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FOGOS
É que você se parece com os fogos no fim do ano, chama atenção quando chega e se esvai como se nunca tivesse existido.
Há dois fogos que não se apagam (consomem) facilmente.
O primeiro deles se chama fogo do Espírito Santo e outro o fogo do Inferno. Se brevemente você não tiver contato com o primeiro conhecerá o outro certamente.
Podemos ser qualquer coisa, não seja precipitado e estará pronto pra um relacionamento sério quando achar que é a hora certa. Você verá fogos, mas não é como no réveillon, e sim fogos diferentes. Quando perceber, as mãos se encaixarão, então terá a certeza de que é a pessoa amada.
Por acaso
E como se, sozinho, pudesse mudar o mundo! Pudesse deixá-lo melhor, ou pelo menos próximo do ideal. E como que por instrumentos pudesse navegar pelos céus, legislando em causa própria, sendo prepotente, arrogante, egoísta - como nunca fui, como pensei que talvez nunca viesse a ser. E como se de mim dependessem os mais fracos, e fraco, eu não correspondesse às expectativas.
E a véspera do ano novo titubeasse, feito um bêbado as margens da via observando o fluxo do trânsito - como se previsse um acidente. Mas tudo não passa de um grande incidente... Minha presença neste lugar, tais pretensões, tal ausência. Puro acaso!
Em meio a tudo isso, imerso em meu próprio mundo - mesmo que sem intenção - tive a impressão de que o lugar estava ficando menor, diminuindo, diminuindo-me - não de tamanho. De humanidade talvez! Não sei explicar.
E era como se eu esperasse, só esperasse, sem a pretensão da chegada de alguém, as margens da via, da vida - esperasse. Só esperasse. Assim como quem nada espera, só espreita – arguto amiúde, solitário em uma mesa de bar. E como se esperasse a morte, e só a vida se fizesse presente - nas buzinas efusivas dos carros no fluxo fluido da via, e no Tissss... do gás escapando apressado de dentro das garrafas de cerveja, abertas quase todo tempo.
E como se negasse tal ausência... Insólita, visceral, sobre-humana – meu corpo fosse se desfazendo de sua altivez, fosse perdendo sua rigidez; e meus olhos fossem esmaecendo, perdendo o brilho, se apagando; e suas cores fossem se desbotando, se descolorindo, deixando de ser. E ainda sozinho no bar, eu ouvisse cadeiras sendo arrastadas abruptamente, e ouvisse barulho de vidro tinindo no chão e se partindo em mil pedaços, em pedaços tão minúsculos quanto eu naquele momento. E as vésperas do ano novo, semi-anunciado no céu pelos fogos apressados de alguns e pelas milhares de pessoas bêbadas que surgidas do nada, agora me faziam companhia, abraçando-me, oferecendo-me champanhe e celebrando em voz alta enquanto diziam umas as outras, incessantemente: FELIZ ANO NOVO!
E como em todo fim... Felicidade ou tristeza, prazer ou dor, sorrisos ou choro – com ou sem lágrimas. E assim como em todo fim um reinício, uma nova oportunidade de ser o que se quiser ser – diferente de antes, melhor que ontem! De fazer algo por si mesmo, ou de fazer o mundo pequeno diante de teus mais agudos anseios de mudança. E depois de tudo isso... As pessoas ao redor, desconhecidas entre si (em sua maioria) agora se abraçavam, se curtiam, e pareciam felizes de verdade! Se talvez já fosse ano novo... Mas nada era novo ainda! Nem o ano, nem as pessoas, nada. Eu não entendia o porque de tanta inquietação. Era véspera de ano novo! Véspera.
Estive observando o céu nublado com a queima dos fogos... O barulho dos fogos que pareciam chuvas coloridas incandescentes que se abriam em vários formatos e desapareciam antes de tocar o chão. A lua surgiu por entre as nuvens timidamente para assistir as "estrelas cadentes" que brilhavam no céu.
Nesse intervalo de tempo analisei 2012: um bom emprego, saúde perfeita (nem tive picos de hipertensão!!!!), o orgulho imenso que tenho das minhas meninas, passeios curtos porém intensos, novas amizades, saídas para almoçar e jantar fora, perspectivas sempre positivas, alguns romances rápidos como um raio e dois pedidos de casamento. Parei de brigar com a balança e com o espelho. Estou de bem com meus hormônios, peles e cabelo. E a minha paz inconjugável interior.
Naquele momento olhei todos em volta: os sorrisos estampados e verdadeiros, abraços carinhosos e palavaras de amor. Filhas, irmãos, sobrinhos... todos reunidos e o que mais importava ali era exatamente isso - estar com as pessoas que realmente amamos.
