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SONETO DO LAMENTO

Quando, o acaso na má sorte vem
O lamento soluça no tal sentimento
Que maldigo o fado sem entendimento
Das lágrimas do azar que consomem

Sou tal sofredor deste encoscoramento
Que invejo o estado de quem não tem
Da bonança e fortuna dos que vão além
Descontente é o meu porte sem portento

Se a amargura é algo que me convém
É, pois, de desprezo feito meu momento
Tal quem destinado à vida com desdém

E nesta lama, enlameado é o meu contento
Pois triste é lembrar que sorte não contém
Mas sereno, tenho a Deus como fomento

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Se pra mostrar que é mais forte
Você tem que brincar com meus sentimentos
Eu só lamento por você, você tem muito o que aprender
Um grande amor não é questão de sorte
E pode ser que você nunca note
Que eu faço tudo por você, mesmo sem você merecer

Inserida por pensador

Terra encantada...

Sem fadas...

Onde a magia acabou...

Sem fronteiras na beira da estrada...

Onde aqui estou...

Silêncio que grita bem alto...

Sem pudor...

Vivendo em uma era de anonimato...

Sob a tirania de algum coronel...

Maldade cruel...

Pessoas inúteis e fúteis...

Achando-se ser tal...

Valores invertidos...

Em nome da liberdade amoral...

Dias...meses...de nada...

Lá fora o perfume morreu...

O tempo passa...

Nada muda...

Lamento de alguém, que esqueceu de crescer...

Optei assim por viver...

E com poucas palavras...

Vindo lá do fundo...

Abro minhas asas...

E retorno para o meu mundo...

"Qualquer que seja o acorde de lamento tocado pela alma, sempre há a possibilidade de mudar a canção para a alegria."

Inserida por viniciusnunes

"Foi acossada pelo pesar. O lamento por não se poder controlar a vida. Na maior parte do tempo não agimos, só reagimos."

Inserida por dia_marti

⁠Se eu pudesse mandar um recado pra minha terra,
diria com o coração apertado e cheio de lembrança:

Querida Rio Verde das abóboras,

Hoje me peguei lembrando do menino Júlio – o "Julin",
"fi" da dona Gilza, neto da "véia" Tieta.
Nasceu e cresceu onde tudo parecia possível,
mas quase nada se podia para o povo humilde daquele solo —
um velho retrato da botina suja de poder.

“Como, agora, olvidar-me de ti?” —
verso do hino que ainda ecoa no meu lamento.
Saudoso, jamais esquecerei do que vivi.
E é mesmo estranho sentir saudade
de um lugar marcado por dor e violência,
mas mesmo com tudo isso,
eu olho pra você hoje e digo com orgulho:
Que bom te ver melhor, Rio Verde!

Inserida por Julioaugustotorto

Ai de Mim, Idealizadora!
(Raissa Santos)

⁠Creio em conexão 
Vivo de amores e paixões 
Não sei suportar o tédio de NÃO amar.
De não buscar.
Mal de nós: idealizadores!
Pecado meu:
Querer com tanta verdade. 
Encontrar...
O que?
Talvez nem eu sabia!

Ai de mim!
Descobrir que existem outras formas de respirar. 
Imagina só,
Falar e não sair poesia:
Das mais cruas,
Mais duras e cruéis,
Dessas que rasgam o peito
E nenhum curativo é suficiente.

Ai de mim, se ei não tivesse cicatrizes de amores passados.
Dores vivas que não me largam.
Como vivem os não poetas?
Os avisados?
Os ateus?
Como pulsam?
Ai de mim saber!

O que me restaria viver?
Nada!
Só a vida. 
E a vida anda meio desvivida pra mim.

Inserida por eiraissantos

Para que eu não morra em vão!

⁠Faço preces ao universo
para que ouça meu coração,
trazendo a mim o que mereço
e mantendo o que me faz bem.

Guiando minha mente aos seus planos,
livrando-me do sofrimento das ausências.

Que meus desejos não tenham mortes súbitas,
como as que anseio aos meus medos.

