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A vida, para mim, é uma sonolência que não chega ao cérebro. Esse conservo eu livre para que nele possa ser triste.
(Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares, heterônimo de Fernando Pessoa)
Aquela pequena coisa, era ele inteiro e seus sentimentos estavam lá e se foi como se não houvesse o amanhã.
Equalizador de "eus"
Quase nunca saio de dentro de mim.
Mas quando saio, é sempre uma grande confusão do lado de fora.
Todos os sentidos se alteram e se sobrepõem de forma maximizada,
subvertendo a ordem vigente em um louco e prolongado desespero
em total inconformidade com o mundo externo.
É como andar em uma roda gigante sem a alça de proteção
e ainda de cabeça para baixo segurado apenas por um dos pés.
É sempre muito intenso e também muito divertido.
Uma vida equilibrada provém de inteligência intrapessoal e processos bem definidos para que o cérebro seja mais rápido do que a boca.
Era uma vez um velho
Que se chamava Cérebro
E uma doce criança
Chamada Coração,
E eles viviam brigando,
Já se mutilaram,
Se esquartejaram.
Pois é... ainda brigam
E dentro de mim,
Esfacelados e deturpados,
Não sei qual vai vencer
Só espero que parem.
O coração não bate, te acaricia. O cérebro não comanda, ele pede por você, e o pulmão não fornece oxigênio ao sangue, ele suspira por você
Jogar livros no lixo é como dar uma facada no próprio cérebro ,ter raiva da cultura e assassinar a inteligência .
Ao contrário do que fomos formatados a pensar desde pequenos, o coração é a parte mais racional e lógica do corpo humano, enquanto que o cérebro é onde se produz o mundo do faz de contas.
Daí, não seria incorreto dizer que o que mais se cobiça no outro ser é seu cérebro e não seu coração, pois então, dominando-o terá sido dominado também toda a capacidade de distinção e toda estrutura mental desse outro ser.
É o que fazem as ideologias "hipnoticas" dos diversos segmentos: mercado de consumo, religião, política, e tanto mais que se pode usar para dominar um ser.
Nesse ponto, conclue-se que só o autoconhecimento e a vontade profícua de aprendizagem diária nos libertará de sermos "zumbis"
Enquanto acharmos que tudo que nos acontece, nossas palavras, nossas ações, tiverem a ver com algo externo como tantas desculpas veiculadas por nós a nós mesmos como pais, irmãos, amigos, namoradas antigas, ex-mulheres, ex-maridos, e até "macumbas", "trabalhos que fizeram contra nós", olho gordo, etc, sempre será fácil explicar, pois nunca será com nós - não é mesmo? - e sim com as outras pessoas, que provavelmente carregam nas costas uma culpa por nós imputada que absolutamente não merecem. No final, cada atitude, cada palavra que proferirmos, não teremos a pessoa ao nosso lado para colocar culpa que é somente nossa. Um pouco mais de coragem para assumir quem é de verdade e não colocar a culpa em fantasmas que já passaram na nossa vida seria bem mais salutar. A cada ocorrência temos uma arma que todos tem e está em pouco uso: o cérebro. Use sem moderação.
A pior das instituições gregárias se intitula exército. Eu o odeio. Se um homem puder sentir qualquer prazer em desfilar aos sons de música, eu desprezo este homem... Não merece um cérebro humano, já que a medula espinhal o satisfaz. Deveríamos fazer desaparecer o mais depressa possível este câncer da civilização.
O hábito de ler proporciona liberdade de expressão e de escolha, e ainda fomenta o nascimento de novas células cerebrais (neurogênese), deixando o cérebro mais eficiente; possibilita clareza na visão de mundo; aumenta o vocabulário e a capacidade de comunicação; fortalece o raciocínio, a memória, a criatividade e o poder de concentração; é prazeroso, mas, sobretudo, emancipa o ser humano cultural e socialmente.