Tag ofensa
Não sou da época em que se jogava xadrez à luz de velas, moía o café enquanto a água esquentava, escrevia cartas e se exigia mais do que um encontro para permitir qualquer tipo de intimidade. Não sou daquele tempo que se acertava as contas à primeira ofensa; Para tanto, venho me readaptando aos poucos!
As vezes você pode ver e ouvir o que não arrancam lágrimas, más dói e corta o peito feito uma navalha.
A ofensa, para existir, depende muito mais da aceitação de quem a recebe, acolhe e alimenta do que de quem a oferece. É como se fosse uma porta que necessariamente precisa ser aberta por dentro, independente de quem bate por fora.
Se oque você escuta👂🏻🙉🎧 te incomoda é porque aquilo de certa forma diz algo sobre você.Correção:minha mãe ReginaCélia.
GuilhermeWalladares,meio dia e 45 minutos de 28 de março de 2020,sáb.
As pessoas estão ocupadas demais olhando para seus próprios umbigos, portanto, releve cada ofensa e cada ato de insensibilidade voltado a ti, pois isso, na realidade, são farpas naturais de quem machuca e não armas propositadamente apontadas para você.
A ofensa só tem validade quando é aceita pelo ofendido. Se esse não se ofender, ela não terá força alguma. Porém, como é uma energia emitida, retorna para aquele que emitiu.
Quando a ofensa é leve é fácil perdoar, mas quando ela é grave, fica difícil o perdão. Nesse caso a ferida é profunda e não se pode prever o tempo do perdão.
Sempre que for ofendido perdoa, não carregue esse peso desnecessário, à responsabilidade é de quem o ofendeu, não reivindique para você algo que não lhe pertence.
O perdão é unilateral e envolve quem perdoa e quem
é perdoado. Ele é mais importante para quem perdoa,
pois quem precisa perdoar é quem se sente ofendido.
Mas é igualmente importante para quem quer ser
perdoado.
A comparação geralmente é negativa, ela despedaça a identificação, causando danos na autenticidade do self!
Se for comparar, que seja com o que é bom.
Quem profere algo desagradável não imagina que esse algo possa ser utilizado como arma para que quem ouviu se machuque reiteradamente, imaginando que não deveria ser tratado assim. No fundo não é sobre o que falam. É sobre como as pessoas se sentem sobre o que ouvem.
Lembrando de uma história ouvida uma vez durante uma viagem de ônibus de um passageiro contando sobre um determinado amigo cozinheiro de um restaurante no tempo que trabalhavam juntos. Dizia ele que ele tinha uma prática curiosa, nem tanto ética, criminosa até, mas era assim que ele fazia, quando um cliente não se agradava de uma comida dele e reclamava ao dono, feito no dia do suco em que o cidadão se queixou ao proprietário do estabelecimento que o suco estava sentido, ou seja feito com frutas podres. O patrão chamou o cozinheiro responsável para ouvir diretamente a queixa, ao qual se defendeu dizendo que não, era impressão estavam frescas, boas. No que o cliente que tem sempre razão ficou mais revoltado ainda aumentando mais a voz: tá dizendo que sou doido! Que não tenho paladar! Pois é... Ele foi humildemente e resignado preparar outro. Durante a confecção do novo suco ele cuspiu dentro, escarrou, cutucou o nariz e outras nojeiras que dava na telha e voltou com o suco no capricho! E ainda esperou o cliente que tem sempre razão provar e perguntou se agora tava bom. O cliente vitorioso e senhor de si exclamou: Agora sim! Esse sim! Tá uma delícia. E como se diz vingaca é um prato que se come frio, ou suco que de bebe bem gelado as vezes. Tudo é modo como se fala com os outros, o tom de voz.
Amar incondicionalmente é compreender as dores que uma pessoa pode carregar, sem ninguém desconfiar do quanto é pesado pra ela, e não tomar pra si as ofensas que ela semeia por onde passa.
"quando alguém ofende sua aparência, você se aproveita da ofensa ou da sua aparência pra ganhar a discussão?"
O perdão não deleta a ofensa da memória... Ele apenas neutraliza o sentimento de vingança quando a questão é renovada.
Os fortes perdoam e esquecem o mal praticado por outrem. Os fracos não perdoam e continua carregando o peso da ofensa.