Talvez
Sinto que nunca vou viver o amor mais lindo do mundo, aquele romance que eu amo ler, talvez nunca chegue nem perto dos meus filmes favoritos de amor, talvez eu não tenha ninguém com quem eu possa dançar aquela música bonita, poxa... eu gostaria muito de ter alguém cujo amor fosse recíproco a ponto de ele pegar na minha mão para dançarmos "ONLY" da Leehi, seria tão perfeito. Nunca vou sentir que alguém me ama igual o Djavan canta em suas músicas, nem mesmo um amor aconchegante como uma linda poesia, nada disso parece que um dia irá me acontecer, ninguém chega e, quando chega, não fica. Será que sou uma companhia tão ruim assim? Hmm, é de se pensar em tantas possibilidades. Sei que sou defeituosa, mas até as piores pessoas do mundo conseguem alguém que vai amá-la como ela realmente é. Talvez eu só tenha nascido para amar, ser apaixonada pelo amor, gostar de romance, amar ver pessoas se apaixonando, mas nunca ser amada de verdade. Eu tenho tanto amor dentro de mim, eu queria tanto poder expressar tudo que sinto sem medo, eu sou uma explosão de amor, uma bomba que não pode explodir. Enfim, seguirei assim a vida, que o destino reserve algo ou alguém bom para mim.
Talvez você não possa mudar o mundo, mas pode aprender a caminhar dentro do mundo sem se deixar levar pela correnteza.
Talvez você pense que isso tudo já dura meses…
Talvez até anos.
Mas escuta com o coração aberto:
uma hora vai acabar.
Se eu fosse você, diria agora:
chega.
Se eu fosse você, daria um basta
antes que o tempo feche as portas
e o espelho se torne irreconhecível.
Há coisas pulsando no mundo,
acontecimentos que dançam no invisível.
A verdade…
ela escorre pelas frestas,
como água teimosa,
como luz que fura a escuridão.
Uma hora ela brota —
clara, crua, reveladora.
E quando esse instante vier,
só restarão você…
e sua consciência.
Dores adormecidas
"Dores existem, sim,
Silenciosas, profundas,
Adormecidas talvez,
Soterradas em nosso ser.
Dores explicáveis,
Com camadas profundas,
Transformam-nos em alguém
Que não reconhecemos mais.
Influenciam nossas escolhas,
Nossa identidade,
Machucam sem dó,
Nos matam aos poucos.
Machucamos quem amamos,
Justificamos por medo,
Pela falta, pela culpa,
Pedimos amor extremo.
Como se o amor preenchesse
O vazio desconhecido,
Dores insuportáveis,
Castigam-nos sem piedade.
Leva-nos a lugares sombrios,
Onde a alegria não alcança,
Quem explica tanta dor?
Quem cura tanta dor?
Continuarei buscando,
Por respostas, por cura,
Por um alento, um refúgio,
Para essas dores que me habitam."
“Talvez a verdade do amor resida exatamente nisso: não se deixar conter, não ser mais do que um reflexo da grande dança da vida.”
Se a morte fosse escolha consciente dos homens, talvez a eternamente adiássemos — não por amor à vida, mas porque habita em nós uma dúvida irreconciliável: será que algum dia, após a morte, de fato, escolheríamos a vida?
Num futuro perto ou muito distante, não dá para saber ao certo, talvez, eles se encontrem, ele ficará naturalmente fascinado, ela certamente achará que está sonhando, pois ambos ficarão felizmente surpresos por tamanho entrosamento, uma ocasião muito singular, daquelas que raramente acontecem, que geram um avivamento inigualável, alguns arrepios na pele.
A partir deste dia, passarão um tempo juntos, a rara conexão entre eles ficará mais cada vez mais forte, os seus mundos aos poucos se tornarão um, um lugar incrível, real, distinto, romântico, imperfeito, especial de várias formas, de vários acontecimentos, onde o lado bom terá mais destaque e será exaltado sempre que possível graças ao Deus único e sábio.
