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Não economizo amor, invisto. Não engulo amor, respiro. Não silencio amor, grito. Não guardo amor, demonstro. Não escondo amor, escandalizo. Não unifico amor, pluralizo. Não sonego amor, declaro. Não desprezo amor, abrigo. Não verbalizo amor, pratico. Não divido amor, multiplico. Não publico amor, politizo. Não prendo amor, liberto. Não julgo amor, aceito. Não torturo amor, sinto. Não desenho amor, pinto. Não soletro amor, poetizo. Não espero amor, faço. Não cobro amor, eu amo.
A soberba é a cólera da sabedoria. O sábio é manso e puro. Tem o conhecimento de observar com a compreensão, silenciar com o coração e falar com a razão. A sabedoria ensina a soberania o saber sem impor e nem se opor a credo, crença e raça. É uma linguagem universal, língua do amor conectada com Deus. É o verbo altíssimo de quem usa os provérbios e literaturas divinas como a língua dos anjos.
Que a natureza nos inspire o belo em cada amanhecer, entardecer e anoitecer
Refletindo no céu os tons que colore os dias pelo pintor chamado tempo
Conectando os sentidos da expansão sem limites do viver
Tocando a sinfonia do infindo amor em cada nota, um suspiro suave do vento
Essa obra de arte que desenha a alma e declama poesia a cada dia do renascer
É a viagem que trilha o caminho e destino de cada passageiro do verbo chamado Ser
Recomeço
Antes do verso
Veio o verbo
O coração acende a chama
O amor declama
Eu amo
Tu amas
Ele ama
Nós amamos
Todos em busca de um norte
É rumo ao desconhecido
Vai ter uns com mais sorte
Outros ora vão dizer...
Eu amei
Tu amaste
Ele amou
Nós amamos
Foi bom enquanto durou
Silêncio!
Vou ali me recarregar
E assim se conjuga...
Eu amarei
Tu amarás
Ele amará
Nós amaremos
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados
04/02/2025 às 19:00h
Foi se o tempo que a musica batia e do coração que arrepia
Hoje o sentimento é bem vago
Hoje é diferente
Não é que não tenho amado
È porque a gente aprende
Confesso, o som ainda balança
Mas sem me abalar
Não somos mais crianças
Que brincar de amar
A saudade existe, eu sei
Mas a consciência é predominante
Errar? Eu já errei
Mas aprendi a não ser constante
A vejo a todo momento desta vida
Criei cenário perfeitos
Só não contei com idas e vindas
Deste nosso belo defeito
Aconteceu, pecamos!
Foi um amor intenso
Cá estamos
Satisfeitos sem sentimentos.
VERBO AMAR
As vezes me pego a pensar....
Se o ser humano nao fosse tao egoista,
No meu ponto de vista;
Na terra haveria menos guerra se
soubessem conjugar o verbo amar.
Jamais ia haver lembranÇas,
Vestindo um coração dolorido
por amor nao correspondido,
Por orgulho e egoismo.
As recordações, nao ficariam
Guardadas com resquícios de um
amor sincero e não correspondido.
Um amor verdadeiro renasce
Todos os dias dentro de nosso ser
No fundo da alma e coração,
Depende de nós para que a nostalgia
Ande de mãos dadas com a emoção
e que um dia eu venha encontrar
o verdadeiro amor nos olhos de alguém,
Que saiba amar de verdade também.
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
VERBO AMAR
Por momentos me pego a pensar,
Se o ser humano não fosse tão egoísta,
No meu ponto de vista;
Se nos raios do sol ou brilho do luar
Na terra haveria menos guerra se
soubessem conjugar o verbo amar.
Jamais haveriam lembranças ,
vestindo um coração dorido
Por amor não correspondido,
Pelo orgulho e o egoísmo.
Às recordações, não ficariam
Guardadas com resquícios
de um amor espelhado e
não retribuído
Um amor verdadeiro renasce
Todos os dias dentro de nosso ser
Um verdadeiro amor nasce dentro
De nossa alma, torna joia rara
No resplendor do bem querer
No fundo da alma e coração,
Depende de nós para que a nostalgia
Dê a mão a emoção e que um dia
Eu encontre um amor sincero
nos olhos de alguém
Que olhando em meus olhos
saiba amar de verdade também.
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
no fundo do pensamento
Me tenho como parte
De algo inimaginável
De algo ainda não visto
No fundo de alguma coisa
Me tenho
E só me toco por que estou dentro
A arte se faz bordão
E o cordão umbilical se rompeu
Mas antes de cortar
A mãe disse não
Sinto saudade
Sentimento forte que aprimora o contido de minha alma
Penso logo consigo
As vezes
Nem sempre
Ultimamente não ando conseguindo muito
O suficiente pra meu mundo não acabar
O suficiente pra eu sobreviver
Na base do impossível posso afirmar
Mas não vai ser o bastante se o eu não arder
Me sinto bruta
E singela
Como gato na madruga
Ou em cima da magrela
Quero pra já
O gosto do sabor doce
O amargo não quero lembrar
E não quero me saciar do cítrico
Peço a minha alma para que me ouça
Mas dessa vez se faça de cabeça
Para entender minhas vontades
E saber quando preciso
E se preciso
Do verbo
Deus fez o homem á sua imagem e semelhança, o verbo se fez carne e habitou entre nós. Jesus nasceu humilhado em um curral e morreu humilhado na cruz, mas nós estamos abandonado Deus nas calçadas e procurando Deus nos palácios.
"Namorar é vencer a transitoriedade do ter, imposta pela paixão, transformando toda experiência física em formas de linguagem.
