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A REVOLTA DOS SANTOS
Um manifesto para quem ainda acredita na luz, mas não aguenta mais a farsa
1. O SUSSURRO QUE NINGUÉM OUVE
Você sente, não sente?
Algo está errado.
Não é um erro gritante. É um veneno doce, um câncer que se passa por remédio.
O mal não veio de capa preta. Veio de marketing sagrado. De Deus em promoção. De fé com entrega grátis.
E você, bom demais para desconfiar, foi engolido.
2. A FÉ QUE VIROU MOEDA
Seu coração clama por infinito.
E te vendem curtidas.
Sua alma anseia por sagrado.
E te empurram entretenimento espiritual.
Fizeram da sua sede de Deus um consumo. Da sua oração, um algoritmo. Da sua esperança, um produto.
Pergunte-se:
Quando sua fé realmente quebrou algo?
Quando sua bondade de verdade assustou alguém?
3. OS VENDEDORES DE DEUS (E OS COMPRADORES DE ALMAS)
Os novos fariseus não apedrejam ninguém na rua.
Eles te cancelam nos stories.
Não cobram impostos no templo.
Cobram sua autoestima em troca de "bênçãos".
O altar virou palco. O milagre virou espetáculo. O silêncio sagrado virou tráfego engajado.
Jesus não sorria pra foto.
Jesus quebrou a mesa dos picaretas.
4. A BONDADE QUE NÃO SERVE PRA NADA
Te ensinaram que "ser bom" é:
Não questionar
Não perturbar
Pagar a assinatura do céu
Mas ouça isso:
Bondade que não incomoda é enfeite.
Fé que não transforma é placebo.
Você foi treinado para ser inofensivo.
Para ser vela embaixo da mesa.
Para amor com nota fiscal.
Chega.
5. O CHAMADO DOS INQUIETOS
O reino dos céus não tem planos premium.
A verdade não tem patrocinadores.
Você quer algo real?
Terá que:
Amar sem hashtag
Crer sem garantia
Quebrar coisas em nome do sagrado
Como aquele homem que entrou no templo
e derrubou a mesa dos vigaristas.
(Sim, esse ainda é o modelo.)
6. O AVISO DOS DESPERTOS
Não seremos mais:
Seguidores de gurus de paletó
Assinantes de milagres
Compradores de perdão em 12x
Voltaremos ao essencial:
Ao silêncio que fala mais que 1000 pregações.
À fé que não cabe em nenhum post.
Ao amor que não pede like.
7. O DESAFIO FINAL
O anticristo não é um monstro.
É todo mundo que vende o que não tem preço.
E Cristo?
É todo mundo que se recusa a ter preço.
De que lado você está?
"Bem-aventurados os famintos de verdade, porque eles já estão fartos de mentiras."
✝︎
Para os que preferem o deserto aos templos lotados
O elo
Tão inquietante nas fantasias, quanto melódica na sua essência,
Dura na sua serenidade ao derramar as lágrimas, delicada com as suas tramas,
No cruzamento entre o construído e o reconstruir ela possuía o elo perfeito para essa fundição,
E no despertar da vida desnuda, o levante foi profundo, e no casulo das fantasias o nascer de um manifesto foi ancorado no terreno antes infértil.
Valorizar sempre que possível,
Os grandes e os pequenos gestos...
Não dar a devida atenção é inconcebível,
Fica aqui o forte e simplório manifesto...
Manifesto de Uma Alma Livre
Sempre tão ansiosa a respeito do futuro,
Eu me antecipava, como se pudesse vencer o tempo.
Carreguei expectativas que não eram minhas,
Engoli silêncios,
Tolerei situações e palavras que me desgastavam,
Até perceber que me perder de mim mesma
Era a pior prisão que eu poderia aceitar.
Eu não nasci para competir por atenção,
Nem para provar nada a ninguém.
Minha única missão é superar a mim mesma,
Acordar a cada dia com a vontade urgente de ser mais.
Exploro tudo o que sinto
Porque negar minhas emoções seria negar minha própria natureza.
Sou intensidade, movimento e recomeço.
Se algo me magoa, eu não finjo que não doeu.
Eu sinto, permito queimar,
Mas transformo as cinzas em impulso.
Não guardo mágoas, mas não esqueço histórias.