E entre os seus muitos diálogos, um será um dos primeiros e um dos mais importantes, no qual, ele dirá "Deixa eu te guardar na minha mente, que o nosso amor não seja escondido, mas que nem tudo seja exposto, que o nosso recíproco seja frequente, que as nossas carícias nunca percam o gosto", ela verá verdade nas suas palavras e dirá "Que assim seja e que Deus seja conosco."
O "Eu te amo" deles será provado pelas atitudes e dito de outro jeito "Que o silêncio do nosso quarto seja quebrado pelo som dos nossos batimentos, da nossa respiração e que momentos no escuro sejam iluminados pelo fogo do nosso desejo e pelas chamas do nosso amor partilhado" "Gosto de usar os teus olhos como espelho por me fazerem enxergar as minhas qualidades que às vezes eu não vejo"
Se eu creio em Deus? Hah! Talvez eu devesse perguntar se eu creio em mim!
Todo homem arranja uma desculpa para seus problemas. Eu arranjo Deus para a minha vida, pois de problemas eu estou farto!
De muita aleatoriedade sem juízo ficou quem eu realmente pensava ser. Toda ordem produz um fruto; e a ordem divina produz a Paz de que toda alma carece.
Talvez eu nem saiba mais por que ainda escrevo... Mas aqui estou, mais uma vez, recomeçando. Mais uma vez com o coração pesado, tentando organizar o que nem sei mais se faz sentido.
Eu tô cansado. De verdade.
Tô naquele ponto onde tudo em mim pede pra desistir, mas, por algum motivo que nem eu entendo, eu ainda não consigo colocar um fim em tudo. Parece que mesmo quando já acabou, tem algo dentro de mim que insiste em ficar... como se o sentimento pedisse mais um pouco de tempo, só pra ter certeza, só pra tentar mais uma vez... mesmo sabendo que não vai mudar.
Todo dia eu recomeço muito perto do fim.
E não é bonito, não é poético... é só doloroso.
É o tipo de insistência que machuca.
Mas eu ainda não consegui ir embora por completo. Ainda tem pedaços meus tentando te alcançar, mesmo quando já não tem mais ninguém do outro lado.
Talvez um dia eu tenha coragem de soltar de vez.
Mas hoje, tudo o que consigo fazer é isso: recomeçar mais uma vez, mesmo quando tudo em mim já grita por fim.
Com carinho,
de alguém que ainda sente, mesmo cansado.
“Sonhamos juntos, Crescemos juntos, mas, talvez a realização tenha que ser separados para um não sabotar os planos do outro."
Hoje é um sábado qualquer. Ou não.
Talvez, para quem passa os olhos por essas palavras, seja só mais um sábado entre tantos.
Mas para mim, é o sábado em que eu reconheci — de forma lúcida, amorosa e irrevogável — o meu valor.
Entendi o meu tamanho. Entendi a minha mente. Entendi a mulher que habita em mim — inteira, complexa, vibrante.
Fui ensinada, como tantas de nós, a caber. A suavizar. A calar.
Mas hoje, com a alma limpa e o coração desperto, eu não aceito mais diminuir o que é grande por natureza.
Por muito tempo fui a melhor da sala, da turma, do curso.
E ainda assim permiti, por insegurança emocional ou por tentativas de pertencimento, que outros editassem minhas regras internas.
Hoje, essas regras são minhas novamente. E me pertencem com doçura e firmeza.
Não estou falando de beleza estética — isso o tempo leva.
Estou falando do que fica: da mente construída com livros, da psique forjada entre estudos e experiências, da emoção que pulsa com consistência e entrega.
Meu valor está no que vibra quando eu entro em um lugar. Está na minha consciência afetiva, na minha capacidade de sentir e de pensar ao mesmo tempo.
Porque sou o tipo de mulher que não finge não ver.
Sou o tipo de mulher que sente. Que pressente. Que interpreta o silêncio, o subtexto, os olhares que dizem o que a boca não teve coragem.
Que entende o comportamento afetivo de quem valida com gestos ou afasta com ausências.
E mais do que isso — sou o tipo de mulher que, mesmo quando ama, escolhe a si mesma.
