Tag amarelo
Poeta suburbano!
referência do cotidiano!
Abrindo nossos olhos, fechados pela rotina e a convivência!
com colírio do amor, com sua arte e sua sapiência!
Depressão é coisa séria,
Se está mal, tenha diálogo,
Pois é bom desabafar.
Se quiser fazer monólogo,
Tente se abrir com alguém,
E se não tiver ninguém,
Vá até o psicólogo.
Viva cada dia:
Com emoção
Com o sol no olhar
Com amor no coração
Com toda a paz
que possa em seu ser brotar.
Setembro Amarelo
setembro quando longe eu estarei quando alguém perceber que tudo acabou para mim, não
sei dizer ao certo aonde estarei pois ninguém sabe dizer, eu penso e reflito à vontade não é
de morrer a vontade é de parar de doer, maldito setembro amarelo só nele que pensamos
que existem muitas pessoas a sofrer só que não sofremos só em setembro e sim todos os
dias, frescura ou mimimi isso é coisa de baitola ou esse menino foi mimado demais, e sim é
algo a mais que dói sem um fim tristeza, fraqueza, desprezo, sentir-se feio, solitário, cabisbaixo, sozinho, depressivo,
Depressão
Escravidão
Perdido
Recluso
Enfermo
Sozinho
Solitário
Angustiado
Odiado
Maldito setembro Amarelo da enganação
Morremos todos os dias consumidos
Pela Depressão.
Michel Elias dias leite
Amanhã:
Amanhã eu desisto...
Hoje não!
Hoje tem um filme que tô louca para assistir.
Hoje a novela vai estar boa.
Hoje tem sol vou de vitamina D.
Amanhã eu desisto...
Hoje não!
Hoje tem bolo de milho.
A minha orquídea deu flor.
Ganhei um abraço de urso pela manhã.
Assisti uma piada e ri litros.
Amanhã eu desisto...
Hoje não!
O café tá quente.
A vida tá no ponto.
Minha mãe me ama.
Os pássaros estão enfeitando o céu.
Amanhã eu desisto...
Hoje não!
A primavera sempre volta.
O girassol tem esperança no sol.
O sol da lugar para lua.
A lua não inveja o brilho das estrelas.
Amanhã eu desisto...
Hoje não!
Tô vivendo o agora.
A angústia se escondeu quando deu de cara com meu riso.
A ansiedade foi catar coquinho.
Eu deixei a bíblia aberta no salmo 91.
Amanhã eu desisto...
Hoje não!
Se começar a chover,
uso cada pingo pra me fazer florescer.
E quando Deus me despertar, dou um abraço na esperança e volto no começo desse texto.
Autoria de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 05/09/2020 às 14:15 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
#SetembroAmarelo
Girassol
Girassol
Gira sol
Encontra seu rumo
Sempre la
Girando com o sol
Algo profundo se cria
Parece bobo,simples
Mas como o cravo e a rosa
O amor prevaleceu
Sempre ali,sobre a luz do sol
O amarelo, cor da felicidade
Do favo de mel até o amar de verdade
Que se torna em bondade
Passando em geração por meio da arte
Enfim,e a primavera,um toque de amor em cada árvore
No vermelho PARE, no amarelo PENSE, no VERDE olhe... Apague as luzes e REFLITA, SEJA CEREBRAL. Dá mais certo do que errar!
Mala pronta
A minha mala segue sob o armário
embalada por um plástico amarelo
desses de por lixo, sabe?
Ela segue aguardando o dia em que me encherei de sonhos
e partirei na viagem tão desejada.
Segue aguardando... Empoeirada!
Esperando ansiosa que eu desembarque na próxima estação
segue aguardando o meu retorno
cheia de sonhos, cheia de planos.
Prontos para saírem enfim, do papel.
Espera embarcar comigo um dia
e explorar o mundo de opções
espera que eu chegue um dia
e nunca mais parta.
Espero chegar um dia
o dia de enfim desarrumar a mala
e por fim de vez nessa história.
