Te Incomodo
A dúvida é um espinho cravado na carne
Incômodo cisco que arranha a verdade
Diante dos olhos de quem só quer ver
Mas que, sem saber, não pode enxergar
A dúvida é cortina que escurece a vidraça
Dos que dormem acordados
Só para ver quem passa
Gritando notícias que façam sentido
E trazendo clareza no modo de andar
A dúvida é sombra oriunda da noite
Escuridão para os olhos
Da convicção, o desacoite
De quem caminha sem rumo
Levando consigo a perversa certeza
De nunca saber qual o rumo a tomar
A dúvida é bruma
De pensamentos nublados
Nuvem de fogo
Sentimento salgado
Acrescendo a sede
De quem já tem sede
De saber o que acontece
Sem ter que se enganar
Quem duvida não dorme
E, se dormir, um barulho acorda
Quem duvida não sonha
Porque a dúvida é o pesadelo
Dos impedidos de sonhar
Responda, se eu te pergunto:
Eu sou mentira ou sou verdade?
Quem pergunta quer resposta
Ainda que machuque
Não ter mais do que duvidar.
Não fuja do que te incomoda.
Mas também não precisa enfrentar o incômodo.
Basta observa-lo com compaixão que o incômodo deixa de incomodar.
Não me incomodo em ser tratado de louco! Pois é nesse meu estado de ser, que alcanço a possibilidade de realizar o impossível...
Decidi desintoxicar meu coração
Chega de incômodo
Basta de sujeira
e falso amor.
A partir de hoje
Quero calma, sossego
e repouso.
Chega de me infiltrar, absorver,
assimilar o que não me serve
e não me faz o mínimo bem.
Quero dormir em paz
e acordar com leveza na alma.
Chega de peso
Chega de dor.
Já me basta a vida difícil
que ás vezes carrego.
É preciso pisar no chão, descalços, todos nós, pés no solo amado, sentir o incomodo das pedras, o frio, o calor, o conforto e o carinho, o abraço aos dedos de terra mãe tão gentil. É preciso sair às ruas sentir o cheiro daquilo que desconhecemos, daquilo que achamos que conhecemos, é preciso estranhar o estabelecido, o posto e o imposto.
Calçados estamos, desatentos, ou muito, a nós mesmos, cheios de pressa, alguns de bota, outros de chinelos, tênis, sapato, todos bem abotoados, presos, amarrados, não tocamos a poeira virgem de pés descalços, não sei a dor que sentiria, ou o sorriso ingênuo que daria, não conheço o abraço, não sei calor ou frio, sou cego, surdo e mudo de paladar e tato inexistente.
Vivo repetindo, multiplicando, aderindo, calço sapatos que me protegem, uso calças e blusas, coloco meu casaco de general, gorro e guarda chuva, dia de sol, praia, chuva, lua, o mais em si mesmice do mesmo de todo dia. EU...
Ousa, o mais que puder, enxerga, escuta, senti, vem em minha direção, sorri e segue adiante, tira, pisa.
Oi, boa noite! Espero não ser um incómodo
Enviar-te essa mensagem a esta hora da noite
Para desejar-te bons sonhos essa é a minha paixão
Desejar a miúdas lindas como tu uma noite cheia
De bênçãos, pois desejando-te uma boa noite
E que teus sonhos te façam companhia
Envolvendo-te num sono calmo e tranquilo
Sei que posso dormir melhor
Por isso, um beijinho e durma bem. Beijos <3
Olá, tudo bem? Me desculpe o incômodo, me desculpe mesmo. Sei que você deve está feliz agora com outra pessoa. Mas eu só queria te dizer em meio a esta carta, que depois de mim, não sei mais quantos caras iram aparecer em sua vida, para te fazer feliz ou para tentar te fazer uma pessoa menos (in) feliz. E nunca vou querer saber disso. Só queria saber se realmente eles iram te fazer feliz de verdade, assim como eu te fazia e sempre te quis. Serão poucos os que vão te tratar como eu te tratei, te dando carinhos, afetos, abraços, beijos. Fazia varias canções de amor. Te levava para a praça. Eu era seu namorado e melhor amigo. E o amor?... O amor que eu sempre te dei nem se fala! Até porque o amor que eu te dava era lindo e mais intenso do que os raios do sol em climas de verões. Nem sei se hoje posso chamar tudo aquilo que eu sentia por você, e ainda sinto, de amor. Pra mim são só saudades que sempre estarão guardadas em meu coração ferido. São saudades ruins que não me deixam dormir feliz, que me torturam, e se continuar assim, vou morrer com isso. Mas é a vida, não é? Um dos dois irá sofrer. Seria bom se nas nossas vidas pudéssemos a quem escolher para amar, com certeza você me escolheria e eu escolheria você. Mas infelizmente não é assim e nunca será. Então eu resolvi seguir em frente, tentar esquecer o que é inesquecível pra mim, tentar de todas as formas esquecer quem já me esqueceu faz tempo. Agora quero ser feliz! Pelo menos tentar. Que venha o que vier, mas que venha o melhor pra mim!
