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Medo
A vida se torna mais valiosa quando o medo de não respirar mais, chega a nós dominar por alguns segundos. A vida é o sopro mais valioso de todos os 365 dias do ano, se repetindo todas as vezes que se completa mais um ciclo.
He!! Vida, suspiro de gratidão, de leveza de sorrisos de aplausos por momentos célebres de todos os instantes.
Ser grato, se educado, ser gentil, ser sereno ter leveza no corpo e na alma isso torna os supiros dos dias mais agradáveis.
Preencha meu copo com saquê, derramo este álcool guela abaixo, me liberto de minhas travas, destruindo todas essas amarras que me mantinham no chão.
Ergo meu corpo com os restos de força que ainda tenho em meus braços e pernas, levanto minha cabeça tentando focar minha visão no que está a minha frente mas, o sol que clareia o dia queima minha retina, ereto me tento manter com meu corpo a tremer, mas minha vida está a se esvair.
Minha morte está próxima, meus olhos já estão a se fechar, minha audição já está por falhar, já não sinto mais dores, nem meu próprio corpo, meu último suspiro terei que dar e com o resto de forças que ainda tenho eu venho a falar: Foi um erro te amar.
"Traz até nós, de toda a parte
suspiros, murmúrios e ruídos...
Dormir será delicioso
o sono será terno e puro
na maravilha de um tão belo dia"
O Amor faz com que o desejo da pessoa amada seja priorizado a tal ponto, que um simples suspiro dela já é uma ordem.
Suspiro, um assobio no vento encontra um sorriso tímido e gentil. E por descuido o amor surgiu, e ali repousa, das tardes de outono onde as folhas secas emolduram o florescer do incansável inverno. Das flores as cores renascem belas como um olhar apaixonado, nada sensato, carregado de desejo e ternura trazendo assim a primavera. E aqui permanecemos, na chuva ensolarada dançamos, despreocupados com a chegada do verão.
E assim vou...
sem trancos, nem barrancos.
Aprendi a levitar!
Quem pouco no bornal consegue levar,
nada há de lamentar.
Sem âncoras, nem algemas...
Apenas vivências e boas lições.
Ao meu último suspiro, haverá quem lembre
apenas o que um dia fui...
Hoje queria ouvir o mar Pensar longe, no horizonte do lar Sentir aquele vento que refresca a brisa Onda que deságua na areia lisa Uma atrás de outra no mesmo som Um movimento simétrico tom a tom Despertar um amor de longe Uma fé inabalável de monge Caminhar sem certo destino Um desapego da época de menino Morar numa casa na praia Pode ser Meirelles , Calhau ou Atalaia A vida em puro respiro A métrica por um suspiro A rima rica por ousadia Um poema contando cada dia!
Você vai perceber quem é a sua família de verdade, dentro da sala do hospital em que você der o último suspiro.
Rasgaram-se nuvens de um céu estrelado
O véu do orgulho, já fora quebrado
Estrelas que dançam, bem do meu lado
Tu vens como o vento,
Suspiro calado.
— tu vens.
E fantasiados com as cores do amor da folia chegamos ao fim,
De mais um suspiro profundo que antecede o sono de quem está com a quebreira do dia,
Difícil de encarar mas sempre fácil de sorrir,
APENAS UM SUSPIRO
Na hora melancólica da luz poente
No cerrado, no ocaso do fim do dia
A voz de um desalento impaciente
Na sensação, um engano repetia
Na lembrança o lembrar ausente
Na dor, uma agonia que asfixia
O aperto em um tom crescente
Avivando o sentimento que jazia
E no entardecer o olhar morria
Nos perdemos de nós dois, fria
A saudade, no silêncio a cicatriz
Depois, sei lá depois, tudo calado
Vazio, sem vontade de ser amado
Pois, era apenas um suspiro, infeliz!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12/12/ 2020, 08’59” – Araguari, MG
Quando a morte chega
O café esfria e ninguém o toma
O tempo se torna o total inimigo
Pois segundos fazem diferença
O tempo fica lento
As cenas param
As pessoas ficam
E você vai
E nessa hora tudo faz sentido e ao mesmo tempo todo sentido se perde
Você entende tudo e
Não entende nada
Lágrimas escorrem
Livres
Mas escorrem
E assim como secam
Morrem com um último suspiro
E nesse último segundo
Toda a vida passou na frente dos seus olhos
E você agradeceu por tudo
Por todos
Por tudo de bom que passou
Por tudo de ruim que passou
E você acreditou
Mas não é mais
Você se foi
O tempo acabou.
