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"Realizar seus sonhos tem o poder magnético de inspirar outros, assim como sei que "Para Sempre Metamorfose" vai te inspirar a reescrever sua história."
Metamorfose
Hoje...na melhor idade...
Ás vezes me vejo a pensar
O que o tempo é capaz de fazer
Com o passar das idades
Para os poetas...o tempo transforma:
Paixão em amor
Amor em amizade
Beleza da mocidade em
Sabedoria para idade
Na realidade...o tempo transforma
Paixão em possessividade
Amor em necessidade
Beleza em avareza
Sabedoria...em mediocridade
E a melhor idade?
Hum...chegou!
Sem habilidades e desconfiada
Desprovida de curiosidade
Desabastecida de felicidade.
O que faz eu me sentir bem com a minha travestilidade é essa androginia que eu passo para as pessoas, de ser uma metamorfose ambulante, de não ter um contexto, uma definição. Eu sou aquilo que seus olhos veem.
Nós somos tempo. Compreender aquilo que nós somos é compreender o tempo que nós somos, aquilo que o tempo exterior, o tempo da história, o tempo da sociedade é em nós. Não se faz essa aprendizagem sem que ela seja uma metamorfose permanente daquilo que nós somos.
Em meu processo de evolução, vivo uma extrema metamorfose, onde me encontro em toda essa transformação.
Jan Bernardo.
"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante"
Muita gente já deve ter cantarolado por aí a música do genial Raul Seixas: "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...", suponho até, que enquanto leu o início desse texto acabou cantando ao invés de ler.
O que acontece é que na real para muitas pessoas isso não passa de uma melodia boa de cantar, mas uma letra difícil de ser colocada em prática.
E o que é metamorfose? " É quando o organismo nasce com uma forma e sofre grandes modificações em seu corpo durante seu desenvolvimento, tornando-se completamente diferente na fase adulta".
E o que é ambulante?
"E aquilo que não tem lugar fixo, que se move de um lugar para outro"
Eu, particularmente, prefiro ser uma metamorfose, prefiro estar em constante modificação, prefiro me renovar, prefiro sofrer as modificações, prefiro não ser igual a ontem, nem igual no amanhã.
Quero ter o prazer de me reapresentar às pessoas e dizer que tenho mais calma que antes, que já não perco o sono por coisas que não tenho o poder de resolver e que agora tenho mais tempo de olhar o sol se pôr.
Minhas opiniões, aquelas velhas opiniões, sepulto-as todos as noites antes de dormir e quando amanhece é novo dia, nova história sendo construída, novo jeito de olhar, de ouvir o mundo e sigo minha estrada, sendo ousada em querer ter esse desenvolvimento indireto, mas certa de que é melhor ser uma mutante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.
Nildinha Freitas
Ovo, larva, pupa e estágio adulto: a alternância entre as fases de uma metamorfose segue um padrão linear de duração, variando insignificantemente em dias, que se tornam meses e assim uma diferente existência emerge do casulo que abrigou temporariamente um ex-alguém. Me valendo mais uma vez em puro caradurismo da mecânica do mundo, roubo para mim a semiótica e afirmo com provas e convicção que o que nos resta do passado é a pavorosa lembrança de quem fomos há um milésimo de segundo (caso prefira, converta esse tempo à duração que lhe convém). A essa altura do campeonato, se me sobrou um resquício de decência, só me resta admitir o ódio inerente àquela garotinha estragada que acreditava ter o mundo em mãos, mas nem sequer era capaz de administrar os próprios devaneios. Bom, não que isso tenha mudado drasticamente de lá para cá, mas convenhamos que as medicações aparentam surtir um melhor efeito. Apelando (como de costume) a pieguice, dou sinal verde às minhas lágrimas, e que desçam em um tom cinematográfico por essa cara maldita que não passou um dia desse ano hediondo sem levar uma boa bofetada da vida! É, há um ano eu caminhava ao entorno de um parque enquanto levava rajadas de ventos que me desnorteavam em meio a um frio meia-boca de quatro graus, agora me sento no telhado com uma bebida usurpada do armário de meus pais escutando à pavorosa sinfonia de rojões que não tem nenhuma utilidade além de acelerar meus batimentos cardíacos e impulsionar o negativismo que me lembra o calor insuportável que terei de aguentar amanhã. Neste momento deveria estar pensando em como abordarei os acontecimentos traumáticos de dois mil e dezenove nos próximos dez anos de sessões semanais de psicanálise, mas estou escrevendo como uma artista falida mantida pelos pais (sim, é isto o que sou). Afinal de contas, nem os pobres textos escaparam de todas as tragédias, há tempos não vomito a podridão que me faz de hospedeira em um texto melancólico e grotesco, já que por motivos desconhecidos tudo o que escrevo adquiriu um caráter erótico e esporadicamente crítico, minha esperança é de que sejam os tais hormônios os culpados, aliás. Enfim, nessas horas vale a pena citar meu bom e velho amigo Belchior e dizer que ano passado eu morri, mas neste ano eu não morro (espero, não suporto hospitais).
