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Infância
Saudades é como um filme de drama,
E nossas lembranças são como um cinema.
Felicidade é como um final de semana,
E ser criança é viver sem nenhum problema.
Realizava meu sonho de teletransportar, e nem sabia,
Teletransportava do sofá, pro quarto.
E olha que isso acontecia quando eu dormia...
Na verdade era minha mãe que me carregava, de fato.
A inocência fazia parte de mim,
E o aprendizado me dava inteligência.
Hoje sei que o aprendizado não tem fim,
E que nossa sabedoria, não entra em decadência.
Ao passar agora no caixa da padaria pra pagar o lanche, pra comer no trabalho, aproveitei e perguntei, por curiosidade, ao divisar na prateleira, quanto era um potinho do famoso chocolate, esse tal de Nutella, coisinha assim destamainho do tamanho de um frasco de sal de frutas Eno, outro riquinho, o meu é Sonrisal mesmo, ela disse, sete conto! Amanhã talvez eu leve um pra degustar com umas bolachas cream craker pra me amostrar, rs. E comentei com ela, enquanto providênciava o troco: "- Quando eu pequeno Nescau e Toddy era coisa de rico. Maçã e uva, outra coisa da elite a gente só comia quando tava doente no hospital. Nossos entes queridos, não sei se por remorço, pra enganar mesmo, pra ver se a gente, doentes queridos, ganhava um soprinho de vida, um estimulozinho, nos davam, como a dizer: - Olha se tu sobreviver, vai comer isso todo dia! Que nada, quando saía era só banana mesmo. Ate comi uma maçã depois numa rara oportunidade, uma raridade por essas bandas e se chamava mazanas e vinha embrulhada num cheguei, anil. Perguntei a minha mãe, depois que comi, se podia plantar, ela disse não, que era fruta de lugar frio, eu perguntei, seguindo esse raciocinio, se podia plantar na geladeira. RS. - (30.01.2020)
Infância
Época mágica que Deus nos proporciona a viver...
Mas descobrimos seu real valor depois que crescemos
09/01/2019
SAUDADES DE MINHA INFÂNCIA
Se eu pudesse no meu aniversário
Escolher o meu presente
Não escolheria roupa, nem celular,
Como se fazem normalmente .
Eu escolheria uma viagem
Uma viagem diferente
Daquelas que se volta no tempo
Ainda que fosse por um momento
Não pra fazer tudo diferente
Mas pra viver novamente
O tempo que eu tenho saudade
Veja quanta felicidade
Num menino sem preocupação
Correndo descendo a ladeira
Com caderno e lápis na mão
Voltando da escola,
depois de ter jogado bola.
E fugido de alguma confusão
Com o joelho todo ralado
Nos braços alguns machucados
Mas com a pureza no coração.
E quando chegava em casa
A comida na mesa estava
Mamãe colocava pra gente
E nós comia as pressas
Só pra brincar novamente.
Subia nas árvores, na chuva corria
E quando anoitecia
Papai da roça chegava
Todo cansado ia jantar
E eu na rede enrolado
Fingindo que tava dormindo
Com preguiça de rezar.
Por maior que fosse a dificuldade
A tristeza não existia,
Se por algum motivo chorasse
Logo em seguida sorria
De braços abertos corria
Fingindo ser avião
Com um papel se fazia um barco
Que se era o capitão
E sem arma eu era o policia
Prendendo todo ladrão
Se com meu amigo brigava
E a gente se ofendia
logo a gente esquecia
E de novo junto brincava
Não se guardava rancor
pois só era o amor
Que em nosso peito morava.
Hoje o mundo me diz
Que pra isso já não tenho idade
Mas se por um lado eu tenho saudade
Pelo outro só agradeço
Pelos amigos que eu tenho que
São amizade que eu nem mereço
Cada um é como um tesouro
De inestimável preço
Desculpa se ainda não demonstrei
Esse amor nas coisas que eu faço
Perdão se eu decepcionei
Ou fiquei devendo um abraço
Foi mal se ainda não dei
A vocês o real valor
Se já magoei pelo que fiz
Saiba que eu sou apenas um aprendiz
Tentando compreender amor.
E buscando-o a cada dia
Pos não importa a crença
É o amor que alivia
O peso da existência
Esse peso insistente
Que cobra o melhor da gente
Sem misericórdia, sem piedade.
Sem aceitar desculpas
Sem perdoar as culpas
De nossas fragilidades.
Mas cabe a nós entender
Que pra ser alguém realizado
Não precisamos ter
Todas as coisas do mundo
E si sentir lá no fundo
Que se é alguém amado.
Compreender que o amor
Tem suas contradições.
Tem o seu real valor
Mas não pode ser comprado.
Faz a gente rir na dor.
Faz o rico mendigar
E o pobre ser invejado
Faz o orgulhoso cair
E o humilde ser levantado.
Faz o desencorajado
Acreditar e ir além.
Você pode ser o que for..
Mas se não tiver o amor.
Você não será ninguém
MINHA AMENDOEIRA
Um dia fui até que [ por demais feliz],
Lembro-me de uma velha castanheira.
