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A pior ditadura é aquela que se traveste de democracia. O pior ditador é aquele que esconde no interesse coletivo seu desejo mais obscuro pelo poder.
A ditadura…
Por ser governar, sem aval do povo;
Nem sei, como ainda existe, cá em nós?!
Devido a em tal: faltar a de nós voz;
E nela haver tanto roubar; a um POVO!
Não passa de um poder: tido entre injustos;
Para ao pobre povo, escravizar;
Daí termos que a tal, desenraizar!...
Pra pós tal, nos considerarmos; JUSTOS.
Ai que dor sinto em mim, no ver fortunas;
Roubadas, da de nós: tanta pobreza;
Nas mãos, de uma dúzia de ditadores!...
Devido a haver em nós tantas lacunas;
Quem em nós transformam: força em fraqueza;
Que tão alimenta, esses tais estupores.
Com mágoa, mas também esperança;
Nutricionistas ditadores que ditam o cardápio para o povo brasileiro
Ser livre para voar, falar e comer.
Assim seria nesse pátria.
Da constituição e do saber.
É regrado do que se pode encher.
Pois recomendam bariátrica.
Alguns nutricionistas permitem abobrinhas.
Buchada a vontade.
Até na vida dos porcos e das porquinhas.
Lavagem com ração e sem razão.
Pode se empanturrar de farinha.
Uma viagem na maionese.
Catchupe para as menininhas
É liberado o fruto da árvore da sabedoria.
Para que o povo alimente do orgulho que o mataria.
É proibido manga.
Não pode experimentar mel.
Chá de pega pega.
Proibido leite materno.
Na verdade é proibido abrir a boca.
Eu é que diga se posso comer galinha desse poleiro, vem logo a espingarda e o tiro é certeiro, a constituição é lenta e o canhão ligeiro, nutricionista ditadores que ditam o cardápio do povo brasileiro.
Giovane Silva Santos
Relativismo ético produz dois extremos: libertinagem por um lado e ditadura por outro. Naquele, tudo pode; neste, só o que interessa a quem está no poder. Vê-se que há uma coisa em comum em ambos os extremos: o fator interesse dissociado de qualquer princípio ou valor universal que estabeleça regras justas nas relações pessoais e sociais.
março de 1966...Em setembro, minha filha Olga seguiu para a França, com bolsa de estudos. A solidão começava a tornar-se acentuada. Vivíamos, agora, num país triste, agoniado, com a população passando privações e sob ambiente tenso"
A FÚRIA DE CALIBÃ
A gente gosta, em viagens, dos lugares onde foi bem tratado, onde encontrou amigos, porque a solidão, no estrangeiro, deve ser horrível e não há paisagens que a disfarce"
A FÚRIA DE CALIBÃ - Pág. 209
Nesse fim apagado, nesse ocaso surpreendente, entretanto, o que ficava evidente, mais uma vez, e agora a um preço demasiado alto, era a ilusão de que a revolução pode ser gerada por ato de vontade, em qualquer circunstância, bastando que essa vontade seja firme. De um foco podem surgir outros e, da soma de todos, uma revolução, seja em Cuba, seja na Bolívia, seja no Brasil. Para dar relevo a esse erro clamoroso, que já sacrificou tantos valores, inclusive uma personalidade como Guevara...
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 222
Na prisão e fora da prisão, em 1964, senti quanto, nas camadas pequeno-burguesas do Brasil, crescera o prestígio da guerrilha, a fascinação por essa saída falsa. Minha posição de divergência, na ocasião, trouxe-me dissabores. Fui acusado de passadista, superado, revisionista...Convenci-me de que o esquerdismo juvenil - que encontrou, a acobertá-lo, alguns adultos ardorosos - só se debilitaria diante das sanções da realidade.
