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⁠Eu sei que eu sou de lua, dilúvio, difícil
Me empurra e eu já tô no precipício
Nem vem me dizer que não, quando eu sei que sim

Inserida por pensador

⁠A inveja é um defeito que te levará ao precipício.

Inserida por Rita1602

Ainda que estejas na ponta
No fim, permeável ao ódio
Que seja tão grande o que te afrontas
Mas, encoraja-te, transforma teu precipício em pódio.

Inserida por maicon_venicius

"Por amor eu chego à beira do precipício, mas não me jogo."
☆Haredita Angel

Inserida por HareditaAngel

No abismo da utopia a saída é a queda ao infinito
Já cantava o poeta que se alcança quando cedo levanta
Na busca implacável pela sua verdade cuidado
Pode se revelar uma falta de coragem
Ascender os degraus da cortesia
Para logo despencar nos braços da grosseria
Sei até perde aquilo que granjeei
Só não sei ganhar aquilo que nunca tive
Nunca lacrimeje por perolas erradas
Também jamais se felicite, com sua desgraça
O buraco e sempre mais inferior para todos
Do resplendor das estrelas ao frio dos sorvedouros
O fim será os mesmo pode aguarda
Suas riquezas e relíquias não levarás
Suas ações ficaram e seus feitos se apagarão
O amor talvez fique
Temulento por cair, cair e cair no precipício da euforia.

Inserida por rmatos

O precipício é sempre um princípio de liberdade quando se pula para fora do que faz mal: é o principício.

Inserida por LuciaEvoe

⁠“ Algumas pessoas não devem ser salvas quando estão no precipício, estão lá por algum motivo, se estender a mão provavelmente lhe retribuirão com maldade.”

Inserida por douglas_feroldi

⁠Na decepção, frustração e sensação de um vazio por tempo perdido, não se jogue no precipício ou dentro de um copo d’água. Não veja só ônus, sempre tem o bônus, na pior das hipóteses, um. Este, exatamente este, terá a missão de lhe poupar, norteando para não incorrer nos mesmos erros, deixará a resiliência para caminhar mais seguro, com proatividade.    

Inserida por giuliocesare

⁠A inveja leva qualquer ser humano a uma situação lastimável de malícia e maldade. Por mais que tenha um pouco de luz em sua alma e uma vida definida, sem muitas preocupações, ao vestir o manto do invejoso mergulha em um precipício sem fundo, arrastando outras pessoas que não sabem do seu objetivo.

Inserida por isaiasribeiro

Prosa Experimental

'Engolido"

(...)

Vaga a mente numa exaustão profunda e encontra o fim do que parece ser a tolerância, trama o plano de fundo fronteirando o inalcançável, segue o longo, estreito e profundo abismo estendido infinitamente sob o céu escarlate de poeira vermelha vagando com o vento seco levando consigo resquícios de esperança qual clama por seguir adiante e atravessar o desfiladeiro dos cânions abissais que cercam e emparedam-o aos cantos escuros das sombras geladas.
Teme os estrondos longínquos que vagam pela grande vala, das nuvens carregadas em algum lugar a despejar torrentes de águas a escavar e aprofundar valetas no solo que de tão seco não enxarca. Tempestades que ameaçam dar por fim um gole sedento e refrescante engolindo para o fundo dessa garganta todo irrelevante presente, presos, entalados, incapazes de se defenderem do tumultuoso reboliço gélido e embarrado da saliva secular que torna a jorrar dos céus para terra numa faxina destrutiva reiniciadoramente confortável.
O sol lá fora ferve e frita os que vagam num passeio infernal por entre as areias escaldantes e entorpecedoras, passos que levam o ser cada vez mais perto do fim de seus curtos tempos. Enquanto lá em cima desejam o fechar do tempo e o cair da chuva, aqui em baixo só se procura sentir novamente um confortável sopro de vento refrescante. Cansado de olhar para a silhueta das bordas do precipício, vaga procurando por algo caído, folhas, galhos, flores, sementes, qualquer coisa que alimente a esperança desconfiada da remota chance de sair dali, espera que esteja descendo rumo a um lago ou riacho, pelo menos o fim dessas paredes que o engolem mais a cada hora que passa, a cada passo que hora em hora ficam mais insensíveis à caminhada fatídica infindável do vale que engole a todos e digere até mesmo a sanidade.

