Tag incerto
De vez enquanto
O tempo passa voando
De vez enquanto
Um minuto parece um ano
De vez enquanto
Sobre a vida reclamo
De vez enquanto
Com a vida me encanto
De vez enquanto
Fico mal por me sentir só
De vez enquanto
Fico feliz por tantas pessoas
Sempre ao meu redor
De vez enquanto
Do amor quero distância
De vez enquanto
Me sinto amado e tudo amo
De vez enquanto
Vejo felicidades em todo canto
De vez enquanto
Fico triste e nem levanto
De vez enquanto
Sou eu mesmo
De vez enquanto
Com várias personalidades
Acabo me perdendo
De vez enquanto
Penso em um futuro feliz
De vez enquanto
Penso que o fim
Não está tão distante
De vez enquanto
Meus sentimentos viram versos
De vez enquanto
Verso nenhum mostra meus pensamentos
E nesse conflito, quem sou é incerto.
Eu anseio pelo incerto, um tanto quanto crédulo mas um pouco quase que esperto, ao certo estou mais perto da incerteza se sou intrépido ou se estou apenas incerto.
"O futuro sempre foi incerto, e as profecias sempre falharam.As bolas de cristal nunca foram tão opacas.Só existe uma certeza, a gente nasce,a gente vive e a gente morre. O resto? bem o resto é um entreter os dias."
Nós sabemos que muito poderíamos ter feito. Nós sabemos que muito ainda há por fazer. Porém, o que mais importa em tudo que se foi e em tudo que está por vir, é a vivência do instante presente. É nele que se concentram as realizações e as ausências de tudo que aconteceu e de tudo que não aconteceu. O que não podemos deixar de entender é que a vida é a manifestação do agora. Então, viva! Deixe o passado no passado. Quanto ao futuro, não o tente interpretar, porque este é sempre incerto.
Essas certezas sempre tão incertas me movem como nuvem ao vento, esperando tudo, pronto para nada, mas assim, em movimento.
A morte é incerta, porém o fim é a maior verdade para tudo. Por mais que todo final seja exato, nenhum começo é impossível nem infinito.
Eu planejo um futuro incerto
Coisas que não se realizarão
Todos os motivos de esperança
Acaba destruindo meu coração
Tudo é incerto. As circunstâncias nos colocam a prova diariamente. Os planos a Deus pertence. Se a vida nos tira algo, é porque o prazo de validade expirou. Estejamos ligados. Os sinais servem para que lembremos de que a vida silenciosamente nos mostra o caminho.
O dia de amanhã é incerto para todos ,
porém há liberdade em planeja -lo e
dessa forma , não se é surpreendido
ao raiar do dia.
Se nos foi dada a oportunidade de viver
hoje , que seja melhor que ontem .
Um caminho só é caminho quando se é sinalizado, identificado e regularizado. Cuidado com atalhos, eles são incertos.
As pessoas vivem como se tivessem a certeza de que vão envelhecer, viver por anos e anos, construí e conquistar. Mal sabemos ou esquecemos que podemos nem acordar vivos amanhã e assim deixamos de viver o hoje, temos medo e adiamos, planejamos amar amanhã e não hoje, viver em um futuro incerto, imprevisível que talvez não chegue. Enquanto isso perdemos nosso hoje, que já é ontem, pensando num possível amanhã.
↠ Enigma ↞
*
Na caixa de sentimentos
guarda-se um enigma,
razão não tem conhecimento
a vivência descobrirá tal estigma.
*
Interminável deserto,
rumo solitário, incerto…
oásis ímpar do “eu” existencial,
sacia em frescor transcendental.
*
Segredo…
pérola em esquecimento,
Ser desconhecido do medo
contido no pensamento.
Será que eu te amo?
Porquanto senti dentro do peito
alguma coisa assim roendo
que os meus olhos paralisaram
a uma distância de quilômetros
E o coração esmaeceu triste
por medo de te perder...
Porque procurei entender sobre a dor
Descobri, que para cada pergunta,
a resposta seria amor...
Porquanto, depois de perceber:
o Amor é belo para com ele viver
Fruto inesquecível que não apodrece
Porque me calo se você erra comigo?
Teus insultos me pisam em meus ciúmes
Mas te perdoo e te aceito,
Meu grande Amor,
Meu melhor amigo!
Sim, eu te amo!
Só agora descobri o que é amor
Que nem o ar, jamais quero te perder
Nosso amor é como flores
que desabrocharam dentro de mim
Eu só preciso cultivá-las
para renovar os frutos de você em mim
(MONTEIRO, A. L. Eu te amo?. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 29).
