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⁠Uma das coisas mais tristes é testemunhar pessoas dizendo "não existe fidelidade, todo mundo trai" ou relaciona as consequências da falta de amor com o amor. Sem esperança não há chances, bobo não é quem acredita na fidelidade e no amor e sim quem aceita a falta deles.

⁠Nem todos os términos ocorrem por desamor...

⁠Você pode não me amar, mas
Sei que quer ficar o tempo todo me abraçando.
Você pode não me amar, mas
Quer o tempo topo está cheirando meu cangote.
Você pode não me amar, mas
Ao me ver doente quer me cuidar.
Você pode não me amar, mas
Mas tem pressa em me ter dentro de você.
Você pode não me amar, mas
Adora ficar fazendo carinho nos meus dedos.
Você pode não me amar, mas
Mas tem ciúme de qualquer pessoa nova que entre na minha vida.
Você pode não me amar, mas
Fica evitando me olhar na frente de outras pessoas.
Você pode não me amar, mas tem saudade das nossas longas conversas.
Você pode até não me amar, mas eu amo tudo isso.

O desamor é desumano.

...⁠a indiferença é uma tortura que mata em câmera lenta. // Livro: Amores de Alto Risco.

Raposa Albina


Se somavam em doze os filhotes
Que tinha o casal de raposas
Nascidos iguais, nus, aventurados
Todos, sem exceção, muito amados


Se somavam em doze onde cabiam seis
Até ganharem experiência de vida
E deixarem de ser caça e alimento
Para predadores que a fome era tormento


Nos primeiros meses, dependentes eram
Viviam vida inocente e pouco farta
Mas, os pais, por natureza e amor
Jamais deixou faltar aconchego e amor


Eram doze as pequenas raposas
Que, num piscar de estrela, cresciam
Evoluirão rápidos, espertos, cautelosos
E logo veio a maturidade e o ninho deixaram


Aconteceu naturalmente, um após o outro
Partiram para viver a sobrevivência aprendida
E, quando os pais se viram sós naquele efúgio
Tiveram a certeza do fadário findado... cumprido


E caçavam em bando e em bando viviam
Atentos, vorazes, alcateia impiedosamente edaz
Sofria mais entre eles o que nascera albino
E expulso do bando foi, sem clemência ou aviso


Eram agora somente um bando, menos um
E a raposa albina sem irmãos, já não caçava
Vivia o revés dos excluídos sem compaixão
Enfraquecido, feneceu na voracidade de um leão

"Eu me retiro toda vez que não tá valendo a pena o investimento da minha energia. E tá tudo bem!"

Lá fora há desamor, desrespeito, aqui dentro transborda intensidade e luz. Lá fora nada muda, aqui dentro se aprende, cresce-se e transforma-se. Lá fora é frio e escuro, aqui dentro é quente, claro e real. Lá fora há cegueira e insensibilidade. Aqui dentro, ah! Aqui dentro, só há espaço para o profundo, já não cabem mais lacunas, aonde a vida queima e a alma transborda.

⁠O desamor é o responsável por inúmeras enfermidades. 

Se você pensa que eu te amo, que eu te quero e que não vivo sem você, pensou certo!"