É transformar a voz do outro em letra, a fala em verso, o carinho em verbo, para assim torna-lo presente, mesmo longe, sempre quando for recontado. Por isso cada casal cria seu próprio vocabulário, para conjugar o outro em todos os tempos verbais. No namoro é onde acontece a gestação de uma história de amor!"
O amor
“Ainda estou aprendendo sobre o amor.
Ouço as pessoas falarem;
- Eu te amo!
Mas tenho dificuldades para dizer.
Será que é um sentimento, será que é uma ação?
A professora diz que é verbo. Mas como verbo se o agir é com o coração?
Acho que o amor nasce dos olhos!
Sei, pois já os vi nos do meu pai, mãe, avós, tios e primos que mais parecem irmãos.
Não precisam me dizem uma palavra. Foram pelos olhos que senti seu coração.”
Distopia.
Desajeitado, andei, falei,
pensei.
O estranho é mais poético,
cada ato é verso,
já fui poesia.
Ambição de poeta é se tornar anônimo.
Ser, e só.
Improvável, o singular não cabe
no anonimato.
Para enquadrar-me,
travesti-me de multidão.
De poesia virei prosa, prosaico.
Descomprometi-me com a rima e seu desfecho,
conotação limitou-se a denotação,
o lirismo acabou com a chegada da distopia.
Matei o poeta, limitando-o.
E de mar, virei arroio.
Já fui verbo encarnado,
hoje sou texto inconcluso.
Pela palavra tudo se fez.
Pela palavra nasce a esperança mesmo depois da morte.
Na palavra perdidos encontraram um lugar seguro.
Pela palavra o cego enxerga sem ver
Pela palavra um coxo caminha imóvel
O milagre não está na cura.
O milagre está na palavra.
Quando o verbo se fez poeta a poesia virou sinônimo de Deus.
Em uma manjedoura
Um simples Deus menino.
Santa mãe descansa,
após dar à luz a esperança dos homens.
O pai embala o seu Natal vivo.
Santo Deus menino!
Céu cadente ao alcance das mãos.
Quando o verbo se fez poeta
a poesia virou sinônimo de Deus.
Jesus
Sob uma noite feliz;
anjos entoam cantos de paz.
A estrela-guia rasga a escuridão,
trazendo luz aos corações cansados.
É o infinito que se doa ao pequeno.
Em uma manjedoura,
um simples Deus menino.
A santa mãe descansa,
após dar à luz a esperança dos homens.
O pai embala o Natal vivo.
O menino dorme,
carregando o peso da eternidade.
Seu choro é prenúncio de redenção,
um amor tão imenso
que escolheu caber num berço de palha.
Santo Deus menino!
Céu cadente ao alcance das mãos.
Quando o Verbo se fez poeta,
a poesia tornou-se sinônimo de Deus.
Bibliosmia
O cheiro… ah, o cheiro de você.
Não é só cheiro. É o resto do mundo.
O cheiro da descoberta, o odor almiscado do que se ignora,
do que ainda falta.
É cheiro de livro novo.
Você é o odor do não dito.
Entre os dedos, suas páginas se abrem.
A palavra toma corpo, o verbo se faz carne.
Eu quero conjugar o que está entre as palavras,
capa, bordas. Ir até as margens da linguagem, onomatopeias.
Seu gênero é esse, eu sei: fantasia e suspense. Experiência sensorial.
Respira, você. E eu também respiro, exalo.
É o amor que se disfarça de saber,
ou saber que se dissolve em desejo?
A capa é corpo fechado. O que não se diz.
Aberta, toque. Você é o que não se lê.
Da Ideia à Criação
Antes da lâmpada brilhar,
houve a sombra da ideia,
um pensamento que se insinuava
como quem espreita o destino
sem revelar suas intenções.
O homem, em suas limitações,
só cria porque contempla
o que ainda não existe.
Do verbo ao cosmos,
do planar ao conceito de vôo,
tudo vibra na necessidade
de criar o novo, de moldar o nada.
Pensar é plantar mundos,
colher inovações
que o futuro não supõe.
É fazer do impossível o alicerce
e do impensável
o corpo da criação.
A primeira ideia foi o verbo,
e, desde então,
cada invenção é como uma prece
que nasce nos cantos da alma,
esperando o instante
em que essa ideia se faça matéria.
Meu verbo é sujeito
do pretérito imperfeito
que por ora se cala.
Quem hoje me vale
é o sábio silêncio
se penso não digo
se quero ignoro
Se a dor não me larga
se a rua não cabe
as ideias eu enterro
se perco o amigo
Se a fome ameaça
e o preço da bala
é mais baixo
que o trigo.
O verbo amar deveria ter apenas um tempo - PRESENTE. Veja que eu amo hoje porque já amei.
Também veja que eu amo hoje e sei que por isso amarei. Assim sendo, AMAR é uma tautologia!
EU SEMPRE AMO, porque sempre amei e porque sempre amarei.
Do verbo amar
Uma leve nostalgia...
dos dias pretéritos,
dias passados,
dias azuis da cor do mar.
Ilhas – dias isolados,
separados pra olhar o azul da cor do mar... e tudo amar.
Num barquinho a navegar, tudo que se fazia era se deixar levar... leve.
Tudo o que se queria era olhar o azul... o azul da cor do mar... tudo amar.
Nostalgia leve...
dos dias leves
dias em que o conhecido era leve...
E o desconhecido era tão breve... logo transformado pelo nosso tanto amar... era tão fácil tudo encaixar.
Tudo esbarrava em mim de leve.
Nostalgia de dias em que eu seguia leve...
sem lembranças...
carregando apenas esperanças...
... e conjugando todo o tempo o tempo todo... todos os tempos do verbo amar.