Tag mendigo

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⁠"O pedinte que engana àqueles que de boa vontade o ajuda, terá sobre si a ira e a maldição de Deus".

Anderson Silva 

Inserida por AndersonSilva777

O amor é aquele mendigo que você finge não ver.

Inserida por cristianowsilva

Lirismo de sucesso e no amor fracassado...

Inserida por cristianowsilva

O amor é um vírus incubado em você.

Inserida por cristianowsilva

Dezembro é um cara melancólico que pensa que é feliz.

Inserida por cristianowsilva

Fazer literatura é aumentar a solidão interna.

Inserida por cristianowsilva

Transformar o fundo do poço em lirismo barato...

Inserida por cristianowsilva

O fim ainda está muito longe. Temos a poesia, portanto, temos o caniço que não deixará que morramos em meio a toda a imundice desse mundo.

Inserida por cristianowsilva

Assim manda a justiça – a inteligência e a sabedoria foram e são ainda hoje as qualidades que transformam o mendigo em príncipe.

Inserida por pensador

Nas ruas anda perdido
E não tem onde dormir;
Muitos chamam-lhe bandido,
Outros tentam-lhe fugir...

in VERSOS - Trovas e Sonetos

Inserida por antoniovilelagomes

QUISERA!

Quisera ser, assim como,
um mendigo despojado,
despreocupado,
sem rumo e sem documento!

Inserida por WILAMYCARNEIRO

⁠Você precisa aprender a se amar em primeiro lugar.
Um dia desses tive uma conversa com meu filho sobre isso.
Ele ganha as meninas se fazendo de coitado, adora bancar o Sad Boy. Eu acho horrível porque sei que ele tá de boa e só quer segurar algumas pela pena.
Então eu perguntei pra ele o seguinte:
Quem as pessoas admiravam e que preferiam ter por perto, se um mendigo ou uma pessoa bem sucedida?
E ele respondeu que a pessoa bem sucedida, afinal ninguém gosta de mendigo.
E eu expliquei pra ele que o mendigo até comovia quem passava por ele, as pessoas dão um trocado e seguem suas vidas, assim é com os mendigos emocionais, vocês tem os minutos de atenção e em seguida ninguém mais lembra dos seus dramas, alguns até sentem nojo e evitam pessoas assim.
Pessoas bem sucedidas inspiram, não te pedem nada, elas passam por você e deixam um rastro de admiração, que muitos vão seguir por vontade apenas de estarem em sua companhia.
Cabe a você querer continuar mendigando afeto ou se amar ao ponto de quem te conhecer querer te amar também.

Inserida por maryann

⁠A VERDADEIRA IGREJA
Julinha saiu da igreja radiante. Nunca tivera um culto assim antes! Sentia o corpo leve, o coração transbordando de ignoto encanto. As palavras do pastor foram doces, primorosas, cada palavra calando fundo no coração! Certamente o Espírito Santo estivera entre eles. Não, talvez Jesus... Sim, Jesus estivera na igreja, abençoando aqueles poucos valorosos frequentadores do culto.
Fazia muito frio naquele entardecer mas Julinha sequer percebia o vento gélido, tão imersa estava em seu encantamento.
Descendo alguns degraus, deparou-se com Helena, sua grande amiga e companheira de culto, muito atarefada aos pés da igreja, a vestir um pobre mendigo. O homem, magro e sem cor, parecia extremamente debilitado pois que Helena tinha dificuldades em agasalhá-lo devidamente.
Vendo-a fora da igreja e do culto, Julinha admoestou-a:
- Deverias ter ido ao culto! - disse. - Fomos abençoados nesta noite...
E suspirando exclamou: - Nunca Jesus esteve tão perto de nós como hoje!
Helena terminou de agasalhar o mendigo e levando uma colherada de alimento quente e nutritivo à sua boca, viu brilhar nos olhos do pobre homem um enternecedor sentimento de felicidade e gratidão.
Já havia ajudado muita gente na vida, mas nunca vira tanta alegria num olhar tão triste e desvalido!
Então, comovida, exclamou sorrindo, como que para si mesma:
- Eu também nunca senti Jesus tão perto de mim como hoje!...
A poucos passos, um homem que acompanhava a cena, voltou para Helena seu olhar brilhante e de seu coração se desprenderam minúsculas estrelas de lídimo fulgor, que foram se alojando no coração feliz da bondosa samaritana. Depois, se afastando aos poucos, desapareceu na noite, assim como um rastro de luz.
(Lori Damm, Instituto André Luiz, 03/08/2021)

"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem." (João 4:23)

Inserida por LoriDamm

⁠O mendigo não escolheu ser mendigo, assim como o defunto não optou por ser defunto.

Inserida por ubiratanrodrigues

 Quem mendiga,  se mendigando chega lá...quem doa, se doando chega ali. Um sonha e o outro ainda há de sonha'.

