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De onde nasce a maldade, senão pelo ‘desgosto provocado pela felicidade ou prosperidade alheia’, a vontade ‘irrefreável de possuir ou gozar o que é de outrem’? É uma ‘doença física, emocional e espiritual’ que arrebata todo o bom senso e nos cega ao que temos, somos e podemos realizar, levando-nos ao agir com ódio e sem humanidade. A inveja também é causada pela desigualdade social, o cerne de todo mau, o mal do mundo.
Agosto do desgosto
Um não sei desgosto, de onde?
Um olhar na sorte e não se vê
A perspectiva não se esconde
O amor renasce para quem crê
Conquanto a lenda cisma, por quê?
Se os dias ressurgem no amanhecer
Trazendo luz, início a nossa mercê:
Se lamento, angustia, vem do viver!
Acreditar? se nada muda, aí invente
Que o dia há de boa esperança vinda
Tente! E na dificuldade seja irreverente
E quando chegar, aí a apertura finda
Então, se contagie de fé e alegria
Nos longos caminhos recomece
Tenha o otimismo em leve romaria
Agosto do desgosto, não acontece!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01/08/2014, 08’05” – Cerrado goiano
'Vejo um caixão
e minha caveira
vejo a cena derradeira
de um desgosto eterno,
Três, quatro, cinco pessoas...
e nada mais,
e o caixão encenando a desgraça,
A última graça,
e nada mais.'
Quero voltar e esquecer tudo.
O fim tem uma cor, mais escura e dolorosa que o negro, capaz de te destruir em mil pedaços só por olhares de relance. Os meus olhos ficaram presos ao fim e não existe muito mais que dê para destruir. Pelo menos sei que o que o fim não pode destruir está com a pessoa que me fez olhar para o ele. É confortante saber isso pois ironicamente a pessoa que me levou tudo e me destruiu com um estalar de dedos, é a pessoa que eu quero abraçar e nunca mais largar. Hipoteticamente falando eu preciso dele, pois só ele me pode devolver o que é meu.
O homem perverso tem prazer em dominar e oprimir, ele vive uma vida desconhecendo o que é receber carinho e amor. O desgosto e a solidão serão suas eternas parceiras.
O amor é como uma praia
Os teus olhos são azuis como o céu refletido no mar que me deixo levar pelas ondas apaixonar.
Os meus olhos são negros como o cego e mais profundo oceano que me deixo encantar.
Cabelos da cor da areia,
Sinto me uma sereia.
Com ondas altas e baixas,
assim é o amor a praia do nosso coração.
Arrastas-te os meus sentimentos como um peixe mísero sem ação atacado por um pescador burlão.
De tanto que tentei segurar a onda mais alta do teu coração,
no topo não aguentei a exaustão.
E eu fiquei à deriva no mais escuro e profundo do oceano onde os sentimentos se rasgarão.
que coisa ruim Cristo Jesus
Me parece que Deus o pai resolveu sacudir sua ira e taça de ira cheio e derramar o excedente sobre mim e minha família.
Basta sairmos para passear e a ira sobrevem, a discórdia é a desonra nos alcança, e olha que sou devotado ao Senhor.
Procuro estar na presença do altíssimo e me lançar sempre no que sua oalavra diz, não sei o que me falta tanto de todas maneiras agradar...
Tenho que correr, tenho que pular ou ajoelhar...
A minha vida se tornou um lixo, uma desgraça ara os que passam e minha família pende para minha condenação, não sei mais o que faço...
Se oro é por códigos difíceis de entender que o Senhor me responde...
Quem dera éu que fosse uma simples instrução, tanto de todas as formas multiplicar os talentos. Mais é em Dalila que o Senhor transforma minha mulher em um instante.
Dinheiro não me deste, penúria em exagero, em estrangeiro me colocaste, o que me resta a morte é ir para condenação....
De modo algum, se deixaste seu filho para morrer na cruz, foi por este verme aqui que morresse...
E pelas estratégias e persuasivas humanas que me detinguis dos demais...
Não sei se sou capaz mais pelo menos se coloque em meu lugar, pela nescedade que sou e verá o prejuízo que trás em tudo...
Oro e não me respondes aquilo que me custaras minha vida, se és assim o que lhe louvo para todo sempre...mais pelo menos o diga abertamente....
Pequenos covardes se apresentam também e o Senhor os aceita e os justifica ..
