Tag barco
Vou fazer um barco pra mim
Pra buscar liberdade no mar
Velejar pelo mundo sem fim
Quantos tesouros posso encontrar?
Enquanto vejo o barco passar
Morro afogado sem saber nadar
Mirando o destino que queria ir
No rastro do barco que me deixou aqui
Agora ele atraca em outro lugar
Âncora de esperança me fez afundar
O ARQUIPÉLAGO
Viajei pelo Atlântico
No meu barco a navegar
Encontrei uma bela ilha
Que passei a explorar
O lugar é um paraíso
Por isso o meu juízo
Foi pra sempre ficar lá
Eu sou seu barco, se eu estou afundando aos poucos pq culpar o mar? Pq resolveu desistir de continuar os nossos objetivos e caminhos? Pq não tenta resolver o problema no seu barco e se for preciso nadar o máximo que conseguir até chegar a onde pretendemos? As respostas disso tudo sempre vão depender da sua decisão.. ⛵ - Um Barco Qualquer Cheio de Dúvidas..
Meditação de Semana Santa para jovens, escrita pelo Padre Hurtado a bordo de um barco de carga, regressando dos Estados Unidos, em 1946.
PARTE I
Um presente de Deus para mim, foi uma viagem de barco de 30 dias, saindo de Nova York a Valparaíso. Pela generosidade do gentil Capitão tive um lugar na mesa na ponte de comando, ao lado do timoneiro, onde fui para trabalhar tranquilo com luz, ar, linda vista... A única distração eram as vozes das ordens com relação ao curso da viagem. E aí fiquei sabendo que o timoneiro, como me disse o Comandante, carrega nossas vidas nas mãos porque comanda o navio. O rumo de navegação é o mais importante.
Um piloto o chama constantemente, o segue passo a passo por sob o gráfico, e o controla tomando o ângulo do sol e do horizonte; fica inquieto em dias nublados porque não pode verificar o que está escrito na lousa na frente do timoneiro, eles recebem comandos que, para ter certeza de que os entendeu, ele deve repetir cada um. "Para bombordo, para estibordo, um pouco para bombordo, e por aí vai...". São vozes de ordem que aprendi e não esquecerei.
Cada vez que subia em alguma ponte e via o trabalho do timoneiro, não conseguia deixar de fazer uma meditação fundamental, a mais fundamental de todas, aquela que define o rumo da nossa vida. Em Nova York, uma infinidade de navios, de todos os tipos. O que os diferencia mais fundamentalmente? A direção que eles irão tomar. O mesmo navio em Valparaíso tinha como destino Nova York ou Rio de Janeiro; em Nova York, com destino a Liverpool ou Valparaíso.
Apreciar a necessidade de levar a sério o rumo. Em um barco, o Piloto que se descuida, é despedido por justa causa, porque está brincando com algo sagrado demais. E na vida, como cuidamos do nosso rumo? Qual é o seu rumo? Se fosse necessário insistir ainda mais nessa ideia, peço a cada um de vocês que dê uma maior importância, porque acertar nisso, é simplesmente ganhar; falhar nisso é simplesmente perder tudo. Sim, magníficos navio são construídos todos os anos. E sim, me sinto tentado por sua beleza e subo nele sem saber de seu rumo... corro o pequeno risco, de ao invés de chegar ao Chile, acabe por ver rostos filipinos.
Quantos vão assim, sem rumo e perdem suas vidas... acabam por gastá-la miseravelmente, se esbanjam sem sentido, sem fazer o bem para alguém, sem alegria para si e para os demais, e depois de algum tempo, sentem a tragédia de viver sem sentido. Alguns seguem seu curso no tempo, outros naufragam em alto mar, ou morrem por falta de comida, perdidos ou vão se espatifar em uma praia solitária!
O trágico problema da falta de rumo, talvez o mais trágico problemas da vida. Aquele que perde mais vidas, é o responsável pelos maiores fracassos. Penso que se as armadilhas morais fossem físicas e nossa conduta fosse um navio de ferro, por mais sólido que fosse construído, não sobraria nada além de destroços, se não tivéssemos em conta o rumo de nossa vida.
Sabe por que o barco flutua e a pedra, não? Porque a pedra só olha para baixo. A escuridão da água é imensa e irresistível. O barco também percebe a escuridão, que tenta a todo momento dominá-lo e afundá-lo. Contudo, o barco tem um segredo. Ao contrário da pedra, seu olhar é pro alto, não pra baixo, fixo na luz que o guia, que promete maravilhas que a escuridão desconhece.
Minha alma é vela:
estende-se branca
e inflada ao vento
leva o barco da vida
a navegar para além
dos mares do que sou
deixando os piratas nos cais
naufragando as borrascas
e afundando os tufões
A vida é um contínuo movimento. Nada é estático.
Naveguei no cais dos sonâmbulos, nas fulgurantes crinas da angústia...
Barco de vidro...
No eco da minha alma no espelho, observo distâncias dissolvidas nos voos
Interpretando um poema
O autor e a dor
Dor apenas dor
Esperança de vida
Em uma vida invivida
Vem o Socorro do alto
Na voz inaudível a docemente mostrar
Eu estou aqui e não te abandonarei...
Sempre estive aqui...
No meu barco o Norte aponta o Porto Seguro
É hora de seguir
"O tempo é Senhor do Universo".