Inserida por LucasPereiradaSilva

⁠Até quando esperar a plebe ajoelhar, esperando a ajuda de Deus?

Plebe Rude

Nota: Trecho da música Até quando esperar.

Inserida por beniciobrasil

⁠Algumas pessoas passam a vida inteira sentadas à beira do caminho, tal como um mendigo, esperando que uma alma piedosa lhes dê uma esmola.

Inserida por mirandagomes

⁠Mendigo
 
Um brilho no olhar reluz
O gemido
Que alguém conduz fazendo
Um pedido,
Tentando suprir
Os que a vida consomem
Na grande carência existente
De um homem.
 
Andando e catando
O próprio alimento,
Respirando odores
Do próprio excremento,
Criam escudos na pele
Ao relento
Depois das feridas saradas
Ao vento.
 
Nos horrores da sobrevivência
Humana,
São doutores da experiência
Insana
Insurgida aos preceitos
Da vida.
Na grande cidade
Mais querida...
Na idade racial
Da humanidade...
Ser um mendigo
É identidade!
 
Jeazi Pinheiro, in “O Último Poema”.

Inserida por JeaziPinheiro

Ainda na Praça do Russel encontro com 'Biafra' 7h25. Pode ser visto bem cedo com uma espécie de lata de tinta - um pouco mais profunda - onde guarda suas coisas conectada a um pneu de bicicleta, que serve como uma alça para carregar sua bolsa no ombro.No meio da tampa, vejo colado uma foto do cantor Biafra. Tudo toscamente feito. Ou nem feito. Biafra aprendeu a não descartar as coisas tão rápido. Por isso, seu latão, ou melhor, sua bolsa, é composta também por uma série de pregos martelados ao redor da tampa, dando a forma da desgraça. Nos espaços entre os pregos, observo formigas num entra e sai como se o latão fosse um apartamento de formigas. Ele diz: "Ah se elas comerem toda a minha maça. Tive que usar os pregos como solda, e meu baú deixou de ser impermeável", justifica. Pergunto se ele pode abrir seu armário para eu observar melhor. "Minha vida é um livro aberto, pegue você mesmo". Abro o latão e uma camisa do Botafogo, número 7. Em seguida, formigas. Logo depois, a maça, um pente, uma faca pequena e uma carteira do exército com sua foto, 19 anos, servindo no Forte de Copacabana. Apenas isso. Pergunto sobre a blusa do Botafogo enquanto guardo tudo novamente no latão e ele responde: "Não gosto de futebol. Achei essa camisa jogada no aterro e peguei". Pergunto sobre o pente: "Tem uma moça que gosta de mim, e como não sei quando ela aparecerá novamente é bom estar sempre com ele aí." Não pergunto sobre a maçã, pois, por precaução, já me antecipo: "você não tem cara de assaltante Biafra, ou, se tem, agora não tem mais porque sou eu, então a maçã é pra comer e a faca pra cortá-la. Ele nada responde. Pergunto sobre a foto do Exército no Forte de Copacabana e ele diz que é apenas uma foto. "Isso aí é melhor não lembrar". Pergunto se ele deseja que eu coloque novamente as formigas no latão e tento quebrar uma potencial lembrança ruim. Ele reponde então que poderia fazer um latão pra mim, pois teria me achado "um cara legal" e "diferente". Digo que meu negócio é mulher e ele cai na risada. Mas, depois da brincadeira, observo a mega elefantíase ou algo que não seja menos do que isso em uma das suas pernas. "Pô, Biafra, e eu que sou diferente? O que você arrumou aí na perna, cara, já foi num hospital?" Ele reponde: "Fui no Rocha Maia, UPA, num monte de lugar e todo mundo olha e diz que tenho que ir a outro lugar. Desisti faz tempo, Ninguém encosta." Digo apenas "entendi" e sigo meu caminho. Fato é que nunca mais conseguirei escutar as palavras lata, latão, tinta ou latas de tinta, e não lembrar do Biafra. Quis tocar no assunto "Deus", mas só deu tempo de escutá-lo dizer que é algo difícil de acreditar. E completou: "Não pra você rapaz, e sim pra mim". Possivelmente não terá nem um enterro em cova rasa pago pela municipalidade, pois a mesma não quis nem tratar a sua perna. Uma coisa, porém, é certa: irá para o mesmo lugar onde vão os reis de verdade.

Inserida por AlessandroLoBianco

– Moço, o senhor pode pagar pra mim uma vitamina de banana e um pão de queijo?
– Posso, sim, senhora, mas o pão de queijo pede para levar. Peça também mais um salgado pra comer agora com a vitamina.
A atendente questiona:
– Vai pagar mesmo pra ela?
– A senhora faz alguma objeção a utilização do meu próprio dinheiro?
– Não, é que todo dia ela está aqui pedindo uma vitamina de banana.
– Deve ser porque todo dia ela sente a mesma coisa que você: fome.