Rogo!

Ouça as ritmadas sinfonias que ardem em mim,
para que assim eu não me perca em devaneios.
Se seu poder maior me proteger,
não temerei viver.
Não me impedirei de sofrer,
pois irei crer
que você não permitirá
que eu morra em vão.

Inserida por eiraissantos

⁠Quem costuma se lamentar pela orientação que o vento costuma traçar, não encontra tempo para ajustar as velas da sua própria embarcação

Inserida por RandersonFigueiredo

⁠Não viva lamentando...
Pois teu lamento só alimenta a alma negra que existe em você...
Viva seu dia como se fosse o ultimo e sempre coloque limites em tudo...
Porque sem limites a vida trará lamentos no futuro.

⁠Alegria e Lamento dançam no vento,
No coração, um eterno confronto.
A vida sorri, mas a dor não se esconde,
Entre risos, o pranto se responde.

Alegria, como um sol que brilha forte,
Lamento, como chuva que apaga a sorte.
Um grito de festa, outro de desespero,
Mas no fim, ambos são parte do mesmo mistério.

Quem já não se perdeu entre risos e dor?
Na alma, um peso, na boca, o amor.
O que é alegria senão esperança esquecida?
E o lamento, uma memória da vida?

E assim seguimos, entre luz e sombra,
Buscando a paz que só o coração lembra.
Na alegria, renascemos, no lamento, aprendemos,
Em cada passo, juntos, crescemos.

Inserida por MoisesRibero

⁠"O destino de Titono revela que a eternidade sem juventude transforma a imortalidade em um eterno lamento."

Inserida por psicanalistas

⁠A Noite 

A noite em que vago
Lento, leve, pesado

Trago peso nulo nas costas
Peso, mais pesado que o mundo 

O peso está na mochila
Mochila que não existe

A mochila é suja, surrada
O peso é morto, é triste

Às vezes, escapa o peso
Pela minha face desaba a mágoa 

Às vezes, exponho a mochila na rua, em casa
Um grito de lamento e agonia

Ando eu em ruas, bairros escuros
Meu peito cansa, pede ajuda, em apuros 

As mãos não obedecem sempre,
No meu rosto se jogam e voltam

 Machucam, recupero
Desaparece, mas sempre arde

A lua se vai, o sol levanta 
A noite permanece e nunca acaba

Chove, alaga, lama
Afundados meus pés permanecem

Inserida por O_Tolo

⁠Não lamente o que passou 
Que nunca irás além
Pegue o melhor que restou
Pra agradecer o que vêm.

Gélson Pessoa 
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas 
07 fevereiro 2025

Inserida por gelsonpessoa

⁠Não há rumor na terra....
O silêncio se abriu...
As feras se aquietaram...
Em direção ao pó os corações jazem nas sombras...
De mãos em arcos os anjos oram...

Onde estão os inocentes?
Aqueles apontados por dedos tortuosos...
Cadê as flores que foram pisoteadas pelos hipócritas?
Onde estão as vozes que foram silenciadas pelas bocas amaldiçoadas?

Ao levantar do vento...
De ser todo só o meu exterior olho e choro...
Mesmo que eu ouça só esse estranho zumbido...
Vendo cair os pássaros...
Em meu coração emudecido grito...

Nas pessoas que passam na rua...
Com elas não me identifico...
E só lamento...
De ver o amor tornar-se perdido..

Cada um perdido no próprio sonho...
Até no sorriso que vem e que vai...
Todo mundo é convicto...
Dos próprios ais...

E eu, que não sou mais do que eles...
Volto a olhar para tudo...
Como antes do amanhecer...
E faço-me, assim crer...
Que bastaria apenas mostrar...
Minha alma num olhar...
Para tudo diferente acontecer...

E o mais estranho do que todas as estranhezas...
É que as cousas sejam realmente o que parecem ser...