Espero poder contar a meus filhos e netos
todas as memórias e aventuras vividas
espero ver neles o mesmo brilho nos olhos
que um dia eu vi na vida.
Essa é a história de um homem e sua mala
espero que compreenda.
Pois, não pretendo me demorar!
Estava mesmo de passagem
não pretendia ficar.
Espero que não se ofenda
pois, agora, preciso partir
tenho de ir e desarrumar a mala
tenho que me estabelecer e constituir família.
Meu cão está só, me espera faminto
as flores em meu jardim também não tem quem as regue
tem de ser eu, sou eu quem faz isso
por isso, tenho de partir.
Tenho que fazer a mala...
E refazer-me antes de ir
tenho que desfazer o que fiz
e preparar a sala para acomodar-lhe
- café, chá, leite e bolachas crocantes -
Espero que entenda, mas tenho mesmo que ir!
Antes riremos um pouco, rir iremos de todas essas mazelas
nos abraçaremos feito se abraçam os casais em despedida
antes de eu partir, nos abraçaremos, feito quem se despede da vida.
Mas não choraremos, chorar não iremos
enxugaremos as lágrimas um do outro
e pela última vez, nos abraçaremos forte.
Será o ponto alto de nossa despedida...
Você me entregando a mala feita,
um pote de sobremesa acondicionada em um vasilhame plástico
e duas ou três mudas de plantas arrancadas com todo carinho de seu quintal.
Então eu direi até logo e acenarei com a mão direita
me despedindo pela décima segunda vez.
De longe, você só observará a minha partida
pelas costas, você verá
eu e a mala, desaparecer no horizonte.
No dia que tropecei e cai, eu aprendi a voar, e nesse meu voo rasante eu planei em meio à persistência.
Olho em frente com o olhar fixo no céu, e com minhas palavras tento explica-lo, mas tentativas vão e vêm e percebo que não sei, então vou descrever o que vejo...
Vejo imensidão do azul,
Vejo ternura e aconchego no branco,
Vejo alegria em rajadas do sol em amarelo,
Mas agora, vejo vida em gotas de água caindo do céu, mas agora não existe cor, pois ela viraram um arco-íris, elas se transformaram em TODAS as cores
TRAÇO VERDE E AMARELO DO BRASIL QUAL CIELO
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (14/05/2014).
Preito à: Poesia Brasileira.
Ouro ou diamante deveria ser feito o coração
A carne tem validade diferente do diamante sob o peso da montanha
O homem que manipula o aço não manipula a carne
Nutre a carne com carne ao invés de néctar
Escutai o conselho Pitágoras e Ovídio
A terra a maior das mães produz com profusão
Deus deu o Éden de árvores frutíferas diz a bíblia
A laranja madura / a goiaba de vez traz a cura
O abacate com mel que cai do favo
A manga madura que cai no mato
A pitanga / o araçá
Jabuticabas de galhos e caule
Cajá-manga e cidreira no quintal
Grãos e fio de azeite no prato
Infusão de café moído e torrado
Inspiração pro meu vocabulário
Traço verde e amarelo do Brasil qual cielo
http://apoesiaefamiliar.blogspot.com.br/2014/05/traco-verde-e-amarelo-do-brasil-qual.html
"Quão impressionante é o amor de Yauh dos exércitos! ele não faz distinção de pessoas, ama o branco o negro, o pardo, ama o amarelo, pois somos suas criaturas, e assim como todos os pais que amam sua prole ele nos aceita como somos."
O que seria do Amarelo sem Van Gogh?
Será que ainda chora a sua falta?
Ainda se lembrarão, os campos de trigo, Dos dias brancos e noites estreladas?
Quem irá lembrar de ti?
Flores que não florescem.
E, de repente, mais uma vez eu sinto necessidade de você, vida. Ao acordar, e
tudo me lembrar: a brisa da manhã, alta velocidade e ipês floridos, a sua alegria
e beleza ao vê-los retratados, além de tudo de mais bonito que avistava e
admirava. Tudo só não é mais bonito que nossa paixão louca, estridente e
incandescente. O pior que lembrar é ter a certeza que ela não voltará para ele.