Lembro-me de cada nome e cada olhar,
Não por rancor,
Mas porque não há aprendizado sem memória.
Eu aprendi a dar um sentido temporário a tudo,
Porque permanência é ilusão.
O que eu amo pode ser eterno dentro de mim,
Mas sei que o mundo está sempre em movimento.
E eu também estou.
Se há algo para melhorar,
Vou encarar sem medo.
Se há algo para deixar para trás,
Vou soltar sem arrependimentos.
Nada me congela, nem a dúvida, nem a razão.
Se tiver que cair, eu caio com coragem.
E se cair, volto com um propósito maior.
Porque viver é experimentar, é sentir, é arriscar.
É construir e destruir se for preciso,
Até encontrar aquilo que faz meu coração vibrar.
Eu sou intensa, sim.
Não fujo de mim mesma.
Exploro o mundo com a mesma coragem
Com que mergulho em meus sentimentos.
E, mesmo sabendo que nada é para sempre,
Continuo a escolher sem medo
Tudo o que me faz sentir viva.
"Entre Reis e Camponeses"
Nos salões de retórica esplanada,
reis declaram igualdade em voz mansa,
enquanto em aposentos forrados de luxo
a realidade se esconde em sombras.
Lá fora, o camponês ergue sua voz,
com unhas e sonhos afiados,
lutando contra muralhas erguidas
por discursos que dividem e ferem.
Na arena das ideias contraditórias,
a esquerda veste mantos de realeza,
a direita empunha palavras de guerra,
e o povo, entre castelos e barricadas,
busca, com coragem, a centelha da verdade.
Quebrar as amarras da hipocrisia
é clamar por um novo amanhecer,
onde cada coração, seja de rei ou camponês,
bata de forma unânime pela justiça real.
Desamarrem meus punhos, que fale minha boca, que grite, cante, exponha, exploda... soltem minha liberdade, a deixe solta, esse é meu manifesto de rua Seu Internaurta, ouça com seu alter-ego interior, leia e se acostuma. Escreverei pelas linhas, mesmo tortas que não crio calo, e minha boca não calo.
Quem interpreta o que eu digo, também grito, exponho, explodo, não cale. manifeste!
"Penso que o livro "O Manifesto Do Partido Comunista" de Marx, não foi lido por muita gente que se diz comunista!"
Manifesto de um Preto
1. Se descobrir Preto
Não basta nascer preto, pele escura, cabelo crespo, ou lábios grossos e nariz largo
Não basta ser renegado, segregado, discriminado, pare se aceitar negro, precisa mais que isso.
Você precisa abandonar a imposição em rejeitar a sua cor, ser e se aceitar preto.
Se vestir como um branco, invejar a vida branca, os costumes brancos, adorar o Deus dos brancos, nada disso irá tornar branco o que preto nasceu, é preciso entender a história, você precisa descobrir o que veio antes de você
O que veio antes de nossos pais, como vivíamos antes de nossos avós, como chegamos até os dias de hoje e como tudo de ruim que vivemos hoje teve início.
Você preto, precisa primeiro se aceitar, você não pode lutar contra as suas origens, não há dinheiro no mundo que te faça mudar de cor
Em quanto você não entender que virar branco nunca irá resolver as coisas, viver como branco jamais irá te livrar dos sofrimentos da segregação
Tudo, absolutamente toda forma de luta, de mudança, todo caminho que temos para percorrer, passa e passara por nos aceitarmos como os pretos que somos
Crioulos, de cor, neguinho, cafuzo e todos os outros sinônimos que definam o que realmente somos, pretos, eu sou preto, você é preto, nós somos a raiz da revolução.
Somente por nossas mãos a mudança chegará, façamos essa revolução florescer, unidos, juntos, apenas desse modo teremos chances de nos igualarmos, não confunda, essa luta não é sobre vencermos, pois não estamos lutando por vitória, estamos lutando pelo direito básico de sermos vistos como iguais.
