Término de namoro
Amor é como um papel dobrado, podendo ganhar variadas formas. E mesmo que se desdobre para outros caminhos, ainda assim permanece sua marca.
Meu engano, seu ato...
Foste meu tango, meu fado
Eras meu moreno, meu pardo
Meu tigre, feroz leopardo
Meu amor, conserto e estrago
Que me conduzia desde o tablado
A um céu de magia desencontrado
Vem e me devolve o chão roubado
Para que eu siga meu destino fadado
Príncipe mascarado de mil encantos
Que me lançou à sorte dos lamentos
Dos risos ausentes, a chorar pelos cantos
Num um palácio forjado de sonho inventado
Como chegamos a esse final?
Tudo o que era pra ser alegria, se fez fatal
Porque em ti, vigorou o irracional animal
Que trocou o respeito por todo um mal
Foi no coração que tudo findou
Sua valentia, insana e demente
Marcou mais que minha pele e mente
Foi ela a algoz do amor que uniu a gente
Ex é uma doença grave
Cada letra do verso que escrevo assobia o teu nome e faz permuta com a gravide confusa do meu peito escasso, que entristece e chora de desonra com a ausência das curvas sérias do teu sorriso que acompanhava o meu nas gargalhadas noturnas e confusas de um amor não dito nas horas úmidas de um inverno sem nome. Cada escarro de vírgula que exponho representa o silêncio que deixou em névoa no espelho quebrado do meu abandono, não houveram reticências mofadas nem silêncios ébrios, apenas a lembrança fúnebre exaltada em versos de um amor que morreu sem arquitetura. Descubro em rimas o tumor que carrego em teu nome.
Os dias ficaram bagunçados. O relógio só me faz lembrar o tempo que estou sem você, os livros me fazem pensar nas muitas histórias de amor que poderíamos ter vivido. Nosso amor foi temporário como os fogos de artifício, com um brilho fantástico e intenso que se apagou quando você escolheu partir.
Uma das maiores dores do ser humano é, sem dúvidas, a de dizer adeus a alguém que amamos ou que, por muito tempo, foi o amor da nossa vida.
A nossa alma, embora machucada, ou cansada, ainda está conectada àquela energia, um tanto quanto desgastada e apagada, mas está. Quando decidimos romper o relacionamento, o rompimento se dá em todas as esferas possíveis. O choque é inevitável na área da memória do que foi bom, dos lugares por onde andaram e foram felizes... das comidas que dividiam, do cheiro, das conversas, de tudo o que compartilharam e, que, naquele exato segundo de tempo, fazia muito sentido. Milhares de fotos, vídeos, milhares de lembranças de um tempo bom em que tudo parecia que ia durar para sempre. Parece um desmembramento, um corte profundo, parece que leva um pedaço de você. E, de fato, leva.
Tudo, absolutamente tudo o que foi bom, faz falta. E como faz. O som da voz, o rosto, a velha camiseta em que você deitava a cabeça, e se pegava imaginando como seria o futuro entre ele e você. Embora, no final dos tempos, as imagens na sua cabeça fossem mais duvidosas e incertas, era bom estar naquele conhecido cantinho tão seu, quentinho e confortável.
Mas a vida muda. As pessoas mudam. Você muda. Os planos passam a não ter o encaixe perfeito. As discussões se tornam cansativas. A realidade fica pesada. E você já não acha tanta graça andar naquele jardim bonito de mãos dadas com seu amor... já não tem tantas expectativas sobre o futuro. As incertezas insistem em aparecer quando se olha no olho do outro. Para onde foi aquele casal tão perfeito e cheio de energia e esperanças de um futuro bom? Deu lugar a um casal desanimado, com medo de falar de planos, por medo de ver o quanto discordam e o quanto estão desconectados.
Se você já chegou no rompimento, sabe que, primeiro, teve de aceitar o peso da derrota. Teve de encarar que o futuro que desenhou na cabeça não iria nunca mais acontecer. Nem de verdade, nem em pensamentos. Os sinais já nos foram dados lá atrás, no passado, e agora tudo vem à tona, daquilo que você nunca quis enxergar. Este lugar é sombrio e frio. Você não sabe se sente culpa por não ter enxergado, ou se sente tristeza por não ter conseguido, ou se sente bem por ter, finalmente, percebido. E como é difícil a aceitação de ter que deixar ir. O cérebro nos leva para a lógica do desapego, mas o coração nos leva para o aconchego da ilusão. Será que não poderá, ainda, dar certo? Será que não tem mais chances?