“A osmose da vida, concentra se nas gerações, acovardada e cheia de enganações, suplantada pelo homem, entendo que haja em mim, em ti, na multidão, compete a viver no padrão, aceitar, calar, morrer não, a criatividade não desperta na população, gritar, despertar, a magia do altar, pulverizar e aderir o evangelho, compele a osmose que provocaria a metamorfose, ufa, viajar no anseio ou frustração, ontem e hoje, o homem moderniza porém não muda, a natureza má em que o amor sepulta, geração, nação, homens algozes da própria construção.”
Giovane Silva Santos
A Metamorfose Da Vida Se Baseia Na Transformação De Um SER Para HUMANO, Mas o Que Vemos é Uma Inversão De Valores, Onde Se Perde a HUMANIDADE e Se Mantém o SER Apenas Por Existência, Onde Estará a Humildade, o Amor, a Educação, a Verdadeira Amizade, Essa Resposta Só Uma Pessoa Humana Sabe dar.
... E pulsamos com os efeitos frenéticos e resplandecentes dessa metamorfose estimularas pelo ciclos do aperfeiçoamento do nosso existir.
Se tornar íntegro é uma tarefa difícil simplesmente porque enquanto agrupamos o quebra-cabeças do nosso eu de acordo com as formas de encaixe, as formas se deformam/transformam e temos que recomeçar.
A metamorfose não acontece da noite para o dia, é preciso passar por um longo processo. Muitas vezes, ela pode ser dolorida e muito demorada. Mas, porém, necessária. Portanto, respeite as fases, não pegue atalhos, que no momento certo você será transformado.
O CASULO
Independente do tempo que você passe nele, sentirá como se fosse um infinito. Terá em si, em diversificados momentos, todas as variações térmicas existentes. Um frio intenso causado pelas dores mais profundas da alma. Um calor insuportável, causado por uma raiva inexplicável pela injustiça que lhe causaram. E até um certo conforto, de temperatura amena, causado pelo invólucro das aprendizagens e do crescimento. Emoções, as mais intensas, vindo à tona. Misturadas, confusas.
Você questionará tudo, e não entenderá a necessidade de tamanha dor. Cada dia você sentirá algo ao se olhar no espelho, raiva, carinho, desprezo, dúvidas, rancor, alegria, ternura, pois, para nos reconhecermos como realmente somos, faz-se necessário muitos e muitos mergulhos em nossas próprias almas.
No casulo é perfeito, por que você está preso em si mesmo, É obrigado a olhar seu reflexo todos os dias, durante o processo. Além do mais, estará sozinho, pois, não cabem duas pessoas em seu espaço de metamorfose. Entenda, não adianta pedir ajuda, nesse pequeno espaço só cabem você e sua autocura.
O momento mais doloroso, sem dúvida, será o seu nascer de asas! Elas só nascerão se você tomar doses diárias de aceitação, de auto perdão e do liberar perdão, amor-próprio e novas aprendizagens. Suas asas lhe darão um novo olhar, novas e intensas cores na alma e uma exuberante beleza ao fim do processo.
Muitos já são borboletas e não conseguem sair deste alvéolo, alguns já saíram e estão aprendendo a voar. É inexplicável o ar que se respira depois de passar por tanto sofrimento, e é lindo o seu reflexo no espelho resultante de suas merecidas asas!
O processo da metamorfose é inevitável, doloroso solitário e único.
Certamente você já esteve ou estará no casulo…
Você será ou já se tornou borboleta…
Então… Aguente firme, se perceba e voe!
Mas, enfim, tenho de reconhecer que sou sujeito a estas transformações súbitas. Sucede que só muito raras vezes penso; assim uma infinidade de pequenas metamorfoses vai-se acumulando em mim sem eu dar por isso, e depois, um belo dia, produz-se uma verdadeira revolução.
Chuva caindo, aqui dentro também chora.
Lágrimas e chuva.
Eu chovendo aqui dentro
A chuva chorando lá fora.
Ambas transbordando excessos
Ela numa linda missão…
Eu, suportando o processo.