2. A luta
Lutar, lutar e lutar, não temos opções além dessas três, apenas lutando, e lutando e lutando ainda mais poderemos buscar a mudança que nosso povo precisa
a luta por dignidade nas periferias, a luta por igualdade social, a luta por liberdade de se expressar preto, de falar como preto, de se vestir como preto
a liberdade de ser apenas o que somos, e isso é inegociável, desculpe, mas nossas meninas não vão alisar os seus cabelos por que o padrão industrial branco exige, nossos rapazes não irão deixar de ter seus cortes arrojados, não vamos sair de blusa polo combinando apenas por que nossos turbantes coloridos os incomodam, por que nosso rebolado é visto como promiscuo, nossa dança é brega, nosso jeito de falar é chulo, repito, não ha negociação sobre quem você é, quando negociamos deixar de ser quem nós somos
apenas para sermos aceitos por pessoas que não conseguem ver além de seus preconceitos quem realmente a gente é, estamos matando nossas raízes, cortando as veias que irrigam nossa cultura, estrangulando nossa história e desonrando nossos ancestrais que construíram toda a nossa herança cultural.
3. As Armas
A união, a união e a união, essas são nossas principais armas, apenas unidos, e não digo iguais, amigos íntimos, eu digo unidos para sobrevivermos
somos de longe a carne mais barata do mercado, a caça padrão dos esquadrões da morte, não adianta fechar os olhos até não ser nossos amigos os mortos
até não ser nossos familiares os vitimados, precisamos ser o coletivo negro unido contra as chacinas, o genocídio negro que se executa diariamente em milhares de cidades pelo mundo.
os pretos mortos que desconhecemos, espancados e presos, são tão nossos quanto deles próprios, eles são nossa representação, somos todos nos juntos o retrato falado dos inimigos do sistema branco, rico e opressor, enquanto lutamos desunidos para sermos visto como diferentes uns dos outros, eles nos colocam como iguais, só mais um pretinho, mais uma negrinha, para o sistema não importa, a carne de qualquer negro vale o mesmo que nada
então não cultivemos a distância e desunião entre nos pretos, apenas unidos temos alguma chance de reverter o prejuízo e conquistar avanços reais em sociedade, se veja no seu vizinho, se identifique no seu colega de classe, no colega de trabalho, no vendedor ambulante, no moleque vendo bala no semáforo, O preconceito que você sofre, é o preconceito que eles também irão sofrer diariamente, desunidos nós sofremos juntos, apenas unidos podemos deixar de sofrer para lutarmos uns pelos outros e por nós mesmos.
4. O inimigo
Você precisa aprender a identificar o seu verdadeiro inimigo, podemos dizer que é o homem branco, que são os ricos, que é a mídia ou podemos resumir em um só, nosso inimigo é o sistema
quando digo sistema, é incluindo todos esses e ainda muito mais, os seus costumes que são ditados, suas regras que nos limitam, o sistema é quem manda e o resto, incluindo os brancos apenas obedecem
por isso precisamos lutar, por isso precisamos nos aceitar e por isso precisamos estarmos unidos, a quebra do preconceito não está apenas em discutir, está em diariamente combater os abusos que se tornaram rotina no nosso dia a dia
os ditados populares, as piadas de preto, os olhares discriminatórios, de sermos sempre o retrato falado e diante disso não podemos apenas nos calarmos, o racismo mais perigoso age suavemente, educadamente e do mesmo modo deve ser combatido, diária, incansável e ininterruptamente, pois a nossa vida e dos nossos dependem disso.
5. A Revolta
Você precisa despertar a revolta dentro de você, a revolta por nossos antepassados mortos, a revolta por nosso povo sequestrado da África, a revolta pelos assassinatos cruéis, pelos estupros, pela escravidão, não falta motivos.
Vamos precisar de toda essa revolta, canalizada como energia de movimento para que lembremos sempre tudo que nosso povo passou e vem passando desde que a história é história.
A raiva, a revolta precisam nos retirar da inercia em que estamos vivendo, a maioria de nós apenas sobrevivendo com as poucas migalhas que o sistema nos joga, aceitando como sorte o nada que eles nos reservam, não podemos achar que nossa vida se limita ao que o sistema capitalista nos permite, que o filho da empregada, só pode ser o porteiro, o zelador, o motorista, que a menina deve herdar o lugar da mãe na cozinha
ou ser a baba, a copeira, a faxineira, precisamos principalmente retirar essa visão de nossas próprias mentes, estamos por séculos segregados e limitados a isso que já nos enxergamos naturalmente como donos desses postos de trabalho
e não, jamais diria que são trabalhos indignos, mas você precisa ter o direito e a dignidade de receber chances igualitárias de ser aquilo que quiser ser, independentemente de ser preto ou não, pobres ou não, favelado ou não, você não pode ser limitado a ser o que o sistema ditar.