Até a sensação de fazer parte do A.M.E.M. (Associação das Mulheres Encalhadas Mesmo) já não me aterroriza mais. Acredito realmente que nesta vida amamos somente uma vez, e que se por ventura encontrar alguém que faça meu coração bater mais forte, sonhar acordada, perder o juízo e a razão, com certeza, me conquistará (aquariana e dragoniana é fogo...) e o seguirei aonde for.
Para 2013? Nossa! tenho tantos planos e sonhos que já escrevi na agenda. São meus contratos pessoais de realização a curto, médio e longo prazo. Charles Chaplin disse que "somos os arquitetos de nossas vidas, e que podemos escolher quem queremos ser". Eu sou FELIZ! Tudo o que planejo é para o bem estar de todos que me cercam. Seja na vida pessoal, profissional ou afetiva.
A primeira coisa que farei dia 1 de Janeiro de 2013 é fechar a boca. Comi horrores na ceia!!!! Caminhar, pegar piscina (se o tempo ajudar) , passear com as meninas, e me preparar para quarta feira. O trabalho me espera. Outros projetos que vão mudar minha vida serão tratados com mais zêlo. Uma fase a cada dia... Nunca perder o foco... nem os sonhos. Viver o aqui agora intensamente.
Aprendi a "colher e comer morangos" nas grandes adversidades da vida. E respiro. E sorrio. E sigo em frente.
Fui contagiada pelo otimismo e felicidade suprema! As pessoas que me cercam correm grande perigo de contaminação, e se resolverem se aproximar, é por sua conta e risco!
Feliz 2013 a todos!!!!
Beijos,
O sorriso é uma queima de fogos de artifícios, que chega até o céu numa explosão de brilho e encanto.
Fogos coloridos, momentos mágicos, explosões de entusiasmo nos céus, brilho notável de celebrações, tipo de arte incomparável, responsável por diversas reações, corações gratos, emoções exultantes, satisfatórias, olhares maravilhados diante de disparos reluzentes que se transformam em um grande espetáculo.
Sinceramente, eu até hj não entendo por que é que pobre grita tanto, eu, como pobre, simplesmente não suporto gritos nem conversa alta.
Me lembro bem que qdo eu era ainda um bebê de colo isso me irritava profundamente, e como eu ainda não sabia falar o que eu estava pensando, eu chorava, aí eles gritavam mais ainda na tentativa de me distrair, e eu chorava mais ainda. Um dia, qdo tinha quase dois anos, ou menos, não me lembro ao certo, eu chorei mto por causa do converseiro alto, e eles acharam que eu estivesse com sede, e me trouxeram um copo americano com água, qdo colocaram o copo na minha boca eu mordí o copo e uma parte dele ficou na minha boca. Agora mesmo levei um susto danado com uma vizinha da rua gritando, ela vive me assustando com seus gritos, já não basta a cachorrada toda latindo ao mesmo tempo.
As pessoas deveriam entender que assim como existe cachorro que escuta demais, também existem pessoas que escutam demais, e abaixarem o tom da voz.
Essa tbm é uma diferença entre bairros nobres e bairros pobres, os gritos e a barulhada sem fim. E pior, falam todos ao mesmo tempo, nem sei como é que se entendem. E pior ainda, o natal está se aproximando, vou sair correndo, ou vou me esconder debaixo da cama.
São muito valiosos os sorrisos e olhares radiantes e notáveis que parecem ser os fogos de artifício da alma, reluzindo uma gratidão que não cabe no peito, que não pode ser expressada apenas com palavras
partilhados com pessoas amadas ou até mesmo com aquelas pouco conhecidas que revelem um mínimo de afinidades, onde os abraços são ou podem vi a ser bastante acolhedores, indispensáveis
abrigos especiais, feitos de reciprocidade, que deixa a vida com mais cores, o coração em paz, a simplicidade com mais sabores, que se tornam cada vez mais essenciais, somando todos os bons pormenores.
A mais pura e talvez triste realidade para alguns é que tem pessoas que quando se mudam vão fazer falta e deixar muitas saudades, já outras quando partem a alegria é ainda maior de alívio e é feito festa e lançados até fogos de artifícios em comemoração! A grande verdade é que sempre haverá festas para quem gostamos e não gostamos!
"... e que com a explosão dos fogos que anuncia um novo ano, exploda-se também todas as coisas ruins que nos possam impedir de vivermos um ano pleno e feliz!
✫Haredita Angel
