Tag cicatrizes
as gotas de suor que caem do meu rosto pálido significa ansiedade
não é que eu choro quando falam de min, eu quero atenção
mas quero ser notado de forma real, e não como uma sombra
não é como se eu não segurasse minha alma, ela escorrega das mãos
eu consigo sorrir, mas não é como se fosse verdadeiro
quero que tudo isso acabe, mas que acabe de forma feliz
sou forte por segurar as lágrimas?
eu acho que não pois meu coração já formou cicatrizes.
Não mascare as tuas cicatrizes.
Não tenha delas lembranças ruins.
E sim, o contrário.
Deixe as à mostra para que todos percebam
o quando forte tu és.
Deixe as de exemplo para quem esteja passando
pela mesma dor que um dia você já passou.
Para quem ainda vai cuidar de uma ferida igual a sua que já se cicatrizou.
Tenha orgulho de si. A tua vitória pode dar muita força para quem ainda não venceu a sua história.
18/02/2018
Tatuagens sem sentidos, são como conseguir cicatrizes sem ter tido aventuras, só estão no corpo, mas não lhe fazem lembar de nada.
Marcas da vida
A vida nos marca
Muitas vezes nos machuca
Deixa cicatrizes
Cicatrizes, o que são além de marcas?
Marcas servem para que possamos lembrar
Orientam como proceder
Por onde caminhar...
A marca, assim como a vida, nos ensina
Feliz é quem aprende com as marcas?
E quem apesar das marcas insiste não é feliz?
Quem sou para dizer?
Me disseram: O tempo cura! Eu acreditei. É verdade, o tempo cicatrizava as feridas. Mas demorou, enquanto esperava pela cura, a saudade e as lembranças vinham a tona.
Os espinhos,
podem me deixar cicatrizes.
Mas nem sempre
são capazes de me
roubar a beleza
e o perfume.
Quando desejo
realmente florescer!
Deixamos de ser criança quando vamos nos machucando pela vida, pelos sofrimentos. E quem já se machucou por amor deixou de ser criança. A idade tem muito haver com as cicatrizes com que a vida nos marca.
Relatos do fundo do poço
O fundo do buraco,
não é o fim de tudo.
Visto por outro ângulo,
percebido de outra forma.
Há paredes escorregadias,
Transmitem toda tristeza,
da perca dos dias.
É tão profundo o fundo.
Há olhares apagados.
Vidas sem (re) ação.
Braços que se movem sem motivos.
E do fundo, de onde se pode ouvir,
Os risos de quem longe está dali.
Difícil subir...
Áspera e dura escalada
Limos de indecência.
Lodos de demência.
Escombros caem sobre meus ombros
Cicatrizes nas paredes lamacentas.
Ai então, se percebe,
quanto “se” tem aqui.
A lonjura do fim é ficar no fim
ou batalhar para ir até o fim
de chegar ao começo.
Enide Santos 05/05/14
Não é camuflando espinhos que se cura um ferimento,
ou com cicatrizes que se esvai a dor.
É com sangue, aço, e força,
que se arranca do viceral todo o obstáculo
que impede a reformulação
do pensar, e do agir.
A Mente esquece, a Alma não!
E para questões da Alma
é necessário muito mais que
determinação!
O amor as vezes cega e não deixa você enxergar o caráter da pessoa, mas com o tempo as cicatrizes tornam-se parte da lição.
É com as cicatrizes das quedas que ficamos mais fortes, e experientes.
Absolutamente são com os erros que crescemos.
Não Quero Que Elas Sejam Lembranças De Você Em Mim…
Me deixa ir…
Já que não me quer.
Já que não me ama.
Pode por favor,
sair de dentro de mim!
Dê espaço para um novo amor.
Me deixa ir…
É você que insiste em ficar!
Não quero mais que viva
os sonhos,
que reservei para nós dois.
Hoje não tem mais graça…
Você deu conta de matá-los.
Um a um…
Mas ainda restaram
fragmentos do seu amor em mim.
Passe por aqui…
Leve-os junto com você.
Leve até mesmos as cicatrizes.
Não quero que elas sejam
lembranças de você em mim…
A gente começa a perceber beleza nas cicatrizes que vão ficando. São como tatuagens que a vida risca na gente, cheias de significados e lembranças da mudança.
Basta um segundo.
Basta um segundo e tudo muda.
Toda mudança é trágica ou ótima. Às vezes, as duas coisas.
Existem caminhos que nos levam para distante daquilo que a gente ama, mas em compensação, nos mostra o que realmente precisamos.
Infelizmente nem tudo que a gente ama e deseja é o que faz bem para nossa alma, para nossa vida de fato.
