quando me invades a alma
Fazes-me viajar para longe
Roubas os meus pensamentos
Leva-os para terras longínquas
Nunca me perguntas se eu quero
Levas-me simplesmente
Contigo ando de mãos dadas
As tuas folhas são linhas do meu coração
Que eu permito, preciso e procuro
Contigo levito, voo sem asas
As minhas mãos estão sedentas de ti
Página a página, de partes de nós
Amo sentir, contigo recomeço tantas vezes eu queira
Sonho contado, escrito em várias línguas
Em todos os idiomas pelos quatro cantos do mundo
Dimensões, realidades, sonhos de encantar
Incentiva os corações de várias gerações
Até os insensíveis, os durões choram
Riem, amam e sofrem
Do teu cheiro eu gosto muito
Sentem-se a germinar, a transformar
Dos velhos livros já lidos e relidos
E os novos à espera para serem lidos.
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