Suor Sangue A Lagrimas
Morrer não é apenas parar de respirar ou o coração parar de bombear o sangue. Vai muito além disso. Nós morremos um pouco a cada dia de vida e isso também é a vida.
Vivendo pela fé no poder do sangue de Jesus Cristo, rejeitando o mal e as experiências de sofrimentos e escravidão.expulsando o mal e denúnciando o pecado e a conspiração de satanás.
Eludir-se
Das vinhas enraizadas
Corria o sangue,
fruto do pecado original,
Sangue corruptível e devasso.
Na gestação, concebeu discursos,
Justificando os vis atos
A seu modo apologético.
Das causas semeou,
Das consequências colheu
Perenes infortúnios.
Baldado o coletivo,
apelava à autocomiseração.
De si lograria, ao menos,
nem que ínfima simpatia.
O paraíso não está aqui.
Cuidado com quem sabe das suas angústias, cuidado com quem entrega a cura de suas feridas. Sangue atrai tubarões.
Eu fiz
Eu coloquei meu sangue em um pedaço de papel, escrevi cartas e palavras de amor para você
Eu implorei, eu rezei, eu fiz coisas loucas por um pouquinho do seu amor
Eu diria que eu era mais louca do que qualquer um seria por você
Eu pensei que você me acumulasse assim
mas eu vi e percebi que eu não me amo o suficiente
e eu vi que ninguém me ama assim também
o amor não é implorado, não é rezado e não é amarrado
Viver é uma página de caderno escrito com sangue e ironia: ou se está à margem ou se traduz nas linhas.
Na hora travou!
Sangue ferveu!
Coração disparou!
A ferida que achou que fechou, só inflamou
O orgulho até tentou segurar
Mas a lágrima caiu sem avisar
Do meu sangue fez-se a lava e o meu ódio a aqueceu
E eu me levanto do fogo, para tomar o que é meu
- Aurora
Família não é apenas sangue: é trincheira. Quem abandona a sua, já perdeu a guerra antes de começar.
O verdadeiro código não está apenas oculto nos salões secretos, mas no sangue daqueles que ousam buscá-lo.
O Colapso dos Muros da Alma: Uma Peregrinação ao Vazio
Quando os muros erguidos com o sangue da alma desmoronam, não há mais abrigo para os segredos entranhados na carne do ser.
Cada tijolo, moldado pelo sofrimento silencioso de anos, dissipa-se como fumaça ao vento, revelando a nudez crua de uma existência outrora protegida.
Exposto, o âmago do ser torna-se espetáculo: os olhares alheios, alguns compassivos, outros carregados de adagas morais, trespassam a dignidade,
transformando-a em teatro para a condenação ou a piedade.
A verdade, agora desvelada, escorre como um rio sem leito, arrastando consigo os segredos mais sombrios, aqueles que fermentaram nas sombras da alma.
Nesse palco de vulnerabilidade, o ser contempla o paradoxo da libertação:
a mesma verdade que o despoja de suas máscaras também o condena à solidão do julgamento alheio.
Resta-lhe, então, a quietude da inexistência, não como fuga, mas como ato último de soberania.
É o fim de um ciclo que começou na infância, quando o primeiro tijolo foi cimentado com lágrimas,
e o sofrimento tornou-se arquiteto involuntário.
A inexistência, aqui, não é derrota, mas epílogo de uma narrativa escrita em sangue e silêncio.
Bem-vinda, inexistência!!!
Não como abismo,
mas como repouso das perguntas não respondidas.
O ser, agora desintegrado, retorna à quietude primordial,
onde segredos e dores dissolvem-se no vazio que precede até mesmo a linguagem.
Uma gota de lágrima machuca mais que dez gotas de sangue, pois as feridas do corpo se curam mais fácil que as feridas da alma
O filho de José e de Maria nasceu como todos os filhos dos homens, sujo do sangue de sua mãe, viscoso das suas mucosidades e sofrendo em silêncio. Chorou porque o fizeram chorar, e chorará por esse mesmo e único motivo.
Para:
Pais de criação;
Pais de sangue;
Pais de coração;
Mães que são pais;
Pais que já se foram;
Pais de pets;
Feliz Dia dos Pais!