Embaixo dela brincava no tempo de minha
Infância.
Chamava-a pelo nome de castanheira, mas,
O que se comia era a amêndoa [ o fruto].
Certo dia dessas distrações de criança,
Pus-me a brincar num balanço improvisado.
De maneira meio solta e leve com a vida, como
A quem não deve nada e não sabe de nada.
Comecei numa pressa de viver o momento
Que só e' peculiar 'as crianças.
Na primeira balançada foi um vai e vem
Esplêndido, e na segunda vez foi uma atirada
Um pouco mais ousada, rabiscando os pés no
Chão para dar impulso.
Era um sonho de voar nas estrelas e retornar ao
Chão.
Ali nos braços da castanheira via que
Amêndoas eram estrelas e o céu era somente
Outro lugar.
Na terceira vez foi um tanto celestial e eternizada,
Pois povoa minhas lembranças ate' os dias de hoje.
Quando atirei-me para a terceira vez foi num impulso
Potencializado pelas primeiras vezes. E dessa vez
Fui ao céu da castanheira bem perto das amêndoas;
Amêndoas [ que eram estrelas].
Quando retornei ao meu corpo, senti que um portal
Se abriu e via perfeitamente como num telão
Aqueles dez segundos que relataram toda minha vida.
Só percebi coisas indeléveis, doces e inocentes como
Coisas de crianças. Então passei a vigiar-me para
Que nunca cresça a ponto de não ser mais criança.
A única e grande verdade e' que nosso anjo e' a criança
Permanente em cada um de de nós.
O adulto e' um ser oculto que se despiu das asas brancas
E enveredou-se no sombreado da vida.
Tudo isso eu sei porque era criança, e via como as crianças
Viam e nada saberia se já fosse adulto.
poeta_sabedoro
O tempo pode ser uma coisa bem voraz, às vezes se apodera de todos os detalhes só para si mesmo.
O Caçador de Pipas.
“Por você, eu faria isso mil vezes”
Entretanto…… Amir foi o personagem que mais me decepcionou.😢 tô com raiva de Amir, nunca tive um Hassan na minha vida, me identifiquei por demais, passei pelos mesmos conflitos que ele, as mesmas situações, por razões bem parecidas nos anos 70, no meu caso foi trancafiado (pelos Amir da época) em um quarto escuro, por dias, por meses, era costume da época. As famílias especialmente as religiosas escondiam, se escondiam, atrás do manto da bondade enquanto praticava crimes em q a dor nos marca para o resto de nossas vidas. Onde está Amir agora, o grande escritor. Não, não o perdoo, a menos que ele tivesse tornado público em seus contos a verdadeira história que ele silenciou. Não estou preparado para o perdão.
Guabiruba-SC, 04 de Abril de 2023
Vizinho amigo de infância
Querido amigo Samuel, já faz 19 anos que nos conhecemos e mesmo que agora estou distante te desejo o melhor, amigo. Que as bençãos do Senhor repouse na tua vida e que você tenha sucesso em tudo que desejas. Você que sempre foi um bom vizinho amigo de infância, tão legal, divertido, estudioso e um jovem repeitador, como dizem "gente boa". Continue sempre assim, sendo quem você é, e nunca desanime na vida. Siga em frente com seus sonhos, objetivos e conquiste a tão sonhada carreira brilhante repleta de vitórias, que você tanto almeja. Você merece amigo!
Saudações de sua amiga Lídia
Uma Carta aos Pais e Adultos:
Em vez de fazer julgamentos de valor sobre o desempenho individual, precisamos entender o potencial de cada indivíduo. Minha infância foi passada em uma caixa de bolhas sem os meios estratégicos para ser um cidadão global. Qual é o prognóstico para esta infância: um adulto vulnerável, higiênico, patológico, medroso, inseguro, sensível, ansioso, em pânico e tímido?
Os adultos não seriam mais tolerantes com todos os nossos desejos de contribuir para uma sociedade hedonista protegendo nossos filhos da adversidade, dizendo o que eles dizem por meio de elogios falsos e não ensinando as consequências do mundo real?
A rua de baixo
a rua de baixo, é típica da minha infância lá as crianças brincam e me traz doces lembranças
As famílias se reúnem em todo feriado como eu gosto de ouvir dessas pessoas o sussurrado
dos sons das gargalhadas e de todos sond festivos
que me traz eternas lembranças da infância o meu paraíso
Se é para comemorar lá está aquela gente amada
às vezes para chorar a perca do seu time até nisso são educados
Eu fico muito feliz em morar na rua de cima mas que vontade eu tenho de ouvir as peripécias da rua de baixo
que deixa a rua daqui também no mesmo clima
Eu me lembro de outrora no meu tempo de criança
que minha mãe do lado de fora gritava vem tomar banho Você não cansa?
De brincar o dia inteiro com toda criançada, ai que saudade eu tenho dessa época amada!
O tempo está passando e bem velho vou ficando
mas a rua de baixo na lembrança falando, que pode passar o tempo que passar,
aquilo
que está guardado no nosso peito no nosso sentimento para sempre vai ficar.
Queria voltar no tempo, e te encontrar aos meus 07 anos de idade, foi a única época em que você sentiu algo por mim.
