Temerei pela minha Espécie

⁠Somos tão viciados nas desculpas, que, mesmo sem
tê-las, as produzimos.
Uma espécie de prisão pra fugirmos de nossos atos danosos.

Gente buscando soluções ⁠e respostas prós seus devaneios, imaginando que o outro uma espécie de resolvedor, um gênio, até mesmo um deus de livramentos.

Soube recentemente sobre um belo exemplo de espécie rara de amizade, poderosa, consistentes, daquelas profusamente verdadeiras, que estão cada vez mais escassas, que não requerem cobranças, que a distância até ⁠chega a ser inconveniente, mas não a torna mais fraca.

O zelo é recíproco, frequente entre duas pessoas abençoadas, um amor fraterno, contínuo, que se faz presente de bom grado, quiçá, uma afeição de almas, o mútuo respeito é nítido, imensurável, um vínculo precioso, admirável, que deixa marcas na mente, tesouro divino centemente incomparável.

Suas felicidades se motivam, suas conversas são transformadoras, abraçam com as palavras certas, exortam se assim for necessário, acolhedoras, providas de bom senso, ainda que em determinados momentos discordem, o destaque de suas falhas acaba sendo ínfimo diante de um laço tão forte.

Amigos de verdade numa relação que nem a morte será capaz de separá-los, mesmo que leve um deles antes, pois pelo menos um fragmento deste ficará no coração de quem ficar como uma luminosidade de encorajamento que brilhará durante às dificuldades, que será luz de bons sentimentos regrados às saudades.

⁠⁠Na tua amável companhia, a realidade não fica monótona, uma espécie de qualidade mágica, naturalmente, poética, que intensifica o encanto incrível da simplicidade, taças veementes de alegrias como se uma melodia bastante poderosa tomasse conta do ambiente, um canto de entusiasmo, um tom agradável simplesmente romântico, belas notas unidas, dançando alegremente, avivando os nossos corações e nos proporcionando ocasiões surpreendentes.

O teu abraço é muito acolhedor, gosto quando sentes o calor dos meus braços, sinto o sabor adorável dos teus beijos, fico deslumbrado com o teu sorriso que floresce de uma maneira maravilhosa semelhante às flores que desabrocham na primavera, os teus olhos são cativantes, luminosos, o fulgor de um belo amanhecer, a luminosidade apaixonante de um azul ensolarado, os momentos são profundamente emocionantes contigo, cada um é único, memorável e muito significativo.

Incrível esta capacidade da tua presença, a vida ganha uma cor de romantismo, de uma certa leveza, de um amor intenso correspondido, passa a ter a viveza de uma rosa forte e delicada, o charme que se destaca em um jardim demasiadamente florido, a raridade do encontro de almas, numa afinidade que vai além do físico, uma poesia viva que não é feita apenas de palavras, sem dúvida, és uma mulher interessante, venturosa, vislumbre do paraíso, bênção genuína, formosa, fruto exultante do poder divino.

A noite é algo
que me ilude, uma espécie
de dia escuro, luz negra, ausência
de cor e olhos que vejam a face única das coisas.

A espécie humana, ainda não conseguiu, retirar-se integralmente do efeito de devastar.

A Humanidade é uma geração que representa o papel da espécie humana.

A espécie humana não comemora a existência; comemora somente a nascença.

As fronteiras construídas entre a espécie humana não são territoriais. São fronteiras de carne, pele, estrato social e indubitavelmente de ignorância espiritual.

A espécie humana distancia-se do Amor porque este sentimento comprova que a humilhante miséria humana inicia-se no coração.

A substância de que é composta a espécie humana, não coincide com a aparência.

A mais elevada hipocrisia na espécie humana é: constantemente simular a sua própria natureza.

O Amor, gradualmente e de forma instintiva, vai desaprendendo a linguagem da espécie humana.

O maior desacerto na espécie humana é fazer uso do coração somente para viver.

A parte mais desnutritiva na espécie humana é: a indiferença existente dos com abrigo para com os sem-abrigo.

Os Humanos são uma espécie destrutiva.

O Amor na espécie humana: as pessoas desamam-se umas às outras.

A atmosfera terrestre está a envelhecer e a espécie humana está lucrativamente a rejuvenescer.

O Amor diz à espécie humana: sem mim serão, internamente, sempre espécie.

O que é a vida, senão um modo de viver; um conjunto de hábitos, de toda espécie, nela, todavia, está a magia a grande obra do Senhor...