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Ela mal poderia contar quantos quilômetros da amazônia ela havia ajudado a desmatar ultimamente, devido a quantidade de vezes que ela teimou em fazer papel de trouxa.

Não falo da vez que ele a deixou esperando - linda e cheirosa - na porta de casa e não apareceu. Ou daquele dia em que ela ligou exatamente 6 vezes e ele não retornou. Nem mesmo quando ele foi viajar e disse que lá não funcionava o celular - por longos 10 dias - para ligações. Incrivelmente ele só funcionava para visualizar o whatsapp (e não responder) e postar fotos nas redes sociais, sei lá.

Nem vale lembrar aquele dia em que ele ficaria em casa, e sem querer já estava na mesma balada, acompanhado da amiga - aquela de infância que ela nunca ouviu falar, que havia esquecido o vestido em casa e lançando a moda do use somente uma blusa na balada -, esse dia nem foi pra tanto né?

Também não falo daquela vez em que ele acordou sem lembrar do que aconteceu no dia anterior (principalmente a parte em que ele a pediu em namoro), coitado né?

Ou aquela vez que ele beijou aquela garota na frente dela, depois de ter afirmado no dia anterior que ela era a garota mais legal que ele havia conhecido (esqueceu de falar que era a "do dia"). Sem contar quando ele afirmou que gostava muito dela, mas que era ela quem estragava tudo. Tudo culpa dela. Vai entender.

Isso que esses acontecimentos cotidianos nem fazem parte do último pacote de 800 folhas, que ela acabou de utilizar.

Mesmo com tantas indiretas - quase tapas na cara de verdades doídas - para que ela entendesse de uma vez por todas, que a única coisa que ele desejava entre eles era a existência de um muro bem alto, ela não enxergava, era tão claro. Mais parecia que a garota gostava mesmo de sofrer.

Por diversas vezes ela acordava pra vida - ao som da música Aleluia, sei que esta cantando baixinho -, apagava o número dele, excluía seu instagran, seu facebook, e permanecia por meses sem sequer tocar no nome do indivíduo. Oh Glória!

Mas entre algumas bebidas e outras, quando batia aquela saudade que ela nem sabia do que, lá pelas tantas da manhã. Após ter flertado com no mínimo os 4 caras mais lindos da festa, ela lembra dele. Caraca!!!

Logo agora? Então, ela sorri aliviada quando lembra que excluiu o número dele, não tem o facebook nem o instagran. Ótimo garota! Até que começam a surgir aqueles números aleatórios e piscantes em sua mente.

Não é que a garota sabia de cór o número dele?

Então - por favor, trilha sonora triste, muito triste, qualquer uma, tem? - ela ligou. Isso. Cara ela ligou. Tudo, por água a baixo.

Depois de tudo que conseguiu até aqui, depois de não ter lembrado dele após o segundo copo, depois de não ter mandado qualquer estou com saudade, aleatório, sem querer e indevido. Depois de quase esquecer. Não acredito! Ela voltou a estaca zero e passou a desmatar intensamente a amozônia novamente. É isso mesmo?

Ela só precisava entender o que estava tão óbvio. Ele não queria ela. Pronto. Tão simples e tão na cara.

Não adiantava. O problema não estava nela, nem nele.

Ela não fez nada de errado, não ligou na hora errada, não chegou na hora errada, não é demais para ele, nem vice-versa. Ele só não queria estar com ela. Sem explicações, sem motivos conclusivos.

Ela precisava entender que a natureza e aquelas árvores coitadas não tinham nada a ver com o papelão que ela estava teimando em fazer, e que insistir em um cara que definitivamente não quer saber de você, é igual olho azul em gente feia, não adianta nada!

Inserida por AlessandraMenegaz

Escrever é como fazer do papel o seu melhor confidente, consolador e amigo!

Inserida por AZEVEDODouglas

Quando te vejo
Meus testículos doem
Pego a caneta e
Coloco textículos no papel

Inserida por jacm

Teus grilhões são feitos de papel higiênico... Bobagem achar que isso é prisão!

