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Falar Inglês é Lindo, Aprender Espanhol é Apaixonante & Dominar a Própria Língua é Mais Que Um Dever é Uma Questão de Honra.

Inserida por deborahenrique

O apanágio, o corolário e o apogeu do ANALFABETISMO FUNCIONAL brasileiro são a FLUÊNCIA em Inglês e a FLATULÊNCIA em Português.

Inserida por flgomes

A arte da rima, ao contrário do que muitos pensam, é um dos maiores exercícios linguísticos que existe: exige de ti, dentro de uma melodia, não apenas a rima em si; mas também versos que possuam coerência entre si; além das demais regras gramaticais... Já aprendeu a utilizar todas as regras da língua portuguesa? Agora, o próximo nível é fazer rimas com tudo o que você aprendeu...

Inserida por JoeFalador

ASSASSINARAM O PORTUGUÊS
A comunicação é um fator humano que não se mantém estática no tempo, transforma-se na medida em que o homem sente essa necessidade de mudança. Basta lembrarmos da palavra que alguns usam como cê, que aqui em Minas se diz ocê, que na verdade veio lá dos portugueses como vossa mercê, chegou no Brasil como vós mercê e se transformou em você. A língua é viva, dinâmica e esta sempre em movimento. A leitura e a escrita estão intimamente ligadas.
A linguagem virtual está presente na sociedade como forma de comunicar-se desde o advento da Internet. Criou-se um novo dialeto próprio, o dialeto digital, uma nova maneira de comunicação mais dinâmica, mais diminuta, onde quase tudo se abrevia, encurta-se para ganhar tempo (vc, mto, qdo, td, lol, kd, vdd, vlw, s2, rsss, kkkkk). Se você conseguiu traduzir essas palavras considere-se digital. Escrever assim é fazer parte da construção de uma nova cultura colaborativa.
O universo da Internet é terra de ninguém, onde qualquer um pisa e se expressa como bem entende. Há uma forte desconstrução linguística onde a norma culta é deixada de lado, para a construção de uma nova diversidade linguística, mas isso criou um preconceito linguístico.
Português não é uma língua que se escreve exatamente como se fala, tampouco se escreve como se ouve, apesar de que muitos pensem assim. Muitas pessoas acham que por estarem na internet podem escrever de qualquer forma, escrever textos cheios de erros ortográficos e gramaticais, assassinando o nosso português com vícios de linguagem (menas, mendingo, prestenção, num sabe, iscrevi, min adiciona, axava, encinar, atrapaia, cem nosaum). “Xega né! Não mim juguem mau.”
Na Internet nos deparamos com o Brasil verdadeiro, escrachado, onde lá encontramos todas as classes sociais, todas as raças, todas as cores, todas as crenças, todos os sons, todos os níveis, do semianalfabeto ao graduado, todo mundo num mundo só.
Daí eu te pergunto: realmente importa que a pessoa se expresse sem erros de português, porém com palavras sem peso, valor e sentido ou é melhor que ela expresse espontaneamente suas ideologias e convicções fora da norma culta? O nível de escolaridade e a forma através da qual uma pessoa se expressa é irrelevante frente ao conteúdo que ela pode agregar ao nosso aprendizado.
Escrever errado decorre da falta de leitura. Ajudaria muito se lêssemos mais livros, o hábito de ler sempre nos traz inúmeros benefícios. Falta esse contato maior com o livro, com a letra, com a literatura.
Hoje se uma criança ganhar um livro ela vai perguntar: onde liga o livro, onde fica a tela touch, se o livro fala pra gente.
A leitura de um bom livro é um exercício diário.
Estimula o cérebro, a imaginação.
Facilita a concentração.
Nos deixa mais cultos.
Enriquece o nosso vocabulário com palavras novas.
Fixamos melhor as regras gramaticais e concordâncias verbais.
Já a preguiça de ler é um mal dos tempos modernos.
À medida que nosso tempo fica mais corrido, procuramos algo mais superficial e mais objetivo, mas às vezes falta informação para completar o raciocínio. Claro que também influi a maneira como o escritor discorre sobre determinado assunto, como a leitura prende a atenção do leitor despertando o interesse para que ele leia até o fim.
O brasileiro não tem o hábito de ler, cerca de 40% da população leu algum livro no ano passado, a maioria escolhe um livro para ler seguindo esse passo a passo:
- Olha se a capa é chamativa;
- Lê a sinopse nas costas do livro;
- Olha a espessura do livro;
- Folheia bastante;
- Olha o tamanho das letras;
- Se tiver gravuras é bom;
- Só depois resolve se leva ou devolve para a prateleira.
Estamos ficando sem conteúdo, vazios como vaso oco, criando um vácuo intelectual enorme devido à correria dos tempos modernos. E isso reflete negativamente no Enem, numa entrevista de emprego, na criação de uma redação ou de um email formal, etc.
Não estamos aqui para julgar, muito pelo contrário, que sirva apenas para alertar-nos devido ao fato de que não prejudique nossa busca de conhecimentos mais profundos, da formação de nossa opinião e visão macro de mundo. E não culpe os professores pelo seu desinteresse na leitura por favor hein. Perdoem-me por eventuais erros ortográficos e gramaticais.