Eu almejo alguém que dance abraçadinho comigo no tapete da sala ao som de um disco de vinil,
Que segure firme minha mão e não solte até que s morte nos separe,
Que não mude depois que ache que me conquistou,
Não sou troféu, nem brinquedo para estar numa prateleira,
Alguém que saiba que casamento é coisa séria, infinda,
Representação da vida com Deus,
Que saiba que fidelidade é imprescindível,
Que quem olha para o que existe do lado de fora, não é capaz de fazer feliz quem está dentro,
Quero um cabeça,
Sou um corpo sóbrio,
Jamais aceitarei novamente uma cabeça embriagada,
Um coração gelado,
Um espírito conturbado,
A mentira de alguém que me conquistou com flores de palavras,
Mas, com tiros de espingarda,
Todos os dias assolava minh' alma,
Descobri da forma mais dolorosa,
Que sua palavra não valia nada,
Virou tudo fumaça,
Nossa história desmoronada,
Hoje vira passado,
Assolado de dores,
Nada de bom ficou,
Era mentira,
Você nunca me amou,
Não pedi mais nada,
Nada além do óbvio,
Nunca gostei de flores,
Dinheiro pra mim sempre foi papel,
Só queria de você, aquilo que vinha do céu,
De um Deus que você me disse que conhecia,
Mais uma mentira,
Daqueles princípios e o caráter que você disse que tinha,
Se entregou à você mesmo,
Eu casei sozinha,
Havia te dito que não era adepta à relacionamento unilaterais,
Você amava minhas palavras,
Em poesias sempre me fiz visível,
Eu não mudei,
Realmente te amei,
Cuidei de você,
Enquanto você cuidava de olhar outras mulheres,
Enquanto você cuidava de gastar o suor do meu rosto com seu egoísmo,
Enquanto você cuidava de me deixar horas sozinha,
Enquanto você cuidava de planejar como me deixaria,
E me deixou,
Sabe quando?
Desde o primeiro dia em que a gente casou...
A pergunta que não cala...
Porquê?
Conquistar o meu amor?
Eu estava bem só,
Pois, nunca estive só,
Deus sempre foi comigo,
Eu estava bem envolta à todos que me amavam,
Você apareceu,
Tuas palavras me ludibriavam,
Você dizia,
Que eu era a mulher da sua vida,
De papel passado assim você me fez...
E porque?
Se iria me deixar depois?
E os princípios?
E a palavra?
E o caráter?
Pra onde foi?
Eu tenho a resposta,
Pra lugar nenhum,
Porque foi tudo mentira,
Você não podia me dar o que em você não havia,
Só pode dar Amor quem O tem,
Eu pensei que você tinha,
Mas, era mais uma de suas mentiras,
Assim como não gostar de joguinhos,
Sendo o maior jogador,
Não sou adepta à jogos,
Quem joga cedo ou tarde perde,
E vai continuar perdendo,
Existe uma ordem,
Uma justiça,
E um Rei,
Que você teve coragem de subir no SEU Altar,
Fazendo votos de fidelidade,
Na riqueza e na pobreza,
Na alegria e na tristeza,
Você não conseguiu olhar nos meus olhos,
Porquê?
Você era uma mentira,
Desonrou à Deus, à você mesmo,
à mim...
Maculou nosso leito,
Com seus desejos grotescos,
Vivendo em sua carnosa vaidade,
Dando mais importância para o seu próprio corpo, do que para a alma,
Ficamos invisíveis pra você,
Deus e eu,
Enquanto eu trabalhava,
Você procurava em outros corpos,
Encontrar o que você tinha em casa,
Mas, já não me enxergava,
Porque já não enxergava o meu Senhor...
Eu gritei em silêncio,
Eu chorei à cada dia,
À Deus, à mim mesma, à você, que se alimentava da minha tristeza para se sentir maior,
Isso não existe...
Lutei sozinha,
Pedindo à Deus,
Mas, Deus é bom,
Não violenta as escolhas de ninguém,
Só entra em quem O permite,
Com humildade,
Ele não pode entrar onde existe o orgulho,
No impuro,
Onde existe cobiça,
Imundícia,
Amar primeiro à Deus,
O próximo como a si mesmo,
Você gostaria de ser tratado como me tratou?
Você gostaria que eu agisse com você como você agiu comigo?
Marido, era pra ser um abrigo,
Você só foi desmoronamento,
Levou tudo que cabia na mala,
E mais uma sacola,
Mas, uma coisa não pôde levar,
Foi a minha alma,
Ela é de Deus,
Um Deus tão maravilhoso e profundo,
Que me ama tanto,
De verdade,
Que não suportou toda essa maldade,
Soprou o vento forte,
Levou-te pra bem longe,
Num caminho sem volta,
Já fechei a porta,
Para você nunca mais entrar.


Desabafo.

⁠Insuficiência Emocional...

Falta-me o ar,
Tuas palavras como faca,
Arregaça o peito,
Desassossego,
Dói no leito,
Depois do gozo,
Seu papo nervoso,
Marca,
Cicatriz,
Crítica,
Insuficiência,
O amor não é aparência,
A insônia vira companhia,
Desfaz-se alegria,
Prazer de corpo,
Transtorno da mente,
Quando você mente,
Que me ama,
A si mesma se engana,
O tempo escorre entre os dedos,
Tique taque espalha-se ao vento,
Só lamento.