É necessário que saibamos distinguir isso. Às vezes, os processos são árduos, mas a resposta vem...
Eu tive que perder muita coisa e muita gente na vida para poder me encontrar. Tenho marcas que ninguém vê, nem eu, mas vez em quando elas arranham e começam a sangrar.
Me distancio do mundo. Me recolho em mim. Me deixo ser o que for para ser, o tempo que for... E afogada em tudo, geralmente demoro a voltar à superfície. - Mas ainda estou aqui.
É no meu silêncio que o meu grito é mais forte e a minha dor é sentida sem cessar. Viro pedra, frágil; qualquer batida descuidada pode me quebrar.
Aí fico no canto esperando alguém vir juntar os meus pedaços. Mas logo percebo que em todo o processo, eu é que tenho que me refazer sozinha. Porém, no meio do processo, acabo ferindo alguém. Porque no meu momento de ser pedra, eu não sei ser outra coisa além disso.
- Me jogue no mar.
Muitas cicatrizes estão impregnadas na minha alma, e não está sendo fácil seguir, meu corpo físico esbanje a minha saúde, e o meu sorriso debochado, é o jeito que aprendi a enfrentar a vida de cabeça erguida. Não estou mais permitindo que outro alguém chegue me seduzindo, me levando a loucura, e indo embora, agora estou cautelosa, mas não sou inacessível, apenas desejo de todo o meu coração que eu não seja mais magoada, e que em algum momento eu supere minhas dores, e aprenda o que é o amor de verdade, que eu possa um dia sentir o mesmo que retribui aos demais, porém, sem trapaças, sem brigas, apenas existindo o amor entre nós.
— Vania Grah
Meu coração é de metal, forjado no calor de batalhas passadas, endurecido por cicatrizes visíveis e invisíveis. Cada batida é um eco surdo, marcado pela resistência de quem já se feriu demais para sentir com a mesma intensidade de outrora. Nas minhas veias, não há paixão impetuosa, mas um sangue frio como o gelo, que percorre meu corpo com calma, lembrando-me que a emoção agora se submete à razão.
Ainda assim, mesmo com essa couraça, há um brilho tênue que resiste. Porque, apesar do metal, há um pulsar sutil que não se apaga. Talvez seja a lembrança de um amor que um dia aqueceu esse sangue gelado, ou a esperança, ainda que pequena, de que um dia o calor retorne.
E quem sabe, um toque delicado, um olhar profundo, seja capaz de derreter o gelo, suavizar o metal e relembrar-me do que é sentir com a alma desnuda.
Nos olhos, escondo cicatrizes que falam de batalhas silenciosas, guerras que ninguém vê, mas que moldaram o que sou. Em cada verso, carrego o peso da verdade crua, o fardo de quem sente o mundo em cada detalhe, com a alma exposta e os sonhos despedaçados. Entre memórias doloridas e amores perdidos, reencontro forças para renascer, reconstruindo-me em palavras que vibram e resistem. Porque, no fim, viver é abraçar a incerteza, ser tempestade e calmaria, ser fragmento, mas ainda assim, buscar a eternidade
Há homens cuja história é escrita com sangue, suor e coragem. Homens que enfrentaram não apenas os fantasmas internos, mas também os perigos concretos, armados, em defesa da lei, da ordem e da vida. Eu sou um deles.
Advogado por vocação, Capitão Reformado da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro por missão, minha jornada não foi traçada em linhas suaves. Estive em muitos combates armados, encarando a violência de frente, onde cada segundo era uma batalha pela sobrevivência e pela justiça. Em meio ao caos, a vida me testou, deixando em meu corpo marcas indeléveis: oito perfurações por projéteis de arma de fogo, cada uma simbolizando uma batalha vencida, uma promessa de nunca recuar.
Essas cicatrizes não são apenas feridas fechadas; são medalhas silenciosas que carrego com orgulho. Elas me lembram do preço da coragem, do valor da proteção e da força de continuar. O peso da dor foi real, mas nunca maior que a determinação de seguir em frente, de transformar cada queda em aprendizado, cada ferimento em força renovada.
Hoje, visto minhas cicatrizes como se fossem asas. Elas não me prendem ao chão; elas me elevam, pois cada marca é uma lembrança de que, apesar de tudo, estou aqui. Estou vivo. Estou de pé. Sou prova de que a luta vale a pena, de que é possível vencer até mesmo quando tudo parece perdido.
Aos que olham para mim e veem as marcas de uma vida vivida na linha de frente, eu digo: cada uma delas conta uma história de superação, honra e amor pela vida. Que elas sirvam de inspiração para que todos, em suas batalhas, internas ou externas, encontrem a força de se reerguer e de transformar cicatrizes em asas.