Inserida por BarrosS

Eu tentei não amassar meu pensamentos ,
mas no meio de tanta coisa louca acontecendo ,
um pouco de muito com o tempo foi se perdendo ,
E nas dobras do meu papel barato que pensava ter perdido ,
faltando algumas partes ,
e contendo muitas frases sem sentido,
Do que um dia teria sido ,sentimentos de um louco pensativo.

Inserida por MaykonMartins

Você descobre que é paixão quando a foto da pessoa já está no papel de parede do seu celular.

Inserida por MisaelSTeixeira

Como uma folha em branco


O ser humano é como uma folha em branco.
Nasce limpo, Destituido de qualquer complemento.
Com a oportunidade de uma vida plena, isto é, se tiver alguem em sua vida que saiba escrever uma boa historia, é claro.
Quando chega na adolescencia, as paginas de sua vida vão se preenchendo mais rapidamente.
Isso porque nessa faze, meu amigo... a vida corre intençamente. Vive-se muitas emoções de uma só vez, e se preenche o dobro da quantidade paginas em branco que escreveu na infancia.
Existem capitulos que se tem vontade de arrancar, mais este possui muitos anexos bons, então o que podemos fazer é passar um corretivo, ele apaga o que se escreveu, porêm deixa a sua marca para sempre.
Quando crescemos decidimos juntar dois livros diferentes,duas historias que tiveram dois rumos diferentes e passamos a escrever uma unica historia só que juntos.
E assim se prossegue ate a velhice quando uma das duas historias chega ao fim, seu papel acaba, mais deixa seu livro para a pessoa que o escreveu junto com você sempre leia e se lembre como foi bom a historia que escreveram juntos naquelas folhas em branco...

Inserida por RenatoJunior

Ninguém precisa fazer o papel de Deus, vingando-se. A natureza se organiza, regenera-se e reveza seus predadores.

Inserida por Kllawdessy

O tempo passa e o mundo parece cada vez menor para nós... Teríamos deixado de nos identificar com o papel que representamos nele?

Inserida por FrancisIacona

REBELDIA

Num ato de rebeldia
Usei papel e caneta
Escrevi uma carta a alguém
Li um jornal

Numa luta contra o sistema
Troquei likes por abraços
Mensagens por olho no olho
Sentei com um amigo pra um café com bolo

Num ato de revolta
Escancarei a porta
Saí para vida.

Inserida por elis_barroso

Quis me perder no chão
Ou me achar no céu
Da sua boca.

Inserida por elis_barroso

FOLHAS DE PAPEL

Os meus olhos de menina
Enxergavam arco-íris através de cacos de vidro
Viam gafanhotos vestidos à rigor
Eles estavam sempre prontos pra festa

Em meus sonhos de menina os personagens dos livros ganhavam vida
Era possível sentar para um chá
Dividir uma toalha de piquenique

Em minhas mãos de menina as folhas de papel se transformavam
Em gaivotas que ganhavam os céus
Viravam barquinhos que navegavam em poças d’água deixadas pela chuva

Em minhas mãos de mulher
Basta pena e papel
Pra guardar a vida em poemas.

Inserida por elis_barroso

Não me importa se o livro é de papel ou não, o que realmente importa é o verdadeiro papel do livro.

Inserida por arruda_elvio

Se tiver que descarregar
suas frustrações
que seja em um papel
em forma de reflexões!

Inserida por JaneFernandaN

Mesmo quando apagados com borracha, os erros escritos, sempre deixarão marcas no papel.

Inserida por zafalan

Somos mundo menino
olhos tão pequeninos
barquinhos de papel...

Passarinhos
em busca de Paz e de abrigo...

Mas tem dias
que o horizonte nos parece tão distante !...

Vivemos num mundo que regressa
a idade da pedra .
É escuridão ao invés de clarão
É ditadura ao invés da cura
É julgamentos ao invés de candura
É poeira nos olhos ao invés de alento
É corrupções libertárias ao invés de sustento...

Vivemos num mundo
Que a cada segundo é morte e desgraça
É um mendigo adormecendo na Praça
É um palhaço sorrindo sem graça
É um doente jogado nos hospitais as traças ...