Inserida por marcofellipe

Há esta coberta do domingo, que está a me cobrir, a me esconder! Do que? De quem? Essas “wilmices” de ver a vida, através das "janelas" concretas e virtuais. Para cada renúncia há a "Decisão", palavra do Latim DECISIO, do verbo DECIDERE, "resolver", literalmente "cortar fora, extirpar".

Domingo é sempre assim... é o dia das decisões. Daquelas que surpreendem! Os sentidos nascem, o olhar foca em buscas, como se existisse o dobro do tempo, apenas para isso! Parece simples assim, mas esse dia possuí o "dom" de impressionar! Pode ser pelo sabor diferente no viciante café, um novo passar de faca na manteiga, a música ou a mesma música com a nota mais intensa, a letra mais instigante, ou o texto que minha alma acordou para ler, o filme em cartaz! Do evangelho à última "fantástica" notícia, do checar das redes sociais, o dia de descanso passa a ser da labuta de decidir!

De tanto ver as pessoas "cortando" entre o açúcar e o adoçante, escolhi também o último, por ser mais saudável. Outro dia, admirei ouvir em alto tom: Café sem açúcar! Poderosa decisão sobre a minha bebida favorita e viciante! Hoje, aposentei o adoçante na estante! PERDI-O!!! O frasco quase cheio! Escolher é perder, sempre! A única escolha que não posso fazer é entre a vida e a morte, isso depende do tempo que me resta, e isso eu não sei, mas as decisões posso tomá-las agora! Já! Aqui! Mas se há uma decisão, há duas ou mais opções...sempre irei perder o que deixei! Mas ganharei o que escolhi!

Portanto, o que escolhi, pode não ser a melhor alternativa, entre o que tinha no passado, ou que pode vir no próximo clicar, posso desistir de todas as opções, dependendo do último wathsapp! Do novo contato no Facebook à imagem do estreante seguidor no Twitter...

Falar é fácil, penso aqui com meus botões! Pois, entre o que corto, para brotar nesse "arvorecer" e a tão angustiante decisão, há a renúncia. Fica algo a desprezar, anular, como: entre o adoçado e o puro, o poema ou a prosa, o dia ou a noite, o esquecer e o recordar, entre o amor e o nada! Mas, se tratando do amor!!! Há esse sentimento!!!... As coisas não dependem das nossas decisões e sim do machado certeiro alheio. Nesse ato que está o martírio, em ser par e retornar a ser ímpar! Ou pior, de ser a opção deixada na estante! A escolha pelo amor, resta a outra também escolher o nobre amor!