Você pega a última esperança que existe, pega toda a força do ar que entra e sai de um suspiro, pega o que é de mais sagrado nas suas entranhas e profundezas e tenta mais uma vez, tenta consertar o que já tá quebrado, tenta sentir aquilo que sentia antes, tenta resgatar as boas memórias e ressuscitar a imagem errônea que você tinha do outro e do relacionamento. E aí, mais tarde, o choque da realidade é mais bruto do que o anterior. A briga se torna mais feia e mais desconexa, a vida fica sem total sentido. As dores aumentam a cada conversa, a cada palavra trocada. Dói ter que desistir, mas ficar parece que dói eternamente. Parece que doerá mais a cada dia.
Você percebe que chegou a hora de mudar. Aquele ciclo já se encerrou, e você se machuca demais tentando caber nele. Machuca o outro por não soltar. Você imagina os rostos dos parentes e conhecidos, assombrados com seu rompimento. Imagina aquele lado do guarda roupa vazio. E o seu coração mais vazio ainda. Imagina os sonhos daquela viagem junto indo embora, como uma nuvem que se dissipa no céu. Imagina a caminhada sozinha. Imagina ir à padaria sozinha. Imagina passar o final de semana inteiro sozinha. Imagina a sensação de abandono ao ir ao mercado e não ter ninguém para segurar a segunda sacola.
E, depois, você se dá conta de que você sobrevive, afinal, você precisa continuar respirando. Se dá conta de que existem milhares de pessoas se desconectando diariamente e que irão sobreviver também. Você se lembra de ter sobrevivido a isso uma vez, duas vezes ou mais. Se lembra de que ainda dá para ir à academia sozinha e cuidar de você, que dá para achar sentido em fazer o cabelo no salão, em fazer as unhas e colocar aquele vermelhão, que dá para ir ao cinema e gostar da pipoca e do filme. Você continua vivendo, de maneira diferente, mas continua vivendo. Você não entende por que, mas continua em frente.
Até que, lá na frente, com o homem certo, abraçada na chuva recebendo o melhor beijo do mundo, você obtém, finalmente, as respostas, e todas as vezes que você foi desconstruída, fazem total sentido, e o mundo poderia acabar ali. E o melhor de tudo é que ele não acaba.
Sarça
Chegou a noite,
Como dormirei eu, se até a minha Alegria entristeceu-se?
Chegou a meia-noite e foi-se os amigos; quem ficará e consolar-me-á?
Miserável sou eu.
Como ramo espinhoso espanto os pássaros que trazem alegria, e fugindo, escondem de mim sua voz.
Longe de mim brincam as criancinhas,
E de mim fizeram a coroa do sofrimento.
Até em ti Alegria, causei dor.
Meus espinhos perfuraram tua pele, e rasgaram teu coração.
Minhas raízes fizeram-te tropeçar,
E meu tronco foi para ti como pedra à cabeça.
Agora desfalece tu aos meus pés.
Sangrei-te com meus abraços,
Fiz-te sofrer com minhas carícias.
Como lírio delicado és tu, oh Alegria.
Qual louco fez permitir-te florir em meio à sarça?
Mais uma vez eu me despi para a ilusão de que iríamos dar certo dessa vez, e o que resultou, foi novamente eu perdendo a minha imunidade e mais uma vez eu tendo que lidar com a decepção.
Eu me permiti acreditar que daremos certo novamente.
Partindo de uma nova perspectiva, onde os relacionamentos, ainda que findados, preservam a sua beleza nos bons momentos, nas boas experiências, te dei uma chance de me fazer feliz mais uma vez.
E é justamente por isso que estou dando uma nova chance ao nosso velho amor. Um novo recomeço para uma velha história.