Restos de carniça, abandonada, esquecida, refugada pelos livres urubus a voar tão alto que daqui parecem moscas no risco de céu que se vê. O derreter paciencioso da carcaça fedorenta vai sendo banqueteada calmamente por vermes lúgubres
habitantes isolados nesta garganta que a tudo abandona
deixa morrer
se findar
acabar
porque ela
final
não possui.
Desprovida de fim serpenteia a eterna víbora por entre o quente e desértico solo, rico em ausências e espaços, imensidões vazias que põe qualquer infeliz vivente à condenação de ser devorado mais pelo tempo que pelos vermes. Vastidão isolada de qualquer presença, tendo o uivar dos ventos no alto das entranhas como companhia, o aguardar paciente das aranhas em seus emaranhados nós tricotados com exímia destreza milenar, calmamente a espera de um inseto qualquer que por azar o destino lhe finda a vida neste fim de mundo enrolado numa teia tendo suas últimas lástimas ouvidas por um vagante tão azarado quanto ele que de tando andar no fundo do abismo já alucina e ouve lastimando a pequena criatura que alimenta o predador com suas energias, lembranças, sentimentos e sonhos nunca alcançados.

(...)


Esvai-se o tempo paralelo aos precipícios
seus passos ressoam pelas paredes e correm para longe
ouve-se nada

De olhos escancarados e pernas bambas
cai
fita o esvoaçar das areias no céu crepusculoso
esfria

A noite vem chegando aos poucos
sua anunciação provoca espanto
medo

A possibilidade cada vez mais real daquela garganta vir a tornar-se
a sua tumba
seu eterno descanso
repouso
sem lamúria
de um cadáver que aos poucos derrete
calmamente
sendo apreciado com elegância pelos vermes
de outrora
e sempre

A noite
sem os ventos
traz o ensurdecedor silêncio
que até conforta
O céu
super estrelado
surge na fenda
que se estende por cima dos olhos

Como se estivesse frente a frente com um rasgo na imensidão única do espaço, numa brecha para as estrelas, distantes luzes a vagarem violentamente pelo negro esplendor entre as galáxias emaranhadas nas teias do cosmo. Leve, separa-o do chão flutuando hipnotizado pelo infinito espaço celeste conduzindo seu espírito elevado para além do cânion , para além do vale, percebe-se afastando de si seu mundo deixado para traz, pronto para abandoná-lo à própria condenação. Vai para o eterno abismo escuro onde o mundo ainda está a cair, cercado por distantes pontos de luz flutuando no vazio.
Torna-se ausência...
some
Enquanto seu corpo o perde de vista mergulhando entre os astros, deixa de sentir, morre o tato, olfato e paladar. Como uma pedra qualquer, ignora sua dureza e passa a afundar na areia levando consigo a insensibilidade fria para o passeio petrificado de quem nunca sai do lugar. A partir de agora é vaga lembrança de si, aos muitos esquecida e mil vezes fragmentada em poeira de olvidamento.

(...)

O vendaval o desperta, caído, esgotado, já havia desistido de manter-se em vida. Caído aguardava esvaziar-lhe os pulmões e findar-lhe as batidas cardíacas gritando aos ouvidos; 'estais a viver', insuportável verdade que lhe implica a inspirar novamente o escasso ar empoeirado da vala, a garganta seca que lhe engolira já não se sabe quando e porque. Deitado observa o cair dos grãos de areia e alguns galhos velhos, as nuvens correm de um lado para outro sobre a poeira enlouquecida, cada vez menos se ouve o coração que a pouco ensurdecia-o pois trovões rolam das alturas como despencar de imensas pedras.
Dá um pulo e põe-se de pé quando muito próximo o chicotear de um raio lhe arranca a alma do corpo por um instante, acerta em cheio o solo que cospe para cima estilhaços e deixa um rasto de fumaça a vagar perdidamente pela ventania. Tentando esfregar os olhos cheios de areia para entender o que acontece ao seu redor, avista um javali apavorado fugindo em sua direção, foge do temido gole titânico da garganta abissal, uma onda de água barrenta carregando pedras, galhos e tudo o que houver na caminho; carcaças, aranhas, sonhos de um inseto, esperança de um vagante perdido.
Engolido é, o caldo lhe arrasta moendo sua sanidade rumo a longa digestão em algum lugar do bucho deste gigantesco demônio do serrado, tudo some, se finda, acaba. Liquidificando e varrendo suas entranhas num gargarejo infernal o monstruoso cânion solta murmúrios assustadores de enfurecimento ouvido pelas estendidas planícies. Aridez que ansiava à meses por algumas gotas tem agora o solo lavado e levado com as enxurradas seus pedaços de qualquer coisa que por aqui para sempre se perde.
Caem ao longe raios sobre o resistente mato seco que rapidamente se torna uma roça de altas labaredas erguidas contra as nuvens, labaredas que parecem alimentarem-se da chuva, enquanto o vento lhes dão força para seguir devorando o restante do que estiver sobre o solo estalando um pipocar diabólico e apocalíptico neste agora caótico recanto abandonado.

(...)


Escorrem violentamente as turvas águas barrentas
por dentre a garganta cada vez mais larga
avermelham as terras baixas e formam um gigantesco lago sujo
como sangue coagulado
pus
pedaços
hemorrágica manifestação barrenta de um fim de mundo.