Esse e o lugar
Onde que nasci
Sempre vou recordar
É os erros corrigir
Nunca vou esquecer
Dos bons momentos
É vou agradecer
Pelos experimentos
Para as alegrias da infância
É que eu almejo voltar
O céu na Terra bailando
A delicadeza do ar
Um baile na primavera
Lindo verão a surgir
Ah, quão doce era
Sua presença em mim!
Para as alegrias da infância
Eu sempre volto a sonhar
Canções no pé da estrada
Cantigas que fazem ninar
Um vento e uma caldeira
Imagens podem cingir
Tão vasta de brincadeiras
De novo volto a sorrir!
Bonito é quando a gente sai da infância, mas a infância não sai da gente, fica ali escondidinha nos nossos gestos mais singelos, no olhar encantado repleto de fantasias e no amanhecer de um sol de sonhos que nunca entardece em nós.
Pipa amarela
Era uma vez um menino
Que era muito sonhador
Trocaria a sua pipa
Seu brinquedo favorito
Por um cargo de doutor
O menino então cresceu
Teve o sonho realizado
Tornou-se executivo
Profissional respeitado
Mas um dia aquele homem
Sentiu no peito uma dor
Ao abrir sua janela
Viu pairando no horizonte
Seu brinquedo favorito
Era uma pipa amarela
Era uma vez um homem
Que era muito sonhador
Trocaria seu destino
Pelos tempos de menino
SABIÁ-LARANJEIRA
Quão belas são as lembranças
Lá dos tempos de criança...
Sendo um bom homem do campo
Meu pai tinha antigos pios.
E tal como a brincar
Ficávamos a imitar
Dos pássaros, os assobios.
Qual era a nossa emoção
Quando os pássaros nos ouviam!
E, então, retribuíam
Com uma linda canção!
E ontem, ao entardecer,
Sem querer voltei no tempo...
Ouvi um doce assobio
Vindo de uma paineira.
E mal pude acreditar
Lá estava a cantarolar
Um sabiá-laranjeira.
Revivendo meu passado
Eu ouvi, maravilhado,
Seu impecável assobio.
Desta vez fiquei calado
E com os olhos marejados
Eu não dei sequer um pio.
Por trás de todo adulto bem resolvido tem uma criança alegre que vira e mexe volta no tempo para buscar o encanto que deixou escondido na magia de uma infância feliz.
Quando criança, imaginamos um universo de possibilidades, diversos porquês, profissões que pareciam ser super reais (como ser super heróis, por exemplo.), criamos fantasias falsas sobre a vida e acreditamos em contos de fadas. Uma vez que você tem uma expectativa sobre a vida, quando se cai na realidade, costumamos ficar presos no que chamo de "sentença", você fica aborrecido, amargo e cai na vida real onde tudo é totalmente diferente do que nos foi acreditado antes.
A criança perdida em meio a um turbilhão de emoções, sentimentos e pensamentos se encontra fora de si perante a nova pessoa que se encontra.
Nossos sonhos perdidos, nossos desejos abandonados e os contos de fadas, hoje se encontram em colapso.
‘’Infância, doce infância’’
Hoje, a lua espreita, me motiva a recordar.
Ah! A saudade em mim se deita
E a infância vem-me abraçar.
-
Saudade, dos cantinhos, que fui deixando pra trás
Revivo agora, aqueles lugares, que me trazem tanta paz
Tantas aventuras, no rio, na campina…
Tantas travessuras de quando eu era menina
-
Lindas canções!
Que por horas seguidas, ouvia papai assobiar.
Reabrem-se emoções, e a nostalgia, faz-me chorar.
Tenho guardado, no intacto baú da memória
A minha infância tão bela, parte da minha história.
-
As deliciosas comidas, no fogão a lenha, que mamãe fazia,
Com tanto amor e capricho, tão bem que sabia.
Aquele leite quentinho com açúcar, farinha de milho e canela
Recém ordenhado no curral, era especial, memória tão bela.
-
Saudade de correr no pomar do quintal, daquele antigo casarão,
Que escondia tantas histórias, inclusive de assombração.
Saudade das amizades da escola, onde se preparava o futuro
Dos meninos a jogar à bola, do sorriso puro.
Onde um professor lecionava do pré à quarta série,
Onde brincávamos felizes debaixo d´uma intempérie.
-
Amigos eram tantos, não sei onde estão.
São estes os encantos, dos tempos que já la vão.
Saudades do vovô, da vovó, dos meus tios e primos
Do sentir que não estamos sós, dos abraços e mimos.
-
Doces tempos, que não voltam mais.
Sonhos desfeitos, caminhos perdidos.
Tantos, que já se foram, mas jamais serão esquecidos.
-
Oh! Meu Deus, agradeço-te a Ti
Por me permitires guardar na memória
Toda a minha história, tudo o que eu vivi.
.
Rosely Meirelles
Somos como que feitos à mão, somos seres únicos, com histórias únicas e conjunto de sensibilidades únicas também. Mesmo juntos, misturados, quase que grudados desde a infância, cada um é um só, único e inigualável.