Quando você não está no plano decisivo amoroso, basta respeitar a opção, mesmo havendo o resignar-se, pois quando se tem muito o nada é vão. As relações buscam uma paz, um caminho, o que ficou da árvore, é a decisão, essa, estará coberta de vantagens, que firmará sua vida. Estando na solidão ou amando.

Em romance é isso: entre mim e ti! Escolho eu! Se você me faz mais feliz do que já sou, será feliz comigo, será "A Escolha! Mas tenho o orgulho e a vaidade bestas de ter deslindado, tentarei confirmar recorrendo ao escritor Pablo Neruda, para apresentar aqui versos sobre o que nos causa desconforto, ao analisarmos, como "os outros" verão nossas sentenciadas decisões Mesmo com contrariedades sociais e até familiares, o amor será o vencedor, presente nessas três palavras "E desde então"... E, lógico, vivido, nas enigmáticas reticências, deixadas pelo chileno.

"Talvez não ser,/ é ser sem que tu sejas,/ sem que vás cortando/ o meio dia com uma/ flor azul,/ sem que caminhes mais tarde/ pela névoa e pelos tijolos,/ sem essa luz que levas na mão/ que, talvez, outros não verão dourada,/ que talvez ninguém / soube que crescia/ como a origem vermelha da rosa,/ sem que sejas, enfim,/ sem que viesses brusca, incitante/ conhecer a minha vida,/ rajada de roseira,/ trigo do vento,/ E desde então, sou porque tu és/ E desde então és/ sou e somos.../ E por amor/ Serei... Serás...Seremos..."

Nossas escolhas, certas ou não, só o Srº Cronos dirá, apenas a vida responderá, pois elas jamais foram realizadas apenas por nós, as respostas estão no que fazemos, para isso, precisamos de tempo, para integrar as decisões na vida, por isso a coberta do domingo é tão interrogativa, de aquecer meu frio o coração, independente se sou, ou serei: Quem vai ficar? Quem vai partir? Quem vai chorar? Quem vai sorrir?! - Epa!Isso é Raul!

Inserida por RANGELwilmaNunes

Eojjeol su eobseoseo beoryeosseo
Modeun gamjeongeul jiwosseo
Neol aesseo jiul su eobseoseo (let me free)
Nae mami ansseureowoseo (let me breathe)
Idaero salmyeon dwae sum swimyeon dwae
Saraitgiman hamyeon dwae wae andwae
Naega gwaenchantaneunde (let me free)
Naega ige deo naeunde (let me breathe)

Inserida por RobertoCarlosRei

⁠⁠ Para o melhor [para mim] JUIZ Português…

“Não tenho amigos ricos”, disse um dia;
O de Portugal, MELHOR justiceiro;
devido a tão pra o TAL, estar primeiro;
essa tão linda por JUSTA ironia.

Que prazer tão grande O tal a mim deu;
por tal citar provando-me tão ter;
em si, o preciso para JUSTO ser;
dado que o havido em tais, tão se perdeu.

Oxalá, como Ele apareçam mais;
dispostos a corruptos enfrentarem;
por tão serem ceguinhos pra o dinheiro…

Dos ricos, que vendam o olhar a os tais;
pra em vez de a JUSTIÇA, lhes aplicarem;
só terem pra o POBRE um julgar, matreiro!!!

Inserida por manuel_santos_1

⁠Saudade rara, do latim:
"eu sem você".
Em português:
"que faz a minha paz doer".

Inserida por silmaranogueira

⁠Quando a musica une as pessoas, tudo se torna mais fácil, aceitar o outro em sua plenitude.

Inserida por bruno_prudencio

⁠O que seria a vida sem reticências?
Viveríamos sem surpresas ...
Sem poder imaginar o que poderia vir a seguir ...
Sem poder ter sonhos com os verbetes ...
Comunguemos reticências!

Inserida por atherabeckman

Português é complicado

Como como muito tenho de fazer regime.