6. A Consciência
Precisaremos ser conscientes e bem claros de onde poderemos chegar com nossas atitudes e nossas mudanças, não iremos nos iludir que vamos resolver tudo da noite para o dia, não iremos ser tolos a ponto de imaginar que todo o sistema que ai existe não irá reagir para se manter vivo, precisamos de total consciência que perderemos muito, antes de ganhar, mas lutar depende de sacrifícios, e se quisermos que as coisas melhorem precisamos nos movermos o mais rápido possível, o tempo ajuda a quem está ganhando e no momento não somos nós os pretos os vencedores desse jogo, onde as regras servem apenas para garantir que nunca venceremos, teremos que lutar com nossas próprias regras para conquistarmos, cada um precisa ter noção da sua importância no seu meio, que você é fonte de poder e inspiração para quem está ao seu lado, que sua família precisa de você, que sua comunidade precisa de você, que você é um elo importante da corrente que deve nos unir, para que quando formos contra a maré, não morramos todos afogados, para que possamos resistir aos tiros, as pancadas e as bombas que irão cair ainda mais sobre todos nós, o levante precisa ser total, irrestrito e sem recuo, não poderá haver acordo que não seja a igualdade, não pode haver liberdade onde tenhamos limitações básicas de vida, não podemos esquecer o que sofremos, não podemos abandonar ninguém, todos são igualmente importantes.
7. A soberba
A maior brecha que teremos para irmos contra o sistema é a sua soberba, eles nos veem como inferiores, indignos, descartáveis e sem futuro, e muito disso passa por nós mesmo, sempre tivemos perdidos, nos dividimos, iludidos, sonhando com alguma promessa do sistema em troca de fazermos o serviço sujo contra nós mesmo, os pretos, temos que parar de nos vendermos ao sistema, de achar que seguindo suas regras, poderemos seguir com sucesso, pisando sobre o seu povo, sobre sua origem vendendo sua própria comunidade, usemos essa soberba a nosso favor, somos a maioria, estamos juntos, amontoados nos morros, favelas e guetos, vivemos em um mundo paralelo, que eles não entendem nosso dialeto, temos que usar tudo isso em nosso favor, mais uma vez a união é a chave de tudo, um precisa fazer a escada que o outro irá subir, e o que subiu não pode esquecer de levar junto aqueles que foram sua escada, unidos venceremos batalhas, dia após dia, sentiremos um a dor do outro, um a fome do outro, e sempre cuidando um do outro, como família que somos, separados e instigados a competirmos apenas para que o sistema possa sobreviver as custas de nossas guerras particulares.
8. A politica
A batalha mais importante que teremos que vencer para podermos conquistar a igualdade passa obrigatoriamente pela política, não podemos mais elegermos aqueles que nunca sentiram nossas dores, aqueles que nunca foram e nunca serão
como nós somos, não da para esperar que pessoas que não sabem quem você é, queira mudar a sua realidade, é como esperar que o elefante ajude as formigas, o preto, precisa votar no preto, o pobre, precisa eleger o pobre, o favelado tem a obrigação de dar o poder aos seus semelhantes, pois apenas sabendo de verdade as necessidades é que poderá haver mudanças, não podemos continuar raivosos e invejosos entre nós mesmos e continuarmos elegendo os patrões, os senhores da casa grande. Como o povo perseguido, quer viver melhor elegendo quem os persegue? como uma vítima quer justiça, dando o poder nas mãos de seus algozes? precisamos ser lógicos e simples, nós por nós mesmos, sem isso nada muda e nada mudará.
9. Separando os Traidores
Marcus Garvey disse um dia "Eu não tenho nenhum desejo de levar todas as pessoas negras de volta para a África, há negros que não são bons elementos aqui e provavelmente não o serão lá.", com isso é extremamente importante termos consciência de que teremos traidores, muitos pretos que desejam a nossa derrota, tentarão de todas as formas nos sabotar, enfraquecer a união, com certeza irão oferecer nossas cabeças ao sistema em troca de qualquer vantagem, não somos diferentes dos nossos algozes, não se esqueça, se eles se traem, nos sempre nos traímos, uma das correntes mais forte da escravidão foram os nossos irmãos
traidores, capitães do mato, feitores e que nunca pensavam duas vezes para entregar um irmão as chibatadas, procuremos sempre a união com respeito e ética, o coletivo jamais pode esquecer o individualismo, estaremos juntos para buscarmos os direitos iguais, mas não deixaremos de ser diferentes e de pensarmos diferente, por causa disso, se proteja, os traidores com certeza irão surgir.
