Tag olho
Olho para o alto, tentando ver o céu
E o que vejo são os edifícios
e sinto pena, um arranha-céu inteiro
Não vale um poema.
Olho seus doces olhos aveludados,
Sinto sua pele macia,
Provo Seu beijo refrescante,
E me sinto confortável em ser eu mesma, um pouco tempestiva, quente e crocante.
Eu escolho você e
Sigo derretendo de amor e paixão por tudo que estamos construindo juntos nesse reencontro, nosso bailão.
Não olhe de canto de olho
Julgando esse cidadão
Quem nunca perdeu o amor e chorou
Que me atire o primeiro litrão
Ela ficou de olho no horizonte, ou onde achava que ele estava, e entendeu que nem tudo que existia podia ser visto. Nem toda fronteira era evidente.
QUANDO TE OLHO
Ao te olhar com desflorado desejar,
Como quem amanhece tua procura,
Envaideço-me em tuas palavras vertidas,
Que se refazem teias para me cobrir,
Como se de teus laços em mim tecidos,
Eu só posso olhar-me,
Como quem em ti se clarifica.
Tive imensa pena do, nosso querido Jornalista " J.R.S." Pelo o esforço disfarçado para não piscar o olho
OLHO-TE: (soneto)
Olho-te - o espanto de meus olhos salta
- Da tua boca o beijo num delicado cheiro
De tuas mãos aquele cuidado prazenteiro
Tudo de tua poesia sinto uma grande falta
Toda a nossa estória: - aqui nesta pauta
Do meu primeiro: - olá, o nosso primeiro
Encontro; - me completando por inteiro
Tudo neste poema é som de doce flauta
Sinto o palpitar no peito não mais calado
Quanto mais escrevo, mais de te anseio
Mas olho-te, em ti o meu destino amado
Ouço nas lembranças cada tal passeio
Cada sorriso, sempre aqui ao meu lado
Incitando comigo cada desejo que freio
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro de 2019
cerrado goiano, 05'20"
Olavobilaquiando
É que eu lembro de tudo
Aonde começou
Eu te pedi um beijo
E você me olhou
Saímos de mãos dadas
Pelo corredor
E começava uma linda
História de amor
É necessário muita maturidade e grandeza para se alegrar com a conquista do outro. Por isso, não espere muito dos medíocres. A inveja é tudo o que podem oferecer.
No carro da vida, foco os faróis pra dentro, alumiando erros, olho o retrovisor aqui e ali, mas me fixo no para brisa do futuro.
Todo ser humano possui uma "Lex Talionis" dentro de si. Esta regra não possui excessão. Basta ocorrer a devida provocação e a terceira lei de Newton será posta à prova.
Pego, olho pro teclado, querendo escrever...
Mas o que? O que penso não sai, falta a coragem!
Eu ein... essas coisas mechem com a gente...
Enquanto a Lei do Olho por Olho vigorar,
Um mundo de zumbis e caolhos perpetuará
Rebates o mal com o Bem e só assim livres estarás!...
Afogado em meio litro
Sigo quieto, evitando atrito.
A mente paranoica solta o grito,
Um disfarce facial.
A sisma com silêncio força usar o "normal".
Um acomodado incomodado, com as cordas mudas.
Planta sementes de um futuro, de uma ceia sem judas.
Um vulcão leva um tempo adormecido
Esquecido, aparentemente passivo.
De repente fumaça!
Predador vira caça, não embaça a visão.
Não, ainda não.
Parece confusão de valores,
Mas só saberão quando os doutores
Sentirem as dores de quem dormia.
Não conte comigo.
Vou hoje de amigo oculto.
No ônibus, há uma parte baixa junto a catraca e um degrau que segue para a porta de traz, a porta de saída aqui em são paulo. Uma pessoa foi subir o degrau e meteu o olho em meu cotovelo... Se meu cotovelo doeu com a "olhada" da pessoa, imagine só... Mas, eis a lição surpreendente de tranquilidade do sujeito... - Oh! desculpe Senhor, mil perdões! - Oh dios mio, hoste que te ciegas e pedes perdón a mi? Fiquei pensando nesse episódio e tentei aprender a agir tão tranquilamente quanto aquele homem... Até que no outro dia, em um desses "busões" senti um pingo cair na minha testa, olhei pra cima e era a "subaca" de um negão usando camiseta regata! Agora era minha vez de pedir perdão por ter deixado minha testa impedir que seu suor na gotejasse o chão do nosso querido transporte público. Ai ai só rindo pra não chorar... Igor Brito Leão