Inserida por zatonio

Apaixonar-se deveria ser igual a prova do Enem do amor.
Matemática da medida dos corpos se entrelaçando.
Português das línguas se beijando.
História do começo, história do meio, história sem fim.
Geografia das almas perdidas de amor.
Literatura dos olhos, sintonia escrita, sintonia descrita, sinestesia.
Redação dos momentos, escrevendo pensamentos que só a alma gêmea entende a redação.
A nota final, o amor desigual e sem reprovação!
Se tirar zero, estuda mais e ano que vem, tenta de novo!
O Enem do amor é uma prova de cheiro, toque e sabor. Tenta de novo. Tenta de novo!

Inserida por JeanMarquesBezerra

⁠Os cont(á)tos que ouvi, dos nossos presidentes desta Républica marcelo e do ex-presidente acabado silva...

Quão grande, tal tão foi o meu tanto espanto;
quando sem contar de ambos dois ouvi;
em vez de contacto, o tal que escrevi;
nesse triste dos tais, chutar pra canto.

Pra canto, o português que em Portugal;
por portugueses deve ser falado;
não transformando o cágado em cagádo;
por tão limpinho ser esse anibal!

Assim o decretou que a nossa escrita;
o anibal e o coelho em pobre acordo;
que o marcelo, a se eleito prometeu...

Eliminar, mas lá se arrependeu;
pra não entrar com o tal em desacordo;
destruindo a entre todas, mais bonita!

Porque o (des)acordo ortográfico não é lei, evitemos o exemplo destes gandas presidentes!

Inserida por manuel_santos_1

⁠Em Madri, falo espanhol
Em Paris, é o francês
Em Berlim, o alemão
Em Lisboa, português
No Brasil, vai depender
Se é Nordeste, vou dizer
A língua nordestinês

Inserida por RomuloBourbon

Se eu ficar sozinha demais procurarei o nosso Consulado. Para rever brasileiros e poder de novo usar a nossa difícil língua. Difícil mas fascinante. Sobretudo para se escrever. Asseguro-vos que não é fácil escrever em português: é uma língua pouco trabalhada pelo pensamento e o resultado é pouca maleabilidade para exprimir os delicados estados do ser humano.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Minha próxima e excitante viagem pelo mundo.

...Mais
Inserida por pensador

⁠"O segredo para dominar a comunicação interpessoal é compreender as motivações do seu interlocutor".

Inserida por CarinaWR

⁠E mesmo que eu utilizasse todo o vocabulário da língua portuguesa, ainda me  faltariam palavras para expressar numa mensagem o que sinto por você. 

-D.Brito-

Inserida por Carlossantospb

Não há uma língua portuguesa, há línguas em português.

José Saramago
Língua – Vidas em Português (2001).
Inserida por pensador

⁠Às vezes, a vírgula só atrapalha!

Inserida por mateusgenese

⁠Português é complicado

A sessão para a cessão do prédio foi na seção de obras da prefeitura.

Inserida por zatonio

O ACENTO!

- A reforma tirou o acento da plateia!
- Pois é... Tem ideia?!
- Também não!
- Não tem ideia?
- Não! Também tiraram o acento dela.
- Ah! Só agora eu entendi... kkkkk
- kkkkkk

Inserida por NicoSerrano

⁠Português

O ponto final é algo que não quero pra nós
A vírgula me da medo é um novo começo
As interrogações me fazem pensar nas exclamações
Não quero ver os dois pontos
Os parênteses poder ser resolvidos 
Mas não sabemos oque esperar das reticências... 

Inserida por wytisher

⁠Oi amor, quero te dizer que não sou muito romântico as vezes mas, quero te dizer que você é a minha luz, que em momentos difíceis e coisas como uma simples correção de português e sempre bom ter você aqui comigo, por mais simples que seja o momento, quero afirmar que você é a minha vida! Te amo

Inserida por alefeyoseph

baobá

procuro nos outonais trâmites do teu corpo
o insofismável vestígio das tuas raízes
salgueiro que jaz e se curva obliquamente
eterna a bênção, terrível o fim do tempo
deserto, areia, sol, miragem, saudade
serás sempre o antes e o depois de nós
e nós seremos tão pouco e tão poucos
depois de ti secarão todas as welwitschias
África não renascerá da força dos tambores
mil homens sangrarão entre solenes rituais
as grávidas abortarão com sede de terra
e o céu encher-se-á de conchas e espinhas
e virão os deuses deste mundo e do outro
velar a desgraça efémera da sabedoria
ninguém saberá mais falar, escrever ou viver.