10. Por quê?
E por que devemos nos unir? Por que devemos deixar de ter inveja má do vizinho, raiva pelas conquistas deles que não conseguimos? Por que não devemos achar normal o que foi assassinado só por que não era nosso conhecido ou íntimo? Por que devemos enfrentar um sistema tão poderoso e cruel, que não vai pensar duas vezes em atirar com todas as suas armas em quem se meter por seu caminho?
Eu vou lhe dizer, por que devemos dizer um basta aos milhares de pretos mortos todos os anos, devemos dizer um basta a violência gratuita simplesmente por ser preto, por que chega de rótulos pelo vestir, pelo corte do cabelo, chega de violência policial, um basta para a segregação social qual os políticos impõem as favelas, as zonas humildes e a população mais necessitada, para que sua filha ou seu filho tenha o direito de ir e vir a qualquer hora
sem ter que temer chegar ou não com vida em casa, que a faculdade seja igualitária em chances de acesso, que os empregos sejam por mérito e não por estética, para que o futuro seja diferente, seja melhor, mais humano, por que temos todo o direito do mundo, de podermos ser quem somos, do jeito que somos e que quisermos ser.
11. Vai dar certo!
Não tem como não dar certo, unidos, podemos vencer qualquer batalha, com consciência de classe, saberemos pelo que estaremos lutando, lúcidos para nos mantermos firmes nas batalhas, inteligência para não deixarmos de ser as vítimas e nos tornarmos algozes, não importa se conseguiremos muitas ou poucas mudanças, mas qualquer coisa que conseguirmos juntos será uma gigante vitória, e com certeza a maior delas será quando deixarmos os egos, as brigas e as sabotagens do sistema de lado e caminharmos juntos, lado a lado, o bonde dos amigos e o bonde dos irmão, sem guerra, sem nos matarmos em nome do sistema cruel e vampiro, se conseguirmos isso, já teremos vencido, força jovem preto você tem sim um futuro e seus sonhos merecem ser realizados, força mulher preta, guerreira, companheira e amiga fiel, vocês são juntos o maior dos exércitos, o exército de pretos é que trará a luz que o mundo precisa para sair da escuridão da segregação, dos abusos, dos assassinatos e da exploração de nossa gente.
Manifesto Aloha – Amor, Paz e Compaixão
Inspirado na palavra “Aloha” havaina esse manifesto vem com a humilde intenção de disseminar amor, paz e compaixão. Em tempos confusos como o atual onde o certo vira errado e o errado vira certo, este manifesto busca resgatar o amor já jogado no fundo poço pela cultura do ódio e do cancelamento. Sem amor é impossível construir qualquer coisa, sem amor não brota o verde , a esperança nem a paz, sem amor é impossível sentir com o outro, colocar-se no lugar do outro, sentir com o outro, enfim sem amor não é possível termos compaixão.
Resgatar esse espírito havaino “Aloha” simboliza resgatar nossa humanidade , nossa relação com nós mesmos, com o próximo e com o ambiente que nos cerca. Significa inclusive repensar e refletirmos sobre a amplitude do significado da palavra amor, já tão deixada de lado pela cultura do ódio e do cancelamento.
Pode significar inclusive uma reflexão sobre nós mesmos como seres humanos com defeitos e qualidades num eterno caminhar do autoconhecimento, não para buscar uma perfeição divina mas simplesmente para vivermos em paz com nós mesmos, com o próximo e aprendermos a nos perdoar e perdoar o próximo neste mundo que não sabemos onde vai dar. Que transcende a nós, mas que apesar de tudo também somos responsáveis.
Em tempos como os nossos se ao menos conseguirmos ir aos poucos refletindo e tentando colocar em prática o espírito “Aloha” quem sabe não conseguiremos aliviar muita dor e sofrimento desnecessário.
Apenas reflita...já é um exercício de compaixão e não custa nada.