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 223
Qualquer organização cultural não controlada pela ditadura era qualificada como subversiva
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 235
Penso que devemos continuar discutindo, na medida do possível e aproveitando todas as oportunidades, esses e outros problemas ou contradições ou antagonismos. Pouco a pouco, e na medida em que se reconquiste a liberdade, as discussões se ampliarão e ganharão conteúdo e nível mais alto...temos compromisso com o futuro. O lixo será removido, sem a menor dúvida
HISTÓRIA E MATERIALISMO HISTÓRICO NO BRASIL, pág. 99
...Neles , entretanto, é fácil distinguir a divergência da maledicência, da malevolência...Quando essa animosidade..., por trás da pretensa crítica, se escora em divergência ideológica e com ela se disfarça, o caso entrra para a sombria faixa das pequenas infâmias que - destacadamente, em épocas de tirania e de obscurantismo - marcam as criaturas frustradas, covardes e sujas...essas mazelas, que definem ações dos marginais da atividade intelectual...Ninguém pode caminhar pelos tortuosos caminhos de uma atividade feita para o público sem arriscar a receber uma mordida de um cão raivoso, ou uma pedrada insólita de um esquizofrênico, ou o bote traiçoeiro de serpente se pisou inadvertidamente"
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 247
Ninguém pode caminhar pelos tortuosos caminhos de uma atividade feita para o público sem arriscar a receber uma mordida de um cão raivoso, ou uma pedrada insólita de um esquizofrênico, ou o bote traiçoeiro de serpente se pisou inadvertidamente
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 247
Viola-são a vida
Ditadura, um tempo de dor
Censura era a base
Desse sistema incolor
A violação dos direitos era comum
negligências as necessidades de cada um
Mas no meio de tudo isso, uma esperança
A viola, como símbolo de resistência e perseverança
Seus sons eram mais que música
se tornaram portas para a liberdade
Tudo o que o povo queria, no país da diversidade
No meio de tanta tortura
canções eram o que mantia viva toda uma cultura
Não importava a intensidade da censura
Independente de tanta autoridade estatal
Transpormos as barreiras, afinal
Não há ditadura que segure um povo seguro de si
Como dizia Edu lobo
“Quem me dera agora eu tivesse a viola para cantar”
Talvez com tal instrumento eu saberia como finalizar esse poema com sabor de tocar, cantar e dançar.
Qualquer pessoa que necessite demonstrar constantemente o seu poder ou a sua força, sabe que não possui nem uma coisa nem outra. E tem medo que esse segredo seja descoberto.
Vive de forma insegura e desconfiada, até que é fatalmente descoberta. E a sua queda é sempre humilhante.
É fácil resumir a história de Portugal do século XX e do início do século XXI: uma monarquia grande deu lugar a muitas pequenas monarquias, uma ditadura grande transformou-se em muitas pequenas ditaduras e a mãe do snobismo teve um ventre muito fértil nas últimas décadas.
O motivo oculto das pessoas não quererem ter filhos é o socialismo. Ele te dá medo da escassez, dos impostos e taxas, do controle social e da censura. Num país capitalista as pessoas não olham para o futuro sem pensar em ter filhos. No capitalismo a família cresce, pois há trabalho, fartura, abundância e liberdade. O socialismo dá medo, enquanto o capitalismo te dá coragem.
”O mundo verá o futuro trágico daqueles que usam o poder para impor a tirania. O fim desses ditadores será igual ou ainda pior do que o dos tiranos do passado. Nós viveremos, e nossos olhos testemunharão o fim dos algozes.”
PASSOS E ATITUDES DE HERÓI
A cada dia que passa, vendo a avidez da vingança biliar do sistema brasileiro, tentando acusar, condenar e destruir a honrada trajetória de @jairbolsonaro, fracassando fragorosamente, tenho, por deontologia, de professar meu apreço e meu apoio incondicional a ele. E estou consciente de que não estou sozinho nisso.
Os passos dele são de quem possui a perfeita consciência de seu propósito de vida e, sua aparição inesperada perante seus detratores é digna de moldura.
A imagem de sacrifício por um ideal, nunca esteve tão próxima da realidade da nossa era, como na figura de liderança que emana de Bolsonaro.
Um homem que, com sua envergadura, consegue permear o debate público e midiático, mesmo sem exercer cargo público, e ainda transcender ao território jurídico, fazendo tremer a estrutura de um sistema que se arrogava inabalável, merece ser aplaudido de pé, por vários minutos.
Que se erga uma estátua para ele! Aplaudam, senhoras e senhores, aplaudam!
Temos uma lenda viva entre nós.
Quando inundamos nosso corpo e a nossa alma com lampejos de sabedoria, nesse instante, expulsamos da epiderme os apetrechos do corpo que nos fazem lembrar das cinzas da ditadura.
Que instituição ou faculdade humana abriria mão voluntariamente de governar os homens na direção do que acha Bom e Correto se tivesse oportunidade?
A ditadura, para se defender e manter-se no poder, não revela ao povo sua própria cara e passa o tempo todo disfarçada de democracia e fazendo defesa da democracia. Dessa forma consegue enganar até mesmo os mais esclarecidos.
A surdez da ditadura de hoje no Brasil é a sua forma mais hipócrita de parecer democracia. A quem diz que vivemos na ditadura, pode-se ouvir o argumento de que a prova de que há democracia no país é o fato de estarmos editando nossos pontos de vistas nos meios de comunicação. Se fosse ditadura ninguém falaria contra o governo, por exemplo. O contra-argumento é que a ditadura evolui. No passado negava-se o direito de expressão porque os agentes da ditadura ouviam. Hoje, o direito de expressão é garantido a qualquer cidadão, porque os detentores do poder decidiram pela surdez. Nenhum movimento os provoca. Nenhuma censura os intimida. O povo para eles simplesmente não existe, embora, garantam que esse mesmo povo é de suma importância para dar-lhes o voto e o poder...