Poema dedicado a Catarina Pereira do Nascimento

(Pedro Rodrigues de Menezes, “baobá”)

Inserida por PoesiaPRM

A bananeira


Plantei uma #bananeira na beira da estrada...
Chovia muito...
Era madrugada...

Perto de mim...
Um raio caiu...
Pensei comigo...
Que seria meu fim...
Não queria terminar assim...

A bicha danada cresceu muito rápido...
Pela manhã já tinha um cacho...
Colhi e levei para a feira de domingueira...
E pus-me a vender aquela maravilha...
Deu o que falar...
Era pura euforia...

Fizeram então...
Grandioso leilão...
Quem mais pagasse ...
Venceria...

As ofertas comecaram...
Grandiosa multidão...
Grande admiração...
Homens, mulheres...
Jovens e idosos...
Acotovelavam-se ...
Todos queriam...
Minha banana ver...

Surgiu a primeira oferta...

Apareceu um turco sovina...
Disse que minha banana ele queria...
Mas só me comprava o cacho todo...
Se grátis pudesse experimentar...
Minha banana com gosto...

Claro que neguei ...
Que ousadia❗
Vê se pode tamanha afronta...
Não sou qualquer um...
Tome tento❗
Tome nota❗

Minha banana não é para qualquer um...
Tem que ser do jeito que quero...
Tem que ser do jeito que eu gosto..
Se não for assim...
É bom passar de largo...
Comigo tem que ser afável...
Tomar muito cuidado...

O turco foi embora...
Soltando fogos pelas ventas...
Que ele vá procurar suas quengas❗

Logo em seguida apareceu o português...
Dizia que a banana era muito formosa...
Não queria...estava de vez...

Veio também um trio estranho...
Um espanhol junto com um italiano e um francês...

Só queriam ½ dúzia...
Teria que dividir...
Um pouquinho para cada um...

Queriam me enganar...
Cheios de astúcia...
No golpe não caí...
Já vi muitos malandros por aí...

Ou levavam todas as bananas...
Ou nada feito...
Comigo é assim ...
Não tem jeito...

Muita gente a banana queria...
Argumentavam aqui...
Argumentavam ali...
Comprar que era bom...
Nada...
Só conversa fiada...

No fim da tarde...
Quando eu já quase desistia ...
Me apareceu um árabe ...
Que proposta me fez...

Compraria todo o cacho...
Mas algo além também queria...

Queria que com ele eu fosse...
Plantar bananeira no deserto do Saara...
Cuidaria de mim e de minhas bananas...
Me daria um bom salario...
Casa, comida em boa cama...

Ele sabia e muito bem...
Que banana tem que ser bem cuidada...
Prover fartura de sol e de água...
Eu muito gostaria...

Aceitei com satisfação...
Comprou tudo e me levou até seu avião...

Naquele mundaréu de areia...
Quando ali cheguei...
Numa tenda cheia de almofadas e tapetes persas aquela noite passei...

Decidi com o árabe ficar...
Ele me mostrou muitas coisas...
Me disse que mais iria mostrar...

Todas eu gostei...
E assim muito tempo com ele fiquei...
Seu nome era Társis..
Plantamos muitas bananas...
Fizemos um oásis...

Ao Brasil não sei quando voltarei...
Vou ficando...
Por enquanto...
Nas arábias...

Se Sherazade contou 1001 estórias...
Para vocês conto uma só...
As outras 1000
Deixo para o árabe contar...
Ainda temos juntos...
Muitas bananeiras a plantar...

Sandro Paschoal Nogueira