SUSPIRO OFEGANTE
Que é saudade sem ter-te? apenas um vão
Dum sentir frio e o vazio sem a face da lua
O desejo sem te ter? Esvaziado na solidão
Emoção que pelo céu a recordação flutua
Passo a passo. O caminho sem ti? Imensidão
Da noite usurpando o dia, grito e agonia nua
Sofrência? Lágrimas, ai! E pranteia o coração
Pra esquecer o encanto, a graça, prenda sua
Que é de meu poetar? Calado e pobrezinho
Sem o teu olhar. São palavras soltas sem lugar
Peregrino solitário, infecundo e sem carinho
Íngreme e pesado fado, sou eu sem instante
Onde o afeto vive perdido e sem poder amar
Na sobra da tristura e num suspiro ofegante!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 11, 2021, 09’46” – Araguari, MG
Fôlego de memoria
Entre altos e baixos, cerrações e o céu aberto, um suspiro de lembranças, uma inspiração,
no meio da chuva fina raios caem no mar, a natureza é exuberante e misteriosa ela não consegue esconder a sua força,
o mesmo sol que ilumina e da vida agora é escondido por uma nuvem a sua sombra despertou sorrisos, pois a nuvem tem formato de um belo coração.
O suspiro de um vazio, o suspiro do desespero.
Tão fácil e leve quanto aqueles que se escondem atrás de seu medo.
Debaixo de suas críticas, nem sempre construtivas, se escondem falsas superações, que se nivelam na face oculta de seus desesperos.
Não há oque temer, mas não há oque colher.
Fácil lhe apontar os dedos, quando tudo oque se vê são seus erros refletidos por meio de ocultos reflexos.
Não há como agir diante de uma situação dramática, porém sádica.
Como será a nivelação de sua própria ação, na mesma proporção em que seu medo, supera sua ação?
Não há como fugir, pare de tentar, pare de agir.
que todo novo amor seja
infinito
até que dure.
Pois se não há intensidade que nos faz esquecer dos dias,
pq eu levantaria
daqui?
Suspiro de amor
Meu coração sorri, o alegre prazer de viver.
E rever o que queria a séculos queria reencontrar.
Amar e se dar.
Ah! que alegria estupenda, saber que o tempo nos preparava um para o outro.
Estou aqui e meus olhos não param de venerar a tua imagem que não sai de meus olhos desde nosso reencontro.
Amo te amar.
Como é bom saber que existes.
E que estais mais perto de mim que podia imaginar.
Nossos abraços, são mais que abraços, são beijos extasiados pelo desejo de estarmos juntos e unidos num único ser.
O mundo é tão devastador que a morte chega a ser um tipo de misericórdia,
Pois quando achamos que não poderemos mais ser abalados ou atingidos
Somos abatidos moralmente, psicologicamente ou sentimentalmente.
Como soldados em guerras
Diariamente a luta continua onde mostro sorrisos e procuro levar alegria e amor
Coisas que faltam em mim, mas procuro levar as outras pessoas apenas esperando o meu momento de misericórdia, meu ultimo suspiro.
No último suspiro de uma tentativa do que poderia ser,
Coloquei todo o ar do mundo para dizer oque só dependia de você,
Tentando te entender me perdi e vi que era melhor continuar a me esconder,
A ter que, por mais um ultimo suspiro numa falsa esperança me prender e, desse jeito voltar a sofrer,
Te esquecer...não queria que fosse ser meu querer