⁠Meu erro foi achar que a sua felicidade era o bastante para nós dois. 
#sufoquei 

⁠Pronto, só corro!
Quando foi que cortaram minhas belas asas?
Para onde realmente devo ir para me sentir em casa?
Quando foi que o medo tornou-se mais forte que o desejo de ser feliz?
Quantos traumas persistem como sombras das escolhas que eu fiz?
Tornei-me essa fera que rosna constantemente para qualquer um.
Essa marra disfarçada de raiva, mas que na verdade é uma dor incomum.
No fundo sou só um bichinho medroso e sem esperança,
Tremendo de medo das demasiadas lembranças.
Evito emoções pois não tenho condições de suportar mais perdas, fui roubado!
Já foram tantas vezes e ninguém imagina a imensidão desse buraco cavado.
Talvez eu seja bom nesse lance de fingir e me escondo demais.
Sou um ótimo poeta, um fingidor habilmente sagaz.
Sempre cobri de flores os caminhos que aos poucos foram se destruindo.
Sinto falta de muita coisa, mas sempre choro (sorrindo)!
É assim que sangro, essa hemorragia de amar.
Já sangrei tanto que estou a ponto de me afogar.
Gradativamente cansado dessa insistência de nadar,
Mas traumatizado demais para confiar em quem tenta me resgatar.
Dizem que o tempo vai curar e dizem também que a vida é curta demais.
Ótima maneira de falar que ninguém se importa, que tudo bem e tanto faz.
Quantas vidas preciso para que haja tempo suficiente para me sarar de você?
Essa é uma pergunta constante, uma pauta ainda aberta no meu imenso dossiê.
Seria mais fácil se você fosse a dor, um anexo, uma página descartável,
Mas você é só mais uma vítima lidando com seu próprio trauma incomparável.
No fundo somos todos flagelados usando máscaras enobrecidas.
Por baixo desses grandes sorrisos encontram-se almas falidas.
Mesmo que haja brilho nessa casca constantemente polida,
Perdemos nosso endereço. Somos labirintos sem saída… 

⁠O amor mesmo sendo verdadeiro, poderá enfraquecer se não for continuamente cultivado em um comprimento recíproco, sem o dissabor do descaso, caso contrário, ficará cada vez mais fraco e correrá o alto risco de ser transformado em dor, um sentimento de desamparo, do valor não reconhecido, um desamor sofrido, amargo, entretanto, graças ao Senhor, felizmente, com o passar inevitável do tempo, o coração partido poderá aos poucos ser curado até estar apto para amar novamente de um jeito ainda mais vivo, forte e sensato, amando intensamente, compensando aquele desgaste enfrentado.

meus lábios não tocarão os seus
a sua mão deixará a minha em uma noite fria
quando a lágrima soltar dos olhos meus,
viverei a tristeza de nunca ter-te um dia.


O Amor entre duas pessoas sempre dá certo.
O que pode dar errado é a ausência de amor em uma delas.

Natal Defronte

As ruas corridas, muito estresse
No dia lotado de apressado rumor
E o meu pensamento desvanece
No muito fragor e no pouco amor

Já é Natal, cheio de luz de fulgor
O brilho da fé, opacou-se, afinal
De aparência o hoje é o mentor
Nestes tempos, de só fútil ritual

Valeu-me o olhar dum pedinte
Que brilhava mais que tudo isto
Era príncipe e farto de requinte
A face que lembrou a de Cristo

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano, 12 de dezembro, 2019

⁠ENGANO FEITO

No que restou da ilusão busco vontade
Das poéticas que um dia me apaixonei
Do desejo, do tudo mais, vem a saudade
Neste vazio do silêncio a quem me dei

Ah! ó fatalidade que no vão me esquece
Numa sensação de uma urgência sentida
De onde aquela emoção não mais aquece
E o descolorido no apenas tinge a vida...

De tropeço em tropeço vou neste mundo
Porque a dor no peito arregaça bem fundo
E nestes pedaços, me vejo sem mais jeito

E, assim, poetar triste na culpa eu assumo
De tantas culpas, tantas, o sombrio rumo
De uma escolha malfeita e o engano feito!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08, junho, 2021, 09’17” – Araguari, MG

Falei pra uma turma aqui, gente para de fazer feitiçaria - E, eles atônitos me repreenderam dizendo que eu estava louco. - E eu disse a todos. Quer mais feitiçaria que a FOFOCA onde é uma falação do que ha de errado em nós e que só enxergamos no outro.
Desculpem mas não ha nada pior que perder tempo com desamor.