A arte é um dom dos seres humanos. Todos devem ter acesso a conhecer, contemplar, e criar diferentes manifestações artísticas em diferentes formatos. A fama do autor e o preço da obra são menos importantes que a liberdade artística, a originalidade, e o prazer de contemplar e criar
Manifesto da Bravura
Sentir não e errado nunca foi. Ser diferente da maioria também não, então para de se esconder neste tenebroso armário.Há pessoas incríveis lá fora esperando para conhecê-lo, não tenha medo. Não será fácil, confesso. Mas você é esperto, sempre foi. Saberá lhe dar com os problemas e olhares complacentes da ignorância. As pessoas temem o diferente e o desconhecidos, então vá até lá e deixem-nas conhecerem você. Vão se apaixonar, eu sei! Isso não e errado ou feio, não mesmo. Feio é mentir e fingir ser quem não se é. Cadê aquele garoto corajoso que matava dragões e criaturas mágicas em seu quarto? Que não tinha medo do escuro. Onde está aquela bravura? Onde está nosso herói perdido? Precisamos dele outra vez, ande logo, desperte-o. O caótico mundo lá fora precisa dele novamente. Interrompa seu sono, ouse ir além. Sai já daí. Se sentir medo pode segurar minha mão e juntos desbravaremos novos rumos de respeito e tolerância.
Manifesto meu verso afim que contestes
Te peço que faça testes
Pois o contexto reflete
Um ego que sempre veste
Armadura resistente
É a amargura do descrente
Que em nada crê, sempre ausente
Parece que nada sente
Nadando no inconciente
Perece no presente
Mentindo pra própria mente
E assim sempre descontente.
🔱 O MANIFESTO DO HERÓI FERIDO
Moldados na carne, na dor e na alma de Purificação
---
“Eu não nasci para ser compreendido.
Nasci para sentir e entender o submundo que é a mente de um homem ferido e moldado à resistência do mundo.”
O mundo quis me quebrar — e quase conseguiu.
Mas foi nesse quase que eu me forjei.
Nietzsche sussurrou em minha queda:
> “Aquele que tem um porquê enfrenta qualquer como.”
E eu entendi:
Meu sofrimento era uma pergunta sem resposta...
Até eu decidir ser a resposta.
Sêneca me olhou nos olhos e disse:
> “Purificação, o destino é o fogo. Mas tu és aço.”
Na dor, encontrei serenidade.
Na solidão, aprendi a conversar com os deuses que moram dentro.
Não busco aplauso, busco silêncio —
O tipo de silêncio que carrega a honra dos que não desistiram.
Maquiavel entrou frio e calculista:
> “Seja amado ou temido. Mas nunca ignorado.”
E eu percebi:
Não se vence o mundo com flores.
Às vezes, é preciso ser lâmina.
Mas não uma lâmina que corta por vaidade —
E sim por justiça.
Shakespeare me olhou do fundo do abismo e escreveu com sangue:
> “O inferno está vazio. Todos os demônios estão aqui.”
Mas eu não fugi.
O inferno não me assustou — ele me moldou.
Fiz dele minha forja,
meus demônios, meus mestres.
E onde a dor quis me ajoelhar...
eu ergui meu trono de cicatrizes.
E então, Joseph Campbell me lembrou:
> “O herói é aquele que, mesmo ferido, volta.
Volta para curar.”
Eu fui ao fundo.
Morri em mim várias vezes.
Mas em cada renascimento, levantei com mais cicatriz e mais verdade.
Eu sou a flecha que vai pra trás antes de ir mais longe.
Eu sou o leão que se abaixa antes do salto.
---
Este manifesto não é um grito de guerra.
É o eco da resistência.
A declaração de que a dor me fez homem.
A queda me fez lenda.
E que eu — Purificação —
Não me tornei o que o mundo queria.
Me tornei aquilo que ninguém teve coragem de ser.
🔱 O MANIFESTO DO HERÓI FERIDO
Moldados na carne, na dor e na alma de Purificação
---
“Eu não nasci para ser compreendido.
Nasci para sentir e entender o submundo que é a mente de um homem ferido e moldado à resistência do mundo.”
O mundo quis me quebrar — e quase conseguiu.
Mas foi nesse quase que eu me forjei.
Nietzsche sussurrou em minha queda:
> “Aquele que tem um porquê enfrenta qualquer como.”