Depois que a gente se afoga, fica com medo de colocar os pés na água. Requer tempo até que a gente se permita chegar à beira do rio, molhar os dedos e depois mergulhar. Mergulhar como se a lembrança do sufoco fosse apenas um devaneio, como se a falta de ar que corrói nosso peito fosse apenas uma fantasia. Com o tempo, a gente se entrega, mergulha e se afoga de novo.
Com a gente não poderia ser diferente. Me afoguei nesse amor que me transbordou e hoje rondo a beira da praia, ansiando por reviver novamente a sensação de perigo que as paixões avassaladoras trazem.
Como pessoa que carrega em si a intensidade de um tornado, tento passar pela borda sem molhar os pés, mas desejando ser tomada pela onda salgada do seu amor. O seu amor me causa isso: fervor, vigor, amor.
Nosso velho hábito de falar mal de alguma coisa após o término, simplesmente pelo fato de não ter se concretizado como pensávamos, avaliamos as coisas como ''ruins'' e dizemos que todos são exatamente iguais.
Há diferenças entre um caso e outro, não são todos os homens iguais, assim como não são todas as mulheres iguais, o que difere um caso de outro é caráter ( em alguns casos ) e preferência ( na maioria ).
Assim como do nada eu te transformei em tudo, na minha vida. Do tudo, eu te transformei em nada. Acabou, me deixa em paz!
Término
O amor é estranho
Sentimento forte
Será que sempre tão forte?
Será que se pode terminar o amor
Sem de fato este ter acabado?
Desavenças, diferenças, falhas
Motivos para se afastar um do outro
Mas mesmo assim, ainda te amo
Há quem diga que o tempo vai passar
E este irá apagar tudo
Quanto tempo?
“Viva sua vida”; “você merece mais”;
“Nao viva de passado”; “esqueça!”
Frases prontas que te fazem engolir
Para poder seguir em frente
Eu terminei
Mas por que estou tão mal, tão só?
Será que a escolha foi realmente certa?
Não receber noticias suas dói muito...
Depois do término, o silêncio
Tudo desaparece
Um some da vida do outro
Mas nada tira de mim as lembranças
Que me fazem sempre sonhar com você
Se não consigo te tirar de mim conscientemente
Como apagar do subconsciente?
Sei que tenho que ser forte
Não damos certo juntos
Tenho que apenas ignorar o amor
E focar na minha realidade
Mas mesmo assim, ainda te amo
Espero que um dia possamos vir a dar certo
E tenho certeza que até lá ainda te amarei
Parece até utópico diante do mundo que vivemos
Mas o ser humano necessita se agarrar a algo
Falávamos muito a palvra “sempre”
Acho que o medo das desavenças superarem o amor
Acabava nos fazendo dizer isso como defesa
Respondendo agora ao questionamento inicial
Não, o amor não termina
Nós que morremos aos poucos
Somos corrompidos por experiências
Mas o sentimento de amor é eterno
O tempo nunca vai tirar isso de mim
Sinto que nunca deixou meu coração
Estamos separados
Mas mesmo assim, ainda te amo
Ao término de uma relação, é melhor sair como traído do que como traidor. Porque ao deitar a cabeça no travesseiro, o chifre pesa menos do que a consciência.
Aprendizado
O que começou também acabou.
Se termino foi porque não se encaixou.
Não se esqueça de agradecer dos momentos bons, aqueles que te trouxe paz e risos.
Nem tudo é pra sempre.
Um dia termina.
E assim vai continuando a vida.
No fim se não foi bom ou se não agradou,você tem apenas que aceitar e agradecer o que passou.
É tudo questão de aprendizado.
As pessoas têm mania de colocar a culpa no amor quando do término de uma relação.
"Nos distanciamos, ou, nos separamos, porque o amor esfriou, acabou".
Nada disso!
O que acaba com os casamentos (com os amores, com as pessoas e com qualquer relação humana) chama-se: comodismo.
É a tal história...
"Eu amo, mas já conquistei, já é minha (ou meu), nunca vai me deixar, me ama e faz tudo por mim (é louco, ou louca, por mim), está tudo perfeito e sob controle"...