Porque não a mim que sou teu filho e servo, já não lembras do meu servir ou virás as costas ...
Prefere-se abraçar quem te odeia e não quem te procuras o Cristo...
Não me jogas o Rei na servidão e mendicancia todo sempre ....
Porque é em ti quem confio...
Poesias Líricas ao Rei Jesus
Tenho pressa
E isso não é um defeito
Não me faça pensar que estou errada..
Não tente controlar o quando de alguém tão agora... Você pode matar uma árvore que daria bons frutos.
Não te Culpes...
O que tenho a oferecer-te?
Diz um irmão doente ao sadio:
Amizade sincera
Amor fraterno e verdadeiro
Estar pronto a ajudar-te
E à sua família, se necessário
Guardar de ti teus segredos
Com a própria vida, se preciso
Atravessar noites a cuidar-te
Quando pegar-te abandonado
Por aqueles a quem se dedicou
Nos anos de sua melhor saúde
Vá e olha-te no espelho
Não repare rugas e nem a feição
E pergunta-te, no silêncio
De sua exposta pequinês
Sou eu o filho que do céu
Meu pai vê com olhos de mel
Ou sente em mim ser qual fel?
E consolando aquele pai
Deus o abraçou em amor
E disse: “Não te culpes,
pelo que teu filho é, faz e fez
pois senhor, sou Eu O Criador!
Quando os sonhos se perdem...
Não mais reconheço que lugar é esse
Há, dependurada na entrada, uma placa
Onde se lê: “Doce Lar”, talhada em madeira
Fora de esquadro, sem cor, meio esquecida...
Há anos, atravesso os mesmos umbrais
Daquela construção, lugar que vivo
Passo por janelas, parede trincada
Não mais reparo nos muros de minha morada
Recordo que por anos a ergui, tijolo por tijolo
Cuidei das feridas de meus braços, pernas e mãos
As chuvas, o sol, a chegada das noites, calor e frio
Passaram por mim, sem interromperem minha obra
Servi de risos, passei por vil sonhador
Mas a fé e o desejo me incentivavam
Misturei amor, querer e sonho à massa de cimento
E depois de pronta, se fez orgulho de um sentimento
No tempo passante, a vida me trouxe filhos
E com eles, alegrias, sustos, surpresas
Uns mais amorosos que outros
Outros, a vida ensinou gratidões
Ingratos também, pois no tempo nada aprenderam
Recebi carinho quando era servil e nada negava
Ganhei descortesias e desrespeitos insanos
Daqueles que não ensinei a chamar-me de pai
Hoje, os anos passados a nada me permite mudar
A idade avançada me pesa e afasta quem amo e amei
Frágil e já sem forças, não sou dono do destino meu
Me tornei vítima do que disse e do que não ensinei
A Louca de 20 minutos...
Olho-te aqui, agora
Com olhar jamais sabido ou tido
Olhos de quem sabe amar
E que aprendeu a desamar
Olho-te aqui, agora
Como quem implora, pelas retinas
Para que fiques um tantin mais
Vinte minutos de atenção, antes de se ir
Olho-te aqui, agora
Com o olhar de quem deseja
Quiçá, até mereça um colo
E acarinhar a dor que rasga a alma
Olho-te aqui, agora
Com íris incolor, sem vida
Mudez a suplicar que fique
Pois a voz já se recusa a pedir
Olho-te aqui, agora
Sentado bem ao seu lado
Com intenção de tocar-te a tez
Sentir o calor de são amor
Olho-te aqui, agora
E o sal de uma lágrima
Insana, toca meus lábios
Coerente, assumida, jamais derradeira
Olho-te aqui, agora
E de ti, sei, tudo o que me restará
Serão parcas lembranças, sinais de geleiras
Sentimentos fantasmas, falas nulas e vazias
“Geralmente, quando desgostamos de algo, aquilo que dantes, era qualidade, agora, apresenta-se como defeito”.
apesar de tudo que há de ruim para os pequeninos que moram e sobrevivem nesse pais minguado, que é chamado de Brasil. temos que ter fé e acreditar que ele um dia será grade para os pequenos que nele sobrevivem, passarem a viver.
Procure sempre a verdade, a generosidade, a alegria, a humildade e a compaixão; pois tais coisas, se não procuradas e devidamente separadas, permanecerão para sempre misturadas e escondidas com a mentira, o egoísmo, o desgosto, a superioridade e a crueldade.