A minha paixão é pelo que me expande.
A minha conexão é com o que vibra na mesma frequência: sensorial, intelectual, emocional.
A minha alma não cabe em caixinhas, nem aceita lugares em que precise se diminuir para ser aceita.
E é por isso que digo a você, mulher:
Se olhe. Se perceba. Se escute.
Entenda que ninguém é obrigado a te amar.
Mas você é, sim, responsável por se amar todos os dias.
Ninguém é obrigado a gostar do que você faz.
Mas você é, sim, responsável por reconhecer o poder do que faz nascer de você.
Escolha estar onde você é bem-vinda.
Escolha ficar onde há afeto verdadeiro, validação mútua, presença sincera.
E se precisar ir — vá com ternura, mas vá inteira.
Porque o mundo só muda quando nós, mulheres, paramos de nos moldar a ele…
E passamos a moldá-lo com o que somos.
Autoria: Diane Leite
Talvez o mundo real esteja cheio de gente falsa, e aqueles que se mostram de forma verdadeira acabam sendo vistos como hipócritas, como se refletissem a hipocrisia alheia ou simplesmente não se importassem em serem confundidos com os falsos. Assim, tudo parece virado do avesso: os normais são tratados como anormais, e os doentes é que chamam os sãos de loucos.
Talvez o mundo real seja assim mesmo: os verdadeiramente lúcidos são vistos como loucos, justamente por serem minoria.
Sentimentalidade
Talvez eu seja chorona.
Ou talvez tenha sido reprimida —
no passado,
na infância,
em outra vida.
Queria sentir menos,
levar menos a sério,
menos fundo,
menos tudo.
Mas os gritos me rasgam,
as brigas me esvaziam,
os julgamentos me desmontam.
Choro tanto por dentro
que desidrato.
E quando não resta mais nada,
sugo o oceano inteiro
só pra chorar
mais um pouquinho.
Talvez assim,
as nuvens levem minhas lágrimas,
façam chover por mim,
e limpem
todas essas mágoas que me habitam.
Mas sabe…
às vezes tudo bem quase fazer um tsunami.
Na verdade,
bem que eu queria —
uma onda enorme,
que levasse de vez
toda essa minha
sentimentalidade.
Talvez o mundo esteja, sim, virado ao avesso — onde os doentes são chamados de sãos e os sãos, de loucos.
A minha psicóloga acredita em mim. Eu não acredito em mim. Talvez, seja para isso que elas existam!
Às vezes eu penso que se a cor da pele pudesse ser mudada como a cor do cabelo, talvez o racismo não existisse mais nesta sociedade que vive de super valorizar a aparência. Aí eu me dou conta que não bastaria uma tinta para a pele preta se tornar branca se a indústria não tivesse desenvolvido também uma tinta "cor de respeito" para ser aplicada nos corações e nas consciências que habitam corpos de peles brancas racistas.
Definitivamente, é inexistente uma solução artificial para acabar com o racismo. Se faz necessário continuarmos investindo na qualidade da educação e da formação da espécie desde a sua tenra idade. Investir no despertar da empatia, nas almas que habitam corpos brancos e desprovidos da sensibilidade necessária para caracterizar um indivíduo como humano. Além da punição pelo crime de racismo.
É preciso seguir na luta. Se as cores fossem a salvação, não existiria, também, a crueldade da homofobia.
De tudo que tem de mais importante no mundo, o pensamento vem, talvez, em primeiro lugar. É ele que dirige você e o mundo que lhe cerca. lhe faz ascender alturas próximas do Pai, ou lhe precipita em abismos. Cuidemos bem do que pensamos, sem descuidar do executar.
Será se Deus existe, vc talvez se pergunta, se Deus existisse não teria tanta malvadeza no mundo certo? Errado! Mas eu te digo, se existisse barbeiros, não teriam tantas pessoas com cabelos muito grandes, mas aí vc diria: mas isso foram eles que não me procuraram." Deus existe, acontece é que as pessoas não o procuram, e é por isso que existe tanta maldade, fome, e abandono.
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