Talvez
Talvez eu seja mesmo essa menina
vestida de sonhos e fantasias
Rabiscando paz nos meus versos
Maquiando primaveras em poesias
Esperando flores e quimeras de quem
desconhece o amor
Quando lá fora ...
A realidade e a aurora não sabe
por onde chegar !
Meu pés ...
Ainda que cansados
insistem em ver a luz na escuridão
Meus olhos ...
Ainda que fechados ,
abrigam arco íris
quando o mundo lá fora só me
diz "Não!"
Minhas mãos ...
Desenham paraísos
num papel que desconhece
o ódio e que só anseia por sorrisos .
Meu corpo consegue respirar claridades
em meio a metamorfoses desumanas que
desconhecem a simplicidade e
cada segundo ....
Só nos tentam desandar.
Minha alma só se sacia
quando é alimentada pela paz
e pela brisa que me eleva o
espírito e me leva a calma.
Será que fiquei parada no tempo?
Será que um dia precisarei acordar e
deixar a minha essência ir embora com o vento?
Será que esse mundo ainda tem jeito e
o povo mais consciência ?
Será que o tempo passou ,
o sentimento verdadeiro acabou
e eu não vi ?
Ou será que a maldade imperou
e a vida deve ser mesmo levada
assim?
Se assim for ...
Peço a Deus que me leve
o mais breve
aonde Ele for!
É, talvez a morte não seja tão ruim assim. Talvez ela seja apenas uma passagem dos corajosos para outra vida. Pois vai por mim, corajosos são os que optam pela morte proposital. Talvez, quando eu acordar lá, posso não sentir aquele vento frio da madrugada que só entrou por eu ter esquecido de fechar a janela do quarto de noite, mesmo depois de terem me lembrado. Ou aquele maravilhoso cheiro de terra molhada após uma leve garoa. Por que tanta dor no mundo? não precisa ser assim, não deve ser assim.. Me dói ao ver a doce inocência das crianças sendo retirada pela amargura da realidade. Me dói, ao ver que com tão poucos anos de vida posso pensar que minha vida é uma droga, e realmente é.
Emagreceu.
Talvez tenha pago muita ração canina, à contra gosto.
Envelheceu .
Sozinho. Como querias.
Anda de bicicleta.
Por aqui?
Ainda, estampa que se acha o mais esperto dos espertos dos Dom Juans.
Não abandonaste a fingida loucura, que lhe garantia domínio e confundia mocinhas.
Nada tens aqui.
A vaca, que comias, "eventualmente,"
Morreu , no abatedouro da tua grosseria estúpida.
Há uma moeda, que lhe é devida.
Nela, acertada inscrição : há homens, que não valem o que comem.
O que escrever quando faltam palavras?
Quando faltam palavras, talvez o mais apropriado a se falar é sobre qualquer coisa que venha a mente, mas falar com cuidado, embora seja qualquer coisa não devemos falar de qualquer maneira.
Falar que a cada segundo que passamos estamos ganhando uma nova graça, pois a um segundo atrás nos poderíamos ter deixado este mundo de loucos...
Falar que sorrir e chorar faz parte da graça da vida, acredite até as lagrimas fazem falta em certas circunstancias da vida...
Falar que aquele erro de ontem, pode ser analisado e através de uma boa reflexão gerar uma bela lição, lição esta que poderemos levar para o resto de nossas vidas nesse mundo tão passageiro...
Falar que a vida é como uma flor, que nasce e em pouco tempo cresce, floresce e morre, a vida terrena passa em uma velocidade extremamente variável, quando crianças a velocidade é aparentemente calma e quando menos percebemos a mesma velocidade dispara, mostrando a nos, que tudo isso vai passar logo...
Falar que a vida não nos permite um recomeço absolutamente do zero, mas que todavia podemos fazer desse exato momento um zero, esquecer as coisas que para trás ficam e passarmos a viver verdadeiramente o foco da criação que é a adoração e as boas obras...
Falar que enquanto existe vida existe também a esperança, enquanto existe vida existe também a oportunidade de se pedir perdão, perdão aos homens e perdão a Deus...
Falar que o ser humano com facilidade vai julgar sem avaliar contextos, mas que existe um Justo Juiz que conhece todos os contextos e esse certamente não julgará erroneamente...
Falar que escrever é abrir uma porta direcionada ao infinito, uma porta que te faz viajar a lugares maravilhosos, uma viagem que te renova, uma viagem que te liberta, uma viagem que você vai querer repetir por saber que toda vez terá algo novo...
Falar que quanto mais você se esforça para obter conhecimento, mais você reconhece que é um ignorante, mais você entende que é um miserável pecador...
Falar que as coisas simples podem te trazer momentos inesquecíveis...
Falar que o viver sempre tem algo novo a ensinar...
Falar “sobre qualquer coisa” mas “não de qualquer maneira”, do contrario não fale!
Navegantes, 27 de julho de 2016
Autor: Eliseu Fernandes Laurindo
"As Estrelas Existem por um Motivo tão claro quanto o Sol no seu mais intenso fulgor. Talvez tu não entendas mas elas expressam o meu mais singelo amor."
"No silêncio da Madrugada escuto os sons produzidos pelos grilos. Talvez seja o meu momento de Paz!"
