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A Cidadania Solidaria é a sociedade civil deixando de ser vitima e participando de novas soluções de novos e antigos problemas. Juntos podemos acreditarmos e sonharmos em um mundo melhor que retorna mais humano e consciente pelo esforço, pela ação amorosa, pessoal e profissional de cada um.
A criminalidade no Brasil ainda é mais forte, por que está de forma torpe mais próxima do dia a dia das populações de trabalhadores nas favelas e nas comunidades de baixa renda. A força de segurança cada vez mais fraca e longe por sucessivas politicas publicas equivocadas pela beligerância, afinal o único dialogo efetivo que poderia ser iniciado de forma eficaz, seria pela cultura resgatando nos lugares esquecidos uma nova oportunidade comunitária e cidadã. Enquanto incendiarem os lugares para matarem alguns mosquitos, todo mundo perde pois as queimadas só mais enfraquecem o solo que poderiam ser bem mais férteis.
Sem investimentos na educação, na arte e na cultura, mata se a verdadeira liberdade e a soberania das escolhas, ficando bem mais fácil a dominação por qualquer um para qualquer direção, sem incomodas resistências.
Toda medalha e condecoração, que não trás consigo o eterno compromisso moral de multiplicar exemplos, do bem e do bom, pelo qual foi outorgado, não vale nada, é em si mais um pedacinho de pano colorido e de metal enfeitado.
Se o sistema educacional dos CIEPs idealizado por Brizola, Darcy Ribeiro e Oscar Niemeyer tivesse prosperado, a juventude carioca teria tido uma grande e efetiva chance de ser hoje cidadãos livres com saudáveis opiniões.
O ativismo cultural politico é a parte mais covarde de plataforma doutrinaria frente a uma população carente de oportunidades.
Quem é de Marte é de Marte mas quem é de Arte vive generosamente fazendo arte sem parar em todo o lugar.
A corrida tecnológica acelerada cada vez mais oprime, distancia e desusa todos os tradicionais métodos de educação, evangelização e fortalecimento do ser responsável e cidadão participativo em qualquer cultura.
A arte, a cultura e o patrimônio no Brasil ainda é um vasto oceano bravio por causa de teóricos vaidosos chancelados navegantes distantes da realidade.
A Lei de incentivo cultural mudou enquanto tetos financeiros mas de forma incompleta ainda pois deveria estar dito que as empresas que buscassem a lei seriam OBRIGADAS a destinar parte do patrocínio adquirido para os MEGA EVENTOS a projetos menores, principalmente educacionais, a novos produtores, a pequenos produtores e a projetos em pequenos municípios de outros Estados, afastados do eixo-cultural das Regiões SUL e SUDESTE. Tornar os investimentos aos menores compulsório e obrigatório. Porque pelo que foi feito, sem um estudo pratico e por motivação politica, os ajustes irão agravar a situação profissional de todos os atores que participam das produções menores. Mais uma vez a cultura cidadania gerenciada por teorias equivocadas distante da verdadeira realidade artística e cultural brasileira.
Vejo a arte e a cultura muito mais que substratos de identidade. As vejo como novas plataformas para a linguagem da filosofia publica edificante na diminuição das diferenças, na correção das distorções históricas sociais e mesmo um dos mais abrangentes meios e veículos na promoção da felicidade.
As artes e a cultura contemporâneas são aquelas que pautam e estão ligadas a inclusão, ao diminuir a fome e a miséria e dialogar com todos igualitariamente por melhores dias por uma universal cidadania.
Politicas sociais, inclusivas e culturais me interessam mas politicagens demagógicas e sancionais de partidos políticos, não.
Políticas públicas de cultura assistencialista geram votos e dependência política, mas as de cidadania geram correntes de pensamentos livres e soberania.
A verdadeira vida em cultura não é feita de cargos, de funções e muito menos projetos remunerativos. A verdadeira vida em cultura é uma atmosfera existencial e seu percurso um comprometido sacerdócio.
Infelizmente devido ao negligenciamento e sucateamento das politicas publicas brasileiras dos últimos governos pode se afirmar que hoje o estado cultural agoniza, o patrimônio artístico desfalece pois sem educação não há arte e cultura, no máximo uma perversa maquiagem pela industria mercadológica menor do entretenimento que favorece escolhidos.
Entendam, não importa o grau de imbecilidade de quem governa os EUA, nada irá mudar para os países tidos como colônias de extrativismo como o Brasil. O brasileiro precisa estudar mais para se libertar dos grilhões da ignorância promovida pela dicotomia direita versus esquerda.
#th_historiador
O verdadeiro cidadão é aquele que não apenas brada por mudanças, mas que também se envolve com coragem, de forma ativa e forte nas transformações.
Para não incorrer em atos como ofensa, humilhação e injúria a outrem, confundindo os limites e as especificidades do conceito de liberdade, é essencial que o indivíduo tenha aprendido os princípios básicos da cidadania.