E eu entendi:
Meu sofrimento era uma pergunta sem resposta...
Até eu decidir ser a resposta.
Sêneca me olhou nos olhos e disse:
> “Purificação, o destino é o fogo. Mas tu és aço.”
Na dor, encontrei serenidade.
Na solidão, aprendi a conversar com os deuses que moram dentro.
Não busco aplauso, busco silêncio —
O tipo de silêncio que carrega a honra dos que não desistiram.
Maquiavel entrou frio e calculista:
> “Seja amado ou temido. Mas nunca ignorado.”
E eu percebi:
Não se vence o mundo com flores.
Às vezes, é preciso ser lâmina.
Mas não uma lâmina que corta por vaidade —
E sim por justiça.
Shakespeare me olhou do fundo do abismo e escreveu com sangue:
> “O inferno está vazio. Todos os demônios estão aqui.”
Mas eu não fugi.
O inferno não me assustou — ele me moldou.
Fiz dele minha forja,
meus demônios, meus mestres.
E onde a dor quis me ajoelhar...
eu ergui meu trono de cicatrizes.
E então, Joseph Campbell me lembrou:
> “O herói é aquele que, mesmo ferido, volta.
Volta para curar.”
Eu fui ao fundo.
Morri em mim várias vezes.
Mas em cada renascimento, levantei com mais cicatriz e mais verdade.
Eu sou a flecha que vai pra trás antes de ir mais longe.
Eu sou o leão que se abaixa antes do salto.
---
Este manifesto não é um grito de guerra.
É o eco da resistência.
A declaração de que a dor me fez homem.
A queda me fez lenda.
E que eu — Purificação —
Não me tornei o que o mundo queria.
Me tornei aquilo que ninguém teve coragem de ser.🔱 O MANIFESTO DO HERÓI FERIDO
Moldados na carne, na dor e na alma de Purificação
---
“Eu não nasci para ser compreendido.
Nasci para sentir e entender o submundo que é a mente de um homem ferido e moldado à resistência do mundo.”
O mundo quis me quebrar — e quase conseguiu.
Mas foi nesse quase que eu me forjei.
Nietzsche sussurrou em minha queda:
> “Aquele que tem um porquê enfrenta qualquer como.”
E eu entendi:
Meu sofrimento era uma pergunta sem resposta...
Até eu decidir ser a resposta.
Sêneca me olhou nos olhos e disse:
> “Purificação, o destino é o fogo. Mas tu és aço.”
Na dor, encontrei serenidade.
Na solidão, aprendi a conversar com os deuses que moram dentro.
Não busco aplauso, busco silêncio —
O tipo de silêncio que carrega a honra dos que não desistiram.
Maquiavel entrou frio e calculista:
> “Seja amado ou temido. Mas nunca ignorado.”
E eu percebi:
Não se vence o mundo com flores.
Às vezes, é preciso ser lâmina.
Mas não uma lâmina que corta por vaidade —
E sim por justiça.
Shakespeare me olhou do fundo do abismo e escreveu com sangue:
> “O inferno está vazio. Todos os demônios estão aqui.”
Mas eu não fugi.
O inferno não me assustou — ele me moldou.
Fiz dele minha forja,
meus demônios, meus mestres.
E onde a dor quis me ajoelhar...
eu ergui meu trono de cicatrizes.
E então, Joseph Campbell me lembrou:
> “O herói é aquele que, mesmo ferido, volta.
Volta para curar.”
Eu fui ao fundo.
Morri em mim várias vezes.
Mas em cada renascimento, levantei com mais cicatriz e mais verdade.
Eu sou a flecha que vai pra trás antes de ir mais longe.
Eu sou o leão que se abaixa antes do salto.
---
Este manifesto não é um grito de guerra.
É o eco da resistência.
A declaração de que a dor me fez homem.
A queda me fez lenda.
E que eu — Purificação —
Não me tornei o que o mundo queria.
Me tornei aquilo que ninguém teve coragem de ser.
🔱 O MANIFESTO DO HERÓI FERIDO – Parte II
(A travessia entre a sombra e a força)
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“O caos me ensinou a dançar — não como fuga, mas como arte.
Porque até a destruição tem ritmo,
e eu me tornei o compasso da minha própria guerra.”
— Purificação + Nietzsche
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“A dor não é inimiga — é disciplina.