Mundo louco
Talvez não seja tão difícil assim...
Talvez precise de apenas uma mudança de perspectiva...
Mundo louco, impossível continuar são....
Se faz necessário se adaptar à situação.
Ninguém nunca me perguntou o que eu mudaria em minha vida e por isso, talvez, nunca pensei sobre a questão. Ninguém nunca me perguntou, espontaneamente, como foi meu dia, talvez, por isso dou tanta satisfação.
Pois é, na última gravação quase morri, mas ainda estou aqui, ah, talvez por causa da pura bondade da dona morte, se bem que ouvi algumas más línguas da região de Tortuga dizerem que ela gosta de brincar com a comida antes de dar o bote final. Mas quem acredita nisso, não é mesmo?
O PUPILO
comparecia; comparecia sempre, era pertinente, talvez não soubesse fazer direito, mas comparecia; era frequente como aquele aluno dedicado que estuda obstinadamente pra passar de ano. Talvez não devesse ser assim, o amor não é matemática, geografia ou uma matéria que se decora; mas era didático, exato nas suas ciências e na sua consciência; depois a brisa e as estrelas entravam pela janela e as vozes dos bichos rimavam na noite um poema pantaneiro. Eu fugia numa lembrança, um galope ingênuo de uma adolescência cambiava em cores fantástica e o rosto do namorado inesquecível que se perde no tempo, nos contratempos e em suas fragilidades, sorria por trás dalguma árvore ou galopava solitário como um fantasma perdido entre as águas e o verde divino do pantanal. Era uma lembrança boba que reprovava aquele aluno dedicado e comprometido que pela manhã encarava os jacarés em busca dos frutos que o rio oferecia, e na volta cuidava de algumas poucas cabeças de gado que rasgavam o silencio dando brilho e lógica às manhas ensolaradas e esperança de fartura às tardes chuvosas. O resto era dedicação e preocupação com o ano letivo. Quem entenderá a alma feminina; as fantasias sempre povoarão os mais inóspitos desertos; nos pântanos seus sonhos emergirão dos rios uma teimosia absurda que torna o complicado, o impossível, um sentimento resistente ao tempo e às pelejas naturais. O espectro existia, agora ostentava um bigode bem aparado e uma barba rala de uma década, a idade de Ísis a filha mais velha, que desconhece suas verdadeiras origens e diariamente brinca com Irina na escolinha da comunidade, com quem percebes-se uma amizade só explicada pelos seus laços sanguíneos. Fico as vezes olhando e imaginando, conjecturando o que poderia ter sido uma família... estivemos no lago mais jamais revelei sobre Ísis; não era mais a mesma coisa, os olhares eram outros, as palavras eram pesadas e submergia na água turva do lago afundando todos os anos de sonhos e tudo que na minha mente pudesse ser factível. Assim passei a dedicar-me totalmente ao pupilo, a admirar a sua dedicação, a sua obstinação, a frequência que me exauria, mas preenchia os vazios e tangia o passado... passava sempre, as vezes no limite, as vezes ficava em recuperação, mas se recuperava espetacularmente me surpreendendo, e agora começa a pensar que é poeta; escreve algumas abobrinhas, fala muito na Clarice e na Cecília; sei não...
Talvez você pense:
"Lá vem outra maldita frase de autoajuda..."
Está tudo bem, não pretendo ensinar como se viver!
Apenas falar do que me faz bem
e, se o que eu disser,
for bom para uma única uma pessoa...
Já terá valido a pena!
Cika Parolin
Não sei se abro uma janela no meu coração ou a porta de um hospício. Talvez eu esteja louco de amor ou apenas alucinado de LSD.
Beijar mais um beijo, saciar o desejo e te amar mais uma vez, te amar talvez, mesmo sabendo que o tempo, passageiro da agonia, por ironia te mantem distante. Eu amante, uma simples espectadora do que a vida me traz, querendo sempre mais,mais, muito mais...
Tem tudo que eu sempre quis, é muito mais do que eu podia esperar, mas talvez não queira isso tanto quanto eu. Eu tento entender, tento ver de outra forma, por outro angulo, mas verdade é que no fundo é como se eu estivesse me enganando.
Não aceito te perder quando você não o porquê.
Preciso saber que você quer isso tanto quanto eu.
Jogando limpo, sempre sincero e colocando na mesa o que deve ser dito.
Assim no dia que tiver duvida me diga, quando não quiser mais, pode me falar.
Quero te ver feliz, o mais feliz que possa ser.
Talvez os frutos dos quais tanto buscamos saborear dependa acima de tudo da nossa capacidade de discernir a vida e a ousadia de tomar decisões saudáveis.
Talvez nem sempre acertaremos mas ao menos é possível perceber o quanto é válido lutar por nós mesmos.
Talvez, enredados por expectativas vãs, tenhamos esquecido que somos um num só e portanto ninguém mais fará tanto por nós quanto nós mesmos.
Talvez não fomos ensinados a enxergar o mundo como de fato ele é.
Que na verdade o "mundo" somos nós como indivíduo único encerrado dentro de um espaço onde estamos a sós... na nossa mente.
Portanto o que há fora é apenas o reflexo do que se passa dentro, dentro de cada um de nós!
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