Miguel e Jade se conheciam há bastante tempo. Ele, um rapaz da cidade grande; e
ela, uma bela mocinha do campo. A forma que se conheceram foi um pouco inusitada:
Miguel trabalhava com vendas. Um dia de inverno, Miguel precisava vender móveis por
aquela região. Se sentia um pouco perdido, o tempo escurecido e sem sinal de vendas, até
que começou uma tempestade. Era uma região pequena, pouquíssimas casas a compunha.
Em meio àquela grande chuva, Miguel bateu na porta de uma casa. Um senhor o recebeu e
lhe disse que passasse a chuva lá. O que esse senhor não sabia é que aquele dia mudaria
a vida de sua querida filha, Jade, sua maior riqueza.
Sr. Henrique, pai protetor, mas distante emocionalmente, pediu que alguém
trouxesse um chá quente, para que o rapaz se aquecesse. Sempre obediente às ordens de
seu pai, Jade o atendeu e levou o chá para o mocinho.
Ao chegar na sala em que estavam, a jovem Jade se sentiu encantada por aquela
beleza: um homem diferente, alto, forte, moreno, olhar de anjo caído e misterioso. Miguel
carregava um mistério no olhar. Ao avistar a mocinha, ele também se sentiu atraído, avistou
em Jade uma pureza, uma beleza extraordinária e um olhar de luz, a luz que poderia clarear
sua vida ou escurecê-la de vez. Estremeceram por alguns segundos se olhando, até que o
senhor Henrique tossiu e Jade entregou a xícara ao rapaz e voltou em seguida ao seu
quarto, onde permaneceu até o fim da tempestade.
Ao terminar a chuva, Jade voltou à sala. Lá só encontrou seu pai. Tentou perguntar
quem era o moço que estava em sua casa. Senhor Henrique, desconfiado de tanto
interesse da filha em um desconhecido, apenas retrucou que não sabia o nome do infeliz e
que só o recebeu por causa do temporal. Jade, aborrecida, não o questionou mais. Depois
daquele dia, Jade e Miguel ficaram presos em pensamentos.
Passaram muitos dias, mas nenhum dos dois haviam esquecido aquela maravilha
de encontro. Jade, como costumava ir para a escola todos os dias de manhã cedinho,
estava no caminho admirando as árvores. O ipê amarelo que tinha ali era seu favorito,
quando viu alguém se aproximando. Não recuou e continuou caminhando. Ao se aproximar
mais, viu que era Miguel em sua linda moto cor de vinho e um capacete meio estranho. Os
dois se olharam fixamente e riram timidamente.
— Que bom te ver novamente — disse Miguel.
Jade, sempre tímida, apenas riu faceiramente. Conversaram pouco, tão pouco que não
tiveram chance de perguntarem seus nomes. Logo o caboclo subiu na sua moto e
rapidamente, em grande velocidade, desapareceu naquela estrada deserta. Depois daquele
dia, a mocinha não tirou Miguel de sua cabeça. Era seu primeiro pensamento do dia, e em
silêncio, pois os pais de Jade eram conservadores e não aceitariam a filha apaixonada por
um rapaz de tão longe e que não conhecessem. Mesmo em segredo, a garota só pensava
em Miguel e pensava em quando o veria novamente. E assim continuou, na espera de seu
misterioso. As esperas sem sucesso fizeram com que Jade acreditasse que não veria mais
seu amado, pois de repente Miguel se distanciou da região, mas poderia ser por conta do
seu trabalho.
Muito tempo depois, a família de Jade precisou ir embora dali, para cuidarem de
familiares que viviam adoecidos. Jade não sabia que agora viveria na mesma cidade que
seu grande amor. Depois de uns dias tentando se adaptar à vida longe do campo, lá estava
a jovenzinha dentro de uma biblioteca lendo seu livro favorito de romance, quando viu
alguém com a mesma fisionomia de Miguel brincando com uma mulher e uma criança na
praça, em frente. Jade apenas tentou observar de longe, não tinha certeza de quem era.