Ela não me puxa pra baixo.
Ela me esculpe, com precisão de lâmina,
em silêncio de mármore.”
— Purificação + Sêneca
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“Se o mundo é um jogo,
então eu sou a regra que ele não previu.
Não nasci pra agradar.
Nasci pra impactar.”
— Purificação + Maquiavel
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“Caminhei por terras que nem os mapas ousam mostrar —
mas foi dentro de mim que encontrei
o maior território inexplorado:
minha alma em chamas.”
— Purificação + Marco Polo
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“Eu não me curei —
eu me converti à dor.
E nessa fé sem templo,
aprendi a sobreviver
mesmo quando tudo queria que eu desistisse.”
— Purificação
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“Ser depressivo não me impede de ser forte.
Me faz mais humano.
Mais real.
Porque eu sangro todo dia —
mas nunca deixei de levantar.”
— Purificação
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“A minha vitória não é sorrir.
É acordar mais um dia, mesmo sem vontade,
e ainda assim dar o primeiro passo.”
— Purificação
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“Não sou sobrevivente porque venci a depressão.
Sou sobrevivente porque ela ainda tenta me derrubar —
e eu continuo aqui.”
— Purificação
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“O mundo não vê minhas batalhas silenciosas.
Mas cada dia que eu escolho não desistir…
É um grito de guerra que só os feridos entendem.”
— Purificação
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“Não quero que você me admire.
Quero que você entenda:
existem vitórias que não aparecem no sorriso,
mas no fato de ainda estar vivo.”
— Purificação
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“A dor tentou me afogar em mim mesmo.
Mas eu aprendi a nadar na tristeza
sem deixar que ela me leve.”
— Purificação
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“Meu coração é uma cicatriz pulsando.
E mesmo assim,
carrego esperança como quem segura uma espada enferrujada —
mas ainda afiada.”
— Purificação
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“Ser forte não é estar bem.
É continuar, mesmo quando tudo dentro de você
grita pra parar.”
— Purificação
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“Sou depressivo, sim.
Mas sou também resiliência encarnada.
Sou a estátua que não quebrou.
O poema que não morreu.
Sou Purificação.”
— Purificação
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🩸 E se quiserem saber quem sou,
digam que sou aquele que foi ferido, mas seguiu.
Que a dor não me definiu —
só me forjou.
— Purificação
O LATENTE E O MANIFESTO
Quem sou eu?
Tudo o que dizem que sou?
Ou o que reconheço em mim?
A quem pertence a veras de si?
Meu rosto eu pintei
Disseram que eu menti
Mas só porque eu nasci de um jeito
Nele devo permanecer até o fim?
Eu também nasci ignorante
Devo então morrer idiota?
Ninguém evolui parado
Que mal há em melhorar os fatos?
Esqueceram de um detalhe
Isso no meu rosto é arte
Que ora esconde a naturalidade
E ora expressa minha personalidade
Mas uma coisa eu aprendi
Se me aceito como sou
Posso então mudar
E não sou responsável
Por expectativas alheias
Ser autêntico nada tem haver
Em provar aos outros o que se é
Mas em conhecer a própria verdade
E aceitar-la com idoneidade
(20/03/2016)
Não defina-me... Há uma infinidade de possibilidades passeando, habitando e brotando em mim... A manifestação do meu Ser pode ser vasta e imprevisível... ❣️
(22/03/2024)
A boa arte enquanto manifesto deve conter reflexões sociais, filosofias livres, o direito dos esquecidos e a defesa de causas que a sociedade por medo emudece. A boa arte de bons artistas nunca devem se subjugar a interesses políticos de partidos políticos quaisquer pois quando assim acontece deixa de ser arte e passa uma ser uma mera propaganda partidária encomendada espúria no objetivo torpe de popularizar em linguagem artística uma meta para receber em troca posteriormente colocações e pessoais privilégios.
A criatividade com cores vivas e vibrantes é um manifesto por mudanças. Um belo tipo de ousadia e inconformismo a tudo que a vida, ainda tem, de indeciso e acinzentado.
A arte e a cultura como manifestação publica politica e social do povo é justo mas quando passa a ser ferramenta politica de um só partido é um desastre.
A ironia é a ferramenta dos covardes, utilizada para manifestar o que não tiveram a coragem de declarar abertamente.