É um velho sofrendo na esquina do esquecimento
É um ferimento entreaberto na rua do desalento
É um pão amofando na veia do sal do sofrimento

É uma criança dentro da própria casa sendo violentada
É uma mulher indefesa sendo ceifada e estuprada
É uma bala perdida a um inocente sendo vitimada ...

É uma ferida no útero do mundo entreaberta
É uma festa de ladrões moribundos no senado in orquestra
É um bueiro antigo evaporando vergonha e sujeira medonha ....

Ainda bem
Que nos restam
a Fé em Deus e os Sonhos...
Ainda bem ...

Inserida por Paulamonteiro

Qual o valor de um pedaço de papel? Depende do que foi escrito nele.

Inserida por nandoangelo

Apenas palavras

No branco te conservas brando,
por enquanto
Até manchar de carvão esse véu imaculado,
com cuidado
Também te feriste
Objeto em riste
Sangue de grafite
E na ponta de aço
que te fere a alma
o golpe cruel.
Assim como escrevo
num pedaço de papel.


Publicada no Jornal de Santa Catarina
Almanaque do Vale em 24/04/10

Inserida por oridesrs

Apenas Papel e Caneta
(1ª parte)

Quando a voz embarga, quando os olhos ficam bagunçados
Mistura de sentimentos que me deixam em frangalhos
Mas a caneta não para, dança num ritmo acelerado
Como dizia Ca:
" Escrevendo eu falo pra car@%*# "
Há quem se expresse bem falando, gesticulando, cantando
Eu prefiro, caneta e papel,
Através deles vou me revelando.
O coração segura a caneta, que muitas vezes escreve com raiva e com dor
As linhas são coloridas, mas pouco importa a cor
E quando o sentimento é bom, atrás de cada letrinha, tem zelo com carinho, afeto e muito amor
O ruim é quando tudo se cala, quando a caneta silencia, quando coração para...

Inserida por lucia_1977

Jorrava ao papel
Abundantes palavras
Por vezes falhava
Teimando a caneta

Enlouquece o autor
Longe da mesa
No meio da mata
Sacode e assopra
Olha ao redor
Já impaciente
Lembra do lápis
Perdido no bolso
Um toco de nada

Salva o texto
Alegra e agrada
Feliz satisfeito
Retorna da caça
No caderninho amassado
Mais um poema está feito

Inserida por crislambrecht

Livros abertos

Quando menina gostava de livros abertos
Parecia que a qualquer instante bateriam asas, alçariam voo pela janela
Suas folhas me lembravam gaivotas
Aquelas que desenhávamos em nossos pores de sol no papel
Cresci!
Descobri que não era imaginação
Livros abertos sabem voar
Quando menina eu tinha razão.

Inserida por elis_barroso

TRILHOS

Quando os trilhos me cansaram os pés
Limitaram-me a jornada
Prenderam-me ao destino

A poesia ensinou-me a abrir trilhas.

Inserida por elis_barroso

SEGREDO DAS FOLHAS EM BRANCO
Nas folhas em branco há sempre algo escondido
Parece até que guardam segredos
Uma poesia
Um conto
Uma prosa
Às vezes até uma carta de amor
Em outras uma despedia
Gosto das folhas em branco

Acho que elas imitam a vida.

Elis Barroso

Inserida por elis_barroso

O Papel e o meu ser

Oh velho e doce amigo papel
Volto a te machucar pela mais fina ponta
Para cicatrizar a mais grossa camada que desaponta meu ser
Oh papel, tu és o remédio mais fiel

Com as minhas dores, faço arte
Oh papel, continuo a lhe arranhar
De forma que tu sangras
Para escorrer a cor mais obscura desta tinta

Desenho com minhas palavras
Mancho-lhe com minhas lágrimas
Mas o mais puro verso
É escrito com a mente que sustenta o meu ser
Que brilha com a única estrela do meu universo, o coração!

Português é complicado

Anotava no papel o papel que faria na peça.

Inserida por zatonio