Seio esquerdo latejando
Fazia tempo que sentia dores no seio, uma mal-estar, um incômodo. Posterguei por um bom período até que o seio, em especial o esquerdo começou a latejar.
Acordei sorrindo e decidi: Hoje marco os exames de rotina, vou cuidar do meu seio, da minha vida, vou atrás de pessoas (médicos e especialistas) para responder meus questionamentos, fui fazer todos os exames após um ano.
Plantei a semente de sonhos de que não seria nada demais, a minha boca por várias expressou murmurações sobre o seio doente, pensando sempre em ser algo mais.
Tropecei na negatividade infinitas vezes até tomar a decisão de encarar de frente. Fiz os exames voltei na médica, observei atentamente sua expressão analisando meus exames poderosos e importantes.
Fiz um inventário mental de tudo que falamos e vou traduzir aqui:
- Você pode tirar a blusa por favor
- Sim doutora, claro!
- Agora tire o sutiã
- Sim
Depois de alguns apalpes ela disse:
- Querida, veja bem, seu manequim de busto é 48, esse seu sutiã é 44, você passa dias apertando seus seios com sutiãs que não lhe servem, cedo ou tarde seus seios irão doer. Você só tem glândulas chateadas.
- Mas Dra. Por que só sinto dor no seio esquerdo?
- O nosso lados não são iguais, talvez posição, talvez a forma de dormir, talvez o próprio sutiã. Correndo podemos machucar um dos joelhos, mesmo usando os dois na atividade física. Faça o seguinte, compre sutiã próprios para o seu tamanho e tenho certeza que haverá melhoras e tome esse remedinho para controlar as glândulas que estão assim por causa dos apertos do sutiã.
Parece ridículo, mas funcionou. Nunca ouvi falar do mal que causava uma numeração errada, estava enganada em pensar tamanhos absurdos. Fui convencida pela autoridade médica de que ela estava certa.
Meu futuro de findar as dores mamárias dependia de deixar o passado "apertado" para trás.
Alguma coisa não andava bem e eu nunca imaginei que seria um desajuste na numeração. Poucas palavras e muita sabedoria e um cuidado incrível da minha ginecologista.
Falei coisas duvidando da simplicidade do diagnóstico, mas as coisas mudaram, eu me livrei da dor, do desconforto, do mal-estar, por isso declaro que soluções simples também são soluções, encontrei respostas para o meu problema.
Procurei em vão por algo mais drástico, temos uma grande tendência em exagerar quando nos sentimos nervosos, tudo parece ser muito pior do que realmente é.
Quero voltar pra casa, eu não varro a minha casa, lá eu piso na areia e não me incomodo.
Sobre a praia.
"Eu te incomodo? Não, não me incomoda! Como me incomodar quando eu me sinto incomodado comigo mesmo. Quando eramos crianças nada nos incomodava; agora que somos adultos tudo passar a nos incomodar, até o simples gesto de um olhar..."
A mudança pode até nos trazer de certa forma um incomodo inicial, mas ela pode nos libertar de sentimentos enclausurados.
Que teimam em se ver independentes.
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