Ficou pensando, foi para casa, mas aquilo era sua única preocupação. A garota sempre
voltava ali, era seu lugar favorito. Um dia, ao sair lendo seu livro, não percebeu e esbarrou
em alguém. Quando levantou para pedir desculpas pelo descuido, viu o belo rosto de
Miguel rindo para ela. A alegria de Jade estava estampada em seu semblante, igual era a
expressão de Miguel. Logo ele a chamou para entrarem na biblioteca, mas nunca, jamais
conversaram na praça. Jade não questionou nada. A felicidade dela era tão grande que ela
não se importava em lhe perguntar nada. Ficaram juntos ali por um tempo, agora se
sentiam mais próximos. O rapaz lhe perguntou se ela podia lhe acompanhar a um lugar. A
mocinha não hesitou e foi com ele. Lá ficaram a tarde toda, em uma casinha afastada, que
não morava ninguém. Conversaram muito, até que a menina perguntou se aquelas pessoas
que ela viu se tratava dele. Logo ele a olhou com uma expressão assustada e lhe disse que
sim, que estava com sua irmã e sobrinha. Jade, tão ingênua, acreditou. Logo voltaram para
a realidade. Ali era o lugar de fuga do casal, mas Jade precisava voltar para casa e Miguel
para sua vida verdadeira.
Os jovens viveram bons momentos. Eles batizaram esses momentos de refúgio,
fuga e descanso, onde se sentiam bem e longe dos problemas. Ali era um lugar mágico,
não havia preocupação, apenas o amor importava. Era sempre no mesmo lugar, na casinha
abandonada e afastada. Miguel sempre trazia presentes para sua amada, trazia belíssimas
fotos de ipês floridos, representações de rios, riachos, de belezas naturais. Ele sabia que
ela amava. Depois de um tempo, Miguel se afastou, havia algum problema.
Certo dia, Miguel escreveu para Jade que precisava vê-la. Logo se encontraram no
refúgio, mas agora era diferente, existia um problema ali, e Miguel se dispôs a contar para a
garota. Lhe contou que não poderiam continuar se encontrando e que existia uma parte em
sua vida que ela não conhecia. Miguel lhe disse que a mulher e a criança que estavam com
ele eram sua esposa e seu filho. Jade não poderia acreditar e jurou ser blasfêmia dele. Ele
ainda disse que a amava, mas não podia abandonar sua família e que não poderia a
envolver em problemas da sua vida.
Os dias de Jade mudaram completamente. Pensava que Miguel não poderia tê-la
enganado de tal maneira. Passou a viver dias tristes e doentios. A família de Jade não sabia
que tristeza era essa da garota, tentavam ajudá-la, mas era impossível. Ela sabia da
ignorância de seu pai e como ele não a compreenderia. Eles não sabiam da história de
amor que a filha viveu. Se passaram muitos dias e semanas. Jade não levantava da cama.
Com tanta tristeza, a menina não sentia necessidade, nem vontade de nada. Ela só
pensava em Miguel, como tudo isso não significava nada para ele. Com tudo isso em sua
cabeça e em silêncio, a dor silenciosa de Jade culmina em sua morte: suicidou-se.
Suicidou-se por não aguentar viver tudo isso sozinha, carregando a culpa do amor, da
confiança, por ter se entregado a alguém que não a queria em sua vida.
Senhor Henrique sofreu muito, por ter perdido sua riqueza tão precoce, tão jovem,
tão linda. Miguel também sofreu ao saber do acontecimento, e se culpou muito. Mudou de
cidade para tentar esquecê-la e conseguir viver com sua família.
A sua vida importa! Converse com sua família ou alguém próximo, não sofra em silêncio. A
sua dor merece ser ouvida, você é maior que ela.
Sempre olhe para todos os lados e perceba que muitos sorrisos podem ser uma barreira para o que realmente sente. Ajude os demais a superarem seus obstáculos!