Um dia a pequena criança viu a nuvem e nela quis voar. Como doida pulava e obvio- jamais alcançaria . Resolveu formar com elas mil imagens que surgiam de sua fértil imaginação. Lá na amplidão azul mesclada de branco apareciam então mil carneirinhos, flores, dragões, barcos e monstros sem braços ...Depois esquecia de tudo e voltava a atenção aos pássaros que em revoadas passavam sobre sua cabeça no imenso jardim ou trilhas por onde andava. Com eles queria voar também e lógico não era possível, resolveu então vestir asas imaginárias e aos solavancos, descia rampas de gramados, achando-se uma sabiá. Até que rolou por uma ribanceira e feriu-se muito. Não desanimou, seus pés não se contentavam em andar apenas sobre o chão e vestiu asas de borboleta. Pelos prados sem fim, voava e ruflava, indo de flor em flor. Sabia todos os perfumes e texturas delas, mas um dia uma vespa predadora a quis pegar, ela perdeu uma das asas e caiu. Nunca mais voou e aos poucos morreu no jardim que amava. Não se deu por vencida, largou a fantasia de borboleta e virou vespa. Como essa, voava sem receio, apavorando borboletas, até que veio um pássaro e a comeu. A garotinha resolveu ser um pássaro e foi voando pertinho das nuvens e ali conseguiu por um instante tocá-las. Imaginou junto à nuvenzinha uma varinha de condão e como fada do faz de conta virou poeta para sempre.
Toda pessoa precisa e deve estar e permanecer ao lado de pessoas que a permitam sorrir de forma espontânea, sem freios. Alguém que não reprima seus sentimentos e emoções, alguém que não freie seus risos, e que compartilha do seu silêncio e também de seus suspiros.
Alguém que segure sua mão para que não caia, e que também seja capaz de soltar sua mão para que caminhe sua própria estrada...
Alguém, que esteja junto mesmo estando longe.
Alguém que também seja feliz com você.
Toda pessoa merece alguém que a distância não seja obstáculo e que juntos, em cinco minutos, seja suficiente para eternizar um momento histórico e memorável…
Porque o Amor é Liberdade passa Ser e Viver em harmonia e cumplicidade, embora enfrente alguns vendavais, o Barco é Seguro e Estável. Há a forte possibilidade de colocá-lo novamente na direção certa e sem estragos.
@rubenita_simey
30/01/2023
O mar, um belo dia estava lá,
Com suas ondas e barcos a navegar.
Sempre formoso,
Um dia calmo e outro furioso,
Mas sempre majestoso.
Não se preocupe se o seu barco estiver em plena tempestade, apenas certifique-se de que o Senhor Jesus esteja presente.
UM #SEGREDO
Eu queria contar-lhe que a vida é também isso:
Não há sossego...
Para quem está cansado de esperar...
Segue até ao fundo de existir...
Faz-se velho...
Esfria-lhe a alma...
Sente a fúria fria do destino...
Sente tudo de todas as maneiras...
Sou o único a bordo do meu barco...
Ao meu redor...
Apenas monstros...
O mais temido veneno é o tempo...
Nascemos carne....
E a cada dia vamos nos transformando em sonhos...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Barco a vela
Dentro do meu barco, começo a remar
Numa direção reta
A ignorar a vela que estava presente no mesmo
Manusear um barco é mais difícil do que eu pensava
Perco o meu equilíbrio e o meu barco vira
Caio na água, que surpreendentemente não estava gelada
Puxo o meu barco e retorno a uma superfície
Subo nele de novo e volto a remar
Mas não tem progresso, a correnteza está puxando o meu remo
Luto contra ela, mas depois de tanto tempo, minhas mãos enfraquecem e soltam o meu remo
Entro em desespero, agora não tenho como controlar o meu barco
Então o vento vem e movimenta aquela vela do barco que antes não me tinha utilidade
Começa a ir em uma direção que eu desconhecia
Mas não deixa de ser linda
Ilhas que eu nunca vi
E provavelmente nunca veria
Se eu não tivesse largado
Aquilo que me prendia.
"Um monge decide meditar sozinho. Longe de seu mosteiro, ele toma um barco e vai até ao meio do lago, fecha os olhos e começa a meditar...
Depois de algumas horas de silêncio imperturbável, ele de repente sente o golpe de outro barco batendo no dele. Com os olhos ainda fechados, ele sente a raiva crescer e, quando abre os olhos, está pronto para gritar com o barqueiro que ousou atrapalhar sua meditação.
Mas quando ele abriu os olhos, viu que era um barco vazio, não amarrado, que flutuava no meio do lago. Nesse momento, o monge entende que a raiva está dentro dele; ele simplesmente precisa da batida de um objeto externo para provocá-lo. Depois disso, sempre que conhece alguém que irrita ou provoca sua raiva, ele se lembra; a outra pessoa não passa de um barco vazio...
A raiva está dentro de mim.
Aviso aos navegantes,
entre calmarias e intempéries
vamos navegando e acreditando.
O barco da vida vai seguindo,
com o balanço das ondas...
construí a minha vida num barco de ilusões, o barco naufragou e levou para o fundo do oceano as minhas esperanças.
Acordei e percebi que os versos não são compreendidos, os gestos não são notados.
Caminhei pela calçada, cansada sentei.
senti as lágrimas rolarem pelo meu rosto e a tempestade surrar o meu corpo.
Olhei para o lado e vi a vegetação se recuperar do longo período de seca.
Entendi que embora haja dor, ainda há esperanças.