Inserida por AlessandroLoBianco

Convidei um senhor de rua para almoçar. Após o almoço, em razão de um aperto de mão, contraí uma uma irritação braba na pele da mão e do punho. Precisei tratar com um remédio forte. No final da consulta, o médico pediu para que eu não fizesse mais isso: "Aprendeu agora, né? Vê se não faz mais isso! Parece maluco..." Apertei a mão dele e disse que, no lugar do conselho, poderia me dar luvas.

Inserida por AlessandroLoBianco

Um dia de inverno,
Um bom agasalho
Um quente sorriso
Um grande abraço

Há quem merece
Nem todos o tem
No tempo padecem
Esperam de alguèm
Que neles pensem
E doém, quem tem

Reflitam e procurem
No armário, sem uso
No caminho ajudem
Um mendigo confuso
E façam um bem !!!

Inserida por salvafaria

Mais um corpo de um morto estendido na calçada, atrapalhando a manhã da grande cidade. Quem foi não sabemos enfim, onde foi o começo e este breve fim. Quem sabe sera mais um afortunado de uma vida inteira de enormes buscas e alguns encontrares por diversos lugares, onde foi confundido como filosofo social e permitido ver com profundos olhares e incendiados efusivos sentimentos. Por tudo isto, agora não é mais nada, não tem documento vai como indigente, um corpo perdido que se expõe ao tempo, pelo mau cheiro fétido de carniça que espalha o vento.

Inserida por ricardovbarradas

Descendo do ônibus, no entardecer da noite encontrou uma figura unica.

Um velho cego, vestindo trapos com uma lata na mão...

Ele rapidamente percebe o jovem e avança sobre ele.

"Meu jovem, gostaria de ouvir uma verdade?"

Ele sorri maldosamente, com tantas janelas quanto um arranha-céu.

O jovem para se livrar do louco, sem dar muita ⁠bola diz logo que sim.

O louco então empurra a caneca e pede um trocado para o goró.

"Ah... eu já deveria saber", e com certa tristeza tira uma moeda do bolso e joga dentro da caneca.

Com o barulho da lataria, o cego fica feliz, e da uma grande lambida nos beiços. Certamente não é uma bela cena de se ver.

O jovem desnorteado com a visão, pega logo seu rumo, e sai depressa sem perder muito tempo com o pobre coitado.

Porem uma mão no ombro logo o impede se continuar o seu caminho.

Um tremendo frio atinge o jovem passando pelas suas roupas, pele e parando na espinha.

Ele se arrepia.

Logo uma voz, tão rouca como de um velho cão de caça, é sussurrada em seus ouvidos.

Você cumpriu com a sua parte, agora deixe-me cumprir com a minha.

O jovem estava aterrorizado não sabia o que havia mudado, se era a postura, o jeito de falar, ou até a própria aura do mendigo.

E ali então escutou coisas que ficariam guardadas pra sempre em sua memória.

"Você me acha um louco correto?"

"Deixe-me te dizer uma coisa..."

"Enquanto os loucos dizem aos quatro ventos o que é o verdadeiro amor, os sãos os matam e os crucificam."

"Enquanto os loucos estão presos em manicômios, o sãos estão soltos por ai fazendo guerras"

"Enquanto os loucos estão te pedindo para ter fé em si mesmo, os sãos estão por ai falando sobre tudo que você não tem"

Os olhos do mendigo, logo viraram fogo, e sua pele se avermelhou. Tudo parecia derreter enquanto o garoto caia lentamente para trás.

Até quê....

Levantando desesperadamente o jovem acordou, olhando o relógio o pânico tomou conta.

Estava meia hora atrasado para o serviço.

Correu para se arrumar e pegar o ônibus.

Porém o jovem mal sabia o que o destino lhe reservara...

Inserida por juanfumis

Noites longas, noites frias o vento gela.
Minh'alma esfria.
A realidade me amedronta nas calçadas ao relento.
Não há esperança, não há sonhos, só pesadelo de olhos abertos,
se não espero então não vivo. sofro calado aqui na esquina.
Estou com fome, tenho sede;
Sou o que vejo Sou sofrimento.
Se me olham viram o rosto; estou sujo e fedendo,
fecham os olhos e sentem nojo da minha indigência!
Em quem esperar? Se a esperança estou perdendo! Estou morrendo no cimento.
socorro!!! Eu grito, ninguém me escuta, então me calo e me sufoco em soluços.
Os meus vizinhos são a morte e a depressão, que mesmo eu não querendo eles insistem em me fazer companhia;
Na rua ou na esquina, ali na ponte ou no esgoto, assim eu vivo, assim pereço!
Sou assim: Um cidadão sobrevivente na rua...

Inserida por jaksonbenfica