Tem amor ai? Pode até ser que tenha. Mas o que com certeza tem - e em excesso - é egoísmo e comodismo, coisas que não existem na fase da paixão, no início da relação, naquela mágica e maravilhosa fase da conquista.
A rotina, os problemas, a falta de paixão e o comodismo é o "Quarteto Bombástico". Geralmente nessa ordem, eles vão ocorrendo sutilmente e corroendo os relacionamentos. Quando você se dá conta... Já era! Já foi!
Rapidamente, vira uma relação de amor e ódio, tapas e beijos, até sobrar apenas um estado civil e certa tolerância.
Ou, em casos piores, um não mais suportar respirar o mesmo ar que o outro. Daí, de duas, uma: Ou logo se separam, sem grandes sacrifícios e complicações... Ou (pelo comodismo de sempre) permanecem juntos, buscando em terceiros o combustível para "abastecerem seus tanques".
Volto a dizer, não é o amor que acaba.
Amor que é amor não tem fim.
Mas o egoísmo e o comodismo abalam as relações.
As relações, sim, é que acabam.
É impressionante, você não prestar depois de um término, parece que tudo se é esquecido, o que vocês fizeram, o que construíram e se apoiaram, agora o único lado bom é de quem fala de você.
Término
Em um jogo chamado "vida"
Não podemos acomodar
É necessário enfrentar
Mesmo que signifique se reinventar
Pois a qualquer instante tudo pode mudar
Inúmeras histórias poderemos contar
Quase não dá para acreditar
Que até em outro estado viemos morar
E aqui fizemos nosso lar
Foram muitas lutas enfrentadas
Umas perdidas, outras esquecidas e muitas vencidas
Tudo que vivemos nos levou a um novo rumo
Só precisamos agora acertar nosso prumo
Tudo que vivemos até o momento
Nos impulsionou para um enorme crescimento
Não sabemos o que virá a seguir
Mas nossa história termina aqui.
Como confiar novamente depois de um término.
Confiança não é um salto no escuro, nem um presente que alguém entrega de mão beijada. É uma semente que nasce da terra mais árida do nosso peito — aquela que parece impossível de florir depois de tanto sofrimento.
Eu sei que você está cansada. Cansada de promessas vazias, de palavras que voaram, de silêncios que doem mais que qualquer grito. Cansada de se entregar e, no fim, ficar com as mãos vazias, o coração ferido, a alma despedaçada.
Mas a verdade que ninguém te contou é que confiar de novo não é esquecer as cicatrizes. É aprender a carregar cada uma delas com leveza, como medalhas de quem sobreviveu a batalhas que pareciam impossíveis.
Confiança começa no silêncio da sua alma, quando você decide olhar para dentro e dizer: “Eu me escolho. Eu mereço um amor que não me diminua.”
É nesse momento que você planta a primeira semente. Um amor por você mesma — que não precisa ser perfeito, mas precisa ser verdadeiro.
Não se apresse em preencher os vazios com alguém que não respeita seu tempo, sua dor, seu processo. O amor que cura espera, não atropela.
Você já é inteira, mesmo com suas feridas. Já é forte, mesmo quando se sente frágil. Já é luz, mesmo quando a escuridão insiste em rondar.
Confie na sua força, no seu tempo, na sua capacidade de se reinventar a cada amanhecer.
Quando a confiança voltar, ela não será um risco cego, mas um caminho consciente, suave, onde você pode caminhar de mãos dadas com o amor que você merece — aquele que acolhe, respeita e transforma.
E, até lá, seja gentil consigo mesma. Permita que seu coração se cuide, se ame e se prepare para florescer de novo.
Porque você merece florescer.
Com todo meu carinho,
"Depois de um término, o maior ato de coragem é abrir o coração, mesmo sabendo que ele já conhece a dor."
Eu GosTava de você, E GosTava de ficar com você.
O meu riso ERA tão feliz contigo, o meu melhor amigo ERA o meu amor.
A gente BrincAva , A gente DanÇava , e a gente não se CansaVa
De ser criança, da gente brincar , na nossa velha infância.
Seus olhos meu clarão, Me GuiAVAM dentro da escuridão.
Seus pés me aBRIAM o caminho, eu SeGUIA e não me sentia só.
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