Lá no meio daquilo tudo
secretado
expelido
abortado
de sua paranoica semi-existência
o vagante perdido
se encontra.

Inserida por crislambrecht

Ao criarmos nossas montanhas, ao mesmo tempo, criamos nosso precipício.

Inserida por MarkCecon

Não é atraente,
A beira do precipício?
Parece que,
se nos lançarmos,
Iremos flutuar e dançar no ar
Só tem um jeito de descobrir
Porém, o nome já dizia
Estava à beira do precipício
Devia ter advinhado

Inserida por gabrielle_moreira

Já teve aquela sensação de que o mundo ao seu redor está caindo?
Não importa o que você faça e o quanto se esforça, tudo da errado??
Pois é, todos nós já passamos por isso!

Se você está sentindo essa sensação agora, preciso te dizer algo muito importante.

Esse é a exata hora de você olhar ao seu redor e ver tudo aquilo que você tem, mesmo que possa parecer pouco, ainda sim você tem sorte.
São nesses momentos que você vê quem está do seu lado pra te ajudar, chegou a hora de fortalecer esses relacionamentos. Provavelmente essas pessoas ficaram por muitos e muitos anos na sua vida.
Você odeia seu serviço? Saiba que tem milhares de pessoas sonhando com um emprego nesse momento.
A faculdade tá difícil? Provavelmente seus pais não tiveram a mesma sorte de estudar em uma universidade e não foi por falta de querer em.
Deus se esqueceu de você? Errado, se você acordou hoje é por que Ele te ama tanto que se preocupa até com o ar que você respira.

Se você acha que está na beira do precipício, é a hora de saltar, abrir o pára-quedas e admirar a beleza de estar vivo.

Por mais clichê que seja, é só uma fase. Só vem pra nos deixar mais fortes.

Se você acha que está na beira do precipício, é a hora de saltar, abrir o pára-quedas e admirar a beleza de estar vivo.

Caia num precipício,
Voava sem direção
Tropeçava na saudade
Caia na solidão...
Era tudo pesadelo
Flutuava no vazio,
Voava até a lua...
Acordei foi um alívio,
A vida continua...

@veraregina14

Inserida por veraregina14

⁠E se você descobrisse que suas ações estão lhe levando ao precipício? O que você pode fazer para não cair ? Mas não demore demais, talvez amanhã você não tenha tempo para evitar o pior! 

Inserida por andrelina_lima

⁠Coragem é uma ponte que a gente usa para atravessar o precipício do medo.

Inserida por ednafrigato

Arriscar
É como brincar num precipício, não sabemos quando vamos cair ou onde parar. É aventurar-se pelas coisas que acreditamos que valem a pena. É enxergar as estrelas na janela da nossa alma.

Inserida por emanuelealcantarap

⁠Cuidado! A mesma mão que te tira de um buraco pode ser a mesma que te empurra do precipício.

Inserida por ubiratanrodrigues

⁠As pessoas só chegam à beira do precipício ou caem nele quando ignoram todos os conselhos e advertências de Deus para não avançar naquela direção. E só não conseguem sair dessa situação quando também ignoram as mãos de Deus estendidas para ajudá-las.

Inserida por iptdv

⁠BURNINDO A MIRA
São tantos desvios inopinados
O que era reto se fez curva
E o plano virou precipício
Manter o esforço redobrado
Não deixar a visão ficar turva
Mirada precisa como um míssil
Que tem o sucesso engatilhado
Mas é com trabalho que se burna
E que faz brilhar o impossível.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠Da beleza sou o feio,
da brancura, a palidez,
da verdade, a simpatia,
da loucura, a lucidez,
do buraco, o precipício,
do final, sou todo o início...
Quem sou eu? Diz de uma vez!

Inserida por NinaMorangaAzul

⁠Sonho é uma ponte que construímos sobre o precipício que nos separa da realidade. 

Inserida por ednafrigato

⁠A vida é uma montanha que termina num precipício. O ser humano é um alpinista, constantemente insatisfeito, planejando ir cada vez mais alto e mais longe! Até perceber, que no fim da escalada, resta apenas uma queda brusca e inevitável... Não há nada no topo da montanha, a não ser o vazio da descoberta, sobre um fim amargurado. Neste momento, o único desejo do alpinista, é voltar ao passado. Voltar a escalar, para aproveitar nem que seja por mais um pouco, aquele percurso que o atormentou durante sua ignorância, o atormentou por tanto tempo. 

Inserida por AlvaroAzevedo

Não invejemos a sorte dos que estão em posição privilegiada. O que parece ser altura é, na verdade, um precipício.

Sêneca
Da tranquilidade da alma. Porto Alegre: L&PM, 2009.
Inserida por pensador