Sandro Paschoal Nogueira

"Nas tristes e amarguradas noites de março, me retraio no cobertor em saber que resolvi amar a pessoa errada ⁠da qual, sobre a certa tive medo de dizer o óbvio"

Inserida por LoveProwler

"Seu mistério me fascina, e dessa dúvida maldita transformo minha mente em uma oficina e destinada em desvendar seu enigma"

Inserida por LoveProwler

⁠Algumas vezes, não reconhecemos a solução dos nossos problemas, pois ela está encoberta pelo nosso foco nas lamentações sobre eles.

Inserida por carlos_alberto_hang

Antes que a morte nos tome...

Quando a morte chega, fria e implacável,  
E leva quem amamos ao reino insondável,  
É então que o coração, em pranto se curva,  
E entende o valor que a vida dali pra frente será oculta.

Em vida, deixamos passar o brilho no olhar,  
O riso que encanta, o dom de amar,  
Mas é na ausência, no vazio que se expande,  
Que percebemos o quanto o amor nos prende.

Cada palavra não dita, cada gesto esquecido,  
Transforma-se em lamento, em pesar contido,  
A dor nos invade, o arrependimento persiste,  
Por não termos amado com o fervor que insiste.

A morte revela o que a vida, em sua pressa, esconde,  
Que o tempo é frágil, e o amor, que responde,  
Deve ser vivido com toda a devoção,  
Antes que a morte nos tome pela mão.

Ficamos com a lição, melancólica e severa,  
Que o valor do amor só se vê quando a dor impera,  
Aprendemos, tarde demais, na sombra que consome,  
A dar valor à vida, antes que a morte nos tome.

Dedico este poema ao meu pai Waltairo Brumm , ao meu querido primo Marcelo e a tantos outros familiares e amigos que se foram.

Inserida por Carlos_Alberto_Brumm

⁠Não lamente o que passou
Que nunca irás além
Pegue o melhor que restou
Pra agradecer o que vem.

Inserida por gelsonpessoa

Suspende o lamento e o transforme em serviço ao próximo. Todos sairão ganhando.

Inserida por swamipaatrashankara

Lamento por quem desistiu do amor. Talvez, os que assim fizeram, nunca souberam o que é amar de verdade. Provavelmente, os que assim fizeram, não entenderam que o amor é ensinamento diário, onde estão contidas as mais profundas lições de vida. Lamento por todos aqueles que desistiram de viver, por abdicarem do amor.

Inserida por GilBuena

Um dia hei de lamentar ter te conhecido
Agora só lamento não ter te convencido: a ficar.

Inserida por jacm

O meu lamento 27/09/2013

Lamento por ser o que sou
E por tudo que a vida me roubou,
Por não ser o filho que ela sonhou,
Sendo eu o motivo de tanta dor.

A fúria do inimigo me debela
De regresso estou na decepção,
Trago a tristeza de sobra na mala
Para essa guerra emocional sem razão.

Lamento, tanto tempo nesta liça
A procura da paz e de compaixão,
Tenho furos na cabeça
Resultantes da explosiva depressão.

Eu quis ser um de vós
Um idealista intelectual,
Com ousadias e opiniões
Foi o que me fez em um anormal.

Hoje, me convem ser burro
E saber o selo com perfeição,
Do que ser um inteligente goleá
Desconhecendo o uso da razão.

Autor: Ezequiel Barros
Estilo: Indo, vindo e vivendo.

Inserida por EzequielBarros

Parei naquela esquina
Em pleno anoitecer
Esperando sempre o mesmo o ônibus
Sempre com o mesmo medo
Do que poderia acontecer
O tempo passando
Pessoas saindo
Cada vez mais passando

Vi um homem andando
Em minha direção
Perguntei, pra onde devo correr?
Qual a razão?
Mas o homem passou direto
Naquele momento aliviei
O coração

O ônibus encosta
Passo a catraca
Procurando uma resposta
Porque temos que viver esse medo?

No fundão onde me sento
Do meu lado ouço uma voz
"Que horas são?"
Mal sabia que aquela simples pergunta
Me levaria a perder a inocência
Sem uma simples causa , motivo, ou razão.

Inserida por SenhoraVitoria