E para o desamor eu fecho as portas,pois a vida é curta para deixar que o ressentimento e a tristeza que as decepções nos causa, tome conta! acredito realmente no lado bom das pessoas. Acredito no amor, no brilho de um olhar, na sinceridade de um sorriso.

Inserida por dssilveirarj

DESAMOR - FIM DOS TEMPOS.
Às vezes, paro alguns minutos para refletir, e fico pensando:

O mundo não pode ser assim, tão mau, perverso ou ruim,
Se eu amo as pessoas, alguém há de gostar de mim.
Há tanta desconfiança, há tanta desigualdade,
Não há inocência criança, parece que é só maldade.

Ninguém confia em ninguém, é um salva quem puder,
Não sabe se lhe quer bem, ou bem certo o que lhe quer.
Observo isso tudo e não quero acreditar,
Se isso é o fim do mundo, o mundo vai se acabar.

A gente só vê notícias, de violência que passa,
Só vê ódio e malícia, grandes tragédias e desgraça.
Desrespeito à natureza é desrespeito ao ser humano,
Não há respeitos iguais, desrespeitam os animais,
É um mundo falso e cruel, sem piedade e profano,
Destroem tudo o que podem, por supostos ideais.

É o homem queimando o mundo, com gases e poluição,
No afã de enriquecer, de maneira e a qualquer sorte,
Destruindo o planeta, sem dó e sem compaixão,
Se achando como um Deus, ou talvez ainda mais forte,
Provocando, em consequência, sua própria extinção.
Perdeu-se o amor ao próximo, perdeu-se o amor aos seus,
Perdeu-se o amor a tudo, perdeu-se o amor maior e perdeu-se o amor em Deus.

É o mundo passando fome, o homem mais prepotente,
Com comida mais escassa, não produz o que consume,
Vai ficando degradante, cada dia diferente,
E a conclusão final, será choro e ranger dentes .

Não existe educação, filhos não respeitam aos pais, todos se acham iguais,
Não há respeito com o próximo, nem respeito à criação,
Não respeitam o casamento, qualquer crença ou religião.

Já é fato consumado, disso tudo, não me ILUDO.
É o homem se destruindo, é o homem matando tudo,
É o homem matando ao homem, é o homem matando a todos,
É o homem matando o MUNDO!

Inserida por marsouza42

Diante do leito do sofrimento
o capitalismo vende um caixão...!

Inserida por warllemsilva

Título: Tem ex!

Ex é para sempre!
Tem ex que marca
Tem ex que hora é amiga hora inimiga
Tem ex que fica
Tem ex que tira chinfra
Tem ex que é eterna
Tem ex que é presente
Tem ex que é atual
Tem ex que é freguês
Tem ex que fala outra língua, não português
Tem ex que você vigia
Tem ex que arrepia
Tem ex que vai tarde, mais volta logo
Tem ex que não se esquece
Tem ex que se arrepende
Tem ex que é re-ex
Tem ex que vale um talvez
Tem ex que você lembra na escassez
Tem ex que vale por três
Tem ex que merece outra vez.

Mas ex de verdade, tem notoriedade
Nunca se esquece, fica para eternidade.

Tem ex!

Autor: Nélio Joaquim

Inserida por NelioJoaquim

É normal querer chorar e não conseguir?
Fiz o que me mandaram, tentei ser eu mesma, tentei proteger quem amo, tentei não ser rude. Fiz o que me indicaram… Coloquei-me em frente da fera, tentei proteger a pobre presa, mas a fera atravessou-me como se meu corpo fosse ar.
Falhei miseravelmente e agora a presa sou eu.
É normal querer fugir e não conseguir?
Fiz o que o coração me martelou para fazer, tentei parar, tentei começar, tentei continuar.
Fiz o que minha mente achou certo e agora o sangue que escorre é meu também, novamente meu… Sempre o meu. Desta vez misturado, mas meu.
É normal querer gritar e não conseguir?
Fugiu-me tudo por entre os dedos, os que amei, os que me amaram, os que amo e os que me amam, novamente o meu corpo entre a presa e a fera, de novo e de novo meu suor, minhas palavras, meu sangue… Meu coração.